quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Vest dicas: Morre ex-presidente da Argenteina

Morre o ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner

Internado às pressas em um hospital da cidade de El Calafate, ele teve morte súbita após sofrer uma parada cardiorrespiratória

iG São Paulo | 27/10/2010 11:27 - Atualizada às 20:22

O ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner morreu nesta quarta-feira aos 60 anos. Kirchner, que governou o país de 2003 a 2007, teve morte súbita após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ele e a mulher, a atual presidente argentina, Cristina, estavam desde o fim de semana em sua casa em El Calafate. Pela manhã, o presidente teve de ser internado às pressas no hospital na cidade.
Com problemas cardíacos, Kirchner já havia sido submetido a duas cirurgias de urgência neste ano, em fevereiro e setembro, após serem detectadas obstruções em artérias coronárias. Atualmente, Kirchner era secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Visto como verdadeiro poder por trás do governo da mulher, Kirchner morreu deixando a Argentina com um futuro político incerto, segundo analistas ouvidos pelo iG.
O corpo do ex-presidente será velado e exposto na quinta-feira na Casa Rosada, sede do governo argentino. De acordo com o ministro argentino do Trabalho, Carlos Tomada, o velório e as homenagens fúnebres terão início ao meio-dia.

Vest dicas: Tá chegando a hora!

Reta final: a dez dias do Enem, leitura de noticiário pode ajudar estudantes

Ligia Sanchez
Em São Paulo
Faltam dez dias para o Enem 2010 (Exame Nacional do Ensino Médio) e muitas dúvidas ainda podem estar na cabeça dos candidatos. Como é a prova? Qual a melhor estratégia para resolver os testes? O que ainda dá tempo de fazer antes da data? O UOL Educação conversou com coordenadores de cursinhos pré-vestibular de São Paulo e traz algumas orientações importantes.
Não deixe de conferir também a lista de perguntas e respostas preparada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do Ministério da Educação responsável pelo ENEM.

Como é a prova

A principal característica das provas do Enem é o foco na interpretação de dados e resolução de problemas. As questões exigem leitura de textos e compreensão de mapas, gráficos e tabelas. A interdisciplinaridade aparece em questões que abrangem conhecimentos, ao mesmo tempo de matemática e física, ou biologia e geografia, por exemplo.
O grau de complexidade dos testes é baixo, na opinião dos coordenadores consultados. Portanto, é preciso balancear o domínio dos conteúdos programáticos com a atenção ao enunciado das perguntas e sua compreensão. “A sistemática de elaboração das questões do Enem é diferente da observada nos vestibulares, mas tem que conhecer matemática, física, química, biologia, geografia, história e língua portuguesa”, afirma o coordenador de vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento.

Nos próximos dez dias

Nascimento orienta que os estudantes mantenham o ritmo de estudos nos próximos dias. “É importante dar atenção para as matérias em que cada aluno tem mais dificuldade e fazer uma revisão geral”.
“Os candidatos que já estão estudando para os grandes vestibulares automaticamente estão se preparando para o Enem”, afirma Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Curso e Colégio Objetivo, considerando que a prova abrange os mesmos conteúdos programáticos exigidos na maioria dos processos seletivos, relativos ao ensino médio.

Vest dicas: Bullying no alvo

27/10/2010 - 19h11

Promotoria abre procedimento para apurar "rodeio de gordas" no interior de SP

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DE SÃO PAULO
Promotora Noemi Correa, de Araraquara, instaurou procedimento para apurar uma "competição" organizada por um grupo de alunos da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e que foi batizada de "Rodeio das Gordas".
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O objetivo era agarrar as colegas, de preferências as obesas, e tentar simular um rodeio --ficando o maior tempo possível sobre a presa. Reportagem publicada nesta quarta-feira pela Folha mostra que a agressão ocorreu no InterUnesp 2010, jogos universitários realizados em Araraquara, de 09 a 12 de outubro.
"Fiquei assustada com a falta de respeito desses estudantes com o próximo", afirmou a promotora.
Em nota, o presidente da seccional São Paulo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Luiz Flávio Borges D'Urso, também criticou o "rodeio". "Essa agressão não pode ser tratada como um episódio inconsequente. Faz um simulacro do gado na arena de rodeio. Negou-se às alunas seu direito mais precioso: a dignidade da pessoa humana, que é um valor ético do qual não podemos abrir mão, especialmente dentro de uma instituição de ensino, à qual caberia observar esse valor".
AGRESSÃO
Roberto Negrini, estudante do campus de Assis, um dos organizadores do "rodeio das gordas" e criador da comunidade do Orkut sobre o tema, diz que a prática era "só uma brincadeira".
Segundo ele, mais de 50 rapazes de diversos campi participavam. Conta que, primeiro, o jovem se aproximava da menina, jogando conversa fora --"onde você estuda?", entre outras perguntas típicas de paquera.
Em seguida, começava a agressão. "O rodeio consistia em pegar as garotas mais gordas que circulavam nas festas e agarrá-las como fazem os peões nas arenas", relata Mayara Curcio, 20, aluna do quarto ano de psicologia, que participa do grupo de 60 estudantes que se mobilizaram contra o bullying.





ELIANE TRINDADE, DE SÃO PAULO

Vest dicas: A vitória da ficha limpa!

STF decide manter decisão do TSE e valida Ficha Limpa para este ano

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FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
Atualizado às 21h25.
Em sessão tensa e novamente dividida, o Supremo decidiu, por 7 a 3, manter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que barrou a candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA) ao Senado, quando considerou a Lei da Ficha Limpa constitucional e válida para este ano.
Nesta quarta, os ministros novamente empataram em 5 a 5 sobre mérito da discussão, mas coube ao ministro Celso de Mello resolver o impasse. Ele havia votado contra a validade da Ficha Limpa, acompanhando os votos de José Antonio Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Cezar Peluso.
Julgamento da Ficha Limpa empata de novo no Supremo
Gilmar Mendes compara Lei da Ficha Limpa ao 'nazifascismo'
Relator vota contra Jader Barbalho em debate sobre Ficha Limpa
Supremo recomeça julgamento sobre Lei da Ficha Limpa
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A favor da lei estavam os colegas Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. Quando os ministros começaram a discutir como solucionar o caso, Mello pediu a palavra e sugeriu manter a decisão do TSE, por conta do impasse.
A sugestão foi seguida pelos cinco ministros favoráveis à Lei da Ficha Limpa mais Celso de Mello e Peluso, desempatando a questão pendente desde o julgamento do caso do então candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC).
Os ministros julgaram hoje um recurso de Jader contra decisão da Justiça Eleitoral, que o considerou "ficha suja" por ter renunciado ao cargo, em 2001, para escapar de processo de cassação. A decisão só atinge o caso de Jader.
Os demais ministros queriam que Peluso proferisse o chamado voto de qualidade e resolvesse a questão. Gilmar Mendes chegou a ironizar, dizendo que o caso poderia ser resolvido no "par ou impar", "jogando um dado" ou por um mago.
A sessão foi tumultuada. Gritando e gesticulando muito, Mendes chegou a chamar a Lei da Ficha Limpa de "barbárie da barbárie" e dizer que a legislação criou regras para "que gravitam em torno do nazifascismo"..
Ele também afirmou que a lei foi editada para atingir o então candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). "Essa lei tem nome, sobrenome e filiação no PT", ao dizer que o trecho da lei que trata de renúncia foi proposto pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT), coordenador da campanha de Dilma Rousseff.
Ao final de seu voto Ayres Britto pediu a palavra: "Quero dizer que discordo em gênero número e grau de praticamente todo o raciocínio jurídico do ministro Gilmar Mendes".
DISCUSSÕES
Os ministros mostravam-se impacientes e chegaram a discutir em diversos momentos. Em um deles, Mendes criticou o TSE, dizendo que suas decisões faziam "casuísmo jurisprudencial". O presidente daquele tribunal, Ricardo Lewandowski, respondeu: "Eu repilo com veemência a afirmação que o TSE faz casuísmo judicial". Cármen Lúcia também respondeu. "É melhor que se verifique o aconteceu antes de fazer qualquer referencia ao TSE".
Em outro momento, quando os ministros discutiam a possibilidade de adiar novamente o debate por conta do impasse, a ministra Ellen Gracie pediu ao colega Marco Aurélio adiantar seu ponto de vista. O colega, então, provocou: "Vossa Excelência está presidindo a sessão? Responda. Não me cobre posição. Ou Vossa Excelência tem viagem marcada, não pode aguardar um pouco mais".
"Pode até ser que eu tivesse", respondeu Ellen, contrariada.
Ao final, quando a discussão já se encaminhada para o fim, Mendes voltou a criticar a legislação e a forma como os ministros desempatavam a questão. Lewandowski, então, tentou fazer um aparte, que foi negado por Mendes: "deixa eu concluir depois vossa excelência pode falar a noite inteira", ironizou.
O colega então reclamou: "Presidente, isso não é regimental. porque eu fico então sem réplica.O ministro critica o TSE diversas vezes. Isso aconteceu uma vez, duas vezes, três vezes. E eu fico aqui calado?".

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vest dicas: Só metade dos brasileiros entre 15 e 17 anos está no ensino médio

As políticas para acelerar os estudos de quem ficou para trás na infância não atingem os adolescentes de maneira satisfatória. Metade dos jovens com idade entre 15 e 17 anos não está matriculada na etapa da educação básica em que deveria estudar: o ensino médio. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009 mostram que há mais de 5 milhões de estudantes nesta situação. No Norte, apenas 39,1% dos alunos nessa faixa etária cursa o ensino médio.
As taxas de escolarização líquida – índices que mostram quantos estudantes frequentam a etapa correta em relação à sua idade – melhoraram nos últimos cinco anos. Em 2004, 44,2% da população de 15 a 17 anos estava matriculada no ensino médio. Em 2008, o percentual superou a marca dos 50%, chegando a 50,4%. No entanto, aumentou pouco no último ano, chegando a 50,9%, o que representa 5.293.091 jovens.
A desigualdade da inclusão dos estudantes na etapa educacional correta aumenta conforme a condição socioeconômica e regional. Entre os 20% mais pobres da população brasileira (cuja renda não ultrapassa R$ 584 por família), houve o maior crescimento em pontos percentuais na análise da taxa de escolarização líquida da população de 15 a 17 anos por renda familiar. Nos últimos cinco anos, saltou de 21,5% para 29,3% em 2008 e para 32,6% em 2009.
O número está muito distante da quantidade de adolescentes entre os 20% mais ricos que frequentam a série correta: 74,8%. Há uma particularidade, no entanto, que chama a atenção nos dados: houve uma queda de escolarização dos estudantes com idade entre 15 e 17 anos mais ricos de 1,3 ponto percentual. Em 2008, 76,1% deles cursavam o ensino médio.

Escolarização X renda familiar

Os estudantes das famílias mais pobres com idade entre 15 e 17 anos estão mais atrasados nos estudos. As taxas de escolarização, que medem a porcentagem da população com essa faixa etária que está na etapa educacional correta, mostram que as diferenças são grandes (em %)
Gerando gráfico...
PNAD / IBGE

Daniel Ximenes, diretor de Estudos e Acompanhamento das Vulnerabilidades Educacionais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação, acredita que o programa Bolsa Família tenha contribuído para o aumento de jovens pobres no ensino médio. “Esses adolescentes estão sendo acompanhados há alguns anos. O hábito de manter o filho na escola está crescendo”, diz.
Além disso, Ximenes aponta os investimentos feitos pelo ministério em áreas mais carentes, como o Plano de Ações Articuladas e Plano de Desenvolvimento da Educação, como essenciais para garantir o aumento da progressão dos adolescentes mais pobres nos estudos. Ele reconhece, no entanto, que os números não revelam o cenário ideal.
“É preciso criar um pacto entre a União e os Estados e municípios para garantir estabilidade ao percurso educacional das crianças brasileiras. Temos de continuar investindo para reduzir as curvas de desigualdade, sem deixar de apoiar o resto. As taxas precisam melhorar para todos”, afirma Ximenes.
Desigualdades
Os dados são ainda mais alarmantes quando comparadas as regiões. Norte e Nordeste têm os piores índices de jovens de 15 a 17 anos estudando na série adequada. Apenas 39,1% e 39,2% da população nessa faixa etária, respectivamente, cursam o ensino médio. No Sudeste, o número sobe para 60,5%. A desigualdade também é percebida quando se analisa a cor da pele do estudante. A quantidade de negros e pardos com idade entre 15 e 17 anos no ensino médio é inferior à de alunos brancos: 43,5% contra 60,3%.

Jovens de 15 a 17 anos no ensino médio

As taxas de escolarização líquida - que medem a porcentagem da população com essa faixa etária que está na etapa educacional correta - mostram que os índices são baixos em todo o País e que há grande desigualdade regional (em %)
Gerando gráfico...
PNAD / IBGE
Clélia Brandão, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), defende que o ensino médio seja visto como “estratégia nacional”. Para ela, o número de matrículas nessa etapa, especialmente quando se olha a idade dos jovens, é muito pequeno. “Uma sociedade em crescimento como a nossa, que não tem a metade dos adolescentes que deveria no ensino médio, está deixando o jovem sem condições mínimas para exercer seus direitos”, critica.
Para a conselheira, é preciso repensar a organização do ensino médio e investir na formação de professores para atender a carência de profissionais nessa etapa educacional. Candido Gomes, professor da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília, acredita que os dados da PNAD mostram que o País continua avançando “em pequenos passos” na área educacional.
“O Brasil tem melhorado um pouquinho a eficiência, mas os problemas mais difíceis de atacar, que são a qualidade e a democratização do acesso continuam de pé. Continuamos sem sequer completar o ensino fundamental obrigatório, já que a população tem, em média, 7,2 anos de estudo”, diz.
Gomes acredita que é preciso mudar a qualidade das escolas. Ele especula, inclusive, que a queda na taxa de jovens ricos de 15 a 17 anos no ensino médio pode ter caído por causa de uma “busca de oportunidades fora do País” para atender melhor aos anseios dessa juventude.
Fonte: ultimosegundo.com.br

Em chamas: Celebridades descobrem lado ruim do Twitter

Será que a obsessão das celebridades pelo Twitter está começando a acabar? Quando o cantor John Mayer, um dos mais célebres tuiteiros, com 3,7 milhões de seguidores, fechou sua conta na segunda-feira, engrossou a lista de celebridades que tem abandonado o serviço de microblog.
Alguns astros estão descobrindo que o Twitter pode ser ótimo como ferramenta promocional ou para falar com os fãs, mas que também tem seu lado negativo. A cantora adolescente Miley Cyrus deletou sua conta há um ano, depois de ser convencida por seu novo namorado, Liam Hemsworth, a ficar em silêncio.
Amanda Bynes, de Hairspray, cancelou sua conta na semana passada, sem dar satisfação aos fãs. No começo do mês, Demi Lovato, 18 anos, estrela da Disney, anunciou que iria dar "adeus ao Twitter" porque "o acesso que as outras pessoas têm é desconfortável para mim".
"A bênção de tuitar para as celebridades era essa ideia de que você poderia evitar o envio de um press release e ir diretamente àqueles que estão lhe seguindo", disse Robert Thompson, professor de Televisão e Cultura Popular da Universidade Syracuse.
Mas muitas celebridades estão passando constrangimentos por causa do que escrevem. Bynes, 24 anos, não deu explicações para o fim do seu Twitter, mas aparentemente não se deu muito bem com esse universo. Neste ano, ela usou o serviço para anunciar que iria deixar a carreira de atriz, mas desanunciou a aposentadoria um mês depois. Ela também brigou com usuários que discordavam das suas tuitadas, inclusive no que diz respeito a suas preferências em relação aos homens.
"Muitas celebridades estão descobrindo o velho ditado de que a familiaridade alimenta o desprezo", disse Thompson à Reuters. "Costumávamos achar que as celebridades eram pessoas distantes, com as quais jamais poderíamos nos comunicar. O Twitter reverteu isso, e algumas celebridades estão ficando cansadas."
Basta perguntar à cantora country LeAnn Rimes, que era uma usuária ativa do Twitter na época em que seu casamento acabou, depois de ela trair seu marido com o ator casado Eddie Cibrian. Depois de Rimes e Cibrian se divorciarem dos respectivos cônjuges, a dupla foi fotografada se beijando, o que causou indignação. A cantora então começou a ser atacada no Twitter e, quando tentou se defender pelo microblog, foi ainda mais retaliada.
Em julho, Rimes fechou sua conta, declarando ser "insalubre para mim e para a minha família ler comentários negativos". Uma semana depois, no entanto, ela voltou ao microblog, contando que sentia saudade dos fãs e queria que eles soubessem "o quanto eu aprecio vocês".
Fonte: Ultimosegundo.com.br

Vest dicas: Mercadante e Alckmin não se enfrentam em debate

Faltando pouco mais de 15 dias para as eleições, os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), não se enfrentaram em debate realizado pela RedeTV! nesta quarta-feira.
Nas duas oportunidades que teve para questionar os candidatos, Alckmin escolheu o ex-tucano Fábio Feldmann (PV), que em outras ocasiões não confrontou suas ideias.
Mercadante não teve opção de questionar Alckmin, porque o tucano já havia sido escolhido pelos demais candidatos. Visivelmente irritado por não confrontar o líder nas pesquisas de intenção de voto, o petista se queixou na segunda pergunta que direcionou a Paulo Bufalo (PSOL): "Não dá para falar mal na televisão e chegar aqui e não enfrentar o debate. É no debate que a gente cresce".
Mesmo querendo se dirigir a Alckmin, Mercadante perguntou ao candidato socialista sobre o preço dos pedágios no Estado de São Paulo, tema recorrente explorado pela campanha do petista. “Nós temos hoje uma situação em que o abuso de pedágios está prejudicando a população (...) Isso prejudica o desenvolvimento do Estado. Vamos baixar os preços”, afirmou Mercadante.
A revisão do valor cobrado pelas praças de pedágio nas rodovias paulistas também foi abordado em questão feita por jornalista a Geraldo Alckmin. O tucano prometeu que vai revisá-los. Alckmin disse que o modelo paulista de concessão de rodovias foi bem sucedido, mas agora chegou a hora de fazer alguns ajustes. Segundo ele, devem ser revistas praças como a de Jaguariúna e Paulínia.
Palhaço
No terceiro bloco do debate, a jornalista Renata Lo perguntou a Mercadante sobre se havia constrangimento pela presença do palhaço Tiririca, candidato a deputado federal pelo PR, em sua coligação. Os votos de Tiririca devem ajudar a eleger candidatos do PT nas eleições.
Mercadante criticou a candidatura de Tiririca e recomendou que os eleitores votem em "gente séria". “Quando vi a propaganda do PR, eu liguei e falei, olha isso não pode estar acontecendo”, disse. “Se eu pudesse fazer uma recomendação, pediria para votar em gente séria.”
Já Paulo Skaf, candidato do PSB, foi questionado por jornalista sobre o excesso de cavaletes com propaganda sua nas ruas de São Paulo. Segundo Skaf, “essa foi a forma de compensar a dificuldade da aparição na TV e nos principais jornais que esquecem quantos candidatos têm, e acham que são apenas dois”.
Lula
Somente no segundo bloco do debate, Mercadante teve a oportunidade de associar sua imagem à do presidente Lula.
O candidato do PSB, Paulo Skaf, perguntou a Mercadante se ele se considera preparado para chefiar o governo paulista mesmo sem ter tido um cargo no Executivo, apenas passagem pelo Legislativo. O senador petista respondeu que tem 37 anos de militância política e que o "Parlamento é uma ótima escola". Ele sugeriu a Skaf tentar gestão no Legislativo: "Eu acho que inclusive para sua carreira política você deveria ter uma experiência parlamentar".
O petista aproveitou para dizer que Lula não teve cargo Executivo antes de se tornar presidente, mas mesmo assim foi "o melhor". "Muita gente falava que Lula não tinha experiência no Executivo e ele foi o melhor presidente", afirmou Mercadante.
Fonte: ultimosegundo.com.br