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Dia 05 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. E, como parte da Semana do Meio Ambiente, comemorada todos os ano, o Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira com o apoio do Cine Mais Cultura e da Programadora Brasil, realiza até amanhã (02) uma mostra de filmes educativos. A ação será para ajudar na conscientização e complementação da educação ambiental recebida pelos pequeninos cidadãos de Aracaju que estudam na rede pública de ensino.

(Fotos: Ascom/NPD Orlando Vieira)

O tema principal dos três filmes exibidos pelo NPD Orlando Viera é a Floresta Amazônica. O filme `Nas Asas do Condor´, baseado no conto do escritor amazonense Milton Hatoum, mostra um sobrevôo pela floresta depois que o menino Milton Hatoun sofre uma crise de asma. `Instinto Animal´ é uma animação divertida que relata o ponto de vista de quatro animais que representam o fogo, a terra, o ar e a água levando o expectador a sentir as mesmas emoções que eles sentem. A última exibição da Semana do Meio Ambiente é `Pajerama´ conta a história de um indiozinho caçando na mata quando começa a encontrar objetos estranhos e experimenta eventos inusitados.

Outras ações

Ajudando na educação das crianças, o Núcleo possui ainda o projeto `Paralela Infantil´. E o público adulto conta com vários outros eventos, como a `Mostra Temática´, `Um Mergulho no Cinema´, `O Melhor da Nouvelle Vague Francesa´, `Videoarte´, além de estar sempre presente nos eventos culturais feitos pela Prefeitura de Aracaju.

 

O NPD Orlando Vieira também oferece cursos modulares sobre cinema, roteirização, edição e técnicas de animação. Para você que gosta da sétima arte e quer ficar por dentro das próximas mostras e cursos é só acessar o blog do NPD Orlando Vieira ou entrar em contato pelo telefone (79) 3211-1505

O Núcleo

O Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira, fundado em 2006, faz parte da Rede Olhar Brasil, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Além de possibilitar a formação de técnicos e realizadores e apoiar a produção audiovisual independente, o NPD também forma e consolida parcerias para o desenvolvimento do audiovisual em Sergipe.

Obras de 30 artistas sergipanos que homenageiam os três santos festejados no mês de junho – Santo Antônio, São João e São Pedro – estão reunidas na exposição ‘Coletiva Junina’, que integra a programação do Forró Caju 2010. A mostra, em cartaz na Galeria de Artes Álvaro Santos (GAAS), será aberta no próximo dia 15 de junho, às 20h, com coquetel composto por comidas típicas e apresentação de uma quadrilha junina.

Luis Adelmo (Foto: Ascom/Funcaju)

Segundo o diretor da GAAS, Luis Adelmo, compõem a exposição pinturas, esculturas, gravuras e fotografias. Dentre os artistas que participam da mostra, estão o pintor Joel Dantas, a pintora Ana Denise e o escultor Jore. “Estamos muito satisfeitos, pois este ano quase todos os artistas convidados para participar da coletiva aceitaram o convite”, mencionou Adelmo.

Galeria Álvaro Santos (Foto: Pedro Leite)

A Galeria Álvaro Santos fica localizada na Praça Olímpio Campos, Centro. O espaço está aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. Mais informações pelo telefone (79) 3179-1308.

Centro de Criatividade

Inspirado em uma iniciativa semelhante surgida no final dos anos 70 em Curitiba (PR), o Centro de Criatividade criado em 1985 na antiga Caixa D’Água, bairro Getúlio Vargas, é um espaço cultural mantido pelo Governo do Estado, com a função de apoiar a arte e a educação em Sergipe. Em todos os seus 25 anos de funcionamento, o centro desenvolveu várias atividades de ensino e resgate da cultura sergipana, tendo como foco principal as culturas populares de todo o estado. 

Isaac Galvão diretor do Centro de Criatividade

Para Issac Galvão, diretor do Centro de Criatividade, o local é um dos mais importantes espaços culturais do Estado, por abrigar as mais diversas manifestações artísticas. “Temos hoje um espaço que caracteriza bem a cultura popular sergipana, que abre espaço para diversas manifestações artísticas como quadrilha, oficinas de arte e musicais, entre outras”, argumentou. Há também espaço para o cinema, por conta do projeto o ‘Cinema para todos’, mantido pelo Centro em parceria com a Programadora Brasil, Sesc Sergipe, Aperipê TV e Núcleo Digital de Produção Visual Orlando Vieira. 

Um exemplo de interação do Centro com a manutenção das tradições populares é o tradicional concurso de quadrilhas, que neste mês completa 24 anos. “Em 1986, realizamos o primeiro concurso chamado “Arraiá do Arranca Unha”, em homenagem ao mestre João da Cruz que criou esse Arraiá na década de 50, de lá pra cá o concurso vem crescendo, atraindo não só a comunidade, mas também os turistas de diversos pontos do planeta, o que é muito importante para o resgate da cultura nordestina” afirma. 

Os freqüentadores do Centro de Criatividade podem também aperfeiçoar seus conhecimentos práticos, através de oficinas como as de batik, percussão, flauta doce, xilogravura, bonecos e etc.

Edmar Santos ex-aluno do espaço

Edmar Santos, ex-aluno da oficina de fabricação de bonecos artesanais, comenta que o espaço cultural é muito importante em sua vida. “Por causa da formação que tive aqui, eu fui contratado pela Secretaria de Educação e hoje eu fabrico bonecos. Sou um apreciador da arte e valorizando a arte eu estou resgatando meus valores, minha cultura, minha identidade, pois não adianta você ter uma cultura e não poder ter acesso a ela”, declara o bonequeiro.

Jovens se divertem na quadra do Centro

Nem só de cultura vive o Centro. Todos os anos é promovido um campeonato de futebol de salão para todas as categorias, com o intuito de atrair a comunidade e principalmente os jovens, para que, através do esporte, eles tenham um futuro melhor, Isaac Galvão explica como funciona. “Estamos inscrevendo times da categoria infantil e adulta, tanto masculino quanto feminino, o campeonato vai acontecer em setembro, com premiações, e até lá vamos reformar as quadras, para uma melhor recreação dos competidores, para se inscrever o jovem tem que se matricular gratuitamente em alguma oficina que oferecemos, assim canalizamos o futsal com outros projetos” finaliza o diretor.

 

O Centro de Criatividade fica situado na Rua Saturnino de Brito, s/n, Getúlio Vargas. Outras informações pelo telefone (79) 3179-1909.
 

 
Confira a programação do ‘Arraiá do Arranca Unha’:

 

grande personalidade sergipana Tobias Barreto

grande personalidade sergipana Tobias Barreto

Cidade, teatro, praças, colégios, muitos são os locais que levam o nome deste saudoso talento sergipano que será lembrado no mês de  junho, quando se comemora 171 anos do seu nascimento.

Tobias Barreto de Meneses, nasceu no dia 7 de junho de 1839 na vila sergipana de Campos, dos sertões de Rio Real, antigo nome da cidade que hoje leva o nome do poeta – Tobias Barreto. Filho de Pedro Barreto de Meneses, escrivão de órfãos e ausentas da localidade, tornou-se o patrono da Cadeira nº 38 da Academia Brasileira de Letras.

Cidade de Tobias Barreto

Cidade de Tobias Barreto

Três fases marcaram a vida de Tobias Barreto durante seus 50 anos de vida. Tido como poeta de guerra, escreveu poesias de guerra, passando a ser um incentivador dos voluntários da pátria, além de guia do povo, durante a Guerra do Paraguai. Depois, passou a direcionar-se para a crítica religiosa, política e social e divulgar as descobertas científicas. O terceiro momento do poeta se dá quando ele deixa de ser um livre pensador, filósofo e crítico para ser professor da Faculdade de Direito de

Teatro Tobias Barreto em Aracaju

Teatro Tobias Barreto em Aracaju

Recife. Em 1861, aos 22 anos de idade, seguiu para a Bahia com a intenção de freqüentar um seminário, mas desistiu de imediato. Posteriormente, Tobias Barreto seguiu para Pernambuco. Pretendia estudar Direito em Recife, aonde chegou aos 23 anos de idade. Durante a viagem para Recife, passou por Alagoas, onde participou de tertúlias e recitou um poema de improviso sobre Camões. A partir daí se integrou à vida pernambucana. Antes de ingressar na Faculdade de Direito, Tobias Barreto deu aulas particulares e fez concurso para o Colégio das Artes, um secundário à Faculdade de Direito.

Tobias Barreto desde os primeiros momentos demonstrou que seria um grande poeta e foi tendo a seu favor à época que lhe deu a temática: o Brasil estava em guerra com o Paraguai, em 1865, fase que lhe deu o título de poeta de guerra. Exercia uma notável liderança. Primeiro com a poesia da guerra, depois com a crítica religiosa e filósofa e, através dos seus jornais e artigos que escrevia em Escada para onde foi depois de formado para advogar.

Foi em Escada que ele lançou o jornal alemão o Deustcher Kaempfer, e publicou uma revista de estudos alemães,

praça em homenagem ao célebre em SE

praça em homenagem ao célebre em SE

fundou um clube popular e fez um discurso inauguratório intitulado “Um Discurso em Manga de Camisa”, que foi uma visão sociológica da realidade. Essa incorporação ao pensamento alemão se dá no campo do Direito, da crítica literária, da filosofia, da crítica artística e na crítica social. Ele foi buscar conhecimento nas fontes alemãs e acabou fazendo um atalho que beneficiou a cultura brasileira da época.

Em 1882 fez o concurso para professor de Direito. Essa é a última grande etapa da vida de Tobias porque ele deixou de ser um livre pensador, um filósofo e um crítico para ser professor. Ainda antes de concluir o curso de Direito casou-se com a filha de um coronel do interior, proprietário de engenhos no município de Escada. Eleito para a Assembléia Provincial não conseguiu progredir na política local.

Memorial

Memorial

Quando Tobias Barreto morreu, a      abolição da escravatura havia acontecido pouco tempo antes e a Proclamação da República ainda ia se realizar. A sua obra é de significativo valor, levando em conta que o professor sergipano não chegou a conhecer a capital do Império.A história do intelectual, bem como o seu acervo, livros, publicações em jornais, fotos e quadros referentes ao ilustre sergipano podem ser encontrados  no memorial que leva seu nome na, localizado na cidade de Tobias Barreto.

Lindú, Coroné e Cobrinha : Popular " Trio Nordestino "

Lindú, Coroné e Cobrinha : Popular " Trio Nordestino "

São João está chegando e mais uma vez em todo o nosso estado as pessoas mobilizam-se nos preparativos juninos: são comidas típicas, bandeirolas, muitas quadrilhas, aquele “forrózinho” para esquentar e claro, o trio Pé de Serra. É quase impossível de se imaginar as festas juninas sem a presença destes autênticos representantes da musicalidade nordestina.

A partir de meados da década de 80, com a saturação do forró tradicional (pé de serra), surgiu no Ceará um novo meio de fazer forró com a introdução de instrumentos eletrônicos (tais como guitarra, bateria e baixo) com letras mais românticas, enfocada no cotidiano, nas raízes nordestinas, nas belezas naturais e no Nordeste menos sofrido, mais alegre e moderno. Tal pioneirismo não ficou imune de críticas dos ditos tradicionalistas que o acusaram de transformar o forró num produto. E foi justamente por esse pioneirismo, que os trios Pé de Serra sentem-se pouco reconhecidos.

Casaca de Couro, resgate ao pé de serra

Casaca de Couro, resgate ao pé de serra

“Apesar de toda essa onda de forró eletrônico, graças a Deus, ainda nos contratam para tocar. Com a cultura das quadrilhas acesa, o trio pé de serra não vai apagar tão cedo! Claro que a nossa remuneração já foi bem maior e mais valorizada, mas ainda bem que existem pessoas que reconhecem o nosso trabalho. Inclusive tem vários projetos que o governo sempre lança neste período junino como o Forró Caju, a Vila do Forró e agora este ano o Balaio Cultural, que acaba nos popularizando e aumentando a nossa renda. O ruim nisso tudo, é que o período para lucrar é só este mês de junho, poderia ser mais.” relata o sanfoneiro José Martins , que é integrante do trio Pé de Serra Casaca de Couro.

Com Luiz Gonzaga, o forró ganhou destaque junto aos trios Pé de Serra. O reconhecimento aqui no estado de Sergipe é significativo, mas ainda não é o suficiente para com essas bandas. Esses autênticos representantes da musicalidade nordestina são muitos mais que artistas, são proliferadores culturais e merecem toda a nossa valorização.

  

Centro Cultural Gonzagão

Inaugurado pelo governo do Estado, em 1990 o Complexo Cultural – Casa de Forró e Barracão Cultural – recebeu o nome de “O Gonzagão”, em homenagem ao consagrado nordestino, cantor e compositor da música brasileira, Luiz Gonzaga, tornando-se em pouco tempo um tradicional ponto de atração cultural e dos festejos juninos de Aracaju, realizando festas com a participação de artistas sergipanos e nacionais.  

O Gonzagão completa este ano vinte anos e para celebrar as duas décadas, várias atrações estão sendo preparadas. Iniciando os festejos juninos, foi aberta na sexta-feira, 28-05, a temporada de apresentações e concursos de quadrilhas como o Levanta Poeira que levou mais de  4.000 ao Complexo Cultural.   

Apresentação de quadrilhas

Apresentação de quadrilhas

A noite foi aberta com a apresentação do grupo peneirou xerém, que trouxe o resgate da cultura sergipana com  idosos. A abertura oficial do concurso foi feita com a apresentação da quadrilha apaga fogueira, que levantou a poeira no Gonzagão, com o tema “A independência do Nordeste”. 

A tradicional quadrilha Maracangaia também abrilhantou a noite com o tema “De repente embola ,o São João muda mas a tradição continua”. Se apresentaram ainda as quadrilhas Asa Branca, Pioneiros da roça e Unidos em Asa Branca.   

Secretária de Cultura de SE Heloísa Galdino

Secretária de Cultura de SE Heloísa Galdino

  “A apresentação das quadrilhas mostra aos sergipanos e turistas a força de nossa cultura. Esses concursos resgatam nossos valores culturais”, declarou a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino.  

Margarida Rabelo de Morais, fucionária pública, mora próximo ao Gonzagão  há mais de vinte anos e espera ansiosa  esse período. “Não perco nenhum concurso de quadrilha aqui no Gonzagão. Eu acho que  essa é a melhor festa do ano, ela cultiva a cultura de nossa gente”, falou  a moradora orgulhosa por  ser ‘vizinha’ do espaço cultural.

Barraca de fogos na coroa do meio- zona leste da capital

A falta de chuvas, cada vez mais freqüente na região Nordeste, se torna um problema grave para os agricultores da região, que não produzem o que esperam e anseiam pela ajuda divina para melhorar sua situação. E a chuva que vem como sinal de melhoria no dia de São José traz a colheita e fartura do milho, do feijão e da esperança de dias melhores. Neste contexto, são celebrados com muita festa os dias dos três santos católicos juninos: São João Batista, São Pedro e Santo Antônio.

A festa popular tem como uma de suas tradições o acendimento de fogueiras nas portas das casas, remetendo à tradição contida na Bíblia, a qual relata que o nascimento de João Batista foi anunciado quando sua mãe, Isabel, acendeu uma fogueira na porta de casa. Tal tradição se estendeu às comemorações, servindo de centro para a famosa dança de quadrilhas e para a soltura de fogos de artifício e bombas, cujos estouros acabam servindo como saudação ao santo. Esta cultura ligada ao fogo fascina, mas também traz o risco de queimaduras, muitas vezes irreversíveis.

A prática de soltar fogos aumenta nos anos de Copa do Mundo, principalmente de morteiros, pistolões e poderosas bombas, cujos estouros são proporcionais à comemoração dos torcedores. A combinação de tudo isto aumenta a preocupação dos profissionais que atuam no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgência João Alves Filho (HUSE), único hospital do Estado especializado na assistência às vítimas de queimaduras e uma das 38 unidades de alta complexidade de todo o país. Dados fornecidos por ela indicam que os fogos de artifício, usados nas brincadeiras de São João, costumam ser responsáveis pelo aumento em torno de 200% dos casos de queimados.

Seu Wellington vende fogos há 40 anos

Esta preocupação não intimida os forrozeiros e os comerciantes, que nesta época do ano, costumam montar barracas para vender fogos de todo o tipo, garantindo um bom faturamento por conta da procura. O principal ponto é no bairro Coroa do Meio, onde pessoas de todas as idades compram os fogos, muitas vezes sem se preocupar com a segurança para soltá-los. Para José Wellington, barraqueiro que comercializa fogos, na barraca são Pedro, há 40 anos, os fogos realmente oferecem risco, porém depende da maneira que a pessoa vai manuseá-lo.  “Quando vejo determinados fogos, oriento o cliente como soltar, mas nem sempre o que cliente que compra, é o mesmo que solta o fogos, conseqüentemente as pessoas que não são informadas soltam de qualquer maneira e acabam se queimando” declara.

Wellington explica que os fogos são divididos em classe, o que mostra o risco de cada um. “Aqui vendemos os fogos de classe A a E, por exemplo, estalos de salão e estrelinha, que se classificam na classe A, para crianças a partir de 3 anos. Traque de bebê, cobrinhas e chuvinhas estão na classe B, para crianças a partir de 5 anos. Na classe C, estão as bombas pequenas, mijão e pitu, que são adequadas para crianças 8 anos. Na classe D, que é de adolescentes, estão as bombas médias, espadas e buscapé. E na classe E, aí sim para adultos, estão todos os outros fogos, incluindo bombas grandes, pistolão, Limaia…”.

O barraqueiro finaliza dizendo que não é só de fogos que os festeiros são feridos nessa época, porque alguns caem bêbados na fogueira e outros, ao acender à fogueira, jogam álcool e se queimam, entre outros motivos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras os fogos também podem causar traumas como a laceração e a perda de tecidos associados à lesão, a amputação dos dedos e até da mão, e a lesão das estruturas ósseas, ligamentares e do aparelho flexor e extensor dos dedos, associado à hemorragia causada pelo trauma. Os especialistas ainda orientam sobre os procedimentos corretos a serem adotados em caso de qualquer acidente com fogos: esfriar a área queimada com água gelada ou corrente, proteger a lesão com um pano limpo e encaminhar o paciente para um serviço de urgência (hospital).

São cuidados como estes que dão a segurança necessária para preservar a tradição junina de forma sadia.

Veja que a má fabricação de um fogos de artifício pode causar uma tragédia 

Escolas particulares, estaduais e municipais todos os anos reforçam a cultura sergipana, trabalhando os festejos juninos na instituição. Seja em sala de aula ou organizando grandes eventos, as escolas tem a preocupação de inserir em seu calendário letivo a comemoração do São João e São Pedro, para que as crianças e pais possam refletir sobre os valores nordestinos.

Um exemplo dessa preocupação é o Colégio Saulo Luiz, que começa a trabalhar toda essa cultura desde o mês de abril, ensaiando as coreografas que serão apresentadas e na confecção dos figurinos. Os pais são os maiores incentivadores do evento. Neste ano, a Festa Junina da instituição acontece no dia 13 de junho, às 15h, no SESI.

A Festa Junina é muito importante nas escolas

Por se tratar de um ano de Copa do Mundo, a escola adotou o tema, e como será na África, os animas que habitam esse país, serão trabalhados e customizados com adereços nordestinos, como: chapéu de palha, chita, bandeirinhas e mais. Tudo para deixar o local com cara de arraial na África.

A diretora da escola, Marilan Oliveira, conta como é a emoção dos alunos nos meses que antecedem a Festa Junina, “A euforia dos alunos é visível em seus olhares, ficam contando os dias para chegar a data do evento e poder apresentar tudo que foi trabalhando com bastante carinho, desde a confecção da roupa até o último passo ensaiado”, comenta a diretora.

 Esse é um exemplo que todas as instituições de ensino deveriam adotar em seu calendário letivo. As crianças devem ser incentivadas quanto a cultura do nosso país.

estúdio da rádio RCN em Aracaju

estúdio da rádio RCN em Aracaju

Rádio Web RCN ( Rádio Chat Net ) é a primeira rádio on-line pop jovem voltada para o público na internet oriunda em Sergipe . Não restrita apenas ao nosso estado, a RCN tem ouvintes em todo o Brasil, já com meia década de existência, a emissora virou referência em mídia e rádio on-line em todo o Brasil.

Em sua constante evolução, hoje é uma das maiores rádios da internet na América Latina. Com sua plástica produzida na MK Production em Boston E.U.A. e nos estúdios da RCN no Brasil, a emissora leva ao ouvinte o que há de melhor em matéria de produção, comparada apenas com as grandes rádios no mundo.

diretor da RCN Gilberto Ribeiro

diretor da RCN Gilberto Ribeiro

Esforço que o diretor e responsável pela emissora, Gilberto Ribeiro relata com muito orgulho: “A RCN hoje é referência em todo o país. Porém em nosso estado, muitas pessoas ainda não nos conhecem, apesar do “bum” que a internet teve nesses últimos anos. Isso não é apenas quanto à música, os sergipanos ainda estão começando a assimilar, a abrir a cabeça e aceitar a internet como um meio poderoso de comunicação e meio de trabalho. O processo é lento, mas muita barreira já foi derrubada. ” confirma.

De acordo com Fábio Melo, locutor e principal idealizador da emissora, pioneirismo e determinação foram as palavras chave para manter a RCN na ativa e com programação 24 hs no ar em ambiente virtual: “ Trabalho com rádio a muitos anos e sempre tive vontade de criar uma emissora pop, voltada ao jovem e disseminar na internet. Foi e está sendo muito esforço até hoje mantê-la, pois muitas pessoas não acreditavam, achavam que era uma brincadeira, um site qualquer de armazenamento de música sem credibilidade de fundo de quintal, o que muitas emissoras piratas são.

Fabio Pan: locutor e apresentador da RCN

Fabio Pan: locutor e apresentador da RCN

Hoje a RCN é uma realidade, e batalhamos muito por ela estar onde está. Para se ter uma idéia, a RCN é a única emissora registrada e com o seu próprio estúdio e ilhas de gravações.” relata o locutor.

Interatividade e inovação são algumas das principais diferenças da RCN dentre outras emissoras de rádio. “ Usamos todos os recursos que a internet pode nos oferecer. Desde a vídeos, parcerias multinacionais, todo o dinamismo do skype, msn e redes sociais, com o intuito de mostrar ao Brasil que Sergipe também tem emissora de qualidade e com padrão internacional ” Conclui o diretor Gilberto Ribeiro.

Ana Carla : "Eu como pobre mortal trabalhando e fazendo parte da RCN"

Ana Carla: "Eu como pobre mortal trabalhando e fazendo parte da RCN"

A RCN hoje possui parcerias com emissoras de televisão e rádio, e produzem sites e layout para várias empresas e emissoras de todo o Brasil. Qualidade e criatividade genuinamente sergipana.

Ficou curioso e quer saber mais sobre a RCN? Confira a esta entrevista abaixo que a RCN cedeu a TV Cidade para o programa de Araripê Coutinho.

Discriminação racial, criminalidade, consciência ambiental, solidariedade… Temas complexos como esses podem despertar o interesse dos alunos em debatê-los, se estes forem retratados em uma forma poética e tradicional entre os nordestinos: a poesia de cordel. O uso deste gênero como recurso pedagógico é muito importante para aproximar o estudante da literatura, o que ajuda na disseminação de hábitos de leitura e diminui o índice de analfabetismo. 
A importância da literatura de cordel como ferramenta pedagógica tem se desenvolvido nos últimos anos, quando professores de diversas instituições de ensino passaram a usá-la como estímulo educativo. Um exemplo disto é professora Heloísa Campos, da Escola Municipal Presidente Vargas, em Aracaju, que trabalhava os poemas de cordel com os estudantes em sala de aula. Na época, ela chegou a ter seu trabalho premiado. Hoje, a escola encontra-se fechada. 
 

Lindolfo Amaral- Fundador do grupo Imbuaça

Segundo o diretor teatral Lindolfo Amaral, que também é professor de cultura sergipana, os livretos de cordel foram um dos principais meios de comunicação do nordeste, mais acessível que os jornais e existente antes do rádio e da televisão. Ele destaca que muitos autores aprenderam a ler com o cordel. “Cito o sergipano João Firmino, que já escreveu mais de 50 obras. Foi através do cordel que ele aprendeu a ler e fazer o que faz hoje, ele escreve muito bem, é um artista que tem o domínio sobre a métrica das palavras”.

 Por meio de sua carreira no teatro, Lindolfo mantém viva a memória da literatura de cordel, não só em sala de aula, mas também com o seu grupo Imbuaça, fundado em 1977 e firmada entre as principais companhias dedicadas ao teatro de rua. A primeira peça encenada pelo grupo, e também a mais antiga em atividade, é a “Teatro chamado Cordel”, no qual histórias popularizadas nos livretos são encarnadas e representadas pelos autores, a exemplo de “O matuto com o balaio de maxixe”; “A moça que bateu na mãe e virou cachorra” e “A graxeira no chumbrego da orgia”. “O teatro também educa. Vários folhetos de cordel foram transformados em teatro de rua, para levar a literatura com teor didático e educativo”, afirma o diretor.