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Segunda-feira, 03 de junho de 2024

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AO MELHOR ESTILO MAQUIAVEL

Maggi ‘planta’ aliados em vários partidos e tende a influenciar pleito de MT, mesmo sem ser candidato

Foto: Guilherme Alves Filho / Secom-MT

Agora no PSB, Adilto Sachetti teria aval de Blairo Maggi para compor a chapa majoritária com Pedro Taques, em 2014

Agora no PSB, Adilto Sachetti teria aval de Blairo Maggi para compor a chapa majoritária com Pedro Taques, em 2014

Luiz Antônio Pagot filiou-se ao PTB. Adilton Sachetti trocou o PR pelo PSB. Maurício Tonhá, o ‘Maurição da Água Boa’, em tese é o pré-candidato ao governo de Mato Grosso pelo Partido da República (PR). Eraí Maggi Scheffer deixou o PDT para se tornar pré-candidato Palácio Paiaguás pelo sempre instável Partido Progressista (PP). Isso sem contar o prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, lançado na vida pública por Maggi.


Além do compromisso histórico com o agronegócio de Mato Grosso, o que mais eles têm em comum? A resposta é simples: possuem ligação umbilical com o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), a quem devotam fidelidade canina. No governo Maggi (2003-10), formavam a famosa ‘Turma da Botina’ e eram considerados intocáveis.

No grupo, havia ainda os ex-secretários Clóves Vettorato (in memorian), Augustinho Moro e Valdir Júlio Teis, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Luiz Antônio Pagot passou a ter forte influência no PTB, inclusive perante a Executiva Nacional. Foi empregado, secretário de Estado no governo Maggi e hoje é sócio em projetos de navegação. Foi diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) por indicação de Blairo. Pagot era chamado de ‘Trator’, por colocar o “governo para andar”, mesmo quando era improvável e é visto como fiel até a medula aos projetos de Maggi.

Adilton Sachetti foi prefeito de Rondonópolis e presidente da extinta Agência da Copa do Pantanal (Agecopa), no governo Maggi. É sócio do grupo André Maggi. Chegou ao PSB com aval de Maggi para, se necessário, compor a chapa majoritária com Pedro Taques.



Pré-candidato do PR, Maurição da Água Boa foi três vezes prefeito, com apoio de Blairo. Há anos, ele realiza o maior bovino do mundo. Maurição é amigo de longa data e possui vários projetos convergentes com o Grupo AMaggi. Já disse publicamente que, se Blairo for candidato, abre mão.

Eraí Maggi Scheffer é primo-irmão e seguidor de Maggi, tendo morado juntos na infância. Teve participação fundamental na arrecadação de sacas de soja para financiar a primeira campanha de Blairo na disputa pelo governo de Mato grosso, em 2002. Filiou-se ao PP incentivado com as bênçãos do primo.

Mauro Mendes é amigo de Maggi. Em seu governo, com incentivos fiscais, contribuiu para transformar a incipiente Bimetal na maior fornecedora de torres da América Latina. Lançou Mendes na vida pública, para a disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2008, contra o então prefeito reeleito Wilson Santos (PSDB). Mendes começava ali pavimentar sua chegada ao Palácio Alencastro, o que se concretizou com a vitória do ano passado.

Nesse cenário, fica cristalino que, embora negue em público que seja candidato a governador em 2014, Blairo Maggi preparou-se para esse enfrentamento. E já sinaliza para o PMDB e aliados que pode disputar a sucessão do governador Silval Barbosa.

E, caso se mantenha realmente fora da disputa, continuará podendo contar com seus ‘homens espalhados’ por diferentes agremiações, tendo condições de ser o fiel da balança, no pleito. (Colaborou Jardel Arruda)
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