quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Evento

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quinta-feira, 10 de março de 2011

VI CIEL - Ciclo de estudos em Linguagem

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20 a 22 de junho de 2011 - Universidade Estadual de Ponta Grossa - Paraná - Brasil.

Para mais informações, acesse: 

http://www.ciel2011.blogspot.com/



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Being a teacher... (IMPORTANTE!!!!)

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Recebi a carta abaixo por email e achei importante para todos nós, calouros, graduandos e recém saídos da academia... que faremos?? leaim!

 REPASSANDO....

     Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja.
 Peço por favor que repasse a todos que conhecem, é longa mas vale a pena ler.


RESPOSTA À REVISTA VEJA
            Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador.
            Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que  pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
            Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.    
            Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
            Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”,  elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
            Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. 
  Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares. 
            Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos. 
            Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. 
            Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
            Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
            Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Discussões de EDU 144

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Bom dia leitores!

Estou cursando atualmente a disciplina EDU 144 - estrutura e desenvolvimento do ensino fundamental e médio, e temos tido discussões bastante interessantes acerca da educação brasileira. Discutiaos uma aula dessas sobre a aparente passividade do estudante brasileiro: não se veem mais revoltas, greves ou oragnizações estudantis já faz algum tempo. Ou a mídia não divulga? Hoje na aula alguns alunos falaram de ações que ocorreram em Santa Catarina ou na Bahia... acho que realmente não estamos nos movendo muito, mas tem ações sim q a midia realmente nao divulga. E se for divulgar, muitas vezes distorce os fatos.

Recebi um email da ExNel esses dias e não resisti: imrpimi e xeroquei com a cota do CALET, e hoje cheguei na aula de edu e distribui pro pessoal, inclusive pra professora. Ela pediu que alguém lesse e foram feitos alguns comentários. Segue abaixo o texto:

Estudantes Ocupam Colégios em toda Buenos Aires, e Faculdade.
07/09/2010 - Por Diogo Ramalho

Estudantes secundaristas Argentinos há 27 dias, ocuparam 50 colégios em Buenos Aires, 6 seguem ocupados e 26 sob vigília, e no dia 01 de Setembro os estudantes da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, decidiram ocupar os 3 prédios depois de uma Assembleia.

A principal revindicação dos estudantes secundaristas é a garantia de uma
educação publica de qualidade. Devido a anos de políticas neoliberais para a educação, chegou-se a um nível de sucateamento profundo. As reivindicações vão desde questões urgentes de reformas na infraestrutura dos colégios à suspensão de expulsões e perseguições por parte do Governo a estudantes.

É exigido também pelos estudantes a renúncia do Governador de Buenos Aires, o
corrupto Mauricio Macri, responsabilizado pelo caos em que só se aprofunda a educação portenha. Macri quer privatizar o sistema publico primário e secundário de educação.

O secretário de educação reuniu-se ontem segunda-feira, 06 de setembro, com 50
estudantes representantes de 50 colégios e prometeu mais de 600 obras nas escolas. Os estudantes dizem que a luta continua até que todas as revindicações sejam atendidas. O governo corre com as promessas para por fim às ocupações pois se as mesmas se prolongam, não cumpre-se a lei de 180 dias letivos ao ano e o calendário terá de ser cancelado.

A grande mídia brasileira, claro, até hoje não comentou nada aqui no nosso grande precário Brasil, com sua educação ultra sucateada e agora cada vez mais superlotada. Do nosso lado, em nosso país hermano, os estudantes argentinos se levantaram há 1 mês, e claro, os grandes meios nos privam destas informações e priorizam o que querem os meia duzia de empresários que comandam a comunicação brasileira.

“Cambia, todo Cambia”; “Muda,Tudo Muda”; já dizia Mercedes Sosa, a maior cantora Argentina, e eis que depois dos estudantes secundaristas Chilenos pararem o país em 2006 com ocupações e protestos diários, na maior manifestação popular da história daquele país desde 1972, com 600 mil estudantes nas ruas, contra a profunda privatização da educação implantada pela ditadura de Pinochet, a educação no Chile é toda cobrada, o que veio sendo seguido pela “esquerda” chilena nas 2 décadas que esteve no poder, e no inicio do governo de Bachelet, abril de 2006, eis que os secundaristas chilenos se levantaram e exigiram educação pública de qualidade e gratuita.

Agora Agosto de 2010, os jovens secundaristas ocupam os colégios e as ruas, se levantam na capital da Argentina, onde concentra-se 70% da população do país, 18 milhões de habitantes.

Eis que o Movimento Estudantil Secundarista se levanta em 2006 no Chile e agora
em 2010 na Argentina. Quando os estudantes secundaristas do Brasil se
levantarão? 
 
Você estudante de letras de que ano for, caso se interesse, inscreva-se na lista de email da exnel. Temos aki um link para o blog. Mantenha-se informado sobre essas questões, ajude a construir o movimento estudantil. Comentários serão bem-vindos, ainda que anônimos rs...Até mais!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Visita do MEC

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No dia 02/o8, as 19h, tivemos a visita prometido do MEC, in loco, em reunião realizada no Salão nobre do Predio principal da UFV, vulgo Bernardão. Duas professoras de fora representavam o ministério da educação na ocasião e iniciaram a reunião apresentando-se formalmente, e depois nos desafiando com a questão de nosso curso ter recebido nota 1: a que atribuíamos isto? Vários foram os motivos apresentados por nós, os alunos: inicialmente, falta de professores...e logo houve menção ao boicote. Sim, este foi responsável por 30% de não-feitura da prova, o que não seria nada diante dos outros 70%. Se
estivesse tudo bem, poderiamos ter ganho uma notinha melhor. E aí, qual o problema então? sim, temos problemas que, basicamente, giram em torno do tópico professores: falta deles e, como ponto forte, temos muito bons professores. Efetivos. Substitutos foram citados como ruins.

Reclamou-se também que nosso curso é desfavorecido diante, por exemplo, dos cursos agrários. Isso é fato, e não só o nosso curso, eu diria, mas a área de humanas em geral. Houve reclamações em relação
a trasnporte, que não conseguimos facilmente, haja vista ( ou visto? perdão...)o caso EREL-SE 2010, em Campinas. Os membros do CA, posso dizer com certeza, pleitearam com insistência um onibus para que todos os alunos interessados pudessem ir ao evento. No fim das contas, no entanto, o que conseguimos foi uma van com quinze lugares, e muitos alunos foram financeiramente e moralmente, há quem diga, prejudicados. Nessa hora, como membro do CA, desculpei-me pois fui a pessoa que deu a certeza que teriamos um ônibus. Confirmei porque foi a informação que obtive do chefe de nosso departamento. Mas nem ele imaginava que não conseguiríamos um ônibus. Incidentes...
Enfim, a reunião correu polêmica, e, no mais, teve o mérito de fazer todos repensarem suas posturas enquanto alunos e cidadãos em relação ao ENADE, CA, MEC. Foi positiva a visita do MEC, pois foi possível mostrar nossos problemas, discutir pontos relevantes, ouvir a opinião dos alunos e, sobretudo, para que saibam que não queremos que nosso curso seja fechado, ameaça que se concretizará caso nossos problemas persistam. Temos um bom curso e precisamos de mais incentivos (professores, infra-estrutura, entre outros). Vamos mantê-lo, e isso não é so papel do MEC ou dos professores do DLA, ou do CCH. Ainda enquanto alunos podemos reivindicar nossa participação, voz e vez através das reuniões de colegiado (meio veladas). Esse foi um dos incentivos que recebemos das professoras representantes do MEC nessa reunião. Esse foi um incentivo e um alerta para o que devemos lutar: nossa participação ativa na construção do nosso curso.

terça-feira, 8 de junho de 2010

EREL-SE 2010: A SAGA

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EREL-SE 2010, Unicamp, Campinas-SP. Com essa data em mente e em mãos, nós do CA Let Ipsis Litteris fomos atrás de busão para levar a galera para o evento. E vieram confusões atrás de confusões. Primeiro falamos com a atual chefia do departamento e foi pedida uma lista de interesse para reserva de ônibus junto à Universidade. Criamos um email e o divulgamos para que os interessados mandassem nome completo e matricula. Como o pessoal estava demorando pra fazer isso e precisávamos entregar a lista o quanto antes, resolvemos também criar uma lista convencional, de papel, passando nas salas e deixando uma no DLA. Isso foi motivo da primeira confusão: mandar email ou assinar a lista? Na verdade, poderiam escolher entre um e outro. Outra confusão: CA está organizando ônibus, consequentemente, está responsável pela inscrição também. Ok, calouros confundem as coisas, mas tinha gente mais velhinha confundindo também hehe...alguns membros do CA começaram a ser cobrados em relação a isso...relevamos e continuamos em frente.

A LISTA

Finalmente, conseguimos juntar um bom número de interessados (mais de sessenta) juntando a lista virtual com a de papel. Caso conseguíssemos ônibus, esse número teria que ser enxugado, pois um ônibus só transporta umas 45 pessoas se não me engano. Feita a lista, passamo-la para a chefia. Ufa! Estamos livres! Ledo engano...Estávamos com certeza quase que absoluta de que teríamos um ônibus, tanto é que passei na sala dos calouros com Bruno P e afirmei que um ônibus sairia com certeza (não sei como minha cabeça ainda está aki em cima do meu pescocinho hehe). E passamos somente na sala dos calouros 2010 porque eles pareciam o povo mais interessado em ir e o mais confuso também. Saímos da sala deles com a certeza de ter gerado ainda mais dúvidas. Vimos muitas caras de “erel?hein? do que que ela ta falando?!”, mas we did our best, for sure.

O TRANSPORTE

Acompanhando o processo, e enchendo bem o saco da Eliana, Carla e Odemir, prosseguimos acompanhando a saída – ou não – do nosso transporte. Numa bela manhã, preocupada pela falta de notícias, liguei para o nosso departamento e perguntei à Carla se tinha alguma novidade. Tinha sim! Más notícias, pra variar! Ela disse que haviam mantido contato com o pessoal da divisão de transportes e provavelmente, a resposta para nós seria NÃO! Ok. Pedi a ela o telefone da divisão de transportes, falei diretamente com o home. Tentei argumentar, mas não houve jeito, a resposta seria não, pois a UFV só tem disponível dois ônibus e prioriza transporte para eventos curriculares, e não extra. Além do mais, teríamos que ter (eita, construção estranha!) reservado ônibus com pelo menos dois meses de antecedência (hm já to pensando na Semana de Letras na UFOP, em Outubro hehe...). Terminada a ligação, fui à tarde no DLA, falei com Carla e Eliana que realmente a resposta era não e pedi a elas para não divulgarem isso. Acho que levaram bem a sério isso porque não divulgaram a notícia nem mesmo para o chefe do DLA. Quando fui falar com ele pra ver o que faríamos, ele nem sabia da resposta do home e ficou bastante indignado. “Vou ligar pro Walmer agora!” ele disse, e eu me animei toda, já que ele falava de Walmer Faroni, chefe do CCH, conhecido por ser bem bonzinho em concessões para nosso curso. Odemir, o nosso chefe, ainda disse que iria usar o argumento de que vem aí o MEC (lembram da nossa nota do ENADE?), o que com certeza, seria motivo bastante para nos bancarem. Pois bem. Mas não houve jeito. Walmer estava viajando e não pode ser contactado naquele momento. Depois de uma série de conversas, contatos, etc, acabamos por dar um tempo e uma nossa calouro assumiu as rédeas da situação, interessada que estava em ir ao evento. Eu já tinha decidido ir, iria mesmo que por conta própria (ai meu bolso!) e finalmente fomos! Sim, o transporte saiu!

A VAN (VÃ hehe...)

Novamente foi feita uma lista, mas pra quem ia mesmo! As secretárias do nosso departamento pediram a confirmação dos nomes dessa nova lista até uma certa data e, novamente, muita gente demorou pra confirmar e perdeu vaga. O que seria um ônibus virou uma van. As secretárias entraram em ação de novo e ligaram para cada um dos 15 nomes restante para confirmar a ida. Confirmamos e lá fomos nós! Ops, mas houve um problema, uma pessoa que iria com certeza, inclusive apresentar trabalho, foi deixada de fora, mas como era uma só, o departamento a bancou numa excursão (não poderiam bancar uma excursão pra nós não?). E lá fomos nós, nenhum calouro de 2010(!), enlatados feito sardinha numa van dakelas bem apertadas. Quase 12 horas de viagem para Campinas-SP.

O EVENTO

Chegamos lá às 7h e pouco de la mañana e...ninguém! esperamos. O credenciamento, marcado para as 8h até as 16h fora adiado, de 12h as 16h. Soube-se depois que o pessoal da comissão pensou que só chegaríamos depois do meio-dia...Chegamos cedo d+. Aí já começaram as reclamações... Mas tudo acabou bem, fora o desespero do povo em ir embora... coisa de gente que não queria nem saber de ir nos grupos de discussão sobre diversidade, homofobia, feminismo, hip hop, movimento estudantil, etc.; coisa de gente que não ta acostumada a sair de seu mundinho de conforto e ver “para onde vão as letras” realmente...gente que quer fazer o curso, pegar seu diploma e tchau. Gente que se estiver bem e com money in the pocket, não quer saber se seus alunos estão realmente aprendendo, se muita gente não tem acesso à Universidade por ser pobre, preto, homo, deficiente, enfim, não é problema meu neh...isso tudo me adoece...

Mas, enfim, o evento aconteceu, estávamos nós 16 lá, tudo foi bom, alguns percalços, mas isso é normal.

PRÓXIMO EREL

Representantes do CA eram três lá. Mas somente eu fui à plenária final. Deixando isso pra lá, pois é problema interno, fui a primeira a chegar à plenária, marcada para as 9h. E olha que eu cheguei às 10h!Tudo bem... O povo foi chegando (não muita gente), leram-se as resoluções tomadas nos grupos de discussão, discutiram-se moções e cartas, etc. Bom!

Pela lógica da rodada, a próxima sede seria o Estado do Espírito Santo. Assustadas, algumas moças de lá disseram que eles não estavam bem articulados nesse sentido, outra disse que eles estavam meio esquecidos pela Exnel (executiva nacional de Letras), etc. Um membro da comissão desse EREL disse que o pessoal de São João Del Rey, sempre animados, tinha se candidatado a próxima sede. Mas não havia ninguém de São João nessa plenária final e a decisão final mesmo ficou pra ser tomada no ENEL.

CONCLUSÃO

Querendo manifestar seu voto para São João ou espírito Santo, participe da comunidade EREL-SE 2010 no orkut.
Mais especificamente o post “O que acharam do encontro”. Valeu a pena.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

graduação na UFV: decisão de futuro (será?!)

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Hoje começou o evento para alunos do ensino médio aki na UFV, "A graduação na UFV". Muito boa iniciativa para os alunos, incentivo para que pensem já no ensino superior, que curso escolher...eles têm muita sorte de ter tantas informações à mão, coisa que eu, por exemplo, não tive. Anglo, equipe, vários meninos de vários colégios por aqui...mas cadê o pessoal do effie rolfs, casb, colegio viçosa, etc?

Fui selecionada pela COPEVE para trabalhar no evento. Na reunião que tivemos ontem, os coordenadores do evento nos informaram que a maior parte das escolas que participava era mesmo particular. Ponto. Ok, isso é fato, mas a Universidade somente nos informa disso e ponto? Nada é feito?

Nas escolas particulares os alunos têm esse tipo de ensino voltado para o vestibular mesmo no ensino médio, têm incentivo para cursar o ensino superior, o que muitas vezes nao acontece em escolas públicas, salvo o COLUNI, que é público em termos, convenhamos...vi algumas pessoas de escolas públicas também. mas como nos foi informado, a grande maioria provinha de particulares. Alunos preparados e participantes, que prestarão vestibular para uma universidade...pública! Claro que sabemos como é o ensino em escola publica e particular, mas, para mim, há algo de ilógico nisso. Os alunos de escola particular se preparam para a universidade pública enquanto os da escola publica nao se preparam pra nada e muitas vezes vao pagar uma particular...nada contra, mas onde fica a UFV, por exemplo, nisso? Devia incentivar os alunos da escola pública, devia dar meios de trazê-los aqui, eles deveriam ser o mairo publico-alvo.

Nós de Letras refletimos muito sobre o ensino nas escolas públicas, debatemos sobre isso, como tenho ceretza que o fazem todos os cursos de licenciatura por aqui. Mas se a reflexão vem de cima, de nós, da Academia, a mudança de postura também deve vir. Mias porjetos de extensão, mais incentivo para as escolas públicas. E muitos alunos dessas escolas, como eu, se beneficiarão com cetreza disso, pois não poderão dizer que estão fora porque não tiveram acesso, e sim poque fizeram suas próprias escolhas.