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janeiro 28, 2012 Deixe um comentário
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Situação da humanidade diante do Reino de Deus

setembro 8, 2011 Deixe um comentário

10/07/11, por Fernando Leão

Para ouvir esta ministração clique aqui.

Recordando: Reino de Deus = Governo de Deus

a) Sobre a criação (natureza): “Todas as coisas foram criadas por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez” João 1.3. Pássaros, árvores, répteis, peixes, grandes felinos, mamíferos, flores, planetas, galáxias, terra, moléculas, são todos governados de maneira natural. Sendo o que são, fazendo o que fazem, estão obedecendo ao governo de Deus. Essa parte da criação não tem a capacidade de fazer de forma diferente, não têm escolhas.

b) Sobre o homem: O homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” Gênesis 1.26

O que isso quer dizer? Uma grande diferença em relação a todo o restante da criação! Ao ser criado à imagem e semelhança de Deus o homem recebeu espírito, vontade, emoções, inteligência e personalidade, características que as outras criaturas não possuem. Tudo isso quer dizer que o homem pode fazer escolhas.

Você acha que uma baleia pode escolher andar? Ou um passarinho pode decidir viver debaixo d’água? O homem (que não foi criado para o mar nem para o espaço) pode, no entanto, viver vários meses sob as águas (dentro de submarinos nucleares) ou no espaço (dentro da estação orbital).

Então, o governo de Deus sobre o homem não é automático, depende da escolha e concordância do homem; é, portanto, um governo permitido, um governo com consentimento!

Como isso ocorre? Não é difícil entender: Deus comunica a sua vontade ao homem através da sua palavra e do Espírito Santo. O homem, então, torna-se responsável por obedecer ou não à vontade de Deus. Se obedece, o Reino de Deus (governo de Deus), está presente em sua vida. Se escolhe não obedecer, não há Reino de Deus (governo de Deus) em sua vida. A obediência ou a desobediência do homem são atitudes conscientes, atitudes onde a inteligência que lhe foi dada participa ativamente, atitudes em que ele exercita a sua capacidade de fazer escolhas.

Como era no princípio?

Deus criou o homem e a mulher e comunicou a eles a sua vontade com bastante clareza. Por exemplo:

a) “E Deus os abençoou e lhes disse: ‘Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” Gênesis 1.28. É uma ordem clara?

b) O homem também devia lavrar a terra e cuidar dela: “Tomou pois o Senhor ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar” Gênesis 2.15. Alguma dúvida?

c)  Especificou qual deveria ser sua alimentação: “E disse Deus ainda: eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento” Gênesis1.29. É difícil entender isso?

d) Autorizou-o a ter vida sexual com sua esposa: “… sede fecundos, multiplicai-vos…” Gênesis 1.28; “Por isso deixa o homem o seu pai e a sua mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” Gênesis 2.24

e) Estabeleceu limites para seu comportamento: “E o Senhor lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” Gênesis 2.16,17. Alguma dificuldade de interpretação? O que o homem podia comer? O que ele não deveria, jamais, comer? O que aconteceria com sua vida se ele comesse?

Enquanto o home e a mulher aceitaram (escolheram) o governo de Deus sobre suas vidas tudo estava em harmonia, tudo era bom e saudável:

  • O homem conseguiu mesmo: paz, alegria interior permanente;
  • O homem com seu próximo (esposa): harmonia, cumplicidade, amizade fraterna, amor;
  • O homem com a natureza: zelo, cuidado;
  • O homem com Deus: comunhão, proximidade, intimidade, bênção, vida;

O que aconteceu?

A maioria de vocês já sabe: ao invés de crer e confiar em Deus e no Seu governo, Adão e Eva deram ouvidos à serpente (o próprio satanás disfarçado de serpente). Mas eles tinham recebido ordens de Deus de dominar sobre esse tipo de animal: “… domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra” Gênesis 1.26. Ao invés de exercerem a autoridade que receberam de Deus e mandar aquele animal se calar e ir embora, ouviram seu discurso, sua proposta indecente, a qual pode ser compreendida da seguinte maneira:

“Deixem de ser tolos! Esqueçam essa história de obedecer a Deus, Ele está escondendo de vocês algo muito bom, que eu conheço e vocês não. Vejam, na verdade vocês não precisam de Deus, podem ter uma vida muito melhor se comerem daquele fruto: vocês vão ser iguais a Deus! Já pensaram? Iguais a Ele, vocês vão conhecer o bem e o mal, o que acham? E então, por que estão se demorando? Vão lá e comam o fruto!”

E eles comeram! Rebelaram-se contra uma ordem clara de Deus… e eles pecaram!

Essencialmente o pecado é isso: rebelião contra Deus! Fazer a minha vontade, fazer o que “me dá na cabeça”, o que quero, o que parece melhor para mim, deixando de lado a autoridade de Deus, a vontade de Deus, o governo de Deus, o Reino de Deus. Nesse ponto é importante meditar nas seguintes perguntas:

1. Quando escolheu fazer a sua própria vontade e não a de Deus, a vida do homem melhorou ou piorou?

2. O que aconteceu com Adão e Eva após terem pecado foi um castigo de Deus, ou não?

Definitivamente, não foi um castigo de Deus! Deus havia dito “… certamente morrerás” e não “… certamente te matarei”. São duas afirmações bem diferentes. Não! O que ocorreu com eles foi a conseqüência de sua própria escolha. A partir dessa escolha o pecado entrou neles, destruindo o que Deus tinha criado, deformando o homem e a mulher de tal maneira que eles perderam a imagem de Deus, não compartilhavam mais da mesma natureza! Ao escolherem dar ouvidos à serpente (satanás) e seguir o caminho sugerido por ela o homem e sua mulher se tornaram escravos do pecado, escravos de satanás…morreram!

“Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” Romanos 5.12

“Não há um justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.” Romanos 3.10-12

Da mesma maneira que Adão e Eva, todos os homens e mulheres estão em pecado diante de Deus:

a) Pela herança do pecado Romanos 5.12;

b) Por suas próprias atitudes de rebelião e desobediência à vontade de Deus: cada um vive como quer, cada um faz a sua própria vontade.

Isso trouxe alguma consequência? Claro que sim! Lembram da harmonia que havia na obediência de Adão e sua esposa a Deus? Não existe mais!

  • O homem consigo mesmo: temores, ansiedades, depressões, enfermidades;
  • O homem com seu semelhante: orgulho, inveja, disputas, ódios, rancores, gritarias, guerras, crimes, mentiras, inimizades, divórcios;
  • O homem com a natureza: poluição, aquecimento global, extinção de espécies, inundações
  • O homem com Deus: distância, falta de comunhão, desconhecimento de Deus, maldição, morte

O domínio e a presença do pecado estão operando tudo isso. Cada uma dessas coisas é um sintoma de morte, a morte que Deus avisou que aconteceria. Observemos o que o Espírito Santo nos fala por meio da carta de Paulo aos Efésios:

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso (caminho) desse mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência… fazendo a vontade da carne e dos pensamentos” Efésios 2.1-3

Um espírito muito poderoso controla o homem natural, sugerindo, incentivando e favorecendo um estilo de vida de desobediência e confrontamento em relação a Deus. A alguns, esse espírito oprime de tal forma que os leva às tentativas de fuga por meio do álcool, das drogas, do suicídio. A outros conduz a todo tipo de idolatria, seja ao dinheiro, a si mesmo, à fama, à força, ao sexo, a outros homens, a demônios.

Esse é um gravíssimo problema de natureza espiritual. E o homem não tem em si mesmo nenhum recurso para remediar essa situação!

“Pois todos pecaram e estão destituídos (afastados) da glória (presença) de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção (liberdade obtida pelo pagamento de um preço) que há em Jesus Cristo” Romanos 3.23

O tema das escrituras: O Reino de Deus

setembro 8, 2011 Deixe um comentário

03/07/11, por William Chaves

Para ouvir esta ministração clique aqui.

 

Nos cansamos de ouvir as mesmas coisas?

Qual é o tema das escrituras? Qual o tema abordado por toda a escritura?

O Reino de Deus.

“E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam. E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus.” Marcos 1:13-14

Somos capazes de proclamar o Reino?

Deus não nos deixou outra opção de proclamação além desta. Quando há entendimento do Reino as coisas mudam e essa é a maneira de saber se estamos pregando o Reino.

O que Deus quer que o homem conheça é o Evangelho do Reino.

“E, sendo já dia, saiu, e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado.” Lucas 4:42-43

Não foi outra pessoa que proferiu estas palavras senão o próprio Jesus. Ele foi enviado para pregar o evangelho e quando o Reino é pregado tudo muda. O coração que recebe o Reino compreende as coisas que antes não conseguia e isso chega até a assustar um pouco, pois coisas que ainda não foram ditas a ela são compreendidas e no dia em que o Reino parar de impactar a sua vida é melhor pedir ajuda.

Esse tema tem que fazer parte de nossa vida e estar em nosso coração. Se os anos se passarem e nos acostumarmos com estas palavras e não sentirmos mais nada é sinal de que estamos virando religiosos.

A solução para que as pessoas que estão ao nosso redor se convertam é a pregação do Evangelho do Reino porque ainda hoje há quem pergunte: Não tem outra coisa pra falar além deste? Não. Deus já definiu o que devemos pregar. Se o tema de Jesus durante sua vida foi O Reino de Deus, por que mudar? Esse tema dever o único durante nossa pregação, nossos dias, nossas conversas,…

“Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.” Atos 1:1-3

Só existe uma palavra que transforma, a palavra do Reino.

“E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o reino de Deus, e procurava persuadi-los à fé em Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde a manhã até à tarde.” Atos 28:23

Paulo não mudou a maneira que Jesus ensinou a pregar. Ele continuou pregando sobre o Reino de Deus durante sua vida. Ele passou dois anos preso em sua própria casa e nessa situação ele aproveitou para pregar o Reino aos guardas que o vigiavam e a consequência disso foi que toda a tropa ouviu sobre o Reino e depois de tanto repetir as mesmas coisas, o Reino foi revelado e muitas pessoas dali se converteram.

A única consequência de proclamar sempre o Reino é as pessoas se converterem. Se não vemos a mudança na vida das pessoas que pregamos é porque na verdade não estamos pregando o Reino.

Precisamos fazer como Jesus fez até o final de sua permanência na terra porque mesmo depois da ressurreição Ele proclamou sobre o Reino e se nosso coração não estiver cheio destas coisas, o nosso corpo não estará.

“Quando Deus reina, alegram-se as nações.”

Existe um Reino e por consequência um rei que reina em amor e justiça e não um imperador que invade o coração do homem. Esse rei é Jesus. E o que Ele fez por nós descendo do seu trono, se fazendo homem e morrendo na cruz, nos transportando do império das trevas para a sua luz se chama conversão.

Nós sabemos o que é o Reino de Deus e o Seu governo?

Independente do que nós acreditamos e do que aconteça na terra, Ele Reina sobre tudo e sobre todos. Ele é o Rei do Universo! Foi Ele que estabeleceu Seu governo e assim deve ser feito.

A submissão de Jesus.

Ao chegar para ser batizado, Jesus não passou na frente dos que aguardavam, mesmo Ele sendo autoridade na terra e após o seu batismo o céu se abre e o Senhor diz: Este é meu filho em quem me satisfaço. Porque Deus disse isto e o que Jesus havia feito até então? Ele foi totalmente submisso às vontades de Deus e entendeu que Ele é dono de todas as coisas.

Devemos entender que só há um governo sobre nossas vidas, o governo de Deus.

A rebelião é coisa de Satanás e ele quer desvirtuar esta palavra “governo” porque o governo e a submissão às autoridades dadas por Deus é sadio para nós. Seremos sãos e limpos porque Deus vai mandar em nossas vidas e trazer a Sua ordem.

Governo natural sobra a criação.

“Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” Hebreus 11:3

Querem atribuir os acontecimentos naturais à “mãe natureza”, mas tudo está debaixo de Seu governo e está no controle de tudo. Ele não cochila e está atento a todas as coisas inclusive em nossos corações e quer tirar toda a rebelião.

Ele sustenta todas as coisas sob sua palavra. Essa é a autoridade de Deus sobre a natureza. A bíblia diz que Deus mediu os céus a palmo e tem na palma de Sua mão todos os oceanos.

Esse é o governo natural de Deus sobre a natureza, e sobre os homens?

Para prender Satanás, Deus mandará apenas um anjo para prendê-lo por mil anos. A autoridade de Deus será representada por um anjo com autoridade concedida por Ele.

Existe uma classe de pessoas que são chamados de “admiradores do Reino”. Estas pessoas acreditam que existe um Reino, acham espetacular essa história de que Existe um reino onde quem governa é Deus, mas nada disso tem validade se realmente o governo de Deus não for praticado em nossas vidas. O Reino é algo tão prático que chega a ser difícil de criar teorias. Então temos que vigiar para não nos transformarmos em admiradores do Reino.

A aplicação do Reino é diária, em todas as circunstâncias em que somos submetidos a ordens de autoridades em nossa vida, nas horas onde temos que ceder o nosso “direito”, na hora que erramos e devemos pedir perdão. Cantar louvores onde falam do Reino não validado se não temos atitudes práticas.

Para os homens, Deus não impõe este governo e nós, como criaturas feitas por Ele, devemos a honra consciente, sabendo que Ele é digno de ser honrado. Não fomos criados para estarmos soltos no universo, fomos criados para participar de um Reino e obedecer a uma autoridade.

Quando Jesus veio ao mundo, já sabia que iria morrer, Ele não foi pego de surpresa em sua morte e ainda assim ele veio para nos mostrar que ele estava debaixo de uma autoridade e que iria obedecê-la a qualquer custo, inclusive a sua vida.

Deus espera que tomemos a decisão de se posicionar debaixo de sua autoridade. Ele aguarda ansiosamente o dia em que façamos a escolha do Seu governos por que ele quer que nós nos tornemos limpos do pecado que habita na nossa carne e que nos transportar para sua luz.

Vem!

setembro 6, 2011 2 comentários

por Vinícios Torres (ICHTUS)

“respondendo-lhe Pedro, disse: se és tu, senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.” (Mateus 14:28-29 ARA)

Neste final de semana tive o privilégio de ouvir um famoso evangelista que tem feito diferença no continente africano com as suas campanhas de evangelismo, e ele usou este texto em sua preleção.

Continuei meditando no texto e, de repente, algo me despertou a atenção: você já percebeu que Pedro pede a Jesus para que este lhe dê uma ordem? Pedro não pediu permissão, não perguntou se podia ou se era possível.
Eles estavam em dúvida se era Jesus mesmo e Pedro, para confirmar, pede que Jesus lhe dê uma ordem: “manda-me”.

A resposta de Jesus foi uma simples ordem: “Vem”, e Pedro saiu do barco para andar sobre a água.

Sabe por que Pedro fez assim, pedindo que Jesus ordenasse?

Porque Pedro:

  • tinha visto a lepra ser curada ao Jesus ordenar “fica limpo” (Mateus 8:3);
  • viu uma multidão de demônios sairem de um homem quando Jesus ordenou “Pois ide” (Mateus 8:32);
  • viu a paralisia desaparecer de um homem quando Jesus mandou-lhe “levanta-te, toma o teu leito, e vai” (Mateus 9:6);
  • viu cinco mil pessoas serem alimentadas quando ele ordenou “dai-lhes vós mesmos de comer” (Mateus 13:21);
  • viu a tempestade e o mar agitado lhe obedecerem quando ele mandou “Acalma-te, emudece!” (Marcos 4:39);
  • viu uma figueira secar no mesmo dia após Jesus condená-la “Nunca mais nasça fruto de ti” (Mateus 21:19).

Pedro já havia percebido que a palavra de Jesus, como filho de Deus, tinha autoridade de fazer acontecer. Sendo assim, se o vulto que eles pensavam tratar-se de um fantasma que afirmava ser Jesus, fosse realmente ele, a sua ordem teria de ser obedecida. Pedro saiu do barco para confirmar e entrou para a história.

Pedro compreendeu: se Jesus der a ordem não há a menor chance de dar errado! Sua palavra é autoridade para criar, curar, libertar, acalmar, limpar, condenar e salvar! Se ele manda, se faz!

Essa revelação me levou a examinar minha vida e me perguntar quantas das minhas iniciativas foram originadas da obediência a uma ordem de Jesus e quantas foram apenas esforços da minha pobre coragem humana.

Que tal se, antes da nossa próxima decisão, esperarmos pela ordem do Mestre?


Entrevista com Evangevaldo Farias

setembro 5, 2011 Deixe um comentário

Durante o Congresso de Jovens 2011, tivemos a oportunidade de realizar uma pequena entrevista com o nosso irmão Evangevaldo, onde ele compartilha uma pequena parte de sua história com Deus.

 

A Carne: Inimiga de Deus nos relacionamentos

setembro 5, 2011 Deixe um comentário

Por Daniel Beda.

Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Ef 4:1-3

A humildade e mansidão, com longanimidade é a forma mais prática de preservarmos a unidade do Espírito nos nossos relacionamentos. Ao contrário disto, a CARNE é a maior inimiga de Deus nos relacionamentos, pois ela pode quebrar a Unidade do Espírito que existe entre os irmãos.

Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Rm 8:8

CARNE (no sentido da palavra de Deus) significa: a natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos. Uma pessoa CARNAL: É aquela que pertence à natureza humana deixada à vontade dos seus pensamentos e desejos em contraste com os pensamentos e desejos espirituais, que vem de Deus.

“A vida carnal impede os discípulos de amadurecerem, de receberem mais revelação, de se relacionarem e de vencerem o mundo”.

O ser humano quando não está sujeito a Deus, tem inclinação para o pecado. A CARNE é, alma e corpo não sujeitos ao espírito. Deus quer nos santificar.

E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Ts 5.23

O salvo pode ser carnal ou espiritual: Se for carnal ele corre sério risco de perder a salvação.

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Rm 8:13

 

1. Quais são as obras da CARNE:

Obras: fala de uma construção – edificação. Qual é a obra que nós estamos edificando?  Tanto no Espírito como na carne esta obra está sendo edificada. O fundamento pode ser correto, mas precisamos tomar cuidado com os materiais que estamos usando para edificar sobre o fundamento:

Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. 1 Co 3:11-13

O apóstolo Paulo diz pelo Espírito, que as obras da carne são conhecidas de todos nós, porque faz parte da natureza humana. São obras extremamente destruidoras que parecem estar organizadas atingindo o discípulo individual e coletivamente.

Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Gl 5:19-21

Elas estão organizadas neste texto da seguinte forma:

DE NATUREZA MORAL: prostituição, impureza, lascívia.

DE NATUREZA ESPIRITUAL: idolatria (soberba, orgulho, independência), feitiçarias.

DE NATUREZA SOCIAL: inimizades, porfias (discussão, briga), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (divergência de opiniões), facções (divisões, seitas), invejas, bebedices, glutonarias.

Não herdarão o reino de Deus: Significa que ficam privados não somente do céu ou da salvação eterna, mas também (no presente), da justiça, paz e alegria no Espírito Santo que é a base do reino de Deus nas nossas vidas.

Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Rm 14:17.

 

2. A realidade da vida de um discípulo até a vinda de Jesus:

Esta realidade é de guerra da carne contra o Espírito. Por isso ela exige total clareza, prudência e disposição por parte do discípulo para combater e vencer.

Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Gl 5:17

Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Rm 7:18

 

3. A verdade que sobrepõe a realidade deste mundo.

A verdade sempre prevalecerá sobre uma realidade. A verdade é Cristo e a Sua palavra, por isso precisamos estar convictos de que Deus nos deu todos os recursos que precisamos para termos completa vitória na luta contra a carne.

O grande segredo está em andarmos no Espírito:

O texto abaixo, nos revela que andando no Espírito o discípulo JAMAIS fará os desejos da carne. Esta declaração é a verdade.

Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Gl 5:16

Deus não nos pediu nada que seja impossível de realizar. É pelo ESPÍRITO que nós podemos mortificar os feitos da carne e levarmos uma vida vitoriosa.

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Rm 8:13

Círculo dos 99

setembro 2, 2011 Deixe um comentário

 

Era uma vez um Rei muito triste; que tinha um pajem, que como todo pajem de um Rei triste, era muito feliz. Todas as manhãs, o pajem chegava com o desjejum do seu Amo, sempre rindo e cantarolando alegres canções. O sorriso sempre desenhado em seu rosto, e a atitude para com a vida sempre serena e alegre. Um dia o Rei mandou chamá-lo:

— Pajem – disse o Rei – qual é o seu segredo?

— Qual segredo, Alteza?

— Qual o segredo da tua alegria?

— Não existe nenhum segredo, Majestade.

— Não minta, pajem…bem sabes que já mandei cortar muitas cabeças por ofensas menores do que a sua mentira!

— Mas não estou mentindo! Não guardo nenhum segredo.

— E por que estás sempre alegre e feliz?

— Majestade, eu não tenho razões para estar triste: muito me honra servir à Vossa Alteza, tenho minha esposa e meus filhos, e vivemos na casa que a Corte nos concedeu; somos vestidos e alimentados, e sempre recebo algumas moedas de prata para satisfazer alguns gostos… como não estar feliz?

— Se você não me disser agora mesmo qual é o seu segredo, mandarei decapitá-lo – disse o Rei. Ninguém pode ser feliz por essas razões que você me deu!

— Mas Majestade, não há nenhum segredo… Nada me satisfaria mais do que sanar a Vossa curiosidade, mas realmente não há nada que eu esteja escondendo.

— Vá embora daqui antes que eu chame os guardas.

O pajem sorriu, fez a habitual reverência e deixou o Rei em seus pensamentos. O Rei estava como louco. Não podia entender como o pajem poderia ser feliz vivendo em uma casa que não lhe pertencia, usando roupas de terceira mão e se alimentando dos restos dos cortesãos. Quando se acalmou mandou chamar o mais sábio de seus conselheiros, e lhe contou a conversa que tivera com o pajem pela manhã.

— Sábio, por que ele é feliz?

— Ah, Majestade! O que acontece é que ele está fora do Círculo…

— Fora do Círculo?

— Sim.

— E é isso o que faz dele uma pessoa feliz?

— Não, Majestade. Isso é o que não o faz infeliz…

— Vejamos se entendo: estar no Círculo sempre nos faz infelizes?

— Exato.

— E como ele saiu desse tal Círculo?

— Ele nunca entrou.

— Nunca entrou? Mas que Círculo é esse?

— É o Círculo dos 99…

— Realmente não entendo nada do que você me diz.

— A única maneira para que Vossa Alteza entenda seria mostrando pelos fatos.

— Como?

— Fazendo com que ele entre no Círculo.

— Isso! Então o obrigarei a entrar!

— Não, Alteza, ninguém pode ser obrigado a entrar…

— Então teremos que enganá-lo?

— Não será necessário… se lhe dermos a oportunidade, ele entrará por si mesmo.

— Por si mesmo? Mas ele não notará que isso acarretará sua infelicidade?

— Sim, mas mesmo assim entrará… Não poderá evitar!

— Me diz que ele saberá que isso será o passo para a infelicidade e que mesmo assim entrará?

— Sim. O senhor está disposto a perder um excelente pajem para compreender a estrutura do Círculo? -Sim.

— Então nesta noite passarei a buscar-lhe. Deves ter preparada uma bolsa de couro com 99 moedas de ouro. Mas devem ser exatas 99, nem uma a mais, nem uma a menos.

— O que mais? Devo levar escolta para proteger-nos?

— Nada mais do que a bolsa de couro, Majestade…

— Então vá. Nos vemos à noite.

Assim foi… Nessa noite o sábio buscou o Rei e juntos foram até o pátio do Palácio. Se esconderam próximo à casa do pajem, e lá aguardaram o primeiro sinal. Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o sábio pegou a bolsa de couro e junto a ela atou um papel que dizia as seguintes palavras: “Este tesouro é teu. É o prêmio por ser um bom homem. Aproveite e não conte a ninguém como encontrou esta bolsa”. Logo deixou a bolsa com o bilhete na porta da pajem. Golpeou uma vez e correu para esconder-se. Quando o pajem abriu a porta, o sábio e o Rei espiavam por entre as árvores para verem o que aconteceria. O pajem viu o embrulho à sua porta, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metálico, estremeceu dos pés à cabeça, apertou a bolsa contra o peito e rapidamente entrou em sua casa. O Rei e o sábio se aproximaram então da janela para presenciar a cena. O pajem havia despejado todo o conteúdo da bolsa sobre a mesa, deixando somente a vela para iluminar. Havia se sentado e seus olhos não podiam crer no que estavam vendo…Era uma montanha de moedas de ouro! Ele, que nunca havia tocado em uma dessas, de repente tinha um monte delas…Ele as tocava e amontoava, acariciava e fazia brilhar à luz da vela. Juntava e esparramava, fazendo pilhas… E assim, brincando, começou a fazer pilhas de 10 moedas. Uma, duas, três, 4, 5…. e enquanto isso somava 10, 20, 30, 40, 50… até que formou a última pilha… 99 moedas? Seu olhar percorreu a mesa primeiro, buscando uma moeda a mais, logo o chão e finalmente a bolsa. “Não pode ser” . pensou. Pôs a última pilha ao lado das outras 9 e notou que realmente esta era mais baixa.

— Me roubaram! Me roubaram . gritou. Uma vez mais procurou por todos os cantos, mas não encontrou o que achava estar faltando…Sobre a mesa, como que zombando dele, uma montanha resplandecia e lhe fazia lembrar que haviam SOMENTE 99 moedas.”99 moedas… é muito dinheiro” . pensou.

— “Mas falta uma… Noventa e nove não é um número completo. 100 é, mas 99 não…”

O Rei e o sábio espiavam pela janela e viam que a cara do pajem já não era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido… sua boca era uma enorme fenda, por onde apareciam os dentes que rangiam. O pajem guardou as moedas na bolsa, jogou o papel na lareira e olhando para todos os lados e constatar que ninguém havia presenciado a cena, escondeu a bolsa por entre a lenha. Pegou papel e pena e sentou-se a calcular. Quanto tempo teria que economizar para poder obter a moeda de número 100? O tempo todo o pajem falava em voz alta, sozinho…Estava disposto a trabalhar duro até conseguir. Depois, quem sabe, não precisaria mais trabalhar… com 100 moedas de ouro ninguém precisa trabalhar. Finalizou os cálculos. Se trabalhasse e economizasse seu salário e mais algum extra que recebesse, em 11 ou 12 anos conseguiria o necessário para comprar a última moeda.” Mas 12 anos é tempo demais… Se eu pedisse à minha esposa que
procurasse um emprego no vilarejo, e se eu mesmo trabalhasse à noite, em 7 anos conseguiríamos” – concluiu depois de refazer os cálculos.

“Mesmo sendo muito tempo, é isso o que teremos que fazer…”

O Rei e o sábio voltaram ao Palácio. Finalmente o pajem havia entrado para o Círculo dos 99!!! Durante os meses seguintes, o pajem seguiu seus planos conforme havia decidido naquela noite. Numa manhã, entrou nos aposentos reais com passos fortes, batendo nas portas, rangendo dentes e bufando com todo o mau humor típico dos últimos tempos…

— O que lhe acontece, pajem? – perguntou o Rei de bom grado.

— Nada, não acontece nada…

— Antigamente, não faz muito, você ria e cantava o tempo todo…

— Faço ou não o meu trabalho? O que Vossa Alteza esperava? Que além de pajem sou obrigado a estar sempre bem por que assim o deseja?

Não se passou muito e o Rei despediu o seu pajem, afinal, não era nada agradável para um Rei triste ter um pajem mau humorado o tempo todo…

Você, Eu e todos ao redor fomos educados nessa psicologia: sempre falta algo para estarmos completos, e somente completos podemos gozar do que temos. Portanto, nos ensinaram que a Felicidade deve esperar até estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo, a idéia volta ao início e nunca se pode desfrutar plenamente da vida.

Mas, o que aconteceria se a Iluminação chegasse às nossas vidas e nos déssemos conta, assim, de repente, que nossas 99 moedas são os nossos 100%? Que nada nos faz falta? Que ninguém tomou aquilo que é nosso? Que não se é mais feliz por ter 100 e não 99 moedas? Que tudo é uma armadilha posta à nossa frente para que estejamos sempre cansados, mau humorados, desanimados, infelizes? Uma armadilha que nos faz empurrar cada vez mais e ainda assim tudo continue igual… eternamente iguais e insatisfeitos….

Quantas coisas mudariam se pudéssemos desfrutar de nosso tesouro tal como é! Se este é o seu problema, a solução para sua vida está em saber valorizar o que você tem ao seu redor, e não lamentar-se por aquilo que não tem ou que poderia ter…

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Nossa vocação. Para que fomos eleitos?

agosto 27, 2011 Deixe um comentário

24/07/11, por Evangevaldo Farias

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Vivemos em um tempo em que as pessoas buscam e se esforçam para se sentirem realizadas. Há um esforço crescente por uma afirmação e sucesso profissional. Quando os jovens chegam na época de cursar a faculdade, fazem um teste chamado “teste vocacional” e então é comum ouvir das pessoas o que elas acham ser suas vocações, mas na palavra de Deus diz que nós já temos uma vocação.

“Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.” – 2 Pedro 1:10

A exortação não é para que nós descubramos a nossa vocação, mas que procuremos com diligência confirmar a vocação e a palavra diz em outros textos a nossa vocação e para que fomos eleitos.

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.”  – Efésios 1:3-6

Na democracia o povo elege seus governantes temporariamente, mas no Reino de Deus é Ele quem elege os seus. Nós não elegemos o nosso Rei e Ele em sua soberania nos elegeu antes da fundação do mundo.

Mas para que Ele nos escolheu? Para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele.

Nossa Eleição:

1. Santos: Separados para Ele – Não podemos e nem devemos ter qualquer outro uso que não seja para a glória de Deus. Fomos eleitos para sermos Sua propriedade exclusiva.

2. Irrepreensíveis: O que é ser irrepreensível? É alguém que não precisa ser repreendido.

O Senhor quer que tenhamos nossa mente assim, perfeita. Buscar ser perfeito em Deus é o alvo de todos os discípulos e Deus espera que todos sejam irrepreensíveis em todas as situações. Irrepreensíveis no trato com o marido, esposa, filhos, pais, amigos, finanças, trabalho, etc. E a bíblia ainda diz que ninguém é suficiente para isso, assim nós vivemos na dependência de Deus e pedindo ao Espírito Santo que nos ajude a ser semelhante a Jesus todos os dias.

O fato de sermos santos, não significa que não cometemos pecados. Ser santo não é sinônimo de nunca pecar, é sinônimo de estar separado para Deus.

Em 1 Pedro capítulo 1 diz que algumas pessoas da igreja estão esquecidos da purificação dos pecados de outrora e chama estes de cegos, que só veem o que esta perto, então porque é tão importante lembrar dos pecados passado? Não devemos nos sentir em condenação por estes pecados, mas é importante nos lembrarmos da purificação destes pecados. Nós éramos separados e inimigos de Deus, mas ele nos purificou, então precisamos andar em atitude de humilhação diante de Deus tendo em mente que precisamos Dele todos os dias.

Nessa disposição de coração, nos esforçamos para sermos irrepreensíveis. Paulo afirma não ter sido digno de ser chamado de apóstolos por ter perseguido a igreja, porém em seguida ele afirma ter trabalhado mais que todos os apóstolos juntos ressaltando que não por ele, mas a graça de Deus nele. Foi através da graça de Deus nele, mas foi ele que fez o trabalho.

“Qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.” – Colossenses 1:28-29

Havia uma eficácia em Deus que operava em Paulo, mas essa eficácia não impedia que ele se esforçasse ao máximo e não impedia que ele se cansasse. Ninguém experimentou a graça de Deus mais que Jesus, porém quando Ele encontrou a mulher samaritana a bíblia diz que Jesus estava exaurido (como um pneu murcho).

Então a graça de Deus não elimina a nossa participação, fomos eleitos para sermos santos e irrepreensíveis e isso passa por nosso esforço, assim esta é nossa eleição, sermos santos e irrepreensíveis.

Nossa vocação:

Comparando 2 Pedro 1:9-10, que já foi lido, com:

“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” – João 15:16

Este texto fala tanto da eleição quanto da vocação. Jesus diz: “eu escolhi vocês. Vocês não eram capazes de me escolher, então eu vim e escolhi vocês e agora eu vos dei uma vocação e esta vocação é para que vão de deem fruto e ele permaneça”.

Vamos tentar comparar a vocação dada para o primeiro homem, já que costumamos dizer que o propósito de Deus não mudou com o pecado e dentro deste propósito existia um trabalho para o homem. Ele tinha uma vocação e qual seria essa vocação? Se descobrirmos a vocação de Adão fica mais fácil saber da nossa.

Algumas atribuições de Deus para Adão:

  • Guardar o jardim – segurança?
  • Dar nomes aos animais – Zoólogo?
  • Cultivasse o jardim – Jardineiro?

Todas essas eram atividades que ele tinha, mas não era a sua vocação.

A vocação que Deus deu a Adão: “crescer, multiplicar e encher a terra”

A vocação que Jesus deus a seus discípulos: “Ide por todo o mundo fazendo discípulos de todas as nações”.

Comparando Gênesis 1:26-28 com Mateus 28:18-20.

Nestes dois textos vemos que o Senhor está falando a mesma coisa, crescer e multiplicar a imagem e semelhança de Deus na terra.

A maneira de enchermos a terra de pessoas semelhantes a Deus não é tendo filhos, pois todos nascem com a imagem de Adão e sim fazendo discípulos parecidos com Jesus, os tornando filhos para Deus.

Quando transformamos nossa atividade profissional em nossa vocação, estamos cometendo equívocos, já nos trabalhos missionários, os equívocos são que eles se transformam em serviço social. As pessoas tem ótimos trabalhos sociais mas não conduzem nenhuma pessoa a ser filho de Deus e achavam que sua vocação é fazer o bem. Jesus fez o bem para manifestar o Reino de Deus e manifestar a autoridade Dele em Deus trazendo as pessoas das trevas para a luz. Se focarmos nossas vidas em trabalhos sociais estamos errando o foco.

Um irmão certa vez perguntou: “Por que não somos levados para o Céu assim que nos convertemos que é quando estamos cheios de fé e ansiosos para ver o Senhor?”.

Deus não nos deixa aqui para adorarmos, louvarmos, termos comunhão uns com os outros. Lá no céu com o Senhor faremos tudo isso muito melhor do que na terra. Deus nos deixa na terra para pregarmos o evangelho e para levarmos outros ao conhecimento de Deus tirando as suas vidas do pecado. Todas as demais coisas são atividades circunstanciais que nos acompanham. Devemos fazer bem estas atividades porque somos instruídos a sermos bons patrões, bons empregados, bons maridos, etc., mas essa não é nossa vocação. A nossa vocação é dar fruto.

Em João 15 temos que o ramo que não der fruto será cortado e lançado fora e então podemos pensar que Deus é impiedoso.

Vamos então para Ezequiel

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, que mais é a árvore da videira do que qualquer outra árvore, ou do que o sarmento que está entre as árvores do bosque? Toma-se dela madeira para fazer alguma obra? Ou toma-se dela alguma estaca, para que se lhe pendure um vaso? Eis que é lançado no fogo, para ser consumido; ambas as suas extremidades consome o fogo, e o meio dela fica também queimado; serviria porventura para alguma obra? Ora, se estando inteiro, não servia para obra alguma, quanto menos sendo consumido pelo fogo, e, sendo queimado, se faria ainda obra dele?” – Ezequiel 15:1-5

A videira na verdade é um cipó e não uma árvore bem definida. O tronco é um cipó mais grosso.

Daí o Senhor pergunta: É possível fazer algo com o sarmento (cipó)? Não serve sequer para carvão, ou seja, o cipó da videira é inútil e só serve para uma coisa, para dar frutos e se não der frutos para que serve?

Se não canalizarmos nossas forças para o propósito de dar frutos, estaremos em grande erro. Devemos ser sal e luz onde estivermos.

O nosso bom desempenho e boa conduta não é para nos destacarmos, sermos os melhores nem termos os melhores salários, é para sermos parecidos com Jesus esse não for nosso motivo, estamos errando na motivação de nossa existência onde estamos na terra para dar fruto.

Na década de 60, durante a revolução cultural na China, uma das medidas que o governo comunista tomou foi de trancar a matrícula dos cristão nas escolas e universidades e ao mesmo teve início a juventude comunista onde as jovens saiam ensinando e disseminando o pensamento comunista acreditando que o comunismo era o futuro do país, então estes jovens quando desconfiavam que alguém era cristão, começavam a provocar e humilhar para que a fé fosse negada.

Conosco é acontece o mesmo. Existe uma pressão e perseguição não explícita baseada no que chamamos de “politicamente correto”. Não se deve falar da fé do outro e tudo é relativo, mas não é assim que deve ser. Cremos em valores absolutos. A bíblia diz: “ai daquele que ao mal chama bem e ao bem chama mal, ai daquele que a luz chama trevas e as trevas chama luz”.

O que vamos fazer contra essa onda a favor do homossexualismo? Seremos modernos ou vamos denunciar?

Quando Sadraque, Mesaque e Abednego resolveram não se dobrar diante da estátua, eles não sabiam das consequências, mas eles sabiam o que não podiam fazer. Eles não sabiam o que o rei ia fazer e quando o rei deu a ordem de serem jogados na fornalha o que eles disseram? Não fizeram nada e ainda disseram: “se for da vontade de Deus, Ele nos livra das tuas mãos e da fornalha de fogo, mas se Ele quiser nós morreremos”.

Quem disse que Deus tem que providenciar livramentos espetaculares? Muitas vezes para glorificar a Deus temos que passar vexame, humilhação chegando até a morte.

Os jovens são a geração que Deus quer habilitar para abrir caminho e conduzir em segurança as próximas gerações e hoje o que estão fazendo para isso?

São pessoas dispostas ou pessoas descansadas vivendo suas próprias vidas?

Há uma necessidade de sair para ver o que está acontecendo e Satanás não quer isso. Ele quer nos manter envolvido com nossos próprios interesses, trabalho, faculdade e em seguida estaremos cansados e sentimos necessidade descansar. A indústria que mais cresce é a do entretenimento porque as pessoas tem que descansar e ter um lazer, afinal trabalham tanto e merecem descanso.

Pode ser que alguém precise descansar, porém não merecem.

Um dia o profeta Jeremias foi se queixar com o Senhor de sua sorte e o Senhor o respondeu: “Se competido com aqueles que estão a pé você se cansou, imagine com os que estão a cavalo? Em tempos de paz você está inseguro, o que vai fazer nas planícies do Jordão?”.

Se neste tempo de paz nos sentimos ameaçados, não vamos suportar daqui a dez anos. Deus no concede até agora tempos de paz para nos habilitarmos e tirarmos nossos sonhos da terra, aprendendo a viver como peregrinos.

Precisamos nos livrar deste mar de atividades para podermos sair e ver. Vivemos bem onde estamos então precisamos sair para nos compadecer.

“E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.” – Mateus 9:36

Jesus precisou ver para se compadecer e nós precisamos ver também.

Deus não nos chamou para sermos banqueiros, nos chamou para sermos despenseiros. – Banqueiro(junta riquezas), despenseiro(distribui).

O Senhor nos deu o Pão da vida para repartirmos e se guardamos ele vai mofar então ele nos perguntará: “O que fizeste com o pão?”.

O que ouviremos Dele: Bem fizeste servo bom e fiel… Ou servo mal e negligente…

Esta vida deve ser tratada como investimento para a vida eterna e só temos este tempo para servir a Deus.

“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.” – Lucas 12:37

Quem vai servir a quem? Que tempo é este?

Aqui Jesus fala do fim de tudo, que vai lhes dar lugar à mesa e que vai cingir-se e o servir. Jesus se fez servo para sempre. Lá na glória ele vai nos servir e nós só temos esta vida para servi-Lo.

Como saber se vamos morrer amanhã? Cada um de nós deve viver com toda intensidade todos os dias.

Os discípulos de Jesus eram egoístas e gostavam de desfrutar da presença do mestre e certa vez um cego se dirigiu a Jesus e seus discípulos o repreenderam então Jesus se volta e o cura.

Compaixão se aprende exercitando, então temos que sair e exercitar a compaixão. Nunca saberemos as implicações de sair e levar a vida de Cristo aos outros se não sairmos e nem sempre a história será feliz, muitos perdem a vida por falar de Jesus.

Há muito o que Deus pode fazer através de cada um mas precisamos trabalhar com disposição. Este é o tempo de identificar quem está disposto ou pronto para  receber e passar o bastão adiante.

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Desejo e esforço de Deus a que sejamos parecidos com Ele (Parte 2)

agosto 26, 2011 Deixe um comentário

23/07/11, por Evangevaldo Farias

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3. Vida piedosa

A palavra piedade é muito repetida na escritura e em uma das passagens que chama atenção que é esta:

“Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que é piedoso; o SENHOR ouvirá quando eu clamar a ele.” – Salmos 4:3.

Deus separa para si o piedoso, Deus o coloca em destaque e se alegra nele.

E por que Ele se alegra no piedoso? O que significa ser piedoso?

Ser piedoso significa imitar a Deus. Uma pessoa piedosa imita a Deus e quer copiá-lo e isso concorda com o que entendemos ser o Propósito Eterno de Deus. Falamos que esse Propósito é “Uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus” e que esse propósito não mudou com o pecado e Deus ainda hoje quer que sejamos parecidos com Ele. Deus nos fez filhos e Ele espera que nos esforcemos para imita-lo.

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;” – Efésios 5:1

Como podemos imitar a Deus se não O vemos?

Encontramos a manifestação plena de Deus na pessoa de Jesus e todas as coisas que Ele fez foram irrepreensíveis. Se nós queremos ter uma ideia de como é o Deus eterno e separado dos pecadores devemos olhar para Jesus. Ele é o resplendor da glória e a expressão exata do Pai.

Então se queremos imitar a Deus, precisamos olhar para Jesus e imitá-lo. Ver como Ele tratou as autoridades, crianças, meretrizes, publicanos, pecadores, hipócritas, religiosos, amigos, inimigos e trazer tudo isto para o nosso dia-a-dia.

Às vezes quando criança, temos desejo e necessidade de imitar nossos pais em tudo. Imitar no modo de falar, vestir e se comportar. Muitas vezes passamos vergonha na rua por andar igual ao pai e aparentemente estando fora de moda, mas no fundo temos um sentimento de que estamos parecidos com nossos pais.

Então quando nos convertemos, recebemos a orientação de Ser imitador de Deus. Agora um Pai sem defeito, amoroso, misericordioso, puro e é onde o Espírito Santo nos cobra o tempo todo que nós como filhos amados devemos imitar nosso Pai em todas as coisas.

Em Colossenses temos que em Jesus reside toda a plenitude de Deus, então temos que olhar para Ele e saber que ali está a expressão perfeita de deus e copiá-lo.

Talvez alguns possam dizer assim: “Ainda assim não vemos Jesus!”, é verdade que não vemos Jesus fisicamente mas é tão claro e evidente Seu caráter nas escrituras que é possível imitá-lo. Podemos, também, eleger na Igreja ou na história da Igreja modelos para imitá-los.

Certa vez um rapaz perguntou: “É pecado um homem usar brinco?”.

Esse tipo pergunta é do tipo que a pessoa quer encontrar brecha para fazer o que é inconveniente e se dissermos que é pecado, a ele vai indagar: “me mostra na bíblia que é pecado!” e como não existe nada que indique que seja pecado, ele vai se rebelar e dizer que vai usar pois não é pecado.

Mas, a questão não é ser ou não pecado, é “a quem você quer imitar?”.

A bíblia diz que devemos imitar nossos guias (modelos). Usando brinco você está imitando seu modelo ou a pessoas que não tem o caráter de Cristo e que usam?

Não foram exemplos de modelos de Cristo que introduziram o uso do brinco na orelha, começou com pessoas afeminadas. São esses que queremos imitar? Pessoas que são afeminados, rebeldes, irreverentes e alguns envolvidos com feitiçaria.

Devemos eleger modelos

João Wesley foi eleito um modelo quando ele perguntou aos seus discípulos se eles tinham sonhos santos. A bíblia fala que até durante o sono o nosso coração nos ensina. Para ele perguntar estas coisas certamente ele deveria ter sonhos santos, e assim é um modelo a ser imitado. Quer ter sonhos santos, durma pensando em coisas santas.

Outro modelo: Carlos Stuart, filho de uma família rica inglesa do séc. XIX. Tinha fama, dinheiro e era bonito. Quando o pai morreu deixou toda a herança e ele por sua vez gastou tudo na obra de Deus, em seguida casou-se e foi para a China e lá teve 4 filhas em um tempo que os chineses se desfaziam das meninas porque uma mulher era considerada uma praga e quando cresciam, se casavam e o pai tinha que pagar o dote não podendo trabalhar na roça. Daí Stuart teve quatro filhas tendo certeza que Deus queria ensinar aos chineses a bênção de ter filhas. Em seguida ele foi para a índia de onde retornou à Inglaterra doente. Ao se recuperar da enfermidade, foi apelar aos jovens para irem evangelizar na África e sendo ignorado por eles, resolveu ir. O médico dele o repreendeu dizendo que ele iria morrer e sua resposta foi: “Se Jesus é Deus e morreu por mim, nenhum sacrifício é grande demais que eu não possa fazer por Ele”. Indo, passou mais vinte anos estabelecendo igrejas e durante este período, viu a sua esposa apenas duas vezes. Quando já velho, refletiu: “Senhor, renunciei tudo que eu tinha, há mais alguma coisa que preciso renunciar?”.

Podemos então eleger essa pessoa como modelo? Não seria um perfil perfeito de discípulo?

Jesus tem modelos, mas a questão é quem nós elegemos como modelos e a quem queremos imitar? Se quisermos imitar a Deus, busquemos imitar aquelas pessoas que andam perto de Deus.

Nós vamos viver com Deus e é nisso que devemos investir todo o nosso talento. É necessário entender que nossa vida é um presente de Deus que recebemos pela fé.

“Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” –

1 João 4:9

A vida de Cristo em nós é um presente de Deus, mas o caráter é uma conquista obtida por meio de exercício diário utilizando a fé. A vida de Cristo já nos foi dada e agora temos que nos exercitar de maneira a fazer parte desta vida.

Piedade não é sinônimo de santidade

“Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,” – 2 Pedro 3:11

Pedro não estava ratificando a palavra santidade, ele fala que devemos viver em um santo procedimento e piedade. Viver piedosamente está em uma faixa de comportamento e escolhas de que Deus nem exige nem proíbe.

Existem coisas que Deus proíbe e se as fazemos estamos pecando, sendo obrigados a ser disciplinados e existem coisas que Deus nos ordena fazer e se não fazemos, estamos pecando e devemos ser disciplinados também.

Existem coisas que Deus não exige e se não fazemos, Ele não fica triste, porém se fazemos ele se alegra. Há coisas que ele não proíbe e se fazemos, Ele não se entristece e se não fazemos Ele se alegra e nos distingue como alguém que quer imitá-lo. Ele sabe do que gostamos e deixamos de fazer por causa Dele porque todas as coisas devem ser para Ele e por meio Dele.

Nossos dias são cheios de oportunidades e situações que não envolvem pecado nem afetam a santidade, mas nos deixam livres para decidir o que vai agradar a Deus ou não.

Existe um alvo

Escutar de Deus “este é meu filho amado em quem me comprazo!”.

Todos os dias somos reprovados, mas devemos nos encher de Graça para viver o dia para Ele, pensar como Ele e decidir como Ele. É um estilo de vida onde a presença de Deus não nos surpreende.

História de Jacó

Ele teve um sonho com a chamada escada de Betel que unia terra e céu e por ali subiam e desciam anjos, ao acordar Jacó exclama: “Quão terrível é este lugar em que Deus está aqui e eu não sabia!”.

Uma pessoa que quer imitar ao Pai e quer ser semelhante a Ele nunca vai dizer que ele estava aqui e não sabia por que a presença de Deus é uma constante.

Não é uma presença apoiada em promessa, mas na presença de se sentir confortável ao seu lado.

O Espírito Santo tem ciúmes de nós e não se agrada de certos lugares onde O levamos. Muitas vezes estamos em lugares onde há cultos a outros deuses como  por exemplo um estádio onde as pessoas cultuam seus times e nestes lugares, as vezes, não é pecado estarmos mas o Espírito Santo que está dentro de Nós não consegue ouvir estas coisas por ser Santo.

O Espírito Santo está sempre conosco e não nos divide com o mundo. Ou somos totalmente Dele ou não pertencemos a Ele e quando fazemos algo que O ofende Ele se entristece e aí vem a exortação “não entristeçais o Espírito”.

Talvez esta ideia de passar o dia inteiro pensando em Deus seja meio neurótico, mas não é. Sabe o que é ruim? Passar o dia entregue a nossas vontades e no fim da noite está de má consciência. Passar o dia vigiando e buscando agradar a Deus é poder deitar e dormir tranquilo. Agradar a Deus é um desafio, mas a nossa vida deve ser assim e é para isso que vivemos. Passar o dia pensando em Deus não é neurótico e sim sanador para nossa consciência e nosso coração porque há no Senhor plenitude de alegria.

Há um livro chamado “Praticando a presença de Deus” que conta um testemunho de dois homens em épocas diferentes. Um era um padre e outo de um irmão e os dois passavam o dia inteiro pensando em Deus e para eles não era diferente estar trabalhando ou estar no quarto orando, pois a presença de Deus era a mesma.

Deus disse para Abraão “anda na minha presença e sede perfeito”, porém alguns se comportam ao contrário querendo ser perfeito e anda na presença de Deus e não conseguem. Deus não espera que sejamos perfeitos para andar na Sua presença. Ele nos fez filhos e nos aceitou e a questão é ser aprovado e não aceito. Não devemos ter medo de andar na presença, pois ele nos chama para essa comunhão.

Ser perfeito é uma consequência e não uma condição ou causa para estar na presença de Deus.

A questão é: Queremos? Desejamos? Perseguimos? Isso nos desafia?

As vezes os filhos fazem coisas reprováveis e ainda assim não deixam de ser filhos, o tratamento é o mesmo e assim é Deus, quando pecamos o seu tratamento, educação, promessas, compromisso, etc. não mudam. Continuamos sendo filhos.

Para um pai é bom quando o filho agrada

Então se devemos ser piedosos é por causa do Pai. Ele se agrada e é onde devemos ter um objetivo de exercitar diariamente a piedade.

A ideia de que somos exclusivos de Deus é ilustrado pelo profeta Ageu

“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo: Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com ela tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado? E os sacerdotes responderam: Não. E disse Ageu: Se alguém que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará ela imunda? E os sacerdotes responderam, dizendo: Ficará imunda.” Ageu 2:11-13

As coisas santificadas quando tocam as coisas naturais não as tornam santificadas e o que é santo quando toca aquilo que não é santo não o torna santo, já o impuro ao tocar coisas santas as torna impuras, imundas.

O que é de Deus deve ser separado não podendo ser misturadas para que não se contaminem. Às vezes contaminamos nossa alma pelo que ouvimos, vemos, falamos e tocamos.

Se confessarmos os nossos pecados hoje, eles são perdoados hoje

Temos que saber que foi por causa destes pecados que o Cordeiro foi morto e não nos conformar e contentar com o pecado.

Imagine que em um lugar existe um casal e eles vivem em harmonia e que na rua em que moram existe um homem que tem fama de ser paquerador de mulheres casadas que e dizem já ter levado muitas destas mulheres a trair seus maridos. Um dia o marido chega da rua e este sujeito está debruçado no muro conversando com sua esposa.  Pode até ser que ele tenha ido obter uma informação. Em outra ocasião, lá está o homem conversando som a mulher novamente. Esta mulher pode nunca ter se deitado com este homem, nem sequer se insinuado, mas para todos na vizinhança, que passam e veem aquela cena, aquele marido já está sendo traído de fato!

Não houve pecado, mas houve desonra!

Às vezes a noiva – que é a Igreja – fica de papo com o mundo e isso não traz honra nem santifica a Deus e às vezes o nome Dele e desonrado pelos gentios por nossa causa.

O Jugo de Cristo

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” – Mateus 11:28-30

Imagem de um Jugo

Jugo é o mesmo que canga e serve para comandar bois onde eles tem que obedecer o comando do carroceiro então quando Jesus diz “tomais sobre vós o meu jugo”, Ele não disse que tinha um jugo para cada pessoa pois o jugo é sempre duplo e assim tomar o jugo é entrar debaixo do jugo em que Jesus já estava e Seu jugo é fazer sempre a vontade do Pai e estando do Seu lado iriamos também fazer a vontade de Dele, assim encontraremos descanso para nossa alma.

O jugo não pode ser desigual, então nesse caso ele não seria uma demanda e sim uma promessa de ser igual a Ele com o tanto que estejamos debaixo do seu jugo.

Nosso chamado pessoal é andar com Jesus e aprender com ele que é humilde e manso de coração e então sermos perfeito como Ele é. Aqueles que naquele dia ouvirão “Eu nunca vos conheci” serão aqueles que nunca andaram debaixo do jugo de Cristo e nunca andaram com Ele, usaram o nome Dele mas não estavam ao seu lado.

Desejo e esforço de Deus a que sejamos parecidos com Ele (Parte 1)

agosto 26, 2011 Deixe um comentário

23/07/11, por Evangevaldo Farias

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Deus quer que sua glória inunde nossas vidas, não quer que essa glória seja apenas naquele dia glorioso quando iremos nos encontrar com ele. Ali será a consumação de todas as coisas, antes o senhor quer essa glória agora em nossos dias e que a sua glória seja vista em nós.

Deus não habita em templos feitos por mãos humanas. Ele elegeu a igreja para ser seu santuário que é formada por todos aqueles que amam Jesus, O obedecem, vivem para Ele e receberam Sua vida.

A igreja não tem nome, lugar, nacionalidade, raça, cor ou formação acadêmica. A igreja é formada por todos aqueles que amam a Jesus e Ele espera que a igreja possa dizer “glória”.

Então precisamos entender como Deus faz para que isso seja realidade em nossas vidas, pois há um risco de que em nossa caminhada nos acostumarmos com a vida cristã, com nossa rotina, nossos procedimentos, nossa agenda e a tudo vira uma mesmice.

Então, Como manter o brilho dos primeiros dias? Que faz o senhor para garantir que a Sua glória não saia do Seu templo que somos nós?

Desejo e esforço de Deus a que sejamos parecidos com Ele.

O Espírito Santo quer que conheçamos o caminho que o Senhor estabeleceu para que aqui na terra pudéssemos refletir a sua imagem e sua glória.

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;” – Tito 2:11-13

Este texto mostra três etapas no nosso caminhar.

1. Vida sensata

“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação, Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” – 1 Pedro 1:13-19

O texto refere-se a um tempo em que vivíamos na ignorância onde desconhecíamos a vontade de Deus onde vivíamos segundo algumas paixões mundanas e agora como filhos da obediência devemos nos afastar deste estilo de vida. Já não somos ignorantes quanto a vontade de Deus.

Tornar-se santo em todo o procedimento. Esta parte do texto não fala de uma atitude interior, fala de comportamento e ações onde diz que devemos ser santos em todo o nosso procedimento e quando lemos “todo o procedimento”, na verdade, o Espírito quer dizer “todo procedimento”.

“E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças? Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” – 1 Coríntios 10:30-31

Não há concessão para que façamos qualquer coisa que não seja para glória de Deus. Tudo que eu fizer, até comer e beber, devem ser para glória Dele. Esta é a diferença entre a religião e aquele que recebeu a vida de cristo, que é habitação de Deus – e no seu templo tudo diz glória – então todo o nosso procedimento deve apontar para a glória de Deus.

Um dos dramas e tragédias da igreja hoje é que ela não se comporta como peregrina. Ela se esqueceu de que não é da terra e assim existe todo um evangelho que aponta para uma vida terrena onde a bíblia diz que nossa pátria está no céu e que somos peregrinos precisando nos desapegar do mundo e em filipenses, Paulo diz que estes que se importam com as coisas terrenas são inimigos da cruz de cristo e que o fim destes é a perdição.

Há muitas vozes falando em nome de Deus, mas não são todos que falam da parte de Deus, nem tudo que existe com nome de evangelho ou evangélico procede realmente de Deus. Deve-se conferir nas escrituras a veracidade do que está sendo dito. Todos os evangelhos que apontam para a terra, prosperidade, bem-estar e riqueza não procedem de Deus. Somos peregrinos e nossos sonhos não estão na terra.

Fomos resgatados de um fútil procedimento. Éramos escravos do mundo e do pecado e Deus nos comprou com o precioso sangue de Jesus. Deus pagou um preço alto para nos resgatar de uma maneira tola de viver, então, como Ele se ofende quando seus filhos comprados por tão alto preço olham para trás e desejam viver da mesma forma vã.

Quando existem pessoas falando de assuntos que envolvem pecado, alguns “crentes” disfarçam e saem para não sofrer vexame quando se deve mostrar qual é a vontade Deus para nossas vidas. Não podemos ter vergonha de sermos santos.

O normal é ser santo, não pecar.

O senhor precisa de uma geração que não tenha inveja do mundo, mas sim compaixão e ao nos tirar desta maneira de viver e nos trazer para seu Reino, o Senhor sabe que nosso coração foi transformado, mas nossa mente não. Não temos amnésia e nossas praticas passadas não são apagada de nossa memória. Deus se esquece, mas nós não. Não estamos mais em condenação, mas nos lembramos dos pecados.

A verdade é que adquirimos uma maneira de pensar, hábitos de comportamento, hábitos de reação em determinadas situações e hábitos determinados em nossa vida no mundo com um exercício feito desde que nascemos chamados “exercícios da carne”.

“…antes andávamos segundo a vontade da carne e dos pensamentos…”

A solução da parte de Deus para estas coisas é uma nova educação que Deus quer nos dá.

Experiência contada para exemplo:

Minha educação era rígida. Sendo meu pai militar, nos ensinou a sermos educados, porém quando nos provocavam, ele nos dizia que não poderíamos perder a briga. Então quando me converto o Senhor me ensina: “se alguém te bater de um lado da face, oferece-lhe o outro lado…”. Este ensinamento foi muito difícil pra mim.

Depois de um tempo, eu briguei na rua por falarem mal da minha mãe, e quando cheguei em casa morri de vergonha por já ser adulto e estar brigando pela rua.

Então como Deus iria tratar este problema?

Mandando pessoas para me provocarem, inclusive dentro da igreja.

E qual seria a intenção de Deus permitir estas situações?

É diante delas que somos provados e Deus nos lembra da nossa humilhação diante Dele pedindo perdão pelo erro passado e isso nos leva a não errar novamente e lembrar também que Jesus falava sério quando dizia: “…se alguém te ferir a face esquerda, oferece-lhe a outra…”

Deus nos quer parecidos com Jesus fazendo o que ele mandou e quando nos convertemos há um trabalho de Deus para nos reeducar, mudar a bagagem de nossa mente e colocar em nós os Seus pensamentos. O que ocorre é que muitos dos membros da igreja contrabandearam comportamentos aprendidos no reino das trevas e trouxeram para o meio da igreja. Há muita coisa que fazemos que não aprendemos com Deus, e sim com o mundo, e trouxemos para a igreja.

“Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento;” – 1 Pedro 1:14-15

Deus almeja isto, e nós almejamos?

Como Deus nos educa? Pela sua palavra e sem ela seria impossível.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.” – Efésios 2:8-10

Deus preparou antecipadamente boas obras para que vivêssemos nela. Havia uma educação preparada e então temos que nos encher da palavra de Deus para adquirir esses novos hábitos que serão determinados por novos pensamentos.

Novos pensamentos = Novos hábitos.

Um evangelista do século XVIII chamado João Wesley perguntava aos seus discípulos: “São santos os vossos sonhos?”. Ele cria que se seus discípulos vissem coisas santas, ouvissem coisas santas e falassem coisas santas, iriam pensar coisas santas e consequentemente iriam sonhar coisas santas.

Deve-se criar estratégias para nos livrar dos pensamentos que não são de Deus. Uma boa maneira é memorizar a maior quantidade de versículos possível, pois assim diante das situações nós nos lembraremos de como são os pensamentos de Deus e poderemos tomar decisões baseadas na palavra.

Precisamos encher nossa mente com os pensamentos de Deus.

Nossa mente é cheia de resíduos de coisas do mundo e a única maneira de purificar destes pensamentos é nos encher da palavra de Deus. Quanto mais fraca a busca pela palavra de Deus, maior o tempo para limpar nossa mente e quanto mais leitura da palavra, mais rápido nossos pensamentos são purificados. Quanto mais bíblia, mais de Deus, quanto menos bíblia, mais do mundo. Cada um sabe de sua necessidade.

Em primeiro lugar, Deus quer nos ensinar a ter uma vida sensata. Substituir todos os maus procedimentos por sua doutrina, seu ensino e então temos três aspectos que devem ser aplicados.

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.” – Efésios 6:1-3

a)    Obediência

Obediência de filhos está fora de moda, mesmo na igreja. Disciplinar filho é crime para o mundo e há casos de pastores presos por esse motivo. É cada vez mais difícil ter filhos obedientes então os filhos que estão no Senhor devem obedecer porque essa é a vontade de Deus e não porque os pais exigem e a maioria dos pais já não exige obediência.

Obedecer em tudo é obedecer em tudo! Vontade de pai é para ser obedecida e os pais devem exigir não por eles mesmos, mas por causa dos filhos e livrá-los do pecado e Deus espera que os filhos obedeçam aos pais em tudo. Obedecer por causa de Deus que nos livrou de uma vã maneira de viver e Ele nos diz: “Obedece em tudo ao teu pai e tua mãe”.

A única condição de não obedecer aos pais é quando a vontade dele é contrária e ofende a vontade de Deus.

Obediência não é um dom. Obediência é prática.

Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. Jesus em tudo era submisso aos seus pais. Jesus criou todas as coisas, inclusive seus pais, mas na condição de filho ele precisava agradar a Deus obedecendo-os.

Obedecer não é proposta, é mandamento.

b) honra

Mas o texto não fala só de obediência, fala de honra aos pais. Toda desobediência é desonra, mas alguém pode obedecer sempre e não honrar seus pais.

Que diferença há entre honrar e obedecer?

Honrar é colocar em local de destaque, é fazer com que a pessoa se sinta importante e os pais tem necessidades emocionais de se sentirem importantes para os filhos.

Deus não exige que nós admiremos nossos pais. Deus sabe que muitos pais não são admiráveis, então Deus não exige admiração e sim honra.

É possível honrar sem admirar? Sim.

“Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.” 1 Pedro 2:17

Neste tempo de Pedro o rei era Nero e foi ele que mandou matar Paulo decapitado e a Pedro crucificado de ponta-cabeça. Pedro conhecia toda a maldade do imperador, mas ainda assim diz: “honrai ao rei”. Ele não diz honrai a Nero e sim, honra a instituição chamada rei. Não é o indivíduo, é sua função.

Quando Estevão disse aos que o apedrejavam: “Pai, não lhes imputes esse pecado”. Será que Estevão os achavam justos? Não, ele os reprovava, mas Estevão sabia o destino deles e o sabia seu destino.

A hora dos pais deve ser por causa do Senhor.

c) Pureza:

“Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.” – 1 Tessalonicenses 4:1-8

Vivemos em uma sociedade que vive em pleno bombardeio diário pelos apelos sensuais. Tudo que se queira vender tem que ter uma mulher seminua na propaganda e a nossa mente vai se acostumando e já estamos em tal nível que não nos ofendemos com estas afrontas e chegamos ao ponto de sentirmos vergonha de sermos santos.

Paulo instrui a Timóteo, que era jovem e provavelmente solteiro, a cerca de tratamento para com as pessoas. (1 Timóteo 5:2)

Aos anciãos: Tratar como pai e mãe.

Aos homens: como irmãos

As mulheres: como irmãs, com toda a pureza.

Namoro e noivado:

Não está escrito que no período de namoro e noivado se abra exceção para intimidades, já que são irmãos.

No casamento, o homem pertence à mulher e a mulher pertence ao homem, porém, somente quando casados porque é uma só carne.

É um sofisma dizermos que a atividade sexual é necessária para uma boa saúde emocional e mental. Muitos irmãos casam-se sem serem tocados e são perfeitamente saudáveis já no manicômio, a maioria das pessoas que estão lá dizem: “Ele me deixou… Ela não me quer mais…” A maioria só fala em sexo.

Tudo fora dos padrões de Deus, inclusive a sexualidade é loucura e desastroso. Comer é bom, mas o excesso é gula, dormir também é bom, mas o excesso é preguiça e estes dois são pecados.

A bíblia não fala apenas de fornicação ou adultério, fala de impurezas e lascívia onde devemos buscar a esposa ou guardar o corpo em santificação e honra e não com desejo lascívia.

Paulo atribui o desejo de lascívia a um tipo de gente que não conhece a Deus (os gentios).

O que é lascívia?

Atitude que busca despertar no outro o interesse sexual. As mulheres e os homens se vestem e se comportam de maneira a despertar o desejo do outro e a sociedade está impregnada disto.

Nós estamos dispostos a sermos separados para Deus e ter um discurso para o mundo?

Todo o pecado é cometido fora do corpo, mas aquele que pratica imoralidade peca contra o próprio corpo e nosso corpo é habitação do Espírito Santo, assim pecamos contra Deus.

d) Humildade:

“Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.” – 1 Pedro 5:5-10

Os jovens tem dificuldade de se humilhar. Uma criança de onze anos quer ser adolescente, então sendo adolescente quer ter direitos de adulto e cobranças de criança, quando completa vinte e dois anos, se comporta como adolescente, tendo direitos de adultos, mas querendo cobranças de adolescente e assim permanecem imaturos, crianças eternas.

O jovem nesta fase tem uma necessidade de se afirmar inclusive contra seus pais, então fazem o contrário do que é mandado porque agora eles se acham “independentes” e Paulo diz o contrário, que os jovens devem se humilhar. Muitos problemas entre pais e filhos são o orgulho dos filhos que querem se afirmar.

A bíblia fala que a glória dos jovens é a sua força. Querem ser os maiores, os mais fortes, os mais bonitos… e Paulo diz: “sejam humildes”.

Há pessoas que dizem: “Jesus disse pra ser humilde e não ser humilhado”.

Há uma diferença entre ser humilde e ser simples. Pessoas simples nem sempre são humildes, elas podem não ser exigentes e ter coisas simples, porém não serem humildes.

O humilde é aquele que suporta ser humilhado e fica tranquilo. Ser humilde é a capacidade de ser humilhado e permanecer calado. Jesus não era humilde porque era pobre, ele era humilde porque suportava as humilhações sem falar nada.

Uma palavra para os jovens memorizarem.

“Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele. Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança. Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta. Pois o Senhor não rejeitará para sempre.” – Lamentações 3:27-31

Deus quer que cada um aprenda a ser humilde, sóbrio, não andar ansioso, não ser vaidoso e colocar todas as coisas na mão Dele sabendo que ele cuida de nós por isso Paulo adverte a Timóteo: “fugi das paixões da mocidade”

Tudo isso é para sabermos que o primeiro estágio de nossa vida é ter uma vida sensata. Deixar tudo que recebemos e viver agora de uma forma sensata.

2. Vida justa

“Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.” – Romanos 4:1-8.

O que é uma vida justa?

Mais do que entendermos que uma vida justa é viver em justiça é saber que fomos justificados.

O único que trabalhou e foi digno diante de Deus foi Cristo. Jesus era o messias esperado por todos os profetas. Todos que morreram antes da cruz, morreram na fé olhando para o futuro e os que morreram após a cruz, foram justificados e morreram em fé sabendo que foram justificados.

Quando pensamos em nossa própria justiça temos que saber o que Deus fala sobre ela. Em Isaías temos que nós somos como trapos de imundície, estes trapos na realidade são os que os leprosos se cobriam, cheios de sujeira e apodrecidos, panos que as mulheres usavam em suas menstruações e que deviam ser queimados e assim nos apresentaremos a Deus. Não há nenhum justo e todos são inúteis.

Mas quando olhamos para Jesus, vemos que Deus o exaltou sobremaneira lhe dando um nome acima de todos os nomes e então precisamos entender que Deus não estava usando de bondade ou misericórdia com Jesus, Ele estava pagando sua dívida. Ele era obrigado a exaltar Jesus porque Ele foi digno e justo. Jesus passou pela terra sem pecado e sem engano e Deus podia sondar os pensamentos de Dele e saber que os Seus pensamentos eram iguais. Jesus é a imagem perfeita de Deus, então quando Deus o Exaltou, ele tinha essa obrigação de fazer. Jesus era justo.

E quanto a nós? A condição é crer naquele que justifica o ímpio e então quando cremos em Jesus a Sua justiça é imputada em nós.

Imputar é contrário de amputar. Deus amputa nossa condenação e imputa a Justiça de Cristo, então há necessidade de andarmos sabendo que somos justos por Cristo.

“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” – 1 João 1:7-10.

A nossa justificação não foi concedida pelo amor de Deus porque o amor não pode justificar e Satanás se esforça para que nós tentemos nos justificar diante de Deus com nossas próprias forças.

Justificação é algo feito por meio da justiça e Deus não ignora nosso pecado, ele não faz vista grossa. Todo pecado recebe justo castigo, então Deus precisava de um homem perfeito para fazer convergir nele toda culpa destruindo-o em nosso lugar.

Quando lemos que Deus é fiel e justo, se diz respeito ao fato que Deus não pode negar a aliança feita conosco. Se eu creio em Jesus a justiça de Jesus me é imputada independente de minhas obras e Ele é justo para nos perdoar porque ele já condenou Jesus, então Ele não pode mais nos condenar.

Se Deus condenou Jesus pelo meu pecado, não posso ser condenado novamente. Ele não condena duas pessoas pelo mesmo pecado e quando não entendemos isto ficamos lutando para querer ser agradável a Deus afim de sermos justificados e Deus inverte a questão dizendo: “você já é justificado agora torne-se meu servo e viva em justiça”.

Por mais que nos esforcemos, não conseguimos nos justificar diante de Deus. É preciso tomar a justiça que foi feita através da morte de Cristo.

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” – Romanos 5:1

A minha fé em Jesus me traz paz com Deus pois já sou justificado mediante a confissão dos pecados.

“Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” – Romanos 6:8-14.

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