Total de visualizações de página

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

IBAMA É A MELHOR SAÍDA?

Estamos todos do mesmo lado queremos uma lei onde puni o irregular e quem pratica irregularidade durante a fiscalização. NO SITE COLEIROS E TRINCAS CRIADORES AMADORES VEM RECLAMANDO DAS ATUAÇÕES DE FISCAIS DO IBAMA NO ESPIRITO SANTO , NÃO SEI SE PROCEDE AS RECLAMAÇÕES MAS CASO PROCEDA PARECE PIADA O QUE O ORGÃO VEM FAZENDO ,EXEMPLO É UMA APREENÇÃO FEITA NA RESIDENCIA DE UM CRIADOR ELE FOI MULTADO E TEVE AS AVES LEVADAS PRA UM PROJETO QUE NA VERDADE PARECE NÃO EXISTIR .DIZ NO SITE QUE A JUSTIÇA DEU GANHO E DIREITO AO CRIADOR DE REAVER AS AVES E O IBAMA ALEGOU QUE 2 AVES FORAM SOLTAS E AS OUTRAS MORRERAM OUTRO CRIADOR FOI ALTUADO PORQUE NAS PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO NÃO CONSTAVAM NOME DAS ESPECIE .BEM A IN DIZ QUE INFRAÇO~ES SANAVEIS O CRIADOR DEVE SER NOTIFICADO E TEM PRAZO DE 15 DIAS PRA SE REGULARIZAR ISSO NÃO FOI FEITO ,SERA QUE O FISCAL RESPONSAVEL PELA APREENÇÃO CONHECE A LEI QUE APLICA?
BEM OQUE ME TRAZ AQUI NÃO É O QUE AS DUAS PARTES FAZEM MAS O QUE FAZEM COM AS AVES QUE NESSE CASO FOI A PREJUDICADA O IBAMA POR SUA VEZ NÃO TEM DIREITO DE FORMA ALGUMA DEIXAR QUE AVES APREENDIDA MORRA SEJA LA QUAL MOTIVO É UM ORGÃO QUE DEVE PROTEGER NÃO EXTERMINAR QUE É O QUE VEM ACONTECENDO se a apreensão foi por maus tratos não deveria o orgão cuidar dessas aves pra depois fazer a soltura ,e porque deixaram morrer? ISSO DEIXA NÓS PARTE DA SOCIEDADE SEM SABER ONDE ESTA A RAZÃO COM O CRIADOR OU O ORGÃO QUE DEVERIA PROTEGER MAS QUE DEIXA MORRER .
BEM ESSAS RECLAMAÇOES POR PARTE DOS CRIADORES DEVERIA SER INVESTIGADA PELO MINISTERIO PUBLICO AVES SÃO SERES VIVOS E MERECEM RESPEITO SE O ORGÃO NÃO TEM CONDIÇÕES DE MANTER ANIMAIS VIVOS QUE DEIXE COM QUEM CRIA E AMA MAS DENTRO DA LEGALIDADE ´´coisa dificio dentro do BRASIL tem erros por todos os lados ´´
QUE O MINISTERIO PUBLICO FAÇA SUA PARTE E PUNA QUEM MERECER SE CASO AS RECLAMAÇÕES PROCEDEREM .
FICA AQUI MEU PROTESTO.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

BANCADA ECO PASSARINHEIRO SOLICITA AGILIZAÇÃO NA IN15

Deputados e criadores membros da Bancada Eco Passarinheiro se reuniram na manhã desta quarta-feira (13) na sede do IBAMA para definir as mudanças na Instrução Normativa N° 15 publicada em dezembro do ano passado. O coordenador da bancada, deputado Nelson Marquezelli, sugeriu a criação de uma comissão para por um ponto final nas alterações. “É preciso reunir todas as sugestões em um único documento para que se possa ser analisado com maior rapidez e precisão”, enfatiza Marquezelli.

A comissão formada por presidentes de clubes e federações de todos os Estados juntamente com servidores do IBAMA concluíram o processo de alterações e encontrando um consenso. Ao final do dia, o documento foi entregue ao Diretor de Biodiversidade, Américo Tunes e ao Coordenador Vitor Hugo Cantarelli . O diretor afirmou que a partir de agora o departamento jurídico vai fazer os ajustes e dentro de duas semanas, provavelmente no dia 26.04, poderá haver a assinatura da retificação da IN N° 15.

O presidente da COBRAP, Aloísio Pacini Tostes, destacou que com a atual IN é praticamente impossível o desenvolvimento da atividade. Afirmou que as alterações são resultados de um esforço continuo e um longo debate entre o seguimento criador, parlamentares e o IBAMA. Aloísio acredita que as alterações devem atender grande parte das reivindicações da categoria.

Estiveram presentes na audiência, além do deputado Nelson Marquezelli, os parlamentares Valdir Colatto, Fábio Trad, Otávio Leite, Carlaile Pedrosa e representantes dos demais deputados membros da bancada Eco Passarinheiro.

15/04/2011 REUNIÃO COM IBAMA

15/04/2011
|
Sobre reunião com IBAMA


Caros amigos passarinheiros

Sobre a reunião da última quarta-feira (13/4), nos reunimos no IBAMA em Brasília com lideranças que representam os criadores de pássaros silvestres. O IBAMA pediu que as lideranças do setor redescutissem o texto da nova Instrução Normativa (IN) para não ficar mal entendido. Um novo encontro foi agendando para a primeira quarta-feira depois da Páscoa (27/4).

Ficaremos atentos..



Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)



ESTAMOS A ESPERA DE UMA IN CONDIZENTE COM AS NECESSIDADES HUMANAS E AMBIENTAL.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ocaminho a ser seguido é a reprodução em cativeiro ou perderemos muitas espécies .A sociedade precisa se organizar e fazer parte desse projeto .

Ciência Editora: Ana Paula Macedo
anapaula.df@dabr.com.br
3214-1195 • 3214-1172 / fax: 3214-1155
30 • CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 20 de março de 2011
Dada a dimensão do desafio da
biodiversidade, é fundamental que os
organismos de conservação e os
executores de políticas públicas
considerem o potencial dos jardins
zoológicos na proteção das espécies
ameaçadas.”
Dalia Conde, bióloga
www.correiobraziliense.com.br
Veja a lista (em inglês) de animais
ameaçados elaborada pela União
Internacional de Conservação das Espécies.
Proteção no DF
Em Brasília, a Fundação Jardim
Zoológico abriga 1,3 mil aves, répteis
e mamíferos, em um total de 300
espécies, incluindo alguns sob
ameaça de extinção. Entre os
animais que correm riscos no
ambiente natural e são criados no
zoo, estão o tamanduá-bandeira
(Myrmecophaga tridactyla), o loboguará
(Chysocyon brachyurus), a
ariranha (Pteronura brasiliensis), o
gato-do-mato-pequeno (Leopardus
tigrinus) e o rato-candango
(Juscelinomys candango).
» PALOMA OLIVETO
Para muitas espécies de
animais ameaçadas, a salvação
pode estar atrás das
grades. Embora planos de
manejo ambiental e aumento de
reservas naturais estejam na pauta
internacional da biodiversidade,
alguns hábitats foram tão devastados
que, segundo especialistas,
o cativeiro é a única saída para
que determinados grupos não sumam
totalmente do mapa. Em
um artigo publicado na edição de
hoje da revista Science, pesquisadores
de diversos institutos defendem
que os zoológicos podem ter
um papel importante na manutenção
de espécies que, sem outro
tipo de intervenção, estarão extintas
em breve.
“Nareuniãodeoutubrode2010
da Convenção sobre Biodiversidade,
em Nagoya, foi discutido
um plano para reduzir as pressões
sobre a biodiversidade do planeta.
As principais diretrizes são a ampliação
da cobertura de áreas protegidas,
a redução pela metade da
perda de hábitats naturais e a prevenção
da extinção das espécies
ameaçadas”, lembra, em entrevista
ao Correio, Dalia Conde, principal
autora do estudo. “Para as espécies
cujo hábitat está gravemente
ameaçado, porém o panorama
é tão desolador que a União
Internacional para Conservação
da Natureza (UICN) reconhece
que ações de conservação in situ
(no hábitat natural) terão de ser
combinadas com abordagens ex
situ, como a criação em cativeiro
nos jardins zoológicos, em aquários,
e assim por diante”, completa.
Segundo a bióloga mexicana,
que é pesquisadora do Max
Planck Institute for Demographic
Research, na Alemanha, ao menos
em curto prazo, a reprodução
em cativeiro pode ser a única opção
de conservação dessas espécies.
“Mas essa é uma prática que
está ausente ou muito pouco representada
nas políticas de conservação
governamentais, de organizações
públicas e de instituições
multilaterais”, alega. Uma
estratégia que, na opinião de Dalia,
tem de ser revista.
Defendendo o argumento, ela
cita que uma recente avaliação
do estado dos vertebrados no
planeta, também publicada pela
Science, concluiu que a criação
em cativeiro teve um importante
papel na recuperação de 17 das
68 espécies cujo nível de ameaça
foi reduzido. A pesquisa, liderada
por Michael Hoffmann, da Comissão
de Sobrevivência das Espécies
da UICN analisou dados
de 25.780 espécies catalogadas
na lista vermelha da instituição.
Entre os animais que não existiam
mais na vida selvagem e foram
resgatados graças ao cativeiro,
estão o condor-da-Califórnia
(Gymnogyps californianus), a
doninha-de-pé-preto (Mustela
nigripes) e o cavalo selvagem de
Przewalski (Equus ferus).
“A reprodução em cativeiro
tem o potencial de manter as populações-
alvo em segurança contra
ameaças como doenças ou
pressão de espécies invasoras
(por exemplo, predadores de ovos
em ilhas)”, justifica a cientista. No
estudo de Hoffman, verificou-se,
inclusive, um índice de sucesso
na reintrodução na vida selvagem
de animais que nasceram
em cativeiro. “O estabelecimento
de políticas de reintrodução das
populações em cativeiro no meio
Salvação no cativeiro
Em estudo publicado
na Science,
pesquisadores
defendem o uso de
jardins zoológicos
como forma de
preservar espécies
animais em
risco de extinção
selvagem pode oferecer oportunidades
valiosas aos animais,
uma vez que os impactos em seu
hábitat nativo são controlados”,
afirma o biólogo ao Correio. Ele
cita como exemplo o aumento de
cativeiros para o sapo-de-Kihansi
(Nectophrynoides asperginis),
que está ameaçado por causa de
uma infecção provocada por fungos
em seu hábitat, na Tanzânia.
Nem sempre a reintrodução à
natureza é vantajosa. “Fatores sociopolíticos
podem determinar o
sucesso dos programas. Por
exemplo, a reintrodução do órixda-
Arábia (Oryx leucoryx) em
Omã foi prejudicada pela caça
furtiva, em parte porque as comunidades
locais não estavam
suficientemente envolvidas nos
esforços de conservação”, conta
Dalia. Além disso, quando nascidos
em cativeiro, os animais
não desenvolvem habilidades
cruciais para sua sobrevivência
no mundo selvagem.
“Mas, em muitos casos, essas
dificuldades foram superadas
pela criatividade e por medidas
específicas”, afirma a bióloga.
“Temia-se que os papagaios-de-
Porto Rico (Amazona vittata) seriam
incapazes de escapar dos
predadores na natureza, mas esse
problema foi resolvido com
técnicas de enriquecimento ambiental”,
diz. Nesse caso, foram
confeccionadas caixas-ninho
que simulavam o cenário natural,
de forma que o papagaio tinha
de cuidar dos ovos e das
crias sem a interferência humana.
As aves também fizeram treinamentos
para aprender a fugir
de predadores — na experiência,
foi usado um gavião —, o que se
mostrou vital quando elas foram
reintroduzidas, com sucesso,
nas florestas de Porto Rico.
Banco de dados
A cientista explica que, em
seu estudo, foi analisado o banco
de dados do Sistema Internacional
de Informação de Espécies,
uma organização que compila
registros sobre animais
mantidos em zoológicos e aquários
de todo o mundo e, atualmente,
tem 2,6 milhões de espécimes
catalogados, provenientes
de 800 instituições associadas.
“A partir da Lista Vermelha de
Espécies Ameaçadas da UICN,
obtivemos o nível de ameaça de
cada uma das espécies de vertebrados
terrestres representados
no arquivo”, explica.
Um quarto das espécies de
aves conhecidas e quase 20% de
mamíferos têm representações
nos jardins zoológicos. Mas apenas
12% das espécies descritas
de répteis e 5% de anfíbios são
criadas em cativeiro. Em relação
aos animais ameaçados, foco
do estudo, entre um quinto e
um quarto dos mamíferos da
lista vermelha existem em cativeiro.
A exceção está nas espécies
em estado crítico de extinção,
das quais apenas 9% vivem
em zoológicos. O mesmo ocorre
com aves e, no caso de anfíbios,
o índice é ainda menor: 3%. “Isso
é uma grande preocupação,
porque os anfíbios são um grupo
altamente ameaçado, com
41% das espécies na lista vermelha”,
diz Dalia.
“Zoológicos, como uma rede
global, devem se esforçar para
assegurar que as suas populações
de espécies ameaçadas
possam sobreviver a longo prazo.
No entanto, cada zoológico,
individualmente, pode dar uma
contribuição maior à conservação,
especializando-se na
criação de espécies específicas,
em vez de se preocupar apenas
em aumentar a diversidade de
animais”, defende a bióloga.
Consciente que manter animais
em cativeiro é algo altamente
dispendioso e dependente de
técnicas apuradas, a pesquisadora
faz um apelo: “Dada a dimensão
do desafio da biodiversidade,
é fundamental que os
organismos de conservação e
os executores de políticas públicas
considerem o potencial
dos jardins zoológicos na proteção
das espécies ameaçadas”.
Original da China, a panda Xiannu encontrou abrigo em zoológico de Tóquio, onde vive com um companheiro: reprodução em cativeiro é método eficaz na preservação de animais
Panda-vermelho em zoo dos Estados Unidos: espécie ameaçada
Praticamente extintos na África, exemplares de leões-brancos foram levados para Rhenen, na Holanda.


RENATO
´´Acredito que no Brasil existam milhões de criadores amadores de aves e esses criadores podem sem custo nenhum aos cofres publicos manter esse deposito genético pra fins de repovoação futuras em areas totalmentes perdidas .Temos a ararinha azul como exemplo ,não seria necessario buscar exemplar fora do Brasil se existisse a criação em cativeiro .Basta os orgãos competentes apoiar e educar em vez de marginalizar todos os criadores de forma igual tem que separar o jóio do trigo pra se ter sucesso. Muitos criadores desenformados estão sendo alvo facil dos traficantes devido não obter conhecimento tecnico e acabam adiquirindo animais com anilhas violadas ou falsas se o ibama fornessece esse tipo de informação a maioria dos criadores estariam andando correto com o orgão ´´.
Fica ai a pergunta o que é feito com o dinheiro arrecardado dos criadores todos os anos e porque não encontramos informação nem via internet nem televisiva .Se fosse oferecido pelo menos panfletos mostrando a diferença entre anel falsificado e original já facilitaria o reconhecimento ,ajudando o criador se prevenir quanto ao malcaratismo do trafico .
A unica coisa que o poder tem feito e mostrar as apreensões e nunca as informações pra se prevenir .ISSO CABE AO PODER PUBLICO PREVENIR O CIDADÃO ,INFORMAÇÃO É A BASE.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

somos tão incapazes que precisamos exportar pra salvar especie brasileira

EXPORTAR PARA PRESERVAR

Matéria publicada na Isto É - Tecnologia & Meio ambiente - Sustentável -
N° Edição: 2160 | 01.Abr.11 - 12:00 | Atualizado em 03.Abr.11 - 11:31

De que maneira centros de reprodução em cativeiro no Exterior estão ajudando a salvar espécies brasileiras da extinção
Fred Leal

SUCESSO
O Sheik Saoud, do Catar, com duas ararinhas-azuis nascidas em cativeiro

Um dos símbolos da fauna brasileira, a ararinha-azul corre sério risco de desaparecer desde 1990, quando o Ibama criou um comitê permanente para recuperação da ave. Atualmente, ornitólogos de todo o mundo acreditam que o pássaro esteja praticamente extinto em condições selvagens – o último registro de um encontro com um exemplar do animal na natureza aconteceu há mais de uma década, em 2000. Não por acaso, seu sumiço também é tema da nova animação do cineasta brasileiro Carlos Saldanha, convenientemente intitulada “Rio”, que estreia no país na próxima sexta-feira 8.

O filme conta a história de uma ararinha-azul que sai dos Estados Unidos rumo a terras cariocas após cientistas encontrarem a última fêmea da espécie no Brasil. Mas, na realidade, o que acontece é o processo contrário. Pouco mais de 70 ararinhas-azuis ainda vivem em cativeiro ao redor do mundo – a maioria delas no Centro de Preservação Al Wabra, no Catar. São 53 indivíduos no país árabe, contra apenas quatro no zoológico de São Paulo. Uma das aves brasileiras, no entanto, será enviada ainda este ano para as Ilhas Canárias, onde haverá uma nova tentativa de reprodução. Os rumos dos exemplares remanescentes são decididos por um comitê internacional de preservação.

TENTATIVA
Funcionários do zoo de São Paulo com algumas aves da instituição

“Estamos envolvidos com a conservação da ararinha-azul desde 2000, primariamente como laboratório de reprodução. Mas planejamos estabelecer um centro de preservação no Brasil em 2011, com planos de mandar os pássaros que estão no Catar ainda no começo do ano que vem”, diz o coordenador do centro de preservação Al Wabra, Ryan Watson. “Em 2008, compramos a Fazenda Concórdia, de 2.380 hectares, próxima à cidade de Curaçá, na Bahia. Ela é um habitat de importância histórica para a ararinha-azul e todas as outras espécies da região”, revela.

A instituição é quase um projeto pessoal do sheik Saoud. Inaugurado por seu pai como um passatempo, hoje ele é considerado um centro de excelência na preservação de animais de todo o mundo. “O Al Wabra não é aberto para o grande público. Diferentemente do modelo privado tradicional, ele não é comercial e nunca vendemos um único animal”, afirma Watson. Ele ainda explica que “em vez de termos diversas espécies diferentes, focamos em ter grandes números de indivíduos das espécies que consideramos importantes”.

O maior desafio na reprodução das ararinhas-azuis é a baixa taxa de fertilidade da espécie, além das limitações genéticas impostas pela quase extinção da ave. Atualmente, 69 dos 74 pássaros catalogados possuem a mesma origem genética, reduzindo a viabilidade dos ovos a apenas 10%. “A Fundação Lymington, em São Paulo, conseguiu obter 13 ovos em 2006, mas nenhum deles foi chocado. O Zoológico de São Paulo nunca alcançou o feito”, conta Ryan.

Outro questionamento recorrente sobre a extinção de espécies tropicais são os elevados números referentes ao tráfico de animais silvestres. No entanto, segundo o especialista, a história tem demonstrado que “a natureza covarde dos criminosos faz com que eles evitem capturar animais em áreas de conservação com presença ostensiva de cientistas e pesquisadores”. E o otimismo de Watson não para por aí. “O progresso é lento, porém constante. E estou confiante de que a população vai continuar crescendo anualmente. Libertar esses animais em ambiente selvagem é o sonho de todos os envolvidos com o projeto, e tenho esperança de que podemos ter os primeiros pássaros nessa condição já em 2013.”