domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Afinal havia outra" parte 2

   No post anterior fiz aqui uma dissertação sobre como é bom ser a outra e blá blá blá, tudo porque estava num daqueles dias super maravilhosos em que acho que o mundo são só cupcakes e chocolates, mas quando acordei para a vida dei de caras com a realidade, não tivemos um encontro muito agradável...e percebi que afinal não é bem assim...
   Afinal não quero ser a outra, não quero!
   Quero ser a única, quero tê-lo só para mim, quero poder estar com ele quando quiser, quero poder mandar-lhe sms's quando me apetecer e sem me preocupar com o que escrevo!
   Andei a enganar-me este tempo todo, a dizer a mim mesma que não gostava dele, que gostava simplesmente de estar com ele, que eram boas tardes de cambalhotas na cama e pronto, mas não me consegui convencer. As borboletas no estômago e o sorriso idiota pintado na cara cada vez que recebo uma sms dele sempre o mostraram, mas eu fiz de contas que não reparava.
   Acho que afinal gosto dele e ser a outra não me chega! É melhor que nada, é verdade, mas não é o suficiente, pois fico doida quando sei que não pode estar comigo porque vai ter com a namorada...mas que posso eu fazer, ela já la estava...Até posso ser a outra durante sei la quanto tempo e viver enganada que não gosto dele ou a pensar que ele um dia talvez possa vir a gostar de mim, mas a única coisa que vai acontecer é aparecer outra "outra" e eu deixar de servir para ser a outra.
   Ai, sinto-me num buraco demasiado fundo para sair dele, mas de onde também não sei se quero sair! Quando estou com ele é bom, como se ser a outra me deixasse completa, mas quando nem a outra sou é tão mau que só me apetece desaparecer!

sábado, 28 de janeiro de 2012

"Afinal havia outra"

   O que é que leva uma pessoa a aceitar ser a outra?
   Há, ou deve haver casos em que há muitas outras e todos pensam que são a única, mas e nos casos em que se sabe?!
   É mau saber que se é a outra e continuar a se-lo?!
   Bem, eu cá sei que sou a outra e não me importo! Tenho o que tenho, quando posso ter. Não faço exigências e não me as fazem a mim. Não devo nada a ninguém e também ninguém me deve nada. Não tenho um compromisso com ninguém e ninguém tem um compromisso comigo, logo não tenho nem deveres nem obrigações.
   As coisas ditas assim parecem extremamente simples e lineares, e até o são, se as complicações e os problemas não se apoderarem da situação, pois o grande problema de tudo o que é fácil é quando se chega ao estado de DRAMA.
   Eu gosto de ser a outra. Vivo bem com a situação e em certa medida tem a sua piada, pois nunca sabere-mos os verdadeiros motivos de haver uma 'outra', mas cada um é livre de sonhar e de pensar. Gosto de ser a outra e é a única coisa que posso ser, mas sinceramente não sei se gostava de ser algo mais. Consigo olhar-me ao espelho todas as manhãs?! Consigo, e há dias em que até gosto do que vejo pois tenho a certeza que o que fiz não foi errado.
   Vou continuar a ser a outra? Bem, vou fazer por isso...Porque ser a outra não é mau, é simplesmente ser a outra, e esse cargo tem privilégios que outros não teriam!
  
   A vida é demasiado curta para se pensar muito nos assuntos, há que agir, é preciso viver =D

sábado, 7 de janeiro de 2012

Loucura

    Sinto que enlouqueci!
   Quero coisas quando não as posso ter e quando as tenho não as quero ter.
   Tentei viver como sempre vivi, mas agora que a vida mudou, não sei que fazer quando tudo voltar ao normal.
   Tenho medo de voltar à minha insignificante sobrevivencia, quando tudo era banal e normal...
   Estou a ficar louca, com medo de viver e de respirar, pois cada suspiro mais profundo parece um pedaço desse sonho que se gasta.

Tão pouco e demasiado

   Há alturas na nossa vida em que achamos que temos tudo, e por vezes até achamos que é demasiado, mas depois à outras alturas em que não temos nada.
   Estou numa fase em que tenho tudo (ou pelo menos acho que tenho) mas que sinto que não tenho nada, pois com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo não consigo viver verdadeiramente cada momento.
   Sinto-me pobre e mal agradecida, mas cada vez me convenço mais que nunca se está feliz com aquilo que se tem...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

De volta à (estupidificante) rotina

   Pois é, dizem que as férias de natal dos alunos da FLUL são enormes, mas é totalmente mentira, pois durante esse suposto mês e meio de ferias os alunos tem de ir a faculdade milhentas vezes porque sim e porque não.
   Ontem foi o primeiro dia que lá fui, acabar trabalhos, estudar, procurar informações sabe-se lá bem para que, enfim, fui lá. Depois dos meus atrasos matinais que já são épicos, pois se eu chegasse a horas não seria a Margas, mas sim outra qualquer que me tinha roubado o corpo, cheguei finalmente aquele fim do mundo arquitectonico que odeio. À minha espera estava o Roger, depois encontra-mos a Vânia e a Tia são. Fomos para a biblioteca supostamente trabalhar, mas as saudades falaram mais alto.
   Ontem eu estava naqueles dias em que estou estupidamente insuportável e que só digo disparates, mas a verdade é que soube muito bem dizer disparates com eles! Ao contrario do que eu pensava foi um dia daqueles, muito bem passados, sempre a rir e a dizer disparates. Tão bom que nem tinha pressa para me ir embora daquele sitio horrendo.
   Disto tudo concluo que a amizade supera tudo e que eu tenho os melhores amigos que alguém poderia ter =)