domingo, 23 de agosto de 2009

AbraBH no Congresso Mineiro de Pneumologia


A AbraBH participou do Congresso Mineiro de Pneumologia e Cirurgia Torácica nos dias 20 a 22 de agosto de 2009, distribuindo panfletos sobre a associação e o trabalho educativo com as palestras, conseguindo novas adesões entre os pneumologistas e questionando novos rumos para conseguir a saúde plena para todos os asmáticos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Nova diretoria

A nova diretoria da ABRABH, eleita em 18 de junho, traz uma grande novidade: a inclusão de três asmáticos na Comissão Leiga. Abaixo a composição da diretoria no próximo biênio.
Presidente: Dra Corina Toscano Sad
Vice-Presidente: Dra Marisa Lages Ribeiro
Secretário: Dr Guilherme Freire Faria
Tesoureira: Dra Dora Inês Orsini Costa Val
Comissão Leiga: Magna Maria Silva
Silvia Vieira Saroa Silva
Laene Maria Carletto

terça-feira, 23 de junho de 2009

Convite

A ABRA BH convida para a próxima reunião:

Data: 01 de Setembro de 2009
Hora: 19 horas
Local: Sede da Associação Médica (AMMG)
Rua João Pinheiro 161 - Belo Horizonte - MG



A entrada é franca.
Venha e traga seus amigos!

Reunião


A reunião de Maio 2009 foi realizada com sucesso e contou com a presença de asmáticos e familiares, sendo discutido o tema: O papel do fisioterapeuta no tratamento da Asma.

A palestra foi apresentada pela fisioterapeuta Teresa Cristina, que mostrou novas técnicas de abordagem respiratória para portadores de asma, em qualquer idade.

Ao final, houve debate com a platéia que aproveitou para esclarecer dúvidas e trocar idéias sobre o tema.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ABRA em Belo Horizonte


A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASMÁTICOS iniciou em 2007 as suas atividades em Belo Horizonte e desde então investe na educação para conquista de qualidade de vida aos portadores de asma.

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 100 a150 milhões de pessoas sofrem de asma em todo o mundo. No Brasil, calcula-se que 10% da população seja portadora da doença.

Entretanto, ainda é grande o desconhecimento sobre a doença, que é identificada como “bronquite alérgica” ou ainda “bronquite asmática”. Este e outros preconceitos fazem com que muitas pessoas não se tratem adequadamente.

O resultado é que a asma ocupa a quarta posição nas internações no SUS, sendo responsável por cerca de 200 mortes anuais no Brasil; sem contar o prejuízo nas atividades diárias, faltas à escola e ao traballho.

A ABRA é uma associação sem fins lucrativos, constituída por médicos, profissionais de saúde, educadores, pacientes e familiares, envolvidos no propósito de levar informação confiável a respeito dos múltiplos aspectos da doença, promovendo educação ao alcance de todos.

A educação é a arma para superar a doença e para implementar ações que conscientizem a população e o poder público sobre a asma.


Associe-se à ABRA e participe das palestras!

Depoimento

Eu tenho 46 anos e desde dois anos de idade sofri de asma. Lembro de tempos difíceis que eu não entendia nada: vinham as crises e eu ficava desesperada, minha família também. Passava a crise, eu esquecia e sempre achava que estava curada, que tinha sido a última. Minha mãe fez simpatias e remédios, tomei de tudo: garrafadas, pós, etc., que ninguém procurava saber a procedência. É verdade que nessa época (hoje eu vejo) os médicos não tinham muitos recursos, a não ser tratar crises.

Quando cheguei na adolescência, conheci as emergências e começaram as internações. Meus pais não sabiam nada sobre a asma, mas tentavam me ajudar. Na verdade, esperavam por um remédio milagroso que me curasse. Nem sei quantas vezes me internei: às vezes acho que me acostumava à rotina do hospital e até me dava uma sensação de segurança, pois sabia que os médicos me ajudavam. Fazia nebulizações ou usava um broncodilatador em spray e não conseguia dar um passo sem ele.

Uma vez eu estava na sala de espera do hospital e ouvi uma pessoa contando que sua amiga havia morrido por causa da bombinha. Eu tentava não prestar atenção, mas não conseguia: ela contava em detalhes que sua amiga havia passado mal a noite toda, só usando a bombinha e quando de manhã chamaram a ambulância, encontraram a moça morta. E eu nunca esqueci do detalhe que ela insistia em repetir: haviam quatro bombinhas vazias ao seu lado. Eu fiquei apavorada: queria deixar de usar o remédio, mas não sabia como, o que me deixava mais angustiada.

No final, meu organismo rejeitava a aminofilina e passei a ser dependente da cortisona. Em 1998, comecei a me tratar com especialista, que até então não tinha acesso. Nessa época, comecei a freqüentar as reuniões da ABRA e aprendi que eu tinha como prevenir, como cuidar de minha casa, como saber que a crise estava iniciando e tratar logo, para evitar as internações. Devagarzinho, comecei a melhorar: ainda usei o corticóide por mais alguns meses, mas consegui parar.
Hoje quando vou às reuniões da ABRA e vejo pais se informando, perguntando para os médicos, fico feliz, pois sei o quanto eu e meus pais sofremos por falta de informação. Há pouco tempo, tive contato com outras pessoas portadoras de asma grave e conversando com elas vi que na verdade elas se preocupavam com as crises, mas não com o tratamento da sua asma. Como meus pais, elas esperavam por um remédio milagroso.

Hoje sei que não existe mágica e que tratar não é só usar remédios, mas que depois de sofrer muito aprendi os cuidados com a minha casa, com a minha alimentação, conheço meus remédios e vou sempre ao médico, mesmo que esteja bem. Tenho hoje uma vida tranqüila, estou bem, não fui mais ao Pronto Socorro e nunca mais fiquei internada.

Graças a Deus, há anos não sei o que é isso. Sei que minha asma é grave e que não posso deixar de tratar, mas aprendi também que mais grave ainda é a asma mal tratada.

O que é a ABRA?

Photobucket

A Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA) é uma associação sem fins lucrativos que une médicos e leigos na luta pela implantação da educação como parte do tratamento da asma, visando a ampliação das perspectivas de qualidade de vida dos asmáticos.

Como funciona?


A ABRA promove a educação e realiza reuniões mensais abertas ao público, permitindo que as pessoas exponham livremente seus receios com relação à doença e seus medicamentos, ao mesmo tempo em que recebem orientação preventiva e de auto-manejo da asma.

Para que serve a ABRA?

A ABRA nasceu da necessidade de conquistar a adesão do paciente asmático ao seu tratamento e para tentar reverter a alta morbidade ocasionada pela doença. É imperativo que todos os asmáticos tenham acesso a noções básicas da doença, formas de prevenção, tratamento e sejam conscientizados da necessidade de um tratamento contínuo da doença.


Você sabia que...


- A asma é uma doença crônica que acomete pessoas de todas as idades, sendo relatada uma estimativa mundial de 150 milhões de asmáticos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, sua prevalência situa-se em torno de 20% da população.

- Apesar dos grandes progressos da medicina, a asma ainda é uma doença de alto preço, seja sob forma de sofrimento pessoal, seja como custo financeiro, refletindo negativamente não só para os asmáticos, mas para governos, instituições e para a sociedade de maneira geral.

- A asma é uma doença difícil, pois pode se manifestar de forma muito variada, desde crises leves, com sintomas esporádicos, até chegar a condições graves e potencialmente fatais. É uma doença que pode melhorar ou piorar com o passar do tempo, sendo que em alguns casos, pode ficar longo tempo sem se manifestar a ponto dessas pessoas acharem que estão curadas. Em outros, pode desaparecer na adolescência ou até reiniciar quando adultos ou na terceira idade.


- O tratamento da asma é demorado e complexo, envolvendo não apenas o fato de tomar remédios, mas também a modificação de hábitos.


- A verdade é que a asma assusta a ponto de fazer com que seja conhecida por sinônimos para amenizar o impacto, como “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”.



“Educar para vencer a asma”

O BRASIL UNIDO NA LUTA CONTRA A ASMA!