Comprovação de endereço dos beneficiários titulares – UNIMED PAULISTANA

Informamos que a partir da vigência 10/9 os documentos aceitos para comprovação de endereço dos beneficiários da operadora Unimed Paulistana, as contas de gás da Comgás, as contas de telefonia fixa da Vivo, as contas de cobrança da companhia de fornecimento de energia elétrica Eletropaulo ou similar e companhia de fornecimento de agua e esgoto Sabesp ou similar, serão aceitas em seus documentos originais ou em cópia simples.

Sendo assim, segue abaixo a lista dos documentos aceitos para comprovação de endereço dos beneficiários da operadora Unimed Paulistana, bem como a descrição dos tipos de documentos aceitos:

þ Contas de cobrança da companhia de fornecimento de energia elétrica Eletropaulo ou similar (documento original ou cópia simples);

þ Contas de cobrança da companhia de fornecimento de agua e esgoto Sabesp ou similar (documento original ou cópia simples);

þ Contas de cobrança de telefone fixo – exceto Vivo (documento original ou cópia autenticada em cartório);

þ Contas de cobrança de TV por assinatura (documento original ou cópia autenticada em cartório);

þ Contas de cobrança de internet (documento original ou cópia autenticada em cartório);

þ Contas de cobrança de gás – exceto Comgás (documento original ou cópia autenticada em cartório).

Os comprovantes estão sujeitos à auditoria por parte da Unimed Paulistana ou apresentação aos órgãos competentes.

O Caso Amil

Depois que a ANS interveio no mercado de planos de saúde de forma mais contundente, nunca mais a vida do corretor (e do consumidor) foi a mesma.
Se antes as reclamações dos consumidores, ecoadas pela imprensa, eram relacionadas aos aumentos supostamente abusivos, por parte das Operadores, hoje, no bojo dessas reclamações está, também, o modelo contratual que essas Operadoras adotaram, na tentativa de se adaptar (ou fugir) às regras do Código de Defesa do Consumidor e sobretudo ao “policiamento” da Agência Nacional de Saúde Suplementar-ANS, que cada vez mais aumenta o rol de procedimentos a serem cobertos pelos planos.
Ontem, quarta-feira, 19, o Jornal da Band, sob o comando do âncora Ricardo Boechat, exibiu uma longa matéria sobre os chamados planos coletivos por adesão.
Importante frisar que a referida matéria não tratava dos planos coletivos por adesão que estão sob o “guarda-chuva” das famosas Administradoras, mas daqueles com até 30 vidas.
Como bem sabemos, os associado de um plano de saúde dentro deste modelo de contrato, não obstante os reajustes no aniversário da apólice, estão sujeitos também aos reajustes em decorrência da alta sinistralidade, como foi o caso da associada que a reportagem da Band mostrou, vitimada por um câncer no seio.
Não basta criticar as Operadoras, a ANS, ou o modelo de contrato.
É preciso encontrar uma terceira via, para que o mercado, enfim, se acomode e todos ganhem: as Operadoras, que prestam serviços e pagam caro por isso; os associados, que também não pagam barato para manter um plano de saúde; o corretor, que faz o trabalho de consultoria; e o Estado, que ainda não promoveu uma revolução no SUS.
A Amil, diante deste imbróglio em que se encontra o mercado, parece também desnorteada, inerte.
Não é o que pensa uma fonte segura, com a qual mantivemos contato durante esta semana.
Muito próxima à cúpula da Amil, a nossa fonte nos garantiu que a Operadora, após um minucioso estudo (e uma empresa do porte da Amil não toma nenhuma decisão sem antes realizar pesquisas e mais pesquisas) – chegou à conclusão de que o PF representa 30% do mercado e, portanto, não pretende abrir mão deste filão.
Do ponto de vista legal, a Amil não poderá ser punida pela ANS ou por quaisquer outros órgãos de defesa do consumidor, porque esta, na prática, não deixou de comercializar os produtos individuais. Qualquer pessoa pode ir diretamente à Amil e adquirir um plano individual ou familiar, por mais que isto pareça improvável, já que a figura do corretor é quase indispensável, para tanto.
Disponibilizar estes produtos no mercado, entretanto, são outros quinhentos. E isto, ainda segundo a nossa fonte, a Amil fará em breve: “Vem aí um novo produto Individual/Familiar, cuidadosamente desenhado para o momento“, revelou.
“Então, o Blog estava certo desde o início, quando antecipou um novo modelo de comercialização sem o pagamento da primeira parcela ao corretor“? provocamos.
“Sim, o Blog estava certo“, garantiu a nossa fonte.
Fonte: http://blogdocorretor.com

Plano de saúde coletivo exige atenção

Cresce o mercado de planos de saúde contratados via sindicatos e associações de classe. Há vantagens e desvantagens

O crescimento econômico transformou o Nordeste no novo campo de batalha das operadoras de planos de saúde. Uma prova disso é a entrada da multinacional Aon Affinity Administradora de Benefícios no mercado de saúde suplementar através de quatro capitais nordestinas: Fortaleza, Natal, Recife e Salvador. O vasto número de clientes a ser conquistado é o grande indutor. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), apenas 15% da população nordestina têm plano de saúde, enquanto a média nacional é de 27%.

Como estratégia para crescer, as companhias focam suas vendas numa modalidade relativamente nova: os planos coletivos por adesão, que têm como diferencial o preço mais baixo. As entidades de defesa do consumidor, no entanto, são céticas em relação aos benefícios do produto. Por se tratar de plano coletivo, os reajustes não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e isso deixaria o cliente à mercê de aumentos escorchantes.

“Uma vez que os planos coletivos não precisam submeter seus reajustes anuais ao órgão e podem ser rescindidos unilateralmente pelas operadoras quando estas bem entenderem, haveria uma ilusão de se pagar mais barato”, defende em artigo a advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Joana Cruz.

A ideia, obviamente, é refutada pelas empresas. “Nosso reajuste médio em 5 anos ficou em torno de 7% ao ano, o que é um índice muito menor em relação à média de planos empresariais de 11%, 12%”, defende Heráclito Brito Gomes, presidente da Qualicorp, maior empresa do mercado quando o assunto é plano coletivo por adesão, com 1,5 milhão de clientes ou 20% do mercado. No ano passado a ANS autorizou um reajuste máximo de 7,69% para os planos individuais, aqueles contratados diretamente pelo cliente. Gomes fala com a autoridade de comandar uma empresa que cresce a uma velocidade média de 40% ao ano, enquanto o setor mantém um ritmo anual de 5%.

Por serem muito regulados, os planos de saúde individuais não interessam às companhias. Já os planos empresariais, contratados pelas pessoas por intermédio das empresas empregadoras, não têm o mesmo potencial de crescimento. As empresas preferem os planos coletivos por adesão, também conhecidos como planos de afinidade. A modalidade é comercializada a profissionais através de sindicatos e entidades representativas de classe. Ao contactar associações de profissionais, as administradoras de benefícios, como a Aon e a Qualicorp, fecham grandes grupos de clientes e, no volume, conseguem negociar preços mais em conta com as operadoras de plano de saúde. “Consigo oferecer o mesmo produto das operadoras, com mesma cobertura a uma pessoa de mesma idade por um valor 40% mais baixo”, informa o executivo.

A Qualicorp vende planos de empresas como Sul América, Bradesco, BB Saúde, Amil, Medial e mais recentemente da Unimed Recife, num total de 80 operadoras e seguradoras e mais de 420 entidades de classe espalhadas pelo Brasil, entre associações e sindicatos de médicos, advogados, juízes, engenheiros e até mesmo os servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Quem quer brigar com a gigante brasileira é a Aon Affinity. Apesar de ser de uma empresa norte-americana do ramo de gestão de benefícios – com 20 anos de Brasil –, a Aon entrou há 3 meses no mercado de planos de afinidade. No Nordeste, a companhia fechou parceria com a operadora cearense Hapvida. “Começamos pelos clientes da classe C e D, este plano é mais barato”, comenta o diretor nacional de Saúde da Aon Affinity, Pedro Rezende

Publicado em 17/06/2012, às 21h20
Leonardo Spinelli

http://goo.gl/MccYh

Odontologia também é dente

Nos idos anos 70, quando cursamos a Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada à Universidade de Campinas (Unicamp), o prof. dr. Antonio Carlos Neder, responsável na época pelo Departamento de Farmacologia, em suas aulas repetia com muita freqüência a frase com a qual abrimos este artigo: “Odontologia também é dente”. Com nossa falta de experiência, mas com idealismo à flor da pele, para alguns acadêmicos a frase não passava de uma forma jocosa para questionar se este conceito seria matéria de prova. Para outros mais atentos, um importante conceito que deveríamos nos apegar para enaltecer a especialidade que havíamos escolhido como profissão.

Daqueles dias a esta parte, notamos que o conceito do mestre não obteve ainda compreensão para suas palavras, haja vista a cultura social ainda não atentar que o sangue que passa pela boca – dentes, gengivas, mucosas – é o mesmo que nutre todas a demais partes do corpo por via sistêmica: coração, pulmões, fígado, e todos os demais órgãos.

Para se ter uma idéia da importância da saúde bucal, basta dar atenção ao Incor de São Paulo, que em seus registros mostra que a cada 100 pacientes com entrada para atendimento, 40 destes possuem patologias cardíacas tendo como origem infecções bucais. Destes 40, 20%, ou seja, 8, irão a óbito. Estas informações deveriam ser divulgadas, não como terrorismo, mas como valorização dos cuidados preventivos e reabilitadores com que a população e governantes deveriam olhar para a saúde bucal.

Nossa luta, como gestor de planos odontológicos vai um pouco mais além. No segmento de planos de saúde, é comum a divisão entre plano de saúde e plano odontológico, como se Odontologia não tivesse relação alguma com a saúde. Em nossas palestras e fóruns do segmento, como o velho mestre da academia, costumo perguntar quais são os dentistas que atendem neste ou naquele chamado “Plano de Saúde”. As respostas são rápidas e ignorantes: “Estou falando de Planos de Saúde, não Odontológicos”. Pobre e ignorante resposta.

Caro amigo leitor, se do seu Plano de Saúde não constar atendimento odontológico, sinto lhe informar que você tem um Plano Médico-Hospitalar e não um Plano de Saúde.

por  Antonio Carlos Sampaio Silveira.

* Antonio Carlos Sampaio Silveira é cirurgião-dentista com MBA em Gestão de Saúde

Sinistralidade – Saiba o que é e como cuidar deste conceito no seu plano de saúde

Sinistralidade é um indicador dos contratos de assistência médica e é a relação entre os custos da assistência médica hospitalar e a receita que a operadora tem para um determinado contrato. Pode ser medida mensalmente ou por um período. Abaixo está definida:

Sinistralidade = Custos Médicos Hospitalares do contrato analisado (Sinistro)

Receita da Operadora do contrato analisado (Prêmio)
Este valor é expresso em percentual (%). Cada utilização de um beneficiário representa um sinistro (custos). A maioria dos contratos empresariais pactua o valor de 70% como meta de equilíbrio do contrato. Caso este percentual seja ultrapassado anualmente, há um reajuste por sinistralidade apontado pela operadora.
planos-de-saude
Cada beneficiário de um plano de saúde pode zelar pela sinistralidade do seu contrato. Abaixo algumas dicas importantes:
• Utilize o seu plano de saúde com consciência.
• Evite o uso dos prontos-socorros em casos que não forem de urgência ou emergência.
• Caso não saiba a especialidade médica correta para o seu problema, agende consulta com um clínico geral. Ele irá identificar o seu problema e dar-lhe a melhor solução.
• Evite agendar consultas com vários médicos pelo mesmo motivo. Escolha aquele profissional que seja de sua confiança.
• Siga sempre as prescrições do médico. Não tome medicação sem orientação.
• Faça exames médicos preventivos, converse com o seu médico!

Dr James Alcantarilla – Consultor Médico

ANS vai ampliar critérios para monitoramento de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou hoje que vai ampliar os critérios para monitoramento dos serviços prestados por operadoras de planos de saúde.

Até o momento, apenas reclamações referentes ao descumprimento dos prazos máximos fixados para marcação de consulta, exames e cirurgias eram levadas em consideração. A partir do próximo levantamento, serão analisadas também críticas relacionadas às demais negativas de atendimento apresentadas pelas operadoras, como casos em que a empresa alega que o período de carência não foi cumprido, quando, na verdade, o prazo já acabou.

O diretor-presidente da ANS, André Longo, lembrou que 40% das reclamações feitas por usuários de planos de saúde se referem ao descumprimento dos prazos máximos para atendimento e, por essa razão, esse quesito terá peso maior na decisão de suspender ou não a operadora ou o plano. – A expectativa é poder garantir mais efetividade para a norma, no sentido de garantir aquilo que foi contratado pelo consumidor – explicou.

O primeiro ciclo de monitoramento, feito pela agência entre dezembro de 2011 e março de 2012, registrou 2.981 reclamações, mas nenhum plano foi suspenso na época. O segundo ciclo, realizado entre março e junho de 2012, registrou 4.682 reclamações e levou à suspensão de 268 planos suspensos. O terceiro ciclo, entre junho e setembro de 2012, registrou 10.144 reclamações, com 301 planos suspensos. Por fim, o quarto ciclo, divulgado hoje, registrou 13.600 reclamações e 225 planos suspensos.

url da notícia http://goo.gl/KONig _

Confira a lista de planos supensos _ http://goo.gl/N3zV5

 

O Bradesco Saúde Concierge, serviço diferenciado para os segurados de planos corporativos da Bradesco Saúde, superou a marca de 90 mil clientes – crescimento de 20% em relação a outubro de 2011

Pioneiro no Brasil, o serviço foi criado pela seguradora em 2008.
Pesquisa quantitativa realizada recentemente pela empresa junto a 500 usuários nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, confirmou que o Bradesco Saúde Concierge continua a encantar os clientes, com alto grau de satisfação (93%), pelo alto padrão de excelência no atendimento.

O maior grau de satisfação dos usuários – 98% – foi obtido no serviço Welcome Baby, que facilita a vida das mães seguradas do Bradesco Saúde Concierge, contempladas com um kit especial, e com o “Teste do pezinho” e a Vacina BCG para o recém-nascido. As mães também ainda são visitadas durante a internação e recebem uma cartilha de dicas de primeiros cuidados com o bebê – com informações de pediatras, laboratórios e do Ministério da Saúde – e um presente exclusivo da Bradesco Saúde Concierge, elaborado em parceria com a Trousseau.

O serviço mais utilizado, a “Coleta expressa de documentos para solicitação de reembolso de despesas médicas” (Courier), teve índice de satisfação de 94%, e foi lembrado por 78% dos pesquisados. O segundo serviço mais lembrado pelos pesquisados foi o atendimento móvel para exames de sangue, que exigem jejum prévio. 

Perfil – A Bradesco Saúde, em conjunto com a Mediservice – ambas empresas integrantes do Grupo Bradesco Seguros -, são líderes do mercado de saúde suplementar em segmento de planos e seguros coletivos, com atuação em todas as regiões do país. Atendendo a mais de 3,8 milhões de segurados, e presente em aproximadamente de 5,5 mil municípios do país, Bradesco Saúde e sua controlada Mediservice contam com ampla rede médica referenciada composta por 47 mil profissionais de saúde, hospitais, clínicas, e serviços de imagem e análises laboratoriais. Até o terceiro trimestre de 2012, as empresas apresentaram, em conjunto, faturamento de R$ 7,1 bilhões, crescimento de 16,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O destaque foi para o segmento de seguro saúde SPG (Seguro para Pequenos Grupos), que cresceu 32,2% no período.

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URL desta notícia: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=223815

Superlotação em Hospitais e Laboratórios particulares

Dos simples aos sofisticados, os hospitais e laboratórios particulares estão lotados a ponto de serem comparados a estabelecimentos do sistema público de saúde. O motivo da superlotação deve-se ao seguinte quadro: nos últimos seis anos, 11,4 milhões de pessoas passaram a ter plano de saúde, com o aumento do emprego formal e da renda. No total, há no país 48, 6 milhões de usuários de convênios médicos.

Pesquisa da consultoria Aon Hewitt Brasil, com 350 mil usuários de planos de saúde das principais capitais do país, mostra que entre 2006 e 2012 aumentou em 29% o número de exames solicitados para cada consulta médica realizada. O número de consultas cresceu 8,3% e o de internações, 7,4%.

Essa expansão se dá, principalmente, por causa da chegada da classe C ao mercado privado de saúde. Até então, essa camada da população só tinha acesso à rede pública. Agora, com um convênio médico na mão, o brasileiro da classe média emergente agenda consultas, frequenta hospitais e, principalmente, faz exames de análises clínicas e de imagem – um dos maiores gargalos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a Formato Clínico, consultoria especializada em medicina diagnóstica, foram realizados cerca de 700 milhões de exames no mercado privado de saúde em 2011. Em relação a 2010, o aumento é de 11,8%. Dados da Formato Clínico e da Aon mostram que cada usuário de plano de saúde realizou, em média, entre 12 e 15 exames no ano passado.

“Existe uma lenda de que médico bom é aquele que pede um monte de exames. Se o profissional solicitar um exame só, o paciente desconfia e procura outro médico”, diz Humberto Torloni, vice-presidente técnico da Aon Hewitt.

Diante dessa demanda crescente, grupos de medicina diagnóstica aumentaram as atenções a esse público. O Grupo Fleury, reconhecido por sua presença no mercado de alta renda, criou em maio do ano passado a bandeira a+, voltada para os públicos das classes B e C. “A marca a+ registra crescimentos expressivos. É nítida a presença de novos clientes, que foram beneficiados com o emprego formal, nas nossas unidades”, diz Omar Hauache, presidente do Fleury.

Uma das prioridades de Hauache para os próximos anos é abrir novas unidades para que não se repita nos laboratórios o que está havendo hoje nos hospitais.

É comum uma espera de duas horas no pronto-socorro de um hospital particular. Segundo estudo do Hospital São Camilo, do tempo total em que um paciente é atendido no pronto-socorro, 70% é perdido na espera.

É comum faltar vagas para internação nos hospitais. Até os hospitais mais sofisticados do país sofrem com a expansão da demanda. “Em alguns dias da semana, a taxa de ocupação ultrapassa os 100%. Por isso é importante fazer o gerenciamento de leitos. Os leitos para pacientes que fazem cirurgia, por exemplo, podem ser liberados após o procedimento médico”, diz Francisco Balestrim, presidente da Anahp, entidade que reúne os 45 maiores hospitais do país.

Outro motivo dos hospitais estarem tão cheios é que hoje muitas pessoas procuram o pronto-socorro para tratar casos simples, que poderiam ser tratados em consultórios. “Com a demora para conseguir agendar uma consulta em um médico especialista, muitas pessoas procuram o pronto-socorro. Além disso, no hospital elas já fazem os exames e outros procedimentos necessários”, diz Henrique Salvador, presidente do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.

A maior frequência nos hospitais premium também ocorre porque o plano de saúde virou ferramenta para reter profissionais. “Nessa fase de escassez de talentos, muitas empresas estão oferecendo como atrativo, além do aumento do salário, um plano de saúde vip”, disse Torloni.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que até o ano passado não exigia prazo mínimo para que uma consulta fosse agendada, estabeleceu que uma consulta precisa ser agendada em sete dias úteis e sessões com psicólogos e nutricionistas em dez dias, no máximo. A partir de julho deste ano, a ANS começou a punir as operadoras que não cumprem esses prazos – 38 foram punidas.

Com a demanda em alta, os hospitais aumentaram os preços. O valor médio gasto em uma internação subiu 47,3% nos últimos seis anos, segundo a Aon.

URL desta notícia: http://www.valor.com.br/empresas/2925524/classe-c-entra-nos-planos-de-saude-e-superlota-hospitais

ANS Agência Nacional de Saúde quer que plano de saúde cubra medicação domiciliar

 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai propor incentivos às operadoras de planos de saúde que cubram os medicamentos de pacientes crônicos em uso domiciliar. A abertura de uma consulta pública referente à proposta será aberta hoje.

A medida tem como objetivo reduzir o sub-tratamento das patologias de maior prevalência na população como diabetes mellitus, asma brônquica, hipertensão arterial, insuficiência coronariana e insuficiência cardíaca, entre outras.

A ANS não pode obrigar as operadoras a financiarem remédios de uso domiciliar.

A Lei 9656 permite a exclusão da oferta de medicação domiciliar pelos planos de saúde, o que impede a obrigatoriedade dessa cobertura.

Segundo o Diretor Presidente da ANS, Mauricio Ceschin, “ao regulamentar esse tema, a Agência Nacional de Saúde Suplementar quer estabelecer critérios mínimos como primeiro passo regulatório para tratar a questão. Trata-se de uma ação importante tanto para as operadoras quanto para os beneficiários, já que todos poderão ter acesso à continuidade do tratamento e redução de possibilidade de complicações”.

Durante 30 dias, no período entre 04/09/2012 e 03/10/2012, as sugestões à proposta de Resolução Normativa para oferta de medicação domiciliar podem ser encaminhadas pelo sítio eletrônico da ANS: “Participação da Sociedade/Consultas Públicas”.

http://goo.gl/sXrGq

Qualidade de Vida

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O bem estar do físico e da mente está diretamente ligado à chamada qualidade de vida. Do ponto de vista prático ter qualidade de vida implica em mudar hábitos nocivos do dia a dia que influem diretamente em nossa saúde física e mental. Este é o verdadeiro progresso da humanidade: perceber sua existência pessoal. É importante se colocar em primeiro lugar na agenda, antes dos compromissos do dia-a-dia, se cuidando e se protegendo.