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PRODUÇÃO NACIONAL – MODELO DE SOLOW Vantagem – simplicidade  Baseia-se em duas equações: 1) A Função de Produção Nacional de Cobb-Douglas  Y=F(K,L)=K    L  (1-  ) ; onde K=Capital e L=Trabalho Em geral, no Brasil também,   =0,4 2) A equação de acumulação de capital: dK/dt=sY-dK, onde s=Taxa de Poupança D=Taxa de Depreciação do Capital
PRODUÇÃO NACIONAL – MODELO SOLOW Quando se introduz a tecnologia, modelo mais simples é  o aumento de produtividade da mão de obra: L se transforma em AL, onde A>1 devido à incorporação de tecnologias. Neste modelo, o crescimento da produção por trabalhador no tempo é: y(t) = A(t) (s/(n+g+d)), onde g é a taxa de crescimento da tecnologia e n a taxa de crescimento da mão de obra. CONCLUSÃO: INVESTIMENTO VIA POUPANÇA E TECNOLOGIA SÃO FATORES ESSENCIAIS PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DE UMA NAÇÃO.
AUMENTO DO PIB Para aumentar o PIB, produto interno bruto por habitante, precisamos investir e crescer tecnologicamente. INVESTIMENTO – exige poupança e mão de obra qualificada – engenheiros – dado internacional: para cada milhão de dólares investidos em novos projetos é necessário um engenheiro a mais. Só o PAC prevê investimentos de 250 bilhões de dólares – 250 mil engenheiros. Levar em conta, ainda, crescimento da Petrobrás, das mineradoras, etc.  TECNOLOGIA – inovação e absorção – pesquisa e desenvolvimento – competitividade na cadeia de valor – patentes – engenheiros e cientistas inovadores e gestão da inovação.
O QUE É NECESSÁRIO Ainda que não seja suficiente, a quantidade e a qualidade da engenharia será fator decisivo para manter o crescimento, ampliar geração de produtos com alto teor tecnológico, equilibrando a balança em relação às commodities. PEÇA CHAVE:  PARA O CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO: QUANTIDADE DOS ENGENHEIROS PARA O CRESCIMENTO DA INOVAÇÃO: QUALIDADE DOS ENGENHEIROS
GARGALOS QUANTIDADE – PEQUENO NÚMERO DE ENGENHEIROS FORMADOS EM RELAÇÃO AOS CONCORRENTES DIRETOS E ÀS NECESSIDADES DO PAÍS QUALIDADE - POUCOS CURSOS FORMANDO ENGENHEIROS COM FORMAÇÃO SÓLIDA E INOVADORES; BAIXO ÍNDICE DE PUBLICAÇÕES GERAÇÃO DE TECNOLOGIA – POUCA INOVAÇÃO, BAIXO NÚMERO DE PATENTES REGISTRADAS
O Brasil vem se projetando internacionalmente e seu desenvolvimento o incluiu na sigla do grupo conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).  BRIC - Criada há quase dez atrás pela equipe do economista-chefe do banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, a sigla se refere aos quatro maiores mercados emergentes e seu potencial de crescimento. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
Dos países do BRIC, o Brasil é, de longe, o que menos forma engenheiros por ano, cerca de 30 mil por ano, enquanto a Índia forma 120 mil, ou seja, três vezes mais, (ou 220 mil se considerados os cursos de formação em três anos), a Rússia, 190 mil (quase 5 vezes mais) e a China 350 mil (quase 9 vezes mais), ou 650 mil considerados os cursos de três anos.  A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
Notar que esses números são aproximados, uma vez que o conceito da formação do engenheiro - sua a duração e a pertinência das especialidades para a inovação - não é estabelecido por meio de critérios homogêneos para os diferentes países, mas deixam de ser preocupantes para os brasileiros. Quase 50% foram formados em instituições públicas de ensino superior. Nas outras áreas cerca de 2/3 se formam em IES privadas. Problemas decorrentes. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
 
A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS - QUESTIONAMENTO DO IPEA 44.050 42.217 40.383 38.550 36.717 34.884 33.051 Base 2002-2008 Previsão de formados – crescimento linear Base 2006-2008 7% 5% 3% 38.255 62.439 53.402 46.511 2015 37.205 58.398 50.488 44.745 2014 36.155 54.357 47.574 42.980 2013 35.105 50.317 44.660 41.215 2012 34.055 46.276 41.746 39.449 2011 33.005 42.235 38.832 37.684 2010 31.955 38.194 35.919 35.919 2009 Engenheiros formados e crescimento do PIB Ano Necessidade de formação de Engenheiros – Questionamento do IPEA
Outra informação relevante é a produção científica brasileira na área de Engenharia, que se coloca em patamar bastante inferior aos demais membros do BRIC, em parte como conseqüência desta defasagem no número de formados. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM ENGENHARIA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM MEDICINA
PATENTES 2007
Patentes significam mais do que uma forma de ganhar dinheiro ou encorajar a criatividade. Elas também são uma forma de polir a informação, uma vez que elas contêm uma descrição da nova tecnologia em forma clara e específica e está disponível. Por isso, elas são recursos vitais para empresas, pesquisadores e demais interessados no desenvolvimento de alguma área tecnológica.  PATENTES
As patentes são bons indicadores da capacidade de geração de novas invenções. Associadas a outros indicadores, elas podem medir a capacidade de inovação de um país ou uma área. Como inovação não é sinônimo de invenção,  a inovação ocorre quando a invenção gera produto ou processo de aceitação mundial. Embora, por diversas razões, muitas inovações não gerem patentes, a comparação relativa entre países da produção de patentes dá uma idéia bastante consistente da habilidade e capacidade relativas de inovação. The Conference Board of Canada 2010  PATENTES
Estoque de Conhecimento Científico Estoque de  Necessidades Sociais Estoque de Tecnologias Recursos  humanos Capital Arcabouço  jurídico Políticas  C&T Educação Cultura
A inovação tecnológica - com maior poder de impacto no médio prazo - pode induzir inovações também de processos que atendam às necessidades da inovação do produto nas cadeias produtivas e na comercialização.  As  empresas brasileiras que inovam e diferenciam os produtos  representam somente  1,7% da indústria  brasileira, mas  são responsáveis por 25,9%  do  faturamento industrial  e por  13,2% do emprego gerado . INOVAÇÃO NO BRASIL
Os fatos de que as commodities primárias representam 40% do total das exportações brasileiras, os produtos de baixa intensidade tecnológica representam cerca de 18% da pauta e os produtos de média e alta intensidade tecnológica chegam a um pouco mais de 30% são reflexos da  pouca inovação de produtos . Para uma comparação, é importante citar que, no mundo, 60% dos produtos exportados são de média e alta intensidade tecnológica e a participação de commodities na exportação é de apenas 13%. INOVAÇÃO NO BRASIL
Brasiltec –Programa Brasileiro de Aceleração Tecnológica em Engenharia -2008 Utilizando-se o estudo da Brasiltec, em perspectiva internacional comparada, fatores que formam o índice de competitividade colocam o Brasil em posições aquém do seu enorme potencial.  Em relação ao  Índice de Competitividade Global  do Fórum Econômico Mundial, revisto anualmente, a posição do Brasil vem se alterando da seguinte forma 66° posição em 2006-2007 (entre 127 países), 72° em 2007-2008 (entre 131 países), 64° em 2008-2009 (em 131 países).  COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
Em relação ao  Índice de Competitividade Global  do Fórum Econômico Mundial, revisto anualmente, a posição do Brasil vem se alterando da seguinte forma 66° posição em 2006-2007 (entre 127 países), 72° em 2007-2008 (entre 131 países), 64° em 2008-2009 (em 131 países).  Segundo a mesma Brasiltec, no  Índice de Prontidão Tecnológica  do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 59° posição entre 175 países. COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
O estudo da Brasiltec aponta que, alguns de nossos piores indicadores, estão nas raízes das principais causas da baixa prontidão tecnológica e de competitividade: Qualidade do Sistema Educacional (117° posição) e Qualidade da Educação em Matemática e Ciência (114° posição). [ COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
O péssimo desempenho do Brasil nos exames internacionais ilustra bem essa situação, onde a deficiência do estudante brasileiro fica evidente. Por exemplo, nos resultados que constam do exame PISA de 2006, onde ficamos em 51º lugar, entre 53 países, exame esse que mediu exatamente a capacidade de compreender e resolver problemas. COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
O PROFISSIONAL DO FUTURO - UNESCO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],RECOMENDAÇÕES
APOIO ÀS ENGENHARIAS Grupo de trabalho com representantes das engenharias foi criado na CAPES para apresentar proposta de incentivo ao aumento do número e da qualidade de engenheiros formados anualmente no Brasil. Meta: Dobrar em cinco anos o número de formados em engenharia, aumentando a procura, reduzindo a evasão e incentivando a qualidade. Resumo: Bolsas para estudantes de cursos com nota 4 ou 5 no ENADE;
Primeira fase – bolsas para manutenção e pagamento de mensalidades para as IES comunitárias e para manutenção para as IES federais para que alunos com baixa renda familiar possam se dedicar mais aos estudos. Contrapartidas institucionais. PROJETO ESTÁ NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO APOIO ÀS ENGENHARIAS
Somente aumentar o número de engenheiros não é suficiente para alavancar o crescimento de uma nação.  A isonomia competitiva é definida como qualquer desigualdade que prejudique os resultados resultantes do aumento de competitividade tecnológica.  Exemplo: se o retorno dos investimentos feitos em laboratórios de desenvolvimento tecnológico for muito menor do que o dos investimentos feitos com uma boa firma de contabilidade, uma assessoria jurídica agressiva e competente ou no mercado financeiro.   ISONOMIA COMPETITIVA E ENGENHARIA
A FALTA DE ISONOMIA COMPETITIVA FAZ COM QUE SEJA MAIS GARANTIDO PAGAR A ADVOGADOS DO QUE A ENGENHEIROS PARA AUMENTAR OS LUCROS DE UMA EMPRESA, DESMOTIVANDO O INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO. ISONOMIA COMPETITIVA E ENGENHARIA
K. M Murphy, A. Schleifer e R. W Vishny estudaram 35 países para realizar um estudo sobre a influência das matrículas em cursos de Engenharia e Direito no desenvolvimento econômico refletido no PIB nacional. Nestes 35 países da amostra o percentual de matrículas em Engenharia era de 12% e de Direito 7%, que pode ser considerado um padrão internacional.  A relação no Brasil é  a inversa (12,5% em Direito e 7,5% em Engenharia).  ISONOMIA COMPETITIVA E ENGENHARIA
Os docentes que desejam dedicar-se ao ensino universitário buscam a formação pós-graduada em Educação ou a Especialização em área profissional específica. Essas soluções não respondem ao desejado: a primeira não aprofunda os conteúdos da área profissional e a segunda peca pela pequena abrangência. Abre-se uma nova possibilidade com a recente e mais flexível regulamentação do Mestrado Profissional que se adapta perfeitamente a um programa de formação pós-graduada de profissionais para o magistério de nível superior. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Este programa de mestrado não teria o objetivo de conduzir o professor para a prioridade da atividade de pesquisa, nem mesmo um aprofundamento vertical de uma área como na especialização, mas de desenvolver a capacidade de unir a teoria e a prática, ou seja, a competência para dar as respostas de forma inteligível e didática e a habilidade de encontrar as formas mais adequadas de transmitir conhecimentos pelo aprofundamento do olhar profissional em relação aos fundamentos teóricos das diferentes  disciplinas. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Como exemplo, podemos apontar as engenharias que necessitam de professores  de ensino superior capazes, com o apoio de sua trajetória profissional pessoal, de sustentar, reunir e fortalecer as bases teóricas das diversas disciplinas e sua ligação com a prática profissional para melhor preparar o futuro egresso das IES, uma vez que há uma crítica freqüente da incapacidade dos atuais professores (titulados ou não) de utilizar conhecimentos científicos para justificar os resultados práticos encontrados.  MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
O MESTRADO PROFISSIONAL PARA O MAGISTÉRIO SUPERIOR É ACEITO PELA CAPES E REPRESENTARIA UM NOVO PROGRAMA QUE, POR FUGIR DOS TRADICIONAIS COMITÊS DA CAPES, PROVAVELMENTE EXIGIRÁ A CRIAÇÃO DE UM COMITÊ PRÓPRIO PARA ASSEGURAR A  SUA VIABILIZAÇÃO. A PRESIDÊNCIA DA CAPES PROMETEU DAR ESPECIAL ATENÇÃO A ESTES PROGRAMAS. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA

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  • 1. PRODUÇÃO NACIONAL – MODELO DE SOLOW Vantagem – simplicidade Baseia-se em duas equações: 1) A Função de Produção Nacional de Cobb-Douglas Y=F(K,L)=K  L (1-  ) ; onde K=Capital e L=Trabalho Em geral, no Brasil também,  =0,4 2) A equação de acumulação de capital: dK/dt=sY-dK, onde s=Taxa de Poupança D=Taxa de Depreciação do Capital
  • 2. PRODUÇÃO NACIONAL – MODELO SOLOW Quando se introduz a tecnologia, modelo mais simples é o aumento de produtividade da mão de obra: L se transforma em AL, onde A>1 devido à incorporação de tecnologias. Neste modelo, o crescimento da produção por trabalhador no tempo é: y(t) = A(t) (s/(n+g+d)), onde g é a taxa de crescimento da tecnologia e n a taxa de crescimento da mão de obra. CONCLUSÃO: INVESTIMENTO VIA POUPANÇA E TECNOLOGIA SÃO FATORES ESSENCIAIS PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DE UMA NAÇÃO.
  • 3. AUMENTO DO PIB Para aumentar o PIB, produto interno bruto por habitante, precisamos investir e crescer tecnologicamente. INVESTIMENTO – exige poupança e mão de obra qualificada – engenheiros – dado internacional: para cada milhão de dólares investidos em novos projetos é necessário um engenheiro a mais. Só o PAC prevê investimentos de 250 bilhões de dólares – 250 mil engenheiros. Levar em conta, ainda, crescimento da Petrobrás, das mineradoras, etc. TECNOLOGIA – inovação e absorção – pesquisa e desenvolvimento – competitividade na cadeia de valor – patentes – engenheiros e cientistas inovadores e gestão da inovação.
  • 4. O QUE É NECESSÁRIO Ainda que não seja suficiente, a quantidade e a qualidade da engenharia será fator decisivo para manter o crescimento, ampliar geração de produtos com alto teor tecnológico, equilibrando a balança em relação às commodities. PEÇA CHAVE: PARA O CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO: QUANTIDADE DOS ENGENHEIROS PARA O CRESCIMENTO DA INOVAÇÃO: QUALIDADE DOS ENGENHEIROS
  • 5. GARGALOS QUANTIDADE – PEQUENO NÚMERO DE ENGENHEIROS FORMADOS EM RELAÇÃO AOS CONCORRENTES DIRETOS E ÀS NECESSIDADES DO PAÍS QUALIDADE - POUCOS CURSOS FORMANDO ENGENHEIROS COM FORMAÇÃO SÓLIDA E INOVADORES; BAIXO ÍNDICE DE PUBLICAÇÕES GERAÇÃO DE TECNOLOGIA – POUCA INOVAÇÃO, BAIXO NÚMERO DE PATENTES REGISTRADAS
  • 6. O Brasil vem se projetando internacionalmente e seu desenvolvimento o incluiu na sigla do grupo conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). BRIC - Criada há quase dez atrás pela equipe do economista-chefe do banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, a sigla se refere aos quatro maiores mercados emergentes e seu potencial de crescimento. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
  • 7. Dos países do BRIC, o Brasil é, de longe, o que menos forma engenheiros por ano, cerca de 30 mil por ano, enquanto a Índia forma 120 mil, ou seja, três vezes mais, (ou 220 mil se considerados os cursos de formação em três anos), a Rússia, 190 mil (quase 5 vezes mais) e a China 350 mil (quase 9 vezes mais), ou 650 mil considerados os cursos de três anos. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
  • 8. Notar que esses números são aproximados, uma vez que o conceito da formação do engenheiro - sua a duração e a pertinência das especialidades para a inovação - não é estabelecido por meio de critérios homogêneos para os diferentes países, mas deixam de ser preocupantes para os brasileiros. Quase 50% foram formados em instituições públicas de ensino superior. Nas outras áreas cerca de 2/3 se formam em IES privadas. Problemas decorrentes. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
  • 9.  
  • 10. A NECESSIDADE DE FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS - QUESTIONAMENTO DO IPEA 44.050 42.217 40.383 38.550 36.717 34.884 33.051 Base 2002-2008 Previsão de formados – crescimento linear Base 2006-2008 7% 5% 3% 38.255 62.439 53.402 46.511 2015 37.205 58.398 50.488 44.745 2014 36.155 54.357 47.574 42.980 2013 35.105 50.317 44.660 41.215 2012 34.055 46.276 41.746 39.449 2011 33.005 42.235 38.832 37.684 2010 31.955 38.194 35.919 35.919 2009 Engenheiros formados e crescimento do PIB Ano Necessidade de formação de Engenheiros – Questionamento do IPEA
  • 11. Outra informação relevante é a produção científica brasileira na área de Engenharia, que se coloca em patamar bastante inferior aos demais membros do BRIC, em parte como conseqüência desta defasagem no número de formados. A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL
  • 15. Patentes significam mais do que uma forma de ganhar dinheiro ou encorajar a criatividade. Elas também são uma forma de polir a informação, uma vez que elas contêm uma descrição da nova tecnologia em forma clara e específica e está disponível. Por isso, elas são recursos vitais para empresas, pesquisadores e demais interessados no desenvolvimento de alguma área tecnológica. PATENTES
  • 16. As patentes são bons indicadores da capacidade de geração de novas invenções. Associadas a outros indicadores, elas podem medir a capacidade de inovação de um país ou uma área. Como inovação não é sinônimo de invenção, a inovação ocorre quando a invenção gera produto ou processo de aceitação mundial. Embora, por diversas razões, muitas inovações não gerem patentes, a comparação relativa entre países da produção de patentes dá uma idéia bastante consistente da habilidade e capacidade relativas de inovação. The Conference Board of Canada 2010 PATENTES
  • 17. Estoque de Conhecimento Científico Estoque de Necessidades Sociais Estoque de Tecnologias Recursos humanos Capital Arcabouço jurídico Políticas C&T Educação Cultura
  • 18. A inovação tecnológica - com maior poder de impacto no médio prazo - pode induzir inovações também de processos que atendam às necessidades da inovação do produto nas cadeias produtivas e na comercialização. As empresas brasileiras que inovam e diferenciam os produtos representam somente 1,7% da indústria brasileira, mas são responsáveis por 25,9% do faturamento industrial e por 13,2% do emprego gerado . INOVAÇÃO NO BRASIL
  • 19. Os fatos de que as commodities primárias representam 40% do total das exportações brasileiras, os produtos de baixa intensidade tecnológica representam cerca de 18% da pauta e os produtos de média e alta intensidade tecnológica chegam a um pouco mais de 30% são reflexos da pouca inovação de produtos . Para uma comparação, é importante citar que, no mundo, 60% dos produtos exportados são de média e alta intensidade tecnológica e a participação de commodities na exportação é de apenas 13%. INOVAÇÃO NO BRASIL
  • 20. Brasiltec –Programa Brasileiro de Aceleração Tecnológica em Engenharia -2008 Utilizando-se o estudo da Brasiltec, em perspectiva internacional comparada, fatores que formam o índice de competitividade colocam o Brasil em posições aquém do seu enorme potencial. Em relação ao Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, revisto anualmente, a posição do Brasil vem se alterando da seguinte forma 66° posição em 2006-2007 (entre 127 países), 72° em 2007-2008 (entre 131 países), 64° em 2008-2009 (em 131 países). COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
  • 21. Em relação ao Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, revisto anualmente, a posição do Brasil vem se alterando da seguinte forma 66° posição em 2006-2007 (entre 127 países), 72° em 2007-2008 (entre 131 países), 64° em 2008-2009 (em 131 países). Segundo a mesma Brasiltec, no Índice de Prontidão Tecnológica do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 59° posição entre 175 países. COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
  • 22. O estudo da Brasiltec aponta que, alguns de nossos piores indicadores, estão nas raízes das principais causas da baixa prontidão tecnológica e de competitividade: Qualidade do Sistema Educacional (117° posição) e Qualidade da Educação em Matemática e Ciência (114° posição). [ COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
  • 23. O péssimo desempenho do Brasil nos exames internacionais ilustra bem essa situação, onde a deficiência do estudante brasileiro fica evidente. Por exemplo, nos resultados que constam do exame PISA de 2006, onde ficamos em 51º lugar, entre 53 países, exame esse que mediu exatamente a capacidade de compreender e resolver problemas. COMPETITIVIDADE E EDUCAÇÃO
  • 24.
  • 25. APOIO ÀS ENGENHARIAS Grupo de trabalho com representantes das engenharias foi criado na CAPES para apresentar proposta de incentivo ao aumento do número e da qualidade de engenheiros formados anualmente no Brasil. Meta: Dobrar em cinco anos o número de formados em engenharia, aumentando a procura, reduzindo a evasão e incentivando a qualidade. Resumo: Bolsas para estudantes de cursos com nota 4 ou 5 no ENADE;
  • 26. Primeira fase – bolsas para manutenção e pagamento de mensalidades para as IES comunitárias e para manutenção para as IES federais para que alunos com baixa renda familiar possam se dedicar mais aos estudos. Contrapartidas institucionais. PROJETO ESTÁ NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO APOIO ÀS ENGENHARIAS
  • 27. Somente aumentar o número de engenheiros não é suficiente para alavancar o crescimento de uma nação. A isonomia competitiva é definida como qualquer desigualdade que prejudique os resultados resultantes do aumento de competitividade tecnológica. Exemplo: se o retorno dos investimentos feitos em laboratórios de desenvolvimento tecnológico for muito menor do que o dos investimentos feitos com uma boa firma de contabilidade, uma assessoria jurídica agressiva e competente ou no mercado financeiro. ISONOMIA COMPETITIVA E ENGENHARIA
  • 28. A FALTA DE ISONOMIA COMPETITIVA FAZ COM QUE SEJA MAIS GARANTIDO PAGAR A ADVOGADOS DO QUE A ENGENHEIROS PARA AUMENTAR OS LUCROS DE UMA EMPRESA, DESMOTIVANDO O INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO. ISONOMIA COMPETITIVA E ENGENHARIA
  • 29. K. M Murphy, A. Schleifer e R. W Vishny estudaram 35 países para realizar um estudo sobre a influência das matrículas em cursos de Engenharia e Direito no desenvolvimento econômico refletido no PIB nacional. Nestes 35 países da amostra o percentual de matrículas em Engenharia era de 12% e de Direito 7%, que pode ser considerado um padrão internacional. A relação no Brasil é a inversa (12,5% em Direito e 7,5% em Engenharia). ISONOMIA COMPETITIVA E ENGENHARIA
  • 30. Os docentes que desejam dedicar-se ao ensino universitário buscam a formação pós-graduada em Educação ou a Especialização em área profissional específica. Essas soluções não respondem ao desejado: a primeira não aprofunda os conteúdos da área profissional e a segunda peca pela pequena abrangência. Abre-se uma nova possibilidade com a recente e mais flexível regulamentação do Mestrado Profissional que se adapta perfeitamente a um programa de formação pós-graduada de profissionais para o magistério de nível superior. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
  • 31. Este programa de mestrado não teria o objetivo de conduzir o professor para a prioridade da atividade de pesquisa, nem mesmo um aprofundamento vertical de uma área como na especialização, mas de desenvolver a capacidade de unir a teoria e a prática, ou seja, a competência para dar as respostas de forma inteligível e didática e a habilidade de encontrar as formas mais adequadas de transmitir conhecimentos pelo aprofundamento do olhar profissional em relação aos fundamentos teóricos das diferentes disciplinas. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
  • 32. Como exemplo, podemos apontar as engenharias que necessitam de professores de ensino superior capazes, com o apoio de sua trajetória profissional pessoal, de sustentar, reunir e fortalecer as bases teóricas das diversas disciplinas e sua ligação com a prática profissional para melhor preparar o futuro egresso das IES, uma vez que há uma crítica freqüente da incapacidade dos atuais professores (titulados ou não) de utilizar conhecimentos científicos para justificar os resultados práticos encontrados. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
  • 33. O MESTRADO PROFISSIONAL PARA O MAGISTÉRIO SUPERIOR É ACEITO PELA CAPES E REPRESENTARIA UM NOVO PROGRAMA QUE, POR FUGIR DOS TRADICIONAIS COMITÊS DA CAPES, PROVAVELMENTE EXIGIRÁ A CRIAÇÃO DE UM COMITÊ PRÓPRIO PARA ASSEGURAR A SUA VIABILIZAÇÃO. A PRESIDÊNCIA DA CAPES PROMETEU DAR ESPECIAL ATENÇÃO A ESTES PROGRAMAS. MESTRADO PROFISSIONAL EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA