terça-feira, 30 de setembro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

TV Digital: A Evolução Técnica

A TV Digital transforma cada minúsculo elemento da cena e do som em um número binário formado somente por zeros (0) e uns (1); é a mesma linguagem tecnológica dos computadores.
A TV aberta transmitida para os televisores existentes em 90% das residências brasileiras, utiliza canais analógicos com largura de banda de 6 MHz.
Na TV Digital a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de freqüências disponível.
É possível desta forma transmitir:
 Som e imagem de melhor qualidade viabilizando a Televisão de Alta Definição (HDTV). A resolução da imagem na TV analógica que é de 400 x 400 pixels poderá ser de até 1920 x 1080 pixels.
 Mais canais (até 4) na mesma faixa de freqüências utilizada por um canal analógico.
A TV digital apresenta algumas funcionalidades que permitem uma interatividade entre o telespectador e a emissora possibilitando:
 O acesso a informações adicionais como, por exemplo, o menu de programação.
 A iteração do usuário com a emissora, através de um canal de retorno via linha telefônica, por exemplo, possibilitando a este votar ou fazer compras.
Com a introdução da tecnologia digital na radiodifusão de TV, o usuário poderá optar por uma das seguintes situações:
 Continuar a receber a TV aberta da forma atual utilizando a sua TV analógica.
 Adquirir um conversor (Set Top Box) que permitirá receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV.
 Adquirir uma TV nova que já incorpore o conversor.
Existem em todo o mundo três sistemas de TV Digital:
O sistema americano ATSC (Advanced Television Systems Committee), o sistema europeu DVB- T (Digital Vídeo Broadcast Terrestrial) e o sistema japonês ISDB- T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial).
Em junho de 2006 o Brasil adotou o padrão japonês (ISDB- T) para a TV Digital terrestre.
Os principais pontos definidos no decreto são:
 O decreto definiu que o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) adotará como base, o padrão de sinais do ISDB-T e possibilitará transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV); transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e portátil; e interatividade.
 Ás emissoras de TV receberão um canal de radiofreqüência com largura de banda de 6 MHz para cada canal analógico que possuam.
 A transmissão analógica continuará ocorrendo, simultaneamente à digital, por um período de 10 anos até 29/06/2016. A partir de julho de 2013 somente serão outorgados canais para a transmissão em tecnologia digital.
 Deverão ser consignados pelo menos quatro canais digitais para a exploração direta pela União Federal como canal do Poder Executivo, Canal de Educação, Canal de Cultura e Canal de Cidadania.
Em outubro de 2006 foram definidas as etapas a serem cumpridas por cada Emissora de TV analógica para implantação da TV Digital no Brasil.
O início das transmissões de TV Digital no Brasil teve início na cidade de São Paulo e se estendera depois para as demais capitais e principais cidades, até atingir todo o país.
Dia 2 de Dezembro de 2007 foi iniciada a operação da TV Digital na cidade de São Paulo. Após três meses (2 de março de 2008) haviam sido vendidos cerca de 50 mil conversores.
Para a cidade do Rio de Janeiro as transmissões foram iniciadas até janeiro de 2008, como também para mais quatro estados brasileiros, incluindo a Capital do País. Até o final do ano 2008 o governo estima que a transmissão se estenda por mais treze estados Brasileiros. Para os demais estados e cidades brasileiras a previsão é que isto ocorra até 2011.

Referências Bibliográficas:
• http://pt.wikipedia.org/wiki/televisão_digital
• http://www.dtv.org.br




Seminário - TV Digital
Telejornalismo - Ana Paula Ferrari
Ana Luiza Lugão
Andréa Leal
Nathália Cardim

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Análise - DFTV x Balanço Geral

Análise de programas – DFTV x Balanço Geral

Diferentes olhares sobre os mesmos fatos. Nesta breve análise feita de edições de programas jornalísticos, faremos um panorama sobre dois telejornais locais de emissoras diferentes. Como eles noticiam e enxergam os fatos ocorridos no Distrito Federal. De um lado, o DFTV da Rede Globo e do outro o Balanço Geral da Record.
Com mais de três milhões de habitantes, a região do Distrito Federal está longe de se estabilizar geograficamente e alcançar um crescimento ordenado. Brasília – projetada inicialmente para abrigar até 500 mil habitantes – e tombada pelo patrimônio cultural da humanidade, tem hoje enormes dificuldades com transporte público, saúde e educação.

O DFTV conhecido pela maior parte da sociedade, é veiculado há pelo menos oito anos na emissora global e vai ao ar em dois horários. De segunda a sábado ao meio-dia e às 18h55 em sua segunda edição. O DFTV conta com uma equipe numerosa e profissionais renomados. São trinta cenografistas, seis produtores, treze repórteres entre tantos outros. Alexandre Garcia é apresentador e coordenador do DFTV 1ª edição. Luiz Carlos Braga, Fernanda de Bretanha, Márcia Witczak , Liliane Cardoso e Fláva Alvarenga completam a equipe de apresentadores.

O Balanço Geral é um programa mais recente. Já existia no rádio e passou a ser veiculado na televisão em janeiro de 2007. O programa vai ao aor de segunda a sexta-feira às 12h20 e aos sábados às 11h45. O apresentador é Henrique Chaves. O programa conta com uma numerosa equipe de repórteres e recentemente mudou um pouco seu formato pois passou a ser transmitido para toda a Record Centro-Oeste.
O DFTV conta com dois apresentadores em sua primeira edição: Alexandre Garcia e Fernanda de Bretanha. Os ãncoras se revezam ao ler as notícias no teleprompter das três cãmeras do estúdio. O cenário segue o padrão dos outros telejornais da Globo do mesmo horário, com fotos de pontos famosos da cidade. Os âncoras apresentam os telejornais sentados.

O telejornal global não possui muito espaço para comentários e opiniões dos apresentadores. Apenas bereves comentários de Alexandre Garcia sobre matérias polêmicas – quase sempre quando a pauta é trãnsito. O programa apresenta o “padrão globo de jornalismo”. A qualidade fica a critério do telespectador. As pautas quase sempre giram em torno de problemas nos hospitais públicos, em escolas também públicas e no transporte, claro, público. O DFTV trata os assuntos com um tom mais “sério”, formal e objetivo. Não há espaço para gírias ou locuções em tons mais altos e empolgados. O telejornal da rede Globo tenta manter a imparcialidade em suas matérias. Por ser mais formal, às vezes parece que o DFTV se mantém um pouco distante do “povão”.

Já o programa da Record distoa e muito do da Rede Globo. O Balanço Geral é um programa mais longo e com um tom descontraído, quase um programa de auditório. O apresentador Henrique Chaves parece “narrar” as matérias e as chamadas. Anda de um lado para o outro no cenário – que foi ampliado e reformulado recentemente. É notável o tom popular do programa. Por isso, o Balanço Geral parece estar mais “perto” do povo do que o programa global. São cerca de 133 mil espectadores ligados por minuto todos os dias.O programa faz denúncias sobre irregularidades, os repórteres trabalham o tempo todo atrás de pautas diferentes. O programa abre espaço para a comunidade, mas peca com alguns quadros, principalmente quando envolvem patrocínio de lojas que apóiam o programa.

O que Brasília não deixa de ter com os dois programas é voz. São verdadeiros aliados do povo e denunciam os problemas que aqui ocorrem. Se dependesse do Balanço Geral e do DFTV a sociedade teria melhores condições. Seja com tom mais popular ou mais sério, nossa cidade está bem representada e apresentada aos telespectadores pelos dois jornais locais.

Colaboradores: Ian Mendes, Luiza Gnone e Nina Rocha

terça-feira, 3 de junho de 2008

Televisão Regional

Ao questionar o processo de regionalização da televisão, vários autores procuraram definir o termo “região” para uma melhor compreensão. Portanto, Correa (1991) considera que o termo região não é tradicional apenas na geografia, mas está inserido no linguajar do homem comum. Por sua vez, Jacks (1999) compreende a região em seu aspecto geográfico como uma área territorial de condições ambientais particulares e antropossociologicamente
constituída pelos seus habitantes e por sua estrutura social.Costa (1998 ) relata que a geografia não-tradicional caracteriza a região como um espaço socialmente ocupado, limitado de acordo com a realidade histórico-social, em que a delimitação decorre da relação dialética entre espaço e sociedade e não de fronteiras territoriais estanques. O fato é que todos abordaram que esta limitação regional acabaria demandando uma necessidade de informações jornalísticas e cotidianas para aquela quantidade x de pessoas.
Desde a inauguração da televisão em São Paulo, com a transmissão da TV Tupi em 1950, que o veículo se expunha a este regionalismo, já que as primeiras antenas de transmissão atingiam um raio aproximado de apenas 100 quilômetros em torno do gerador que enviava as imagens. Só em 1959, que surgiram novas estações de televisão em mais cinco capitais e logo se expandiu pelo resto do Brasil. Começa então o processo de nacionalização da televisão.
Para atingir toda a extensão territorial do Brasil, as grandes redes de televisão começaram a formar as filiais (empresas associadas a uma emissora com penetração nacional de sinal) que retransmitem a programação de rede e produzem programas e telejornais locais. Com esta expansão das transmissões percebe-se um movimento inverso de retorno aos interesses de determinada região. Este novo modelo de “TV Local” funciona, já que aborda questões políticas, culturais e sociais num senso comum.
As emissoras, que passaram a transmitir esta programação local, perceberam que a audiência era significativa e que as vendas comerciais, por serem mais baratas e acessíveis, aumentavam.
A Constituição Federal, promulgada em 1988, em seu artigo nº 221,
inciso III, já previa a regionalização da produção cultural, artística e jornalística das emissoras de televisão. Em 1991, a deputada federal Jandira Feghali (PC do B/RJ) apresentou, no Congresso Nacional, o Projeto de Lei nº256/91, com a finalidade de regulamentar o inciso III do artigo nº 221 da Constituição. O projeto estabelecia que as emissoras nacionais devessem produzir, no mínimo, 30% de programação regional, a fim de que a comunidade local tivesse acesso à divulgação da informação e da cultura regional. Porém, somente no dia 10 de dezembro de 2002, que a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática aprovaram o projeto com modificações.
O processo de regionalização da televisão é de suma importância para a sobrevivência das emissoras, como também para a valorização da cultura regional. O processo é lento, mas está em lei e deve ser alvo de discussões e pesquisas. Conciliar a programação local com qualidade e conseguir sustentar os altos custos que acarreta ainda é um desafio para as grandes empresas televisivas.

Renata Melo

Bibliografia:

BAZI, R. E. R. TV Regional: trajetória e perspectivas. Campinas, SP: Alínea, 2001.

CASTRO, D. Globo estuda criar segunda rede nacional. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 10 fev.2003. Ilustrada, p. E 4.

CORRÊA, R. Região e organização espacial. 4. ed. São Paulo: Ática, 1991

COSTA, B. Pirataria: pedra no sapato da regionalização. Tela Viva, São Paulo,
n 70, p. 14-18, jun. 1998.

JACKS, N. Querência: cultura regional como mediação simbólica. Porto Alegre:
UFRGS, 1999.

http://www.csonlineunitau.com.br

A Interatividade na Televisão Digital

A Interatividade na Televisão Digital – Um Estudo Preliminar


O estudo da interatividade na TV Digital, feita por Ana Vitória Joly, da Universidade Federal de São Carlos, analisa o que é esse tipo de recurso e qual serão as conseqüências desse novo modelo de televisão. De acordo com ela, os principais aspectos da TV digital são: sinal digital; alta definição; interatividade; mobilidade; portatibilidade; multiprogramação.
Joly definiu, em seu estudo preliminar, os termos técnicos da televisão digital. No Brasil o padrão adotado é o modelo Japonês (ISDB), as aplicações são feitas em EPG, T-GOV, T-COM e internet, ou seja, pode ser utilizado na televisão doméstica, e em aparelhos móveis, como a Internet ou até mesmo dentro de um ônibus. O conversor (software) responsável pela comunicação da emissora com o telespectador, é o Middlware Ginga. A compreensão de áudio e vídeo é feita em MPEG-4, o que permite uma acústica de 5.1, o que antes só era possível em DVD e cinema. O transporte é feito em MPGE-2.
A transmissão digital é feita em pacotes binários, ou seja, do mesmo jeito que foi feita na emissora chega na televisão doméstica. A qualidade é em alta definição, a imagem é mais nítida, sem ruídos e interferências. Essa qualidade em transmissão não ocorre atualmente. A televisão analógica está sujeita a interferências.
Foi durante essa fase que a autora definiu a narrativa da interatividade digital como “mult-linear traçado”. Ou seja, a TV digital possibilita a versatilidade no sistema interativo, porém dentro de um padrão adotado.
Ana Vitória Joly analisou, também, as conseqüências da implementação da TV Digital. Estão entre elas:
1)O impacto da interatividade na televisão digital.
Segundo a estudiosa, a televisão deixará de ser passiva e irá além do áudio e vídeo, se cria, então, uma nova TV. Essa diversidade gera um serviço múltiplo que amplia a oportunidade e acesso aos bens culturais.

2)Os modelos de narrativas interativas possíveis.
“Varia entre uma simples escolha de dois finais a uma narrativa inteira”, afirma a autora.
Para a interatividade hoje, é possível acessar menus informativos durante a notícia; Acessar a grade de programação; escolher em que câmera deseja assistir a um determinado programa, por exemplo, uma partida de futebol.
Na interatividade do futuro, acredita que será possível participar de enquetes, comprar produtos e ter voz ativa na programação.

3)O grau de audiência e as limitações
Hoje, a TV Digital está concentrada em uma parcela muito pequena da população. Apenas o eixo SP-RJ. Além disso, o conversor é caro. Os softwares mais simples só melhoram a imagem e os modelos mais sofisticados, não chegam ao alcance da maioria da população.


Referência Bibliográfica
JOLY, Ana Vitória. A Interatividade na Televisão Digital – Um Estudo Preliminar
http://www.bocc.ubi.pt/pag/joly-ana-interatividade-tv-digital-port.pdf.


Conclusões
A interatividade na televisão digital já está implantada nos Estados Unidos e na Europa e funciona comercialmente.
O principal foco das emissoras de TV Digital, segundo Joly, é o T-commerce, ou seja, a venda de produtos de forma instantânea que encanta anunciantes.
A polêmica que se discute em torno da televisão digital, é qual o padrão de interatividade deve ser adotado. Esse tipo de tecnologia deve ser aliada para uma melhoria na programação. Segundo a autora, a televisão interativa fará com que os usuários possam não somente navegar, “mas mergulhar e um mar de entretenimento e informação”.
JOLY, Ana Vitória. A Interatividade na Televisão Digital – Um Estudo Preliminar



Seminário – TV Digital
Telejornalismo – Ana Paula Ferrari
Clara Cruvinel
Fernanda Leão
Tatyusha Campbell