sábado, 26 de janeiro de 2008

testemunho 2 [parte 1/2]

Amigos:
Esse é um testemunho que me ocorreu há um tempinho, mas por vagabundagem mesmo eu não tinha colocado aqui. Está em duas partes. Apesar de não ser essa a razão de eu ter escrito assim, realmente foi em duas partes o testemunho. Esse testemunho deu-se numa quarta feira, e eu tava tão impolgado com ele que, apesar de num ter se concretizado de fato, na quinta feira ao acordar eu já o escrevi, e na quinta feira de noite ele foi concretizado, pra honra e pra glória do nosso Senhor Jesus Cristo. Uma coisa interessante que eu percebi, é que isso se sucedeu no dia 02/01(faz tempo mesmo...hehehe), logo na primeira oportunidade do ano de acontecer. Quer dizer, ano novo, vida nova! Em 2008 isso pra mim não foi apenas um jargão! ;-)
Vamos ao testemunho!

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Por vários fatores na vida, na infância e adolescência, tanto problemas familiares quanto problemas na escola, ou com amigos, eu sempre fui uma pessoa muito tímida, não conseguia falar em público de jeito nenhum. Quando era daquele jeito anunciado, do tipo “ah, então cada um vem aqui na frente, e fala um pouco da sua vida, e...”, aí então que era “a morte” pra mim, eu tentava me esquivar de qualquer maneira, tentava dormir, ou me escondia quando tava chegando a vez de mudar de pessoa na frente, tentava me ocupar, sei lá, para que as pessoas achassem que eu tava fazendo outra coisa e desencanassem de mim. Sempre me dava tremedeira(sabe a tremedeira de nervoso, quando coração começa a bater mais rápido, você começa a suar, etc...) nessas horas, quando se esquivar seria improvável. Mas, em contra-partida, talvez poucas pessoas saibam dessa “falha”, porque, uma vez lá, como forma de defesa natural, eu era brincalhão(quando a situação é lúdica, de brincadeira, se for sério o negócio, num tinha jeito, e o nervosismo era aparente), coisas assim. Mas, pra mim, o modo que eu agia lá na frente, me “condenava”, tipo, era óbvio que eu estava forçando. Mas as pessoas tavam, aparentemente, achando normal, mas por dentro, pensando: “que papelão”. Isso era o que eu pensava, mas, pensando bem, acho que a minha forma de defesa era até eficaz, porque eu acho que as pessoas nem percebiam minha timidez e nervosismo, tanto que ninguém acredita que eu sou tímido. Já aconteceu inúmeras vezes, de eu falar que eu era tímido, e ouvir um “ah, você tímido? Conta contra...” como resposta, foram muitas vezes mesmo.
Mas o fato é que eu era tímido, que só eu sei o sofrimento que eu passava em situações dessas, de ser chamado pra ir lá falar no microfone. O que eu detestava na verdade, era ser o centro das atenções, tipo, todo mundo prestando atenção no que você fala, isso me deixava nervoso, e muitas vezes falava coisas sem sentido, sem pé nem cabeça.

Ontem, teve “volunteers trip”, viagem que os voluntários do Yad Hashmona fazem juntos aqui em Israel, pra conhecer o país, conhecer o palco bíblico, a história, essas coisas. foi bem legal, saímos 7 e pouco da manhã daqui, num microônibus(fomos em 15 voluntarios, mas um trabalhador), conhecemos um pouco da história dos judeus aqui, um pouco da história dos crentes em Jesus em Israel, foi muito legal. A gente tava voltando, era umas 5:30 da tarde, já tava escurecendo, e o motorista(ele é guia também, então ele falou durante a viagem toda, contando histórias, etc...ele mora aqui no Yad), falou assim: “bom, pessoal, eu to falando desde o começo, sem parar, e nessas viagens dos voluntários, sempre, na volta, cada um vem aqui na frente, pega o microfone e conta um pouco da sua vida, seus sonhos, essas coisas. nós sempre fazemos isso!”(detalhe que esta era a minha terceira viagem de voluntários, e nunca tinha ocorrido o que ele falou). Você já imagina como eu fiquei né? Começou a me dar tremedeira, palpitação...haha..Aí o motorista continuou: “o fio microfone é curto, que for falar vem aqui na frente, senta nesse banco vazio (na primeira fileira), e começa a falar. Tem algum voluntário pra começar?” ninguém se habilitou, então ele deu a sugestão: “vamos fazer por ordem alfabética, então”. Nessa hora eu pensei: “me ferrei”..até comentei com o Filipe, que tava do meu lado, aí a Chrissy falou lá da frente: “Augusto!!! Vem pra cá” eu num sei o que que esse pessoal tem comigo, porque sempre que é algo assim, pra falar, “estar lá na frente”, eles me chamam, e querem que eu vá primeiro, sei lá. Mas, por ordem alfabética, temos a Aline e o Antonio antes de mim, e eu tinha esquecido deles, assim como a Chrissy também tinha, mas alguém lembrou, e eles foram. Eu não teria como escapar.
Mas eu fui ficando calmo, tranqüilo, os sintomas de nervosismo que sempre apareciam, dessa vez não apareceu, e quando chegou minha hora de ir lá na frente, depois da Aline, eu até tava querendo ir logo. Chegando lá eu peguei o microfone e falei de mim, falei da minha família, dos meus amigos, do que eu estava com saudades no Brasil. Fizeram perguntas, do tipo, qual seu maior sonho, e qual era a minha palavra preferida na bíblia, e porque. Perguntas como essas, que não tem uma resposta definida, única, eram batata pra eu me enervar ainda mais com o microfone, e falar alguma coisa nada a ver, porque são respostas minhas, sei lá. Muitas vezes o explicar(com o microfone) que me embananava. Mas dessa vez eu respondi claramente, sem ficar nada nervoso, e quando terminou, apesar de eu não ter mais nada em mente pra falar, eu falei: “ah, já?”, tipo, queria compartilhar mais da minha vida lá com eles.
Essa era uma coisa que eu vinha pedindo pra Deus, pra ser curado dessa timidez que num vinha Dele, e eu fui curado!!!
Mas eu só me dei conta disso, só caiu a minha ficha quando eu sentei no meu lugar, e a Chrissy foi pro microfone. Fiquei muito feliz, rindo sozinho ali, a toa. Eu até queria ir lá de novo pro microfone pra dar esse testemunho, e quando o motorista pegou o microfone pra falar dele, da vida dele, dar uns testemunhos(ele era o último, e tinha algumas pessoas que não quiseram ir lá na frente também), eu fui sentar lá no banco vazio, pra quando ele acabasse, eu pegar o microfone e dar meu testemunho de cura. Mas, infelizmente, o testemunho dele demorou, e ele só acabou quando a gente chegou aqui no Yad. Que pena, mas hoje tem célula aqui, vou dar esse testemunho, de hoje eles num me escapam...hehehe
Beijos

testemunho 2 [parte 2/2]

Bom, continuando o testemunho....

No ônibus eu num dei meu testemunho perante todos, mas no dia seguinte, ia ter célula(eu pensei nisso quando tava chegando aqui já).
Tudo bem, dormi umas 11:30 da noite, e acordei 8 da manhã, sozinho. Fui pra sala dos voluntários tomar café e escrever a primeira parte do testemunho.
Depois de um tempo a Michelle foi com as crianças do Moshav pra assistir um filme, assistimos Ratatuile, e depois fui almoçar.
Depois, quando era umas 3 horas, vim pro meu quarto tirar um cochilo, porque ia ter que ficar acordado até pelo menos às 7:00 da manhã do dia seguinte.
Não dormi, mas fiquei batendo papo com o Filipe aqui, e pensando na vida. Tirei uma soneca só depois, quando era umas 5:00 já. Acordei era 6:15, e o Filipe, que tinha dormido também, estava voltando do banho. Tomei banho e fomos jantar. A gente tinha que correr, porque isso já era quase 7 horas da noite, e a célula começava às 7:30.
Durante o dia inteiro, eu fiquei me sentindo exatamente o oposto do dia anterior. Se na quarta eu estava feliz, radiante, e louco pra contar pra todo mundo o que Jesus tinha feito, na quinta eu já estava meio borocoxô, duvidando da cura, me sentindo inseguro, com a mesma sensação que eu tinha antes quando sabia que tinha que dar um testemunho, mas ficava receoso, inseguro, porque ia ter que falar pra todo mundo. Eu percebi que eram setas, então passei o dia inteiro orando, tomando posse da cura.
Depois do jantar eu me sentia meio nervoso ainda, porque a hora estava chegando(sempre foi assim), mas pra num ser tentado a não falar nada e guardar pra mim, antes da janta eu falei pro Filipe que eu ia dar um testemunho na célula. Uma das coisas que eu pensei pra não dar esse testemunho, é que isso era uma coisa muito banal, que as pessoas num iam nem ligar. Mas pra mim isso foi muito importante.
Na hora da célula, depois da oração de abertura, na hora que ia começar o estudo bíblico de fato, eu pedi a palavra pra líder, e dei o testemunho.
Quando eu terminei, eu percebi as pessoas sorrindo, reconhecendo a glória de Deus no testemunho, e isso me alegrou muito.
Durante a célula, eu fui a pessoa mais falante, tipo, foi perceptível a mudança, pra honra de Deus!
Depois da célula a gente ficou lá batendo papo até dar o meu horário de trabalho, ai fui trabalhar.
To me sentindo muito bem depois de tudo isso, porque esse era um fardo que eu carregava, e que Jesus tirou de mim(“me entrega seu fardo, que é pesado, e pega o meu fardo, que é leve”), e achando essa novidade legal, tipo, quando tiver coisas assim, que antes eu morria de vergonha de fazer, agora vai ser bem diferente. Pensar isso é esquisito, mas é como eu me sinto. To nas nuvens. ;-)

O q eu achei interessante é que não foi na minha língua nativa, foi em inglês...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

piquenique, pizza e piripaque

Pessu, eu escrevi esse artigo semana passada, acho q no dia 31/12/07, mas tive uns probleminhas e não consegui publicar.

Portanto, não liguem muito pras datas, ok? ;-)

Oi meus amores!
Hehe
Então, hoje eu vou contar a história de um dia diferente aqui. Foi um dia legal, que teve piquenique, brincadeiras e, pra finalizar, um sustinho de leve. Comecemos, mas sempre tem um...

Contexto:
Na semana passada, um dia veio a Nancy e o Jamie(casal que se conheceu no voluntariado aqui, e hoje são casados...é o casal que convida a gente pro Shabbath Dinner) jantar, acho que sábado da semana passada. Eles viram que a comida daqui do moshav num é tão boa(não sei como que era na época deles), que enjoa meio fácil, e tiveram a idéia de fazer um piquenique no sábado subseqüente(eles são muito fofos né? hehe). Pois é, e esse sábado chegou, foi ontem, e é desse dia que discorrerei.

Texto:
De sexta pra sábado eu trabalhei, fui dormir lá pras 8 e tanto da manhã, e o piquenique começava à 1:30 da tarde. Pedi pro Filipe, meu companheiro de quarto, me acordar 1:00. o meu pensamento era o seguinte: como havia dormido pouco “de noite”, eu tiraria uma pestana depois do almoço e outra pestaninha depois da janta, antes do trabalho. Plano perfeito!
Pois sim.
O almoço foi super gostoso, eles trouxeram tudo. Tinha almôndega, hômus, pão sírio, salada, refrigerante(quase nunca tomo refrigerante aqui), e um bolinho de sobremesa. Fui quase o último que chegou na “mesa”(a gente pôs todos os sofás do Moadon lá fora, e uma mesinha de centro). Quando cheguei estavam lá: Nancy, Jamie, Éster, Hanna, Deborah, Christin (4 alemãs), Aline, Taíse, Filipe (brasileiros), Dina (Dinamarca), Natalia(Colômbia) e Michelle (EUA). Depois de mim só o Antônio e a Moriel (Israel).
Tudo bem, comemos e ficamos conversando um pouco, batendo papo e dando risada.
Aí a Nancy lançou da gente jogar alguma coisa. Começamos a jogar mímica. Foi muito legal e engraçado. Claro que o meu time ganhou, foi uns 4 a 2...haha
Começou a ficar frio e a gente entrou pro Moadon. Carregamos todos os sofás e as mesinhas pra dentro, e lá ficamos. Começamos a jogar um outro jogo de disputinha entre grupos também, mas nesse o meu time perdeu de 2 a 1. Jogamos ainda um terceiro jogo, um que é assim: faz uma pilha com 3 pedaços de madeira em cada “andar”(cada pedaço de madeira é mais ou menos do tamanho de um BIS, o chocolate), e cada um tem que tirar um dos pedaços de baixo e colocar encima, e quem deixar a pilha cair perde. É muito divertido, demos bastante risada!
Ta, aí depois disso parece que o pessoal cansou, num sei, e eu também fiquei com sono. Já era 5 horas da tarde. Fui tirar uma pestana, e pedi pro Filipe me acordar as 6 pra gente ir jantar. Jantamos, e na volta ele foi pro quarto e eu fui no Moadon um pouquinho. Depois de alguns minutos eu fui continuar com meu plano de ir dormir umas 3 horinhas antes de voltar pro batente, e quando eu cheguei no quarto, o Filipe tava se contorcendo de dor na cama.
Disse que nunca tinha sentido uma dor daquelas, e eu comecei a ficar preocupado. Corri pra chamar a Liat pra ela chamar um médico(uns dias antes o Bem teve umas dores esquisitas assim, mas as dele foi por carregar muito peso no trabalho, e o médico veio aqui no Moshav). Corri na casa dela, chamei ela e ela foi até nosso quarto ver a situação. Fomos juntos pro escritório dela pra ela ligar pro médico. Ela ligou e o médico só chegava em 2 horas. Num dava tempo! Fomos buscar ele no quarto e fomos pro hospital(o Antonio foi conosco também).
O Filipe foi no banco da frente gemendo, eu e o Antonio no banco de trás. Chegamos no primeiro pronto-socorro, tava parecendo formigueiro, o comentário dele foi “isso aqui ta parecendo hospital público”. Enquanto a Liat foi tentar falar com alguém pra agilizar a gente esperou, e eu fiz uma piadinha com ele que meu pai sempre faz comigo quando to bravo por algum motivo e eu detesto...hahaha...falei: “vou comprar uma roupa dessas pra você(apontando pra um judeu ortodoxo)”. Ele deu aquela risadinha amarela, de quem tinha achado a piada suuuuuuuuper engraçada...e sentou. Nisso a Liat chegou e disse pra gente ir pra outro hospital. Fomos.
Chegamos nesse segundo e parecia estar tranqüilo, então logo entramos, ele deitou num leito e já logo puseram um soro na veia dele(lógico que a Liat tinha explicado o sucedido antes) e deram um potinho pra ele pra fazer um exame de sangue. Depois de um tempo levaram ele na cadeira de rodas pra tirar Raio-X e dar uma injeção de Voltarem pra melhorar da dor. Ele voltou outro!! Sem dor, até rindo. Enquanto ele tava tirando o Raio-X eu sentei numa cadeira de rodas e fiquei brincando com ela, andando por ali onde a gente estava. Depois eu fui me aventurar um pouco com a cadeira de rodas pelo pronto-socorro, fazendo manobras e conhecendo um pouco do lugar(era um corredor só, mas o fato é que eu tinha achado no mínimo diferente “dirigir” uma cadeira de rodas). Lá pela minha terceira voltinha, a enfermeira reclamou comigo em hebraico(lógico que eu sabia qual era o problema), e quando eu cheguei perto da Liat ela me falou que a enfermeira falou assim pra mim: “você ta achando que aqui é o Jardim de infância?”...haha...nem liguei..
Mas num deu mais 5 minutos veio um segurança do hospital falar que só podia ficar um acompanhante lá. Eu “estacionei” a cadeira que estava(com ré e tudo), e saímos, Antonio e eu.
(isso já era umas 10:30, e eu trabalhava nesse dia, mas a Liat tinha ligado aqui e explicado o sucedido já, tava tudo bem, não se preocupem com isso...hehe)
Bom, eu e o Antônio saímos do pronto-socorro, e fomos comer algo fora. Como no centro de Jerusalém o hospital, e a igreja também é, eu sabia de uma pizzaria muito boa por ali. Fomos lá, comemos nossa pizza(no meio da pizza eu fiquei preocupado, porque a gente tava sem comunicação, mas essa preocupação logo passou também). Nessa pizzaria tinha uns meninos em grupinho, de uns 4 ou 5, que logo depois que nós pagamos eles vieram pedir dinheiro pra mim. Falei que não e saí andando. Aqui num tem perigo quanto a assalto, então eu saí tranqüilo. Dei umas 2 olhadas pra trás, mas nem precisava.
Chegamos de volta no hospital e a gente entrou direto no pronto-socorro, sem falar com ninguém. Chegamos lá, ficamos esperando mais um pouco antes de ir embora. Nessa hora eu tirei umas fotos do Filipe no leito do hospital(antes de sair eu peguei a máquina em caso de precisar...hehe...afinal, num é todo dia que vamos pro hospital em Jerusalém, e eu sabia que a gente ia rir disso depois que tudo acabasse. Dito e feito). Na hora de ir embora, a Liat parou num café pra eu comprar um chocolate quente. Que delícia que tava. Era um tablete de chocolate embaixo do copo, que o leite quente derretia. Hummmmmmm
Quando a gente tava vindo embora eu perguntei pra Liat como ia fazer com o dia de trabalho, ela disse que ia me dar folga, pra eu fazer companhia pro Filipe, em caso de atacar de novo a dor (ah, esqueci de falar, o médico do hospital achou que era pedra no rim, mas não tinha certeza porque a resolução da tela do Raio-X não era boa, ia ter que esperar até domingo de manhã. O Filipe também achou que era pedra no rim, e reclamou que nos livros a dor num parece tão grande(ele estuda medicina)). Trocando em miúdos, eu não tirei a minha pestana vespertina, mas também não tive que ficar de pé até 7 da manhã. Fui dormir às 3 da manhã, acordei uma da tarde, e foi até melhor, porque fomos pra Jerusalém(eu, Antônio e Filipe) mais cedo, fomos pro Muro das Lamentações orar e fomos pro culto. Na saída do culto, nós 3, junto com as 2 brasileiras, comemos pizza de novo(comecei a enjoar daquela pizza já...hahaha), e viemos embora, porque hoje eu tinha que trabalhar de novo!

É isso queridos, esse foi meu dia. Um tanto diferente não?
Mas foi interessante.
;-)
Amo vocês
Beijos,
Augui

domingo, 23 de dezembro de 2007

"susto" momentâneo

Oi pessoal!
No artigo de hoje relatarei uma história um tanto quanto engraçada que me aconteceu ontem, e vou logo escrever porque agora ainda está quentinha na minha cabeça.

Contexto:
Sempre que eu estou chegando no meu quarto, eu tiro meu tênis e deixo do lado de fora(penso seriamente em adotar essa medida depois de casar, na minha casa), pra que a sujeira do dia-a-dia que fica no solado do tênis não entre no meu quarto, e pra que eu possa nadar descalço lá dentro(como se fosse muito espaçoso, e eu fizesse minhas caminhadas lá...haha).

Texto:
Pois então. Na manhã de sábado, depois de uma longa jornada de trabalho(não falo dia de trabalho porque trabalho a noite), eu fiz isso, e fui dormir. Quando acordei, era mais ou menos 4 da tarde, levantei(depois de prosear um pouco com o meu companheiro de quarto), e fui em direção do banheiro, afim de tomar meu banho “matinal”. Mas percebi algo estranho, pois só estava um tênis do par lá, achei estranho, mas pensei: depois eu vejo isso, deve estar camuflado no jardim em frente ao meu quarto.
Tomei meu banho tranqüilamente e sem pressa alguma, e saí. No caminho de volta, dei uma “procurada” com os olhos no jardim ali, mas já estava escuro, era muito difícil eu achar o tênis, mesmo que estivesse ali. Olhei mais pra desencargo de consciência mesmo. Não encontrei.
Me arrumei, pensando qual tênis eu usaria agora, não achando esse? (eu trouxe dois pares pra cá, mas um estava muito sujo, e era meio aberto, não muito bom no frio). Tudo bem, coloquei o sujo mesmo e saí à procura do meu tênis, mas o que mais me intrigava é que tinha sumido um só, e só esse fato já excluía a hipótese de roubo. Achei que alguém queria fazer uma brincadeira comigo, sei lá.
Com a minha lanterninha-chaveiro, saí procurando, e perguntava pra todo mundo que cruzava se não tinha visto, e contava do ocorrido. Algumas pessoas levantaram uma hipótese muito plausível que eu não tinha pensado: algum cachorro deve ter pego!
Aí eu pensei: já que eu ia trabalhar nessa noite de novo, e o tênis que estava sujo secava rapidinho, vou levar pro trabalho, lavar(mais passar água nele e tirar o visível da sujeira...haha) na pia do banheiro, deixar lá no banheiro mesmo pra secar e andar de chinelo, visto que meu trabalho é só na recepção.
Plano perfeito, cheguei, lavei, vesti minhas havaianas verdes com motivos(só a bandeirinha) brasileiros, de meia, e fui trabalhar.
Uma das solicitações que a recepção passou para nós seguranças, era pra levar um casal finlandês até o quarto deles quando eles chegassem. Na hora que eles chegaram, mais ou menos 4 da manhã, o Petri(que é finlandês, e, logicamente, o que ia levá-los até o quarto), não estava podendo levá-los porque estava na guarita. O outro segurança, William, dos Estados Unidos, é novo voluntário aqui, e não conhece direito. Sobrou pra mim levá-los até o quarto deles. Eu devo ter ficado meio vermelho de vergonha quando, saindo de trás do balcão da recepção, falei pro casal: olha, vocês me desculpem, mas eu estou desse jeito(apontando para o meu pé), se vocês não se incomodarem...eles responderam: magina, magina, o problema é o frio que está lá fora, eu não me incomodo, você que vai ficar com frio! Tudo bem, fomos. Sofri um pouco com meu pé, pois fiquei sabendo que nessa madrugada fez 5º!
Voltei pro quentinho da recepção e continuei trabalhando, até dar meu horário de saída, que é 7 da manhã. Fui verificar meu tênis e estava quase seco, mas não dava pra usar ainda. Fui assim mesmo pro restaurante tomar meu café da manhã, e nesse dia eu sentei pra comer um pedaço de bolo lá, junto com duas voluntárias alemãs, e, no final da refeição já, depois de bater papo, dar risada e brincar, comentei do meu tênis: meninas vocês ficaram sabendo que ontem eu perdi um tênis meu, tipo, sumiu um doa integrantes do par! Qual não foi a minha surpresa quando a Deborah falou assim: ah, eu encontrei perto da porta do meu quarto um tênis gigante(eu calço 45). Acho que algum cachorro pegou o seu e o meu, que estava lá junto, fora do lugar de onde deixei!
Fiquei mó feliz, também porque eu estava cansado, mas tinha me proposto que ia procurar o tênis depois do trabalho, porque o dia já estava claro, o sol tava bonito, daria pra ver o tênis de longe!
E eu acho q foi meio “sorte”, porque geralmente eu pego um pão e saio, vou comer na sala dos voluntários porque lá tem tostadeira, e no restaurante não, num tomo café da manhã no restaurante.
;-)
Mas o bom foi que eu lavei o outro tênis, e o tênis “roubado” pelo cachorro estava do mesmo jeito, nem babado, nem sujo, nada!

É isso aí meus queridos amigos.
Essa foi mais uma história, do diário de bordo, de Augusto Capela, falando diretameeeeeeente da terra de Deus...hehe
Amo vocês
Bjos
Augui

sábado, 22 de dezembro de 2007

Testemunho da Daniella

Oi pessu!!!
no artigo de hoje vamos ler o testemunho da Daniella, uma moça da igreja que eu sou amigo, por enquanto, virtualmente, porque no fim de semana que ela foi pra Igreja(contado no relato), era o meu último fim de semana no Brasil.
Testemunhos assim, de pessoas que tinham preconceitos com a Igreja de Cristo(era meu caso), me alegram muito, porque o Poder do Todo-Poderoso é manifesto, e vemos ele quebrar muitos paradigmas, e conceito pré-estabelecidos caírem por terra. Conceitos esses que, se conhecidos na forma verdadeira, não existiriam.
Beijo a todos
Amo vocês

"Meu nome é Daniela, eu tenho 20 anos e estou na igreja El Shaddai há 3 meses.
A minha conversão verdadeira foi um processo que não demorou muito porque o poder de Deus se manifestou muito forte na minha vida.
Sou filha de pais separados, minha mãe engravidou quando ela tinha 16 e por isso a gravidez não foi nada desejada e trouxe muita tristeza a todos da família. Contudo, minha mãe me amou e me deu tudo o que eu precisei sempre, se esmerando para fazer as minhas vontades. Porém, existiam muitas barreiras e eu só recebia abraços dela no meu aniversário ou no Natal e muito raro ela dizia que me amava, mesmo sentindo vontade de dizer.
Cresci com um grande complexo de rejeição e isso foi refletir fortemente na minha personalidade só durante minha adolescência. Sempre fui muito introspectiva, embora fosse rodeada de amigos. Gostava de ficar sozinha no meu quarto e criar vários mundos imaginários. Com o tempo, fui vivendo mais nesse mundo inexistente do que na vida real. Quando eu tinha 16 anos eu criei uma personagem perfeita, que era tudo o que eu queria ser e vivi somente a vida dela. Eu tinha amigos na internet para quem eu mentia ser ela. Em resumo, eu detestava ser a Daniella.
Quando fiz 18 conheci uma amiga do Rio Grande do Sul em um show e a nossa afinidade foi instantânea. Nos tornamos melhores amigas em pouco tempo. Ela era 10 anos mais velha que eu e absolutamente igual a minha personagem. Ela, na verdade, era tudo o que eu queria ser. A idolatria foi imediata. Comecei a ir muito a Porto Alegre, ia quase a cada dois meses, era um vício, mas nunca conseguia ficar com ela porque ela era casada e tinha outros afazeres. Quando tinha um minutinho com ela eu largava todo mundo e não queria falar com mais ninguém, só com ela. Eu literalmente vivia apenas a vida dela e não a minha. Com o tempo, nossa relação foi desgastando, apareceu a cobrança.
Em julho de 2007 eu fui a Porto Alegre para passar um final de semana só com ela e mais ninguém. O que eu achava que seria a melhor viagem da minha vida se tornou a pior. A gente só brigou e se entristeceu, quase fui violenta com ela.
Quando cheguei em São Paulo cai em depressão e a única coisa que me fazia mais forte eram as orações da Camila, uma amiga minha que era evangélica. Eu já ia na célula havia 2 meses, mas não tinha me firmado e estava muito cega de idolatria. Sempre tive muito preconceito com a igreja evangélica, mas realmente não conhecia nada sobre, apenas procurava outros deuses que não me adiantavam de nada.
No auge da minha depressão resolvi ir na igreja para encontrar um pouco daquela paz que a Camila me passava. O poder de Deus se fez forte, na segunda vez já fui batizada em línguas em um mover sobrenatural. O amor daquelas pessoas, a voz de Deus nos meus ouvidos me motivaram a ir ao Encontro em outubro. Essa viagem foi um divisor de águas. Deus se fez presente lá e me trouxe muitas revelações, me deu discernimento espiritual, me fez perceber a idolatria, me libertou da mais profunda escuridão e soprou nas minhas narinas o SOPRO DA VIDA!! Ele me ensinou como eu devia amar as pessoas e quais são os Seus desejos para com a minha vida. Depois desse dia eu aprendi a amar a minha vida, entendi que eu tinha um chamado bem maior, abandonei todo o mundo paralelo que eu vivia, contei para todos os amigos virtuais que aquela personagem era uma fraude e que o amor de Deus havia me revelado que eu podia me amar porque Ele tinha planos bem maiores do que imaginei para mim. Toda minha rebeldia deu lugar a uma pessoa mansa e calma. As pessoas na minha casa até se interessaram em conhecer a Deus porque nunca tinham visto alguém mudar de comportamento em tão pouco tempo. Hoje Deus tem me ensinado a amar as pessoas, minha família e meus amigos: inclusive a minha amiga do Rio Grande do Sul. Tenho uma relação bem mais saudável com ela, não precisamos falar todos os dias e mesmo assim é bom. Já faz meses que não vou a Porto Alegre porque agora não ajo mais por impulso, mas sim pela vontade de Deus.
Abandonei totalmente todas aquelas prisões que me faziam ser outra pessoa e assumi ser a Daniella, me amando e levando a todos a palavra de Deus e dizendo o quão misericordioso Ele é e como ele me tirou do abismo e me trouxe a mais brilhante luz do Seu amor."

domingo, 16 de dezembro de 2007

Testemunho David Quinlan

Oi pessoal!
Como vão as coisas aí no Brasil?
Me mandem notícias!!! ;-)
No artigo de hoje, vou reproduzir um trecho de uma pregação/testemunho do David Quinlan que eu ouvi recentemente, e me tocou muito. Ela fala sobre adoração, redenção, e conseqüente transformação.
O David Quinlan é um missionário irlandês, que veio morar no Brasil há muito tempo. Não sei se ele é pastor, mas ele prega e canta, tem alguns CD’s gravados. Ele canta “Águas Profundas”, “Abraça-me”, “Filho de Davi”, etc
Vamos ao texto, lembrando que são palavras dele:

“Eu estava ministrando em Curitiba, a respeito de louvor, adoração e santidade, por um período de 4 dias, e eu gosto muito de trazer a teoria, e logo em seguida exercitar a prática, para que aquilo possa se fundamentar na mente das pessoas, no que diz respeito a intimidade. E eu pude notar então, que entre os 30 alunos, todos sempre se abandonavam, se davam, se entregavam, eram tocados, saíam sorrindo, todas as manhãs após o nosso período de teoria e prática. Mas um, sentado no fundo da sala, não importa o que acontecesse, não importa a manifestação do Espírito Santo, não importa o testemunho que era contado, ele sempre ficava ali com o coração fechado, triste, abandonado. E aí então eu cheguei pra um dos seus discipuladores e perguntei:
Qual é o problema do jovem, por que que nada que acontece afeta o coração dele, por que que o louvor contagia a todos, mas não contagia a ele?
E aí o discipulador chegou pra mim e falou?
Aquele jovem tem um testemunho muito triste. Quando ele era criança, ele saía todas as manhãs, e encontrava-se com outros meninos, com outras meninas, e convidava-os para brincar ou pedia para que eles deixassem ele entrar na rodinha e brincar com eles. Mas as crianças sempre viravam pra ele e diziam a mesma coisa, ‘não, nós não gostamos de você, não queremos você, vai embora!’. Ele cresceu com essa raiz de amargura no se coração, a cada dia a resposta era a mesma, nunca ninguém desejava parar pra brincar com esse garotinho, e mostrar a ele o que é intimidade, mostrar a ele o que é relacionamento a dois.

Então ele cresceu, conheceu Jesus numa igreja, e é impressionante, durante não sei quantos anos de cristão, ele permaneceu dentro da igreja, e nunca foi curado, nunca foi tratado, nunca foi liberto. E ele estava então ali naqueles dias, com o seu coração completamente trancado, fechado. E eu estava ministrando a respeito disso(esse é o tema da pregação), ‘Quem é Deus pra você?’. Você precisa responder essa pergunta.
E eu ministrei a ele, e disse:
É necessário que você tire seus olhos dos teus problemas, e volte seus olhos para Deus, porque maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo, Ele é bem maior do que os problemas que você tem vivido, Ele é bem maior que as dificuldades que você tem passado, é necessário que você volte os seus olhos pra Ele.
Mas ele falou:
David, ninguém nunca quis brincar comigo, eu não sei o que é ter um relacionamento com uma pessoa, eu não sei como chegar em alguém e conversar com ela, eu não sei como reagir quando alguém tenta conversar comigo, é algo que eu trago desde pequeno.
Aí nós oramos por ele, incentivamos ele a tirar os olhos de si.

Naquela noite, nós tivemos um culto aberto para a cidade de Curitiba, o lugar encheu, tinha mais de 600 pessoas, 300 no lado de dentro e 300 no lado de foram foi tremendo, e Deus começou a mover, a agir, e eu não tive como pregar, não tive como fazer nada, era apenas libertação, era cura, era um elevar a uma nova intimidade que acontecia ali naquele lugar. Eu tentava falar, mas num tinha como, as pessoas gritavam, bradavam, aplaudiam.

E aí então no dia seguinte eu ouvi um testemunho, um testemunho que mudou a minha vida.
O testemunho era desse rapaz. Ele virou pra mim e disse assim, na frente de todos os outros alunos:
David, eu tenho algo pra te contar, a respeito de uma libertação que eu recebi ontem.
E ele começou a testemunhar, e enquanto testemunhava, ele não conseguia ficar parado, ele começava a pular. Ele testemunhou, então, pulando. Da pessoa mais tímida, passou a ser a pessoa mais ousada, que fez a maior diferença no último dia de aula, que deveria ter sido, mas que não aconteceu. Ele falou o seguinte:
David, eu estava ali, lembrei-me então da palavra sua, e enquanto você se abandonava em uma adoração espontânea, enquanto você se entregava à expressão do seu coração, eu lembrei daquela palavra, ‘tire os olhos de si, e volte os olhos para Deus’. E eu me rendi diante de Deus e disse o seguinte, ‘Deus, eu estou com isso, amargurado, entristecido, há anos, e isso tem impedido que eu, verdadeiramente, possa ter um encontro contigo, mas hoje eu quero tomar uma decisão, eu quero colocar essa doença, essa enfermidade de lado e voltar meus olhos para ti.’

E enquanto ele fazia aquilo, pela primeira vez em sua vida cristã, ele ouviu uma voz que dizia com ele:
Que bom, agora eu quero te mostrar algo que você nunca experimentou!
E ele ficou, então, todo estupefato ali, pelo fato de poder ouvir a voz de Deus, que ele não sabia o que fazer. Ele, então, saiu correndo no meio daquelas pessoas que estavam ali, para encontrar um dos seus amigos, o carioca, que estava prostrado ali ao chão, em prantos, tomando todas do Espírito de Deus. Ele chegou naquele rapaz que estava deitado e começou a incomodar, começou a dizer:
Eu preciso falar contigo, Deus ta falando comigo!!
Ele nunca tinha ouvido a voz de Deus.
E aquele jovem que estava ali no chão, olhou pra ele com a cara toda amassada por tantas lágrimas, e respondeu:
Que legal, Ele está falando comigo também, não tem como Ele falar com você lá no fundo, e você deixar Ele falar comigo aqui não?
Não, eu preciso testemunhar, eu preciso contar, eu preciso falar com você, Deus está falando comigo!
Então o carioca de descascou do chão, assentou-se e disse:
Então fala meu filho, o que é que Deus está falando contigo?
Você não vai acreditar, é loucura! Deus está me chamando para brincar com Ele!
Ai o carioca virou e perguntou:
É a primeira vez q você ta ouvindo a voz de Deus, e a primeira coisa que Ele esta dizendo, é ‘vem brincar comigo’?
É, é isso que eu estou ouvindo, Deus ta me chamando pra brincar com Ele!
E então, o carioca, com toda a sua sabedoria, toda a sua teologia, falou:
É, legal hein, o Criador de todas as coisas ta te chamando pra brincar com ele?
É, é!!!
Então Deus deve ter dito como Ele quer brincar com você né?
Disse, disse!
Tenho certeza que você vai me contar...
Vou!
Então diz, como que Deus quer brincar com você?
Deus ta me chamando pra brincar de aviãozinho com Ele, cara!!
Ai o carioca se intrigou:
Deus, Aquele que te conheceu dentro do ventre da sua mãe, Ele esta te chamando pra brincar de aviãozinho com Ele?
Em toda sua inocência, na primeira vez que ouve a voz de Deus:
Claro! É isso, o que que eu faço? Me dá uma instrução, por favor!
O carioca, tentando ser engraçado:
Pô, então abre seus braços e vai brincar de aviãozinho com Deus!

O rapaz fez justamente isso, abriu os seus braços e começou a brincar de aviãozinho com Deus, de um lado para o outro, no meio de 600 pessoas. Fazia vôos rasantes, descia e virava, e passava pelas pessoas.
E no testemunho daquele rapaz no dia seguinte, ele falou que enquanto brincava de aviãozinho com Deus, ele sentiu como que uma mão descer fundo em seu interior, e arrancar todas aquelas raízes de amargura, arrancar toda aquela enfermidade, toda aquela doença.

QUEM É DEUS PRA VOCÊ???

Ele pulou, e riu, e chorou, por duas horas, enquanto testemunhava, e aquela unção, aquela alegria que estava naquele lugar começou a contagiar os 30 alunos que estavam ali presentes, e eu não tinha como fazer mais nada naquele último dia que eu tinha para lecionar a respeito de adoração.
Aí eu falei:
Deus, socorro! Que negócio é esse, Pai? Me dá uma luz, faz a Tua luz brilhar!
Ele disse:
Filho, calma!! Abre a sua bíblia em 1ª Coríntios, deixa eu te mostrar algo.
Aí eu abri a bíblia em 1ª Corintios, versículo 27, onde diz:
MAS DEUS, ESCOLHEU AS COISAS LOUCAS DESSE MUNDO PRA CONFUNDIR AS SÁBIAS!”

Já ficou meio grande o artigo, não vou comentar, mesmo porque ele é bem claro né?
Esse é o Deus que nós servimos, que nos transforma, nos liberta das enfermidades pra que a gente possa viver em plenitude, em felicidade completa.
EU TE AMO, DEUS!!!

Beijos, Augui

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Testemunho da Carmen

Oi queridos!
No artigo de hoje eu gostaria de compartilhar com vocês um testemunho de uma amiga, a Carmen, que eu li agora a pouco e achei lindo.
Espero que Deus possa falar com vocês através desse depoimento, porque a sua plenitude de vida, e felicidade completa, em todas as áreas, são vontade de Deus. Como falou a Carmen, isso depende de uma decisão.
Decida ser FELIZ!
Amo vocês.
Augui


"Bom dia Amados do Senhor!!
Isaías 14: 1 a 7 diz: "Pois o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda escolherá a Israel e os porá na sua própria terra; e ajuntar-se-ão com eles os estrangeiros, e se apegarão à casa de Jacó. E os povos os receberão, e os levarão aos seus lugares; e a casa de Israel os possuirá por servos e por servas, na terra do Senhor e cativarão aqueles que os cativaram, e dominarão os seus opressores. No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu tremor, e da dura servidão com que te fizeram servir, proferirás esta parábola contra o rei de Babilônia, e dirás: Como cessou o opressor! como cessou a tirania! Já quebrantou o Senhor o bastão dos ímpios e o cetro dos dominadores; cetro que feria os povos com furor, com açoites incessantes, e que em ira dominava as nações com uma perseguição irresistível. Toda a terra descansa, e está sossegada! Rompem em brados de júbilo.".

Foi assim que começou meu dia sexta-feira passada.
Deus me ministrou muito à respeito de novos tempos, fim da escravidão.
Deus foi claro "No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho". E foi assim que eu fui presenteada por Deus com um novo emprego.
E eu fui preparada para receber o presente e abraçar o Presenteador. Ungi minhas mãos, tomei posse da empresa novamente (tirei meu sapato e meia e toquei meus pés "naquilo que Deus me daria por herança"), e Deus colocou graça aos olhos do meu novo gerente e colega de equipe. Segunda ou terça iria receber a notícia.
No sábado estava tão radiante que me diverti com o Senhor na Rede lá em Sto. André. Dancei em Sua presença, cantei, adorei e, ao final de tudo, agradeci, como nunca, tudo que Ele está fazendo na minha vida. Caí na unção, orei em línguas e tudo mais. Foi muito bom.
Segunda acordei super atrasada. Moro no Brooklin e trabalho na liberdade. Entro às 8h. Acordei 7h30. Estava me sentindo super cansada. Impressionante. Era cólica, dor de cabeça e cansaço físico. Daí, quando deu umas 16 horas Deus me falou pra ir orar. Então me ausentei da sala e fui ao banheiro. Lá tive uma visão do anjo trazendo minha benção e sendo atacado por vários demônios. Havia uma guerra espiritual na minha vida e eu estava sentindo fisicamente. Daí comecei a orar e pedir a Deus para liberar mais anjos, que poderiam auxiliar o anjo da benção a chegar até mim. Então vi anjos com roupas azul-claras saindo das nuvens, no alto e descendo super rápido, combatendo os demônios.
Então voltei pra sala. Depois de 10 minutos, mais ou menos, a moça do RH da empresa me ligou dizendo assim: "era pra eu te ligar só amanhã, mas eu não aguentei. Vc foi aprovada para trabalhar aqui!!".
Ah, gente, vcs não têm noção de como fiquei!!
Eu sei que as coisas de Deus são tomadas por esforço e nunca esperava viver isso tão real na minha vida!
Eu sei que passei um ano muito complicado aqui no Hospital e o que mais desejei foi sair. Pensei em desistir várias vezes, e alguns queridos irmãos me sustentaram em oração (pr. carlão, marcela, bruna) e o Espírito Santo me dava novo ânimo. Quando resolvi parar de bater de frente com minha chefe, e ouvir o que o Ap. Fábio havia dito em tabernáculos ("honre teu chefe. não importa o que ele faça, honre. ame.") e então tudo mudou.
Hoje saio daqui honrada por meus supervisores, que me elogiam muito. Hoje saio daqui pela porta da frente, sem deixar uma má impressão de mim. Hoje saio daqui tendo a certeza de que muitas sementes foram lançadas, não sei qual a qualidade do solo, mas sei que semeei. Quem sabe um pouco mais pra frente não colherei bons frutos. É só saber manter os relacionamentos vivos.
Então, eu quero dizer à vcs que excelentes frutos irás colher quando entender que devemos fazer nossa parte, nos esforçar, buscar em oração, renunciar nosso eu.
Creiam, Deus quer o melhor para nós, basta desejarmos, nos posicionarmos e avançarmos.
Tudo é uma questão de decisão!

Se ainda não vive a plenitude do Senhor, decida ainda hoje mudar RADICALMENTE seu estilo de vida com Cristo. Abra mão de vc mesmo pra viver essa vida de plenitude com o Criador.

Que Deus haja poderosamente na vida de vcs hoje e sempre!!"