Você sabe o que impressão Fine Art?

Posted in Tecnologia with tags , , , , , , , , on 27 de abril de 2016 by Chapeco

 

Fine Art

Originalmente o termo “Fine Art” foi usado para diferenciar produções puramente artísticas de outras feitas com algum intuito (seja comercial, memorial, etc). Algo feito unicamente pelo seu valor estético e sem qualquer utilidade prática pode ser considerado “Fine Art”, enquanto que algo com uma função prática, não.

Na fotografia, tanto contemporânea quanto no seu surgimento, o termo deve ser aplicado da mesma forma, referindo-se à fotografia feita puramente por impulso artístico e estético em oposição à fotografia feita com objetivo documental ou publicitário.

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Impressão Fine Art

Até alguns poucos anos as fotografias só podiam ser impressas de maneira aceitável através de laboratórios de revelação ou por impressão offset de gráficas. Porém esses processos não conseguem reproduzir uma gama de cores que reproduza todas as nuances de uma fotografia. Além do mais, essas impressões tendem a desbotar ou ter suas cores alteradas com o passar do tempo.

Na impressão Fine Art utilizamos impressoras de ponta com até 12 cores de pigmentos minerais. Mas o segredo não está só no equipamento e nas tintas. Os papéis utilizados devem ser certificados internacionalmente para que a impressão dure para sempre.

A Tetto Fine Art Prints trabalha com os três fabricantes mais conceituados de papel Fine Art: a francesa Canson, a alemã Hahnemühle e a japonesa Awagami.
Esses papéis são capazes de preservar uma imagem sem que ela ao menos desbote por até 200 anos, por isso esse é o tipo de impressão utilizado por grandes museus, artistas e fotógrafos conceituados.

O impressor

Ter a impressora, as tintas e o papel são apenas meio caminho andado para se fazer uma impressão Fine Art. A verdadeira essência está no capricho do impressor. Calibração das cores, atendimento personalizado para cada fotógrafo ou artista, conhecimento profundo de cuidados com o papel e impressões, temperatura e humidade corretos na sala de impressão, luzes normatizadas adequadas para provas de impressão.

É isso que a Tetto Fine Art Prints faz: imprime para permanecer e encantar. Uma união de técnica e sensibilidade.

 

Marco Aurélio Techio
Impressor

Foto por Foto 2015

Posted in Sem categoria on 26 de agosto de 2015 by Chapeco

Foto por foto

Todo fotógrafo quer vender suas fotos. Quer que elas sejam reconhecidas. Mas poucos conhecem o próprio potencial ou  movem o dedo para isso acontecer.

O Foto por Foto é o pontapé para fazer isso acontecer. Ajudar quem são sabe por onde começar. Fomentar o colecionismo e a arte fotográfica.

É um projeto onde você escolhe uma ou mais  fotografias suas, imprime em um papel Fine Art, para ter a certeza que sua foto não irá se deteriorar ao longo do tempo e troca por uma (ou mais) fotografias levadas por outros fotógrafos e artistas – tudo de forma anônima para que não haja escolhas pelo nome e sim pela qualidade.

Recebo vários e-mails de fotógrafos querendo imprimir para vender. A resposta é sempre a mesma: “você só vende arte se você consome arte”. O contexto de consumo não é mercantilizado. Você não paga nada, apenas troca o que você gosta pelo que você gosta.

Estamos na 3º edição, todas elas um sucesso.

Muito mais que tudo que leu acima, é uma oportunidade de conhecer outras formas de ver o mundo, se divertir, ver amigos e ampliar o networking.

O evento acontece na Fnac Goiânia, no Shopping Flamboyant no dia 17 de setempro de 2015
As fotos ficarão expostas durante o dia, e às 19horas começam as trocas.

Mais informações e incrições:
http://fotoporfoto.wix.com/fotoporfoto

Como escolher um monitor para fotografia.

Posted in Sem categoria on 12 de fevereiro de 2015 by Chapeco

Resolução, polegadas, contraste, taxa de atualização, painel, Led, LCD etc… Tudo isso pode confundir um pouco os fotógrafos (principalmente os iniciantes) na hora de escolher o monitor para uso profissional. Pois bem, vamos tentar explicar de maneira bem rápida e simples o que deve ser levado em conta na escolha desse equipamento.

1 – Retro iluminação

A palavra é esquisita, mas é bem simples de compreender. Imagine um relógio digital, esses de LCD. www.tettofineart.com

À noite, no escuro, não dá para ver nada. Isso porque LCD não tem luz própria. Para ver, precisamos que uma luz ilumine o painel de LCD. Isso é retro iluminação. Nos monitores é a mesma coisa. Quando falamos que um monitor é LCD ou LED, na verdade estamos dizendo que ele é retro iluminado com luz fluorescente ou com luz de led respectivamente. Mas na verdade, os dois são LCD. Então, um monitor de LED é um monitor LCD retro iluminado com LED, que é mais moderno, mais econômico e normalmente nos dá uma maior taxa de contraste.

2 – PAINEL

O painel é o que gera a imagem e suas cores. É o LCD em si. Temos vários tipos de painéis, mas dois deles são mais frequentes no mercado: um ruim, chamado de TN (Twisted Nematic) e o bom, chamado de IPS (in-plane switching). Os TN são facilmente reconhecidos pela distorção de cores quando visualizados em ângulos extremos. image005 Veja a clara diferença de cores de um monitor IPS à esquerda e um TN à direita quando olhamos de baixo para cima. AH, então é só ir lá e comprar um IPS? NÃO e SIM. Digamos que o mínimo que você tem que ter, é um monitor com painel IPS. O resto é o que seu bolso permitir. Mas não é tudo. Já vi gente falando: “compra qualquer um  IPS” e não é bem assim. Mesmo embarcado com uma tecnologia melhor (e mais cara), não significa que esse tipo de monitor é ideal para tratamento de imagens, principalmente se você precisa “revelar” suas fotos.

3 – Tamanho

Costumo dizer que o tamanho de um monitor é uma escolha bastante pessoal que leva em conta o conforto e o local de trabalho. Mas para ser direto, o mínimo recomendado é 22″

4 – Resolução

Existe um mito de que quanto maior a resolução, melhor é o monitor. É melhor um IPS de 1050 que um TN de 2160 pixels. Outro ponto a se observar é o tamanho X resolução. Um monitor muito pequeno com resolução muito grande pode não tornar seu trabalho diário agradável. Mas isso é o de menos, já que os fabricantes normalmente pensam nisso por nós.

5 – GAMA DE CORES

O quanto seu monitor abrange determinado espaço de cor é importante. monitores bons abrangem acima de 95% do AdobeRGB e 99% do sRGB.

6 – DELTA E

Sempre que falamos em Delta, falamos em variações. Exemplo: Em um teste de performance de um carro, são feitos testes reais. Hoje ele alcançou 200 Km/h, no teste de amanhã ele conseguiu 195Km/h, então a variação, ou seja, o Delta é de 5. Nos monitores, o DELTA E significa a variação do que é exibido para o que deveria ser exibido na tela, ou seja, quanto menor a variação, melhor é o monitor. TODOS os monitores tem essa variação, mesmo que pequena. Bons monitores tem DELTA E menor que 3. Pena que você precisa de equipamentos específicos para chegar a esses números. Alguns fabricantes até disponibilizam o DELTA E de seus produtos, mas… será que é confiável?

7 – Luminância

Luminância é a quantidade de luz emitida, ou seja, o brilho.  A luminância ideal para um monitor LCD é de 120cd/m2, ou seja, 120 candelas por metro quadrado. Alguns monitores tem luminância mínima de 200 ou 300 cd/m2; sendo assim, emite muita luz, cansando a visão e em alguns casos prejudicando precisão das cores. Já percebi isso em um iMac, segunda geração.

CONCLUSÃO

Não sou uma enciclopédia de monitores, não conheço todas as marcas nem modelos. Então não espere que eu diga: compre um monitor X ou Y. O que posso fazer é listar as marcas que produzem hardware de qualidade; dentro disso, analise as especificações de cada um e boa compra.

Os baratos DELL Ultrasharp. Os famigerados orientais EIZO, os queridinhos NEC, os respeitados LACIE. Todos eles, dentro do que foi dito acima, são ótimas marcas.

10 Razões para imprimir suas fotos e obras na Tetto Fine Art Prints

Posted in Sem categoria on 26 de janeiro de 2015 by Chapeco

Impressão Fine Art é mais que uma impressora e um papel.

1 – A Tetto Fine Art Prints é pioneira.
Chegamos antes até da demanda. Quando implantamos a impressão Fine Art em Goiás, quase não haviam clientes. Nossa maior demanda era Brasília.2 – Somos o único estúdio de impressão que segue as normas internacionais no estado.
Desde nossa entrada no ramo da Impressão Fine Art até hoje, seguimos os mais rigorosos padrões de qualidade exigidos pelos maiores fabricantes de papel como a Canson e Hahnemühle. Iluminação padronizada, cabine de luz D50, monitores e impressoras calibrados semanalmente, umidade e temperatura controlados. Até a tinta que pintamos a sala de impressão é específica.

3 – Os melhores equipamentos
Contamos com duas impressoras Fine Art de grande formato. Uma Epson de 11 cores e a recém lançada e chegada Canon iPF8400, 12 cores. A melhor do mundo.

4 – Uso de insumos de qualidade.
Trabalhamos somente com insumos originais. Pigmentos minerais Canon e Epson. Papéis de algodão e alfa-celulose da francesa Canson e da alemã Hahnemühle.

5 – O melhor especialista
Marco Aurélio Tecchio, conhecido como Chapecó, é a maior autoridade de gerenciamento de cores e impressão de Goiás. Além da experiência de anos, tem cursos e treinamentos com os melhores profissionais do país.

6 – Cuidados extremos com os materiais
Manuseio somente com luvas, uso de produtos Acid-free, conhecimento sobre preservação, com cursos em museus e fornecedores. Além disso, contamos com uma área específica de secagem e cura do material, que ficam sempre protegidos com glassine.

7 – A maior variedade de substratos.
O que você precisa? Canvas? Aquarela? Montval ou Arches? Quem sabe papéis tradicionais como Rag Photografique ou German Etching? Sim, nós temos. Além de muitos outros. Venha conhecer o mostruário completo de papéis. Ah, fazemos pedidos também.

8 – Atendimento personalizado.
Nosso atendimento é feito por agendamento, só assim podemos fazer-lo direcionado para as suas necessidades. Seja na área de fotografia autoral, casamento, newborn ou para artistas e galerias. Damos também todas as dicas de como preparar o arquivo para impressão. Tudo isso tomando um delicioso café Nespresso.

9 – Prazos são importantes
Nunca perdemos um prazo. Para nós, tão importante quanto a qualidade do produto final é o prazo de entrega.

10 – Fácil acesso
Chegar aqui é muito fácil. Fica na Primeira Avenida, 1274 no Setor Universitário. Em frente ao Colégio COLU, pertinho da Praça Universitária. Veja o mapa. 

Assine nosso Mailing no final da página e fique por dentro de todas as promoções. www.tettofineart.com

Foto boa é foto impressa

Posted in Sem categoria with tags , , , , on 25 de novembro de 2013 by Chapeco

ImagemAinda sinto aquele cheiro dos álbuns de fotografias das férias recém revelados. Naquela época voltávamos da praia com dois ou três filmes de 36 poses, passávamos em um laboratório e esperávamos ansiosos para sentir novamente um pouquinho da sensação das férias.

Hoje em dia, com o advento da fotografia digital, voltamos de férias com um cartão de memória contendo até mil arquivos digitais, os quais não são revelados, pois temos eles ali, no notebook ou no tablet sempre à mão e sem gastar um centavo com revelação.

São muitas as vantagens que a tecnologia digital da fotografia trouxe na bagagem: muito mais registros, praticidade, qualidade, a vantagem de ver a foto na hora, possibilidades de ajustes na própria câmera, e ainda compartilhamentos on-line, dentre outras. São as facilidades da modernidade; porém, tudo isso tem contrapontos. O mais crítico é a enorme possibilidade de perder todos os registros e sem possibilidade de recuperação. Pode ser uma pane no computador, um usuário desatento, um técnico despreparado e até um vírus de computador. Por isso, manter uma cópia de todos os dados é muito importante.

O mais seguro e gostoso é ter as cópias impressas que nos possibilitam sentar em um sofá, reunir os amigos, passar fotos de mãos em mãos, comentar, rir e contar a história de cada lugar.

Todas minhas férias, meu casamento, passeios e eventos estão impressos em papel, dentro de um álbum, e se possível, com comentários abaixo de cada foto. É assim que a fotografia deve ser.

Não é apenas um saudosismo desarticulado, mas uma ferramenta extra de contato humano em um mundo de smartphones.

Para que suas impressões fiquem boas, não se esqueça de utilizar a alta resolução da sua câmera. Não vale a pena economizar espaço no cartão de memória e ter uma imagem ruim.

O que cresceu não foi só a tecnologia das câmeras, mas também a tecnologia de impressão. Hoje temos muitas maneiras de manter nossas fotos no papel, para todos os tipos de bolsos e exigência.

Os antigos – agora modernos – laboratórios de revelação contam com avançadas máquinas de impressão chamadas minilabs que produzem fotos com qualidade a preços realmente acessíveis. Os tamanhos mais usados por fotógrafos amadores são 10×15 e 15×21 centímetros cujos valores giram em torno de 50 centavos a 1 real por unidade respectivamente.

Outra maneira criativa de montar álbuns são fotolivros ou fotorevistas, que utilizam impressão offset. São ótimos para guardar em uma estante junto com livros. Os valores variam muito, dependendo da quantidade de páginas, espessura do papel e tamanho do livro.

Se a preocupação é a longevidade, a opção é a impressão fine art, que pode durar até 200 anos sem sequer desbotar as cores. O uso de papéis especiais torna esse tipo de impresso mais caro, motivo pelo qual é mais usado para imprimir fotos que ficarão em uma parede, devidamente moldurada e não em álbuns com muitas fotografias.

 

Este é um post escrito por mim para o blog http://lifeison.com.br 

 

Review do Estúdio Brasil 2011

Posted in Workshops e cursos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11 de novembro de 2011 by Chapeco

Estúdio Brasil 2011

Nos dias 08, 09 e 10 de novembro de 2011, aconteceu em São Paulo o Estúdio Brasil, Congresso Latino Americano de Fotografia de Estúdio. É claro que não podia deixar de ir.

A proposta é fazer um review imparcial da impressão que ficou de cada palestra (se é que podemos chamar assim) e do evento como um todo.

Vamos lá.

O EB2011, diferentemente do ano anterior que foi no Memorial da América Latina, este ano aconteceu no Teatro das Artes, no Shopping Eldorado. Uma pena, já que o espaço físico nem de longe é comparado ao que tivemos no ano passado. Uma vantagem foi a facilidade para o congressista fazer suas refeições; opções não faltaram.

Outro pecado cometido pela organização foi a extinção das mini oficinas que aconteciam simultaneamente fora do teatro. Era uma opção mais informal de integração com os palestrantes.

DIA 08 DE NOVEMBRO

O Italiano Emídio Luisi abriu o EB2001 falando sobre Fotografia de Espetáculo. Luisi realmente domina o assunto e deu dicas interessantes de fotometria, ética e como se posicionar ao fotografar um show, peça teatral  ou dança. Teve uma performance de música  e exemplos práticos. Emídio também contou histórias que marcaram sua vida.

Emídio Luisi foto: Juan Esteves

Após o almoço subiu ao palco o grande fotógrafo Tony Genérico com o tema Gestão de Negócios. Tony lançou recentemente seu livro Estúdio – Fotografia, arte, publicidade e splashes pela Editora Photos. Não questiono NUNCA a qualidade do trabalho de Tony, mas sua palestra ficou parecendo uma propaganda de promoção do seu novo livro. Achei o conteúdo um pouco desconexo. Não é que foi ruim, não é isso. Ele apresentou ótimas dicas para iniciantes em estúdio; afinal de contas ele é fotógrafo e não um show man.

Tony Genérico foto: Henrique Silva

A penúltima palestra ficou por conta de Tales Trigo, falando sobre tecnologia, e disso ele entende. Na minha opinião, Tales ficou muito aquém do que ele realmente pode ser. Falou coisas que eu e muitos fotógrafos experientes discordamos muito. Falou de assuntos e não deu continuidade, ficando um buraco em diversos assuntos e infelizmente não dá para solucionar todas as dúvidas. Mas mesmo assim Trigo mostrou níveis de conhecimento profundo sobre a tecnologia  de câmeras e sensores.

Tales Trigo - Auto-retrato

O simpático Newton Medeiros fechou o dia desmembrando alguns esquemas de iluminação de produdos e modelo. Uma palestra muito proveitosa para quem está começando nesta área. Não mostrou nada muito depurado, mesmo porque a intensão era mostrar um grande número de esquemas de iluminação simples.

Newton Medeiros - Auto-retrato

Dia 09 de novembro de 2011

O segundo dia do Estúdio Brasil foi aberto pelo sempre otimista José Roberto Comodo em um bate-papo sobre composição. Não falando em linhas, formas, regra dos terços, etc. O tema foi muito mais abrangente e interessantíssimo. Uma aula de atribuições de significantes e significados de uma imagem fotográfica. Não é para quem acha que ler Flusser ou Barthes é perda de tempo.

Comodo - Foto: Maurício Po

É hora dos convidados internacionais. E na segunda palestra, Lance Keimig e a belíssima Fotografia Noturna. Teoria e prática na medida certa. Mostrou de forma rápida e simples como fazer um Light Painting no palco. Valeu a pena.

Lance Keimig

Hora de falar de Flashs dedicados com Lou Jones. Bem humorado mostrou como usar os flash ttl para iluminar diversos tipos de cena. Talvez os mais entendidos tenham achado a palestra chata por abordar de forma muito básica o tema. Particularmente não gosto de trabalhar com TTLs para estúdio (em fotos externas são uma mão na roda), então vou parar por aqui para não ser tendencioso. 🙂

Lou Jones - Auto-retrato

O Retrato foi o tema que fechou o dia. Brian Smith sem dúvidas é um exímio retratista. Tem uma criatividade singular. Durante a palestra, eu cochilei duas vezes. Culpa de quem? Bom, para não ser injusto, vamos colocar que a primeira cochilada foi culpa dele e a segunda por minha culpa. Mas estava achando um tédio ele contando historias sobre os retratos que eram reproduzidos nos telões. Não aguentei e saí da palestra. Acho que eu perdi a melhor parte. Rs.

Brian Smith - Auto-retrato

Dia 10 de novembro de 2011 – Ultimo dia de Estúdio Brasil

Já estou aqui no aeroporto pronto para embarque e resolvi escrever a última parte deste post.

O Fotógrafo Cacalo começou o dia falando sobre still, mais especificamente sobre fotografia de carro. Com bom humor e um conhecimento invejável, mostro como fotografar um carro levando uma réplica de um fusca em tamanho reduzido. Tudo feito na hora como dava pois a estrutura era bastante limitada. Rolou um merchandisingzinho da Dedolight, mostrando a resistencia do equipamento jogando-os no chão várias vezes. Bacana ver aquilo. 🙂 Usando um back poderoso, falou sobre os movimentos de báscula de objetiva. Na verdade o tema era o foco.

Cacalo - auto-retrato

 

Para os fotógrafos que trabalham com publicidade, a palestra do mineiro Márcio Rodrigues.  foi uma “mão na roda”. Ele começou contando a história do seu estúdio e mostrando um pouco dos trabalhos desenvolvidos por ele.

Usando uma campanha fictícia, começou a partir de uma imagem de uma paisagem urbana com contraluz e produziu a prática uma foto de um modelo a fim de unir  as duas e formar uma imagem híbrida. A parte de pós produção ficou por conta do “Marreco”,  membro da equipe de Márcio.

Toda explanação foi em um tom de muito humor e gargalhadas dos congressistas. Descontração total.

Marcio Rodrigues - Foto: Marcos Mendes

 

Kazuo Okubo e seus pelados encerrou o Estúdio Brasil 2011 falando de ética na relação entre modelos e fotógrafos em ensaios de nú. O brasiliense iniciou a palestra contando a trajetória de sua carreia fotográfica até os dias atuais. Iniciou um pouco nervoso, mas logo se soltou e fez o que sabe: lindas fotos. Para isso ele tinha à sua disposição uma modelo e faltava ainda um homem, o qual foi convidado da plateia. Apesar da falta de ética (isso mesmo… FALTA) de muitos congressistas que gritavam assoviavam e filmavam tudo, a palestra foi fluida e divertida. Okubo abusou de palavras “politicamente incorretas”, o que tornou mais descontraída ainda sua apresentação.

 

Kazuoi Okubo -auto-retrato

WORKSHOP LIGHTROOM COM CLICIO BARROSO

Posted in Workshops e cursos with tags , , , , , on 27 de abril de 2011 by Chapeco

Tudo que se promete a alguém acaba sendo uma obrigatoriedade fornecer um feedback. Pois é isso que este post trará: um balanço geral e resumido sobre o Workshop de Adobe Lightroom ministrado por Clicio Barroso.

Esperávamos 20 participantes e tivemos 25, ou seja, casa cheia.

Saldo positivíssimo de participações e mais positivo ainda em relação ao que esperávamos sobre o conteúdo.

Não precisa nem falar da competência do palestrante, que além de tudo, fora do contexto profissional é uma excelente pessoa.

Então um obrigado especial ao Clicio.

Segue algumas fotos do evento. Para relembrar.

Racquel e Jeane, nossas super ajudantes

Produtivo e divertido

Entregando os certificados

Hora de tirar uma foto com o mestre.

Está aí a galera toda que participou do Workshop

Um grande obrigado ao Leo Eloi que carregou comigo essa responsabilidade de fazer um workshop bacana. À Racquel, minha noiva, super consultora e recepcionista (rs). À Jeane que além de recepcionista foi vendedora descomissionada. Ao Clicio, como eu já havia colocado anteriormente.

E para a galera que estava lá aprendendo: Alex, Alexandre, Allyne, André, Christiane, Clarice, Delcio, Fernanda, Gilberto, Glaucia, Kleber, Jenifer, Julia, Juliana, Marcello, Marcus Vinicius, Maria de Lourdes, Michelle, Renato, Ricardo, Rodolfo, Simone. Thais e Vitor. Esqueci alguém?

Workshop de Adobe Lightroom integrado ao CS5 com Clicio Barroso em Goiânia / GO

Posted in Workshops e cursos with tags on 8 de fevereiro de 2011 by Chapeco

É com muitíssimo prazer que a Tetto Fotografia, juntamente com o professor Leonardo Eloi trazem a Goiânia o Workshop imperdível para qualquer fotógrafo: ADOBE LIGHTROOM INTEGRADO AO CS5 com Clicio Barroso.

Antes de falar sobre o Workshop, queria fazer um breve esclarecimento sobre o Lightroom. Muitos dos leitores que estão iniciando na fotografia talvez já ouviram falar, mas não sabem exatamente o que é o poderoso Lightroom (vou chamar de Lr para facilitar).

Eu costumo dizer que minha carreira de  pós produção é dividida em AL e DL (Antes e depois do Lightroom). Esse software teve a capacidade de agilizar e organizar meu fluxo de trabalho de forma que nem tenho como descrever. Já ouvi expressões como “Deus, salve a Adobe!” Exagerada, concordo, mas mostra o tamanho do avanço que proporcionou na nossa profissão.

Entenda que Lightroom não substitui o Photoshop. O Lightrrom, como o nome já diz é uma sala de luz, derivada do antigo darkroom, sala escura onde eram (ou ainda são) reveladas as fotografias de filme.

O Lr incrementa várias facilidades em nossa vida: organização de fotografias, catalogação, classificação, tratamentos em lote, ou seja, o que você fez em uma, você pode aplicar para todas, usabilidade de metadados excelente, sites, impressão e manipulação extremamente rápida e fácil e presets… ahhh os presets… que deixam milhares de fotógrafos loucos. Presets são pré-definições que você pode aplicar em suas fotos. Digamos que você fez um tratamento lindo em uma foto, só que você mexeu tanto nela que nem lembra o que fez… não tem problema, grave como preset e aplique quando quiser.Já pensou na possibilidade de fazer um crop em uma foto, tratar ela todinha e no outro dia ir lá e desfazer ou refazer tudo isso? O Lr faz (e desfaz). Chega de falar o Lightroom, senão fico horas falando sobre isso.

Só finalizo com a certeza: o fotógrafo que não usa Lightroom está pelo menos 5 anos atrasado.

Voltando ao Workshop.

O Clicio eu creio que dispensa apresentações e seu workshop, imperdível, que une não só a competência do palestrante, mas como sua didática peculiar e uma bagagem de experiência invejável.

A localização do Workshop é outro atrativo, uma pousada em um dos pontos mais nobres da cidade. Setor Bueno ao lado do Parque Vaca Brava.

As informações mais precisas sobre o Workshop estão em: http://workshop.tettofoto.com.br

NOVAS CAMPANHAS FUJIOKA

Posted in Campanhas with tags , , on 31 de janeiro de 2011 by Chapeco

O lançamento da campanha “Meu Primeiro Notebook” do Fujioka foi de fato um sucesso, tanto que rendeu uma segunda fase, já postada aqui. Agora, entra na terceira fase com um conceito um pouco diferente para atender quem ainda (depois das duas campanhas) não tem um notebook. O  foco agora é algo do tipo “todo mundo já tem seu primeiro notebook, agora falta você.”

Ok, sou publicitário por formação, mas não por profissão. E quem sou eu para falar da campanha em si? Tem muitas cabeças por trás disso. Devo falar das fotos clicadas por mim.

As fotos seguem o mesmo padrão das anteriores. Infelizmente ainda não posso divulgá-las.

Mas do que serve um blog de fotografia sem fotografias?

Aproveitando o embalo do Primeiro Notebook e de olho nas tendências do mundo da tecnologia, foi criada pela agência espaço.giacometti a campanha “Meu Primeiro Smartphone”.

Coisas sobre o Flash TTL que eu não soube como contar.

Posted in Tecnologia with tags , , , , , , , , on 26 de outubro de 2010 by Chapeco

Como alguns já sabem, leciono fotografia no SENAC – GO e os conteúdos que mais geram dúvidas nos alunos é o tal crop do sensor e o Flash.

Tenho ensaiado há um bom tempo para escrever algo sobre isso, mas o tempo não tem me permitido. Quem acompanha o blog anda percebendo que os posts estão mais curtos.

Nada mais justo, neste caso do que pegar um post fenomenal e fazer uma cópia, devidamente autorizada, claro.

Os “cães” em TTL: INFERNO

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Eu passei o finalzinho da noite de uma sexta-feira 13 em uma discussão impressionante sobre o modo TTL em flashes com alguns amigos que me acompanham no Twitter (@heidertorres, @wefers, @namuchila, @felipeschiavon)  e achei curioso como 3 letras tem o poder de colocar a cabeça de um fotógrafo dentro de um vespeiro furioso.

Quando terminamos de conversar me deu vontade de escrever esse post comentando sobre a mais badalada tecnologia presente nos flashes atuais, tida como a solução definitiva para qualquer tipo de foto, mas que na verdade confunde muita gente experiente. Ouso dizer que sua incompreensão é a causa de muito fotógrafo deixar de usar os flashes: “Meu Deus, se nem com isso eu consigo boas fotos, melhor fotografar sem eles”. Só que pensando assim, o fotógrafo limita sua atuação e diminui seus ganhos.

Sem dúvida a tecnologia envolvida no processo TTL (Through the Lens) é algo admirável, mas antes de tudo, faz-se necessário entender o que ocorre no momento do clique, mas como tudo se passa na velocidade da luz, nossos olhos tem dificuldade de compreender todas as etapas tanto na câmera quanto no flash.

A chave para entender o sistema TTL está justamente onde ele falha e para mostrar isso, vou fazer 4 experiências simples, que podem ser repetidas em qualquer lugar e aconselho que vocês as refaçam, porque uma vez entendido e praticado, as chances de erro caem a zero.

Para provar que a falha é do processo e não de modelos de câmera, todas as fotos abaixo foram feitas com uma arrasadora Nikon D3s, uma das melhores (e mais caras) câmeras disponíveis no mercado, a objetiva usada foi uma nova 24-70 f/2.8, tão arrasadora quanto a câmera.

O primeiro teste consiste em tirar uma foto de uma parede branca, sim, uma simples parede branca iluminada apenas pela luz natural, sem o uso do flash. Eu o chamarei de “O Teste da Parede Branca”, só para ficar mais dramático e imponente:)

O TESTE DA PAREDE BRANCA

O visor da câmera foi preenchido pelo tom branco e zerei a exposição “perfeita” recomendada pelo fotômetro, como se pode observar na foto abaixo:

f/4.5@1/500s, ISO 800 

A imagem mostra claramente uma parede cinza médio e não um branco neve como a da minha sala. Foi o fotômetro que errou? Os japoneses da Nikon cochilaram em algum ponto na produção de uma câmera de mais de 5.000 dólares ou algo está acontecendo que eu não sei?

A resposta é: NÃO! Sua câmera e fotômetro estão corretos.

Nós, seres humanos, só conseguimos medir alguma coisa quando a comparamos com um padrão reconhecido e calibrado. Se a parede que fotografei tem 2 metros de altura, estou afirmando que o padrão reconhecido internacionalmente e chamado “metro” está se repetindo 2 vezes naquele comprimento.  O mesmo ocorre com o “segundo”, o “litro” e todas as demais unidades conhecidas. Sem elas não conseguiríamos viver em uma sociedade e nem fotografar, porque quando medimos a luz de uma cena, a estamos comparando com a reflexão que ela teria em um cartão cinza 18%

Ou seja, ao apontar minha câmera para a parede branca e zerar o “deus” fotômetro, eu pedi que o branco fosse transformado em cinza e foi isso que ela magistralmente fez (e é só isso o que ela sabe fazer). Espero que aqui o leitor compreenda que o fotômetro não é o senhor de suas fotos, ele só indica onde está o tom médio da sua imagem e que não há exposição perfeita, o fotógrafo é o dono da situação. Como eu não desejo uma parede cinza e sim branca, basta deixar que mais luz atinja o sensor. Provavelmente aquele livro “How to Take Great Pictures”, que descansa na sua estante, comenta que basta aumentar 1 stop para que o cinza se transforme em branco, mas isso não é verdade para todas as situações, vá para uma praia com areias claras ou uma montanha nevada e comece a lutar contra o fotômetro. Não há mais sentido em guardar regrinhas estabelecidas quando se pode olhar e julgar a exposição no monitor da sua câmera.

Voltando ao teste…eu refiz a foto, abrindo o diafragma (ou o obturador) para que mais luz atingisse o sensor.

f/2.8@ 1/320s, ISO 800 

Observe a nova exposição, o fotômetro indica uma superexposição de 1 2/3 de stop acima da recomendada, se eu seguisse a regrinha do “aumente um stop e tenha branco” ainda não teria o branco. E para ser bem sincero, não me satisfiz com o resultado, poderia ter subido ainda mais a exposição, mas começaria a perder a textura da parede, então, parei por aí.

Estamos em um extremo da escala de contraste, no branco, será que na outra ponta ocorre algo parecido? É hora de fazermos um segundo teste, desta vez fotografando algo em um tom bem escuro, preto mesmo.

“O TESTE DO PANO PRETO”

Como não há paredes pretas aqui em casa (nem nunca haverá, pelo amor de Deus!) eu apenas fixei com fita crepe um tecido preto que tenho aqui em casa em uma parede e zerei o fotômetro com o pano enchendo o quadro. A foto resultante está aí embaixo:

f/2.8@ 1/25, ISO 6.400 

Não é nem de longe a imagem de um tecido preto, mas de um cinza ( e só por curiosidade: compare com o cinza do teste anterior, veja como estão bem próximos!). Como falei no primeiro teste, o fotômetro de sua câmera só sabe fazer uma coisa: apontar-lhe qual será o tom médio de sua foto. Quando enchi o quadro com o tom escuro e zerei o fotômetro, novamente a câmera pensou que eu queria um cinza e não um preto, deixando que mais luz entrasse pela objetiva, “lavando”o preto até que se chegasse ao tom de cinza médio.

Nas páginas daquele mesmo livro “How To Take Great Pictures” há um outra dica: ao fotografar tons escuros, basta baixar 1 stop que o preto aparece…será mesmo? veja a exposição que tive que encontrar para ter o preto do tecido.

f/2.8@ 1/80s, ISO 6.400 

Foram 2 pontos acima do valor recomendado pelo fotômetro. As fotos foram feitas em um dia nublado com grande variação de luz, ora abria um pouco de sol, ora voltava a nublar, daí a razão de alterações tão grandes, mas a idéia é apenas mostrar que o sistema TTL está totalmente baseado em uma comparação com um cinza médio e infelizmente várias situações que encontramos estão longe do tom padrão ( que tal noivas em vestidos brancos reluzentes e noivos em ternos pretos?)

Os dois testes acima foram feitos somente com luz natural, mas o que acontece quando não há luz disponível e dependemos do flash para iluminar corretamente nossas imagens? Hora de mais dois testes, usando a mesma parede e o mesmo tecido preto, só que dessa vez, eles serão iluminados por um SB-900 no topo da câmera.

“O TESTE DA PAREDE BRANCA ILUMINADA COM FLASH”

Nesse teste eu preciso eliminar a presença da luz natural, como escrevo essa parte do texto a noite, foi uma tarefa relativamente fácil: em ISO 100, com f/5.6@ 1/250 s, e ainda sem o flash ligado, a foto abaixo mostra a minha parede “branca”:

f/5.6@ 1/250s, ISO 100, SEM flash 

Aqui não há erro algum de fotômetro, não houve foi tempo suficiente para a luz sensibilizar o sensor da câmera. O “cão” vai entrar em ação! Liguei o SB-900 no modo TTL, me certifiquei de que estava no alcance correto da luz e disparei mantendo a mesma exposição. Observe a imagem resultante:

f/5.6@ 1/250s, ISO 100, flash em TTL 

Ok, esse disparo aconteceu na velocidade da luz, é aqui que muitos fotógrafos tropeçam, mas vou tentar explicar com palavras o diálogo entre flash e câmera:

(SB-900) – Sra. D3s, essa é uma parede branca, o que a senhora quer que eu faça?

(D3s) – Ora, Sr. Sb-900, a única coisa que eu sei fazer, mas não estou conseguindo por conta desses ajustes da exposição. O senhor poderia iluminar essa parede de forma que ela se pareça com um cinza 18%?

(SB-900) – Claro! Isso é moleza para mim!

E velozmente cordiais, câmera e flash se ajustam para transformar uma parede branca em cinza. O SB-900 despejou menos luz do que era desejado….humm..a primeira experiência já nos mostrou a resposta para esse problema, basta abrir mais a abertura e eu volto a ter o branco, não é? NÃO É?

Pois bem, eu vou extrapolar e tentar uma nova foto, dessa vez com o diafragma 2 pontos mais aberto, em vez de f/5.6, vou usar f/2.8, eu quero um branco sem textura, veja o resultado na imagem abaixo:

f/2.8@1/250s, ISO 100, flash em TTL 

Oh..oh…algo está errado! As duas fotos estão idênticas, mesmo eu tendo escancarado a abertura para deixar mais luz entrar no sensor….só que não há mais luz para entrar no sensor, sua foto depende exclusivamente da iluminação vinda do flash!!! Eis o que eles falaram no momento do disparo:

(D3s) – Senhor SB-900, nosso ilustre fotógrafo agora ajustou a abertura para f/2.8, o senhor poderia recalcular a sua potência para manter a parede cinza?

(SB-900) – Claro! Isso é moleza para mim!

Como eu ainda estou enchendo o quadro com um tom diferente do cinza médio, câmera e flash se ajustam mutuamente para manter o padrão sempre, qualquer que seja a abertura que se utilize. O SB sempre despejará uma intensidade menor do que a esperada. A solução mais básica é aumentar a intensidade diretamente no flash, já que é ele que está comandando a iluminação. Refiz as duas fotos, com as mesmas exposições, só que agora o flash estava ajustado em +1,7.

O Sb-900 se virou para a câmera e disse:

(SB-900) – Prezada senhora, nosso querido fotógrafo aumentou minha intensidade em +1,7, ok?

(D3s) – Ok, mas avise para ele que o resultado será algo bem próximo de um branco e não um cinza 18%…

(SB-900) – Mas acho que é isso que ele está querendo, vamos ver, vou recalcular minha potência para fazê-lo feliz, ok?

(D3s) – ok, infelizmente não há nada que eu possa fazer…

Veja o resultado das duas novas fotos com as mesmas exposições, só que com o flash ajustado para +1,7:

f/5.6@ 1/250s, ISO 100. Flash em +1,7 

f/2.8@ 1/250s, ISO 100, flash em +1,7 

O branco que eu desejava apareceu, vamos ver como se comportam câmera e flash quando utilizados para fotografar o mesmo tecido preto colado na parede.

“O TESTE DO TECIDO PRETO ILUMINADO COM FLASH”


Vou fazer as mesmas fotos com as exposições em f/5.6 e f/2.8, com o flash sem alteração alguma, veja o resultado abaixo:

f/5.6@1/250s, ISO 100, Flash em TTL 

f/2.8@1/250s, ISO 100, flash em TTL 

Nenhuma das duas fotos mostra o tom correto do tecido preto, estão ligeiramente estourados, o SB-900 usou uma potência maior do que deveria para iluminar a cena, tentando levar o preto próximo ao cinza. Vamos ver o que acontece quando diminuo em -1,7 a intensidade do flash, acompanhe as 2 imagens, feitas nas mesmas exposições anteriores:

f/5.6@1/250s, ISO 100, Flash em TTL -1,7 

f/2.8@1/250 s, ISO 100, Flash em TTL-1,7 

Agora sim! um tecido preto corretamente exposto com um leve ajuste de compensação diretamente feito no flash. Por mais que o fotômetro de sua câmera teime em trazer a imagem para um tom médio, a correção no flash desfaz o desentendido e corrije a exposição da cena.

Mas então em um casamento ou um show, por exemplo, onde os tons passam longe do cinza médio eu preciso ficar controlando a intensidade do flash a todo instante, isso não deixa o fotógrafo mais lento? De certa forma sim, mas há uma forma de contornar o problema que é usar o “spot meter” de sua câmera para travar a exposição no tom médio certo (existem outras formas, mas esse post é uma explicação geral, deixo a parte mais detalhada para um outro post, ok?) e todos os outros tons da imagem “caem” nos lugares certos. Eu fiz o seguinte: imprimi a imagem do cinza que apareceu lá em cima no primeiro teste e colei na parede branca, fotografei, aqui está o resultado:

f/5.6@1/250 s, ISO 100, Flash TTL, spot meter no centro do quadrado cinza 

agora colei a mesma impressão no centro do pano preto e refiz a mesma exposição, todas as 2 fotos com a compensação do flash zerada, observe a foto resultante:

f/5.6@1/250 s, ISO 100, Flash TTL, spotmeter no centro do quadrado cinza 

Como concentrei a exposição no centro do retângulo acinzentado graças ao modo “spot meter”, a comparação da luz da cena foi feita de acordo com o padrão cinza 18% de seu fotômetro interno e o flash foi disparado na intensidade correta, trazendo todos os tons restantes para seus respectivos lugares, sem qualquer ajuste no SB.

Praticamente todas as câmeras atuais trazem o “spotmeter” entre os modos de medição de luz e muitas delas ainda contam com um botão na traseira de seus corpos com a seguinte inscrição “AE-L/AF-L”.

Essas siglas significam: “Auto Exposure Lock/ Auto Focus Lock”, ou seja, uma vez apertado, ele trava a exposição e/ou o foco no tom que vc escolher, seu trabalho em um casamento, por exemplo, onde o flash é praticamente indispensável, é buscar o tom correto e travar sua exposição ali. Sim, você terá que apertar alguns botões a mais, mas garante um rendimento melhor de suas fotos e horas a menos na edição e tratamento sacais na frente de um computador.

Entender como sua câmera expõe uma foto é a chave para o domínio do flash. Os testes acima são facílimos de serem repetidos, eu aconselho que vocês treinem e entendam os conceitos antes de partirem para um trabalho específico. Você, seu equipamento, sua reputação e seus clientes agradecerão.

Sei que o texto foi longo, mas o assunto merecia, espero ter ajudado!

Boa Luz e Boa sorte!!

POST ORIGINAL EM “I LOVE MY JOB” por RENATO.