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03/09/08 - 08h50 - Atualizado em 03/09/08 - 10h11

Adolescentes entre 13 e 16 anos abusam da pílula do dia seguinte, indica pesquisa

Em escolas particulares, 22% já perderam virgindade nessa faixa etária.
Maioria das meninas sexualmente ativas relata ter usado medicamento.

Da Agência Estado

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Usar a pílula do dia seguinte ou ter relação sexual com diferentes parceiros ao longo da adolescência são atitudes que já fazem parte do cotidiano do jovem brasileiro entre 13 e 16 anos. Pesquisa realizada com 6.308 alunos de escolas particulares revela que 22% dos 1.383 adolescentes que perderam a virgindade nessa faixa etária usaram a pílula do dia seguinte para evitar a gravidez. Quase 20% desses jovens já tiveram relação sexual com pelo menos cinco parceiros. E 14% já fizeram sexo com alguém que conheceram pela internet.


A pesquisa foi realizada no primeiro semestre deste ano com alunos de 272 escolas particulares brasileiras, que são conveniadas ao Portal Educacional, entidade responsável pela aplicação dos questionários. Do total de entrevistados, 34% são estudantes do estado de São Paulo. Andréia Maia Santana, gerente da Central de Projetos do Portal Educacional, explica que os professores dos colégios participantes receberam capacitação e acompanharam os alunos no momento em que responderam o questionário.


A maioria dos 6.308 jovens participantes ainda é virgem. Destes, 85% afirmaram já ter “ficado” com alguém. Mas é o comportamento dos 22% que disseram ter perdido a virgindade nessa faixa etária que merece atenção especial.

 

  Gravidez que ronda

A suspeita de gravidez é alta no universo pesquisado: 42,3% dos que perderam a virgindade já acharam ter engravidado alguém no caso dos meninos ou ter ficado grávida no caso das meninas. Apesar de 86% dos jovens terem relatado usar camisinha, o número de meninas que já tomaram a pílula do dia seguinte é alto, segundo especialistas.


É por conta desse contexto apontado na pesquisa que os pais não podem fechar os olhos para o início precoce da vida sexual de seus filhos e devem promover o diálogo. Para o psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Thiago Fidalgo, os resultados desse trabalho nas escolas confirmam dados de estudos anteriores, que mostram o início cada vez mais cedo da vida sexual e chamam a atenção para a falta de planejamento dos jovens quando o assunto é vida sexual. A orientação dada pelo psiquiatra é que os pais, ao tomarem conhecimento dessa realidade, chamem seus filhos para conversar. As informações são do "Jornal da Tarde".


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