Maria guardou no seu coração, tudo o que aconteceu no dia da Ascensão.
Instruída pelo exemplo de seu Filho, compreendeu a vontade do Pai
em relação a Ela, expondo-se, dócil e plenamente aos desígnios divinos
com o seu FIAT – “Seja feita a sua vontade”; o FIAT da Anunciação e
o FIAT da Cruz conduziram Maria ao FIAT da Ascensão.
Jesus já não estava é preciso que aceitasse viver este mistério da separação;
um desprendimento, um desapego total, mais puro e perfeito
do que todos os que Ela havia vivido, até então.
Maria jamais hesitou; nunca hesitou em qualquer momento.
Ei-la, mais uma vez comprometida, a partir da morte de seu Filho,
na tarefa de unir os Apóstolos.
Aqueles desconcertantes acontecimentos poderiam tê-los dispersado.
Contudo, Maria vivia uma vida contemplativa e a vivia, além das aparências.
Ela é aquela que crê, que espera e que ama. Ela é aquela que reúne.
Somente, poderia dizer aos Apóstolos como deveriam viver a presença viva de Jesus,
por meio do aparente afastamento que a Ascensão fazia crer.
Ela, somente, poderia levá-los à contemplação e ensiná-los
a colocar em prática tudo aquilo que viram e ouviram.
No silêncio, no recolhimento, Maria entrou em contemplação,
fazendo com que os Apóstolos a acompanhassem.
Mergulhou na contemplação do mistério de Jesus, Filho de Deus e Filho do Homem.
E, até o final dos tempos, Maria fará com que a sua Igreja penetre sempre mais,
neste mistério. Rezemos para que Maria nos introduza, também
na contemplação do mistério do amor, eternamente vivo.
Marie-Benoîte Angot
Ir. Maria dos Anjos, p. m.
irmanjosalvesam@hotmail.com
Quem comentou…