Blog sobre Funilaria e Caldeiraria
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abr
15

Maputo, 05 Mai (Lusa) – O Governo moçambicano vai construir silos com capacidades de 300 mil toneladas em zonas de elevado potencial de produção agrícola para garantir a criação de reservas para fazer face à crise de alimentos.

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De acordo com o ministro da Agricultura de Moçambique, Soares Nhaca, citado pelo jornal “Notícias”, trata-se de um plano para concretizar em três anos (2008-2010), avaliado em 10 milhões de dólares (aproximadamente 6,5 milhões de euros).

Os silos capazes de acomodar até cinco mil toneladas de produtos alimentar serão construídos prioritariamente nas províncias de Niassa e Nampula (norte), seguindo-se a Zambézia e Manica (centro) a partir do próximo ano e, mais tarde, Gaza (sul), Sofala e Tete (centro) e Cabo Delgado (norte).

“O objectivo deste programa é aumentar a capacidade de armazenamento de produtos em todo o país, considerando que já existem silos, alguns dos quais propriedade de privados”, disse Nhaca.

Nos últimos dias, diversos países, principalmente os mais pobres, têm sofrido com a escalada da crise alimentar de que resultou uma subida acentuada do preço dos bens alimentares.

O secretário-geral da Nações Unidas, Ban Ki-moon, já anunciou a criação de uma célula de crise composta por 27 agências e organismos da ONU, para delinear um plano contra a crise provocada pelo aumento do preço de produtos alimentares.

Recentemente, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, adiantou que o seu Executivo está a tomar medidas para enfrentar o problema, tendo criado um comité interministerial que terá como missão analisar a situação do custo de vida.

O comité, que integra quadros dos ministérios da Agricultura, Finanças, Planificação e Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio, vai auscultar diversas sensibilidades antes de adoptar uma posição definida.

Outra resposta específica de Moçambique aos problemas provocados pelo aumento do preço de produtos alimentares é a possibilidade de produzir pão a partir da mandioca.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) também anunciou a disponibilização adicional de mil milhões de dólares (648 milhões de euros) para enfrentar o problema sobretudo nos países africanos.

O BAD, que tem programada a próxima assembleia geral para 12 a 14 de Maio, em Maputo, estima que o défice de alimentos poderá elevar-se a 35,8 milhões de toneladas e que Burkina Faso, Libéria, República Centro Africana, República Democrática do Congo e até o Egipto deverão ser os países mais afectados.

O presidente do BAD, Donal Keberuka, e o respectivo secretário-geral, Bedumra Conjé, anunciaram que o banco vai disponibilizar uma verba adicional de mil milhões de dólares, que será adicionada ao fundo inicial de 3.800 milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros), que agora é considerado insuficiente para enfrentar a crise.

Keberuka disse ainda que será estabelecido um fundo de 250 milhões de dólares (162 milhões de euros) para a aquisição de fertilizantes para as pequenas explorações agrícolas africanas.

Actualmente, Moçambique regista um défice na produção do arroz, trigo, batata-reno, óleo alimentar, peixe e frango, o maior dos últimos anos que atinge as cerca de 470 mil toneladas por ano.

Fonte: noticias.rtp.pt

abr
13

Produtores de trigo de Minas Gerais poderão, em breve, contar com uma nova estrutura de armazenamento do grão, na região do Alto Paranaíba. Um protocolo de intenções para a construção de uma bateria de silos foi assinado, nessa quinta-feira (5), entre a empresa Vilma Alimentos e a Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba (Coopadap). A assinatura também é resultado das ações do Programa de Competitividade da Cadeia Produtiva do Trigo (Comtrigo), criado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, com o objetivo de unir os setores da cadeia produtiva da triticultura estadual.

De acordo com o protocolo, a bateria de silos será construída em uma área de 100 hectares da Coopadap, adquirida pela Vilma Alimentos , no município de São Gotardo. A capacidade de armazenamento da estrutura será de 20 mil toneladas de trigo. “A cooperativa tem como principal objetivo buscar melhores condições para valorizar a atividade do nosso associado. No caso do trigo, a parceria que estamos fazendo poderá trazer muitos benefícios. No futuro, pensamos em instalar também indústrias de moagem e de ração”, informa o presidente da Coopadap, Nilton Yamaguchi.

O estudo do valor do empreendimento ainda está sendo concluído pelos parceiros do projeto. O investimento será feito pela Vilma Alimentos. Já a operacionalização dos silos, como recepção, limpeza e classificação do trigo, será realizada pela cooperativa. “O deslocamento da indústria para perto das áreas de produção é uma tendência natural, que reduzirá o custo de transporte”, afirma o presidente da Vilma Alimentos, Domingos Costa. Segundo ele, com uma logística mais favorável e competitiva, o produtor terá um aumento da renda e a indústria de Minas consegue uma matéria-prima de melhor qualidade.

A armazenagem do trigo é um dos gargalos para o desenvolvimento da atividade em Minas Gerais. Sem muitas opções para estocagem, os produtores são obrigados a vender o produto logo após a colheita – quando muitas vezes o preço não é favorável – ou alugar armazéns de terceiros. A expectativa é que os primeiros silos construídos na Coopadap já possam ser utilizados nesta safra. A colheita do trigo em Minas começa em agosto. No período da entressafra do produto, os silos poderão ser usados para o armazenamento de outros grãos, como milho e soja.

“É função do Comtrigo, como um programa de governo, criar condições e facilidades para a solução dos entraves do setor com a criação de parcerias entre os próprios participantes da cadeia produtiva”, comenta o coordenador do Comtrigo, Lindomar Antônio Lopes.

A produção de trigo em Minas Gerais, em 2008, foi de 100 mil toneladas. Um crescimento de 100% em relação ao ano anterior. Cerca de 60% da produção está concentrada no Alto Paranaíba. Já o Noroeste, responde por 28% da safra mineira. O Estado é o quinto produtor nacional do grão.

Extraído de: Governo do Estado de Minas Gerais

mar
25

A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) passará a usar estruturas metálicas em substituição ao madeiramento de telhados na construção de casas populares.

A medida visa preservar o meio ambiente, agilizar as obras e reduzir os custos com transporte, entre outros benefícios. O processo de licitação para a compra de aproximadamente trinta mil unidades de estruturas metálicas foi aberto nesta semana.
As atas com os menores preços poderão ser utilizadas por todas as prefeituras conveniadas para a produção de moradias pelo Programa Parceria com Municípios, que tem uma produção média anual de 20 mil unidades habitacionais. De acordo com a área técnica da CDHU, para cada casa são utilizadas cerca de 3,18 árvores originadas de reflorestamento ou 5,3 de origem nativa. A economia, portanto, deve variar entre 63.600 a 106 mil árvores por ano.

A escassez da madeira e a dificuldade no controle de procedência e qualidade foram motivos que levaram a Companhia a substituir a matéria-prima. O custo do transporte foi outro fator decisivo. Madeiras extraídas legalmente costumam viajam por longas distâncias até as obras. “A utilização de estruturas metálicas é uma alternativa economicamente viável que garante a qualidade da obra e contribui diretamente com a sustentabilidade ambiental”, defende o diretor Técnico da CDHU, João Abukater Neto.

Além de reduzir a derrubada de árvores, outra vantagem no uso de metais industrializados para sustentação de telhados é a diminuição dos riscos de contaminação. A madeira utilizada em estruturas de cobertura exige tratamentos químicos para assegurar a durabilidade e os produtos, se manipulados de forma inadequada, podem contaminar o meio ambiente ou prejudicar a saúde de trabalhadores.

Custos

A prática da compra de material em larga escala gera uma economia substancial à CDHU. No último mês, uma tomada de preços para aquisição de um milhão de metros quadrados de pisos e azulejos gerou economia significativa em relação ao preço de mercado. Segundo Abukater Neto, a medida é parte de uma nova política implementada pelo Estado para a construção de moradias populares e representa uma mudança de paradigma na construção civil. “Com esses pregões, obteremos bons preços, qualidade e agilidade na compra de materiais de construção”, defende.

As prefeituras conveniadas com a CDHU, por meio do Programa Parceria com Municípios, poderão aderir à ata de preços final da licitação e adquirir os produtos pelo menor preço registrado. “A economia é dupla: nos preços dos materiais e nas despesas com a administração de um processo licitatório”, explica Abukater. Além de revestimentos cerâmicos e estruturas metálicas, a CDHU pretende abrir concorrência para aquisição de aquecedores solares, caixilhos, portas, louças e metais, kits hidráulicos e elétricos.

Ações sustentáveis

A Secretaria da Habitação vem adotando uma série de medidas para que seus conjuntos habitacionais sejam ecologicamente sustentáveis. Em relação à madeira, a primeira medida foi utilizar apenas matéria-prima certificada. No ano passado, foram assinados dois documentos visando diminuir o impacto da construção de moradias causado ao meio ambiente e otimizar o uso dos recursos naturais.

Em protocolo de cooperação assinado em setembro de 2007 com a Secretaria do Meio Ambiente, a CDHU se comprometeu a adotar critérios de preservação ambiental durante o projeto, construção e habitação dos empreendimentos. Entre os compromissos assumidos estão minimizar os resíduos de matéria-prima de durante a obra; comprar insumos de empresas que respeitem protocolos de sustentabilidade da Secretaria do Meio Ambiente; utilizar madeira com certificado de origem; cobrar regulagem dos veículos de transportadoras de insumos; promover a destinação adequada de resíduos de obras ou demolições; contribuir com a arborização do entorno dos conjuntos; reflorestar áreas de margens de cursos d’água existentes nos empreendimentos, entre outros.

Um termo de cooperação com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), firmado em novembro, teve como objetivo unir conhecimento técnico, recursos materiais e financeiros para promover estudos tecnológicos voltados ao uso racional de recursos naturais e o emprego adequado de materiais nas construção da CDHU.

Fonte: CDHU

mar
17

A cada ano a Olimpíada do Conhecimento apresenta inovações. Este ano uma das novidades é a modalidade Caldeiraria, da qual participa Artur Emanuel, do SENAI/CET Ítalo Bologna, aluno do curso Técnico em Mecânica Industrial em Mossoró/RN.

Essa área abrange o processo de fabricação e manutenção de peças para diversos segmentos industriais. “A partir do desenho o técnico caldeireiro planeja sua ação para execução ou manutenção de peças, a tecnologia dos materiais, ferramentas e tecnologia a serem utilizadas”, explica Josenilson Dantas, diretor técnico do SENAI/RN, que visitou Olimpíada nesta sexta-feira (15.08).

É a primeira vez que a modalidade Caldeiraria faz parte das competições da Olimpíada. Na edição de 2006, em Pernambuco a modalidade teve apenas uma demonstração e agora faz parte da várias áreas que compõem o torneio nacional.

Os cursos técnicos do SENAI têm o propósito de capacitar os estudantes e prepará-los para o mercado de trabalho. “Nossos cursos acontecem proporcionando conhecimentos teóricos e práticos das diversas atividades do setor produtivo, permitindo que o futuro profissional descubra o seu verdadeiro potencial e inicie um processo de desenvolvimento de suas potencialidades na busca da sua realização profissional”, disse o diretor do SENAI Nacional, Martins Aguiar, que acompanha de perto a competição.

“Na Olimpíada do Conhecimento, que acontece esta semana em Curitiba, os melhores alunos desses cursos são colocados à prova em sua capacidade de aprendizado como uma forma de estimular a formação de profissionais com altos níveis de excelência no Brasil”, concluiu o diretor.

 

Fonte: Instituto Euvaldo Lodi (IEL/RN)