Publicado por: Kássia Arlene | 03/07/2009

Ferrovia Transnordestina (com mapa)

        A execução da Transnordestina, que custará aproximadamente 754 milhões, propiciará a articulação da hidrovia do São Francisco, principalmente, com os portos de Recife/PE e Suape/PE, consolidando o desenvolvimento sustentável do estado de Pernambuco. A ferrovia contribuirá, também, para a dinamização da atividade econômica nas áreas próximas à malha, aumentando, assim, a geração de empregos e renda e reduzindo as desigualdades sociais.

mapa_transnordestina

Publicado por: Kássia Arlene | 03/07/2009

Área ou Zona de Preferência Tarifária

        São acordos realizados entre os países para redução de tarifas alfandegárias no comércio entre os seus membros, por meio da concessão de preferências tarifárias. Esses arranjos podem estabelecer a seleção de um  grupo ou a inclusão da totalidade das mercadorias negociadas, em acordos de redução das tarifas de importação.

       Por preerência tarifária entende-se a redução do I.I – Imposto de Importação em determinados percentuais. Como exemplo, uma exemplo uma mercadoria tem I.I de 15% e preferência tarifária d 20%, ou seja, em três pontos percentuais, pagando-se um imposto de 12%  na sua entrada no país.

      Essas reduções podem ser estabelecidas para determinado patamar fixo, ou para uma reduçã gradativa ao longo do tempo, esta estabelecida por meio de um cronograma de redução das  tarifas, cujo objetivo final é chegar a uma situação de eliminação total das tarifas alfandegárias. Uma vez cumprida esta etapa de redução gradativa até a eliminação dos direitos alfandegários, o bloco estará preparado para uma segunda fase no seu relacionamento econômico.

 

Fonte: ABC do comércio Exterior- Cap. 2 ,pág. 49 – Autor: Samir Keedi Editora: Aduaneiras 3ª EDIÇÃO.  Ano 2007

Publicado por: Kássia Arlene | 02/07/2009

Órgãos Nacionais

No Brasil, temos muitos órgãos envolvidos no comércio exterior, e não temos ainda uma entidade aglutinadora que centralize todos os interesses  nacionais, como um Mincex – Ministério de Comércio Exterior, entidade sempre sempre muito pedida por nós que temos interesse no desenvolvimento do comércio exterior brasileiro e na sua economia, para que possamos nos alinhar aos países mais desenvolvidos economicamente e no comércio exterior.

MDIC

O principal órgão de atuação na área de comércio  exterior – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tendo ganho esta última palavra – “Exterior”  – demonstrando que ele pode ser o órgão faltante na estrutura dos negócios internacionais brasileiros, o Mincex, apenas no ano de 1999 quando o ministério mudou de nome.

SECEX e seus departamentos 

Secex – Secretaria de Comércio Exterior é o órgão do MDIC  encarregado de formular propostas de políticas e programas  de comércio exterior e de estabelecer normas necessárias à sua implementação.

CAMEX

A Camex – ( Câmara de Comércio Exterior), órgão integrante do conselho de governo, tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo.

APEX 

A Apex-Brasil –  Agência de Promoção de Exportações e Investimentos é um órgão vinculado ao MDIC e trabalha com o objetivo de estimular as exportações brasileiras.

MF

O MF – Ministério da Fazenda é o órgão que na estrutura administrativa da República Federativa do Brasil, cuida basicamente da formulação e execução da política econômica.

SRF

Secretaria da Receita Federal – tem os seguintes objetivos:

a) Subsidiar a formulação da política tributária e de comércio exterior;

b) promover a integração da SRF com órgãos de Estadoe organismos, nacionais e internacionais e intensificar a atuação  da SRF no combate ao crime organizado.

CNSP

Conselho Nacional de Seguros Privados, trata os assuntos de seguros, tanto nacional quanto internacional, sendo esse último o que nos interessa.

SUSEP

Superintendência de Seguros Privados – é outra entidade vinculada do Ministério da Fazenda, atuando como Secretaria Executiva do CNSP, tendo a função de cumprir suas deliberações.

IRB

Brasil Resseguros S.A – é mais uma entidade vinculada ao Ministério da Fazenda, e que atua na área de resseguro, que pode ser defenido como o seguro do seguro, operação realizada entre uma seguradora e um ressesegurador.

BC ou BACEN

Uma autoridade monetária criada em 1964, é encarregado da formulção e gestão das políticas monetária e cambial,compatíveis com as diretrizes do Governo Federal, a regulção e supervisão do Sistema Financeiro Nacional e a administração do Sistema de pagamentos e do meio circulante.

MRE 

Ministério  das Relações Eteriores – é o encarregado das relações Diplomáticas brasileiras com outros países. É o órgão que estabelece as embaixadas, os consulados e outras representações oficiais brasileiras em outros países.

Fonte: ABC do Comércio Ecxterior – Aduaneiras – Autor: Samir Keedi, 3ª Edição- Cap.2 pág.31

Publicado por: Kássia Arlene | 02/07/2009

Principais Órgãos Intervenientes no COMEX

     Para lidarmos com  o comércio exteriror, devemos conhecer os principais órgãos que de alguma maneira estõ afeitos ao assunto, tanto internacional quanto nacionalmente, visto que fazem parte do dia-a-dia das pessoas , empresas e governos, e seu desconhecimento dificulta as ações de quem pretende exportar e/ou importar. Eles serão apresentados, a seguir, separadamente.

Internacionais

Nas relações comerciais internacioanais entre os países existem duas organizações de alcance mundial, de grande e fundamental importância, que são a OMC – Organização Mundial do Comércio e a Unctad – United Nations Conference on Trade end Development ( esta é um orgão da ONU – Organização das Nações Unidas).

OMC – Organização Mundial do Comércio( WTO – World Trade Oraganization) foi estabelecida em 01/01/95, criada pelas negociações da Rodada Uruguai ( 1986-1994) e está localizada em Genebra , na Suíça, tendo em seus quadro 150 Países-Membros ao final de 2006.

O objetivo da OMC é ajudar os produtores de mercadorias e serviços, exportadores e importadores a conduzir e realizar seus negócios, procurando o ordenamento do comércio mundial entre os países, com o estabelecimento de regras claras e aceitas por todos, de modo que tornem o comércio mais justo entre eles.

Unctad- United Nations Conference on Trade and Development (conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento), estabelecida em 1964, localizada em Genebra , na Suíça, é um fórum permanente para discussões e deliberações intergovernamentais, e é o principal órgão da Assembléia Geral das Nações Unidas para o comércio, investimento e desenvolvimento.

    

Fonte: ABC do comércio Exterior 3ª Edição – Aduaneiras Autor: Samir Keedi. Cap. 2 pág. 28. 

Publicado por: Kássia Arlene | 14/06/2009

O Bric’s e a crise mundial.

 O BRIC que é composto pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China. A criação desse grupo ocorreu em virtude da necessidade de englobar e fazer um estudo sobre estes países. Existe uma especulação que em até 2050, suas economias juntas superarão as economias dos países mais ricos do mundo atualmente, porém com a crise mundial o país emergente está sendo pressionado por essa deficiência econômica que se alastra, levando conseqüências alarmantes até mesmo aos países desenvolvidos, isso se deve a hegemonia do sistema monetário internacional, essa hegemonia deve–se ao grande feito de Bretton Woods que tenha sido a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, se bem que nos primeiros anos do pós-guerra, esses órgãos tiveram papeis não significativo nas finanças do mundo, vindo a assumir um papel mais ativo no final da década de 60. Nos primeiros anos de Brettom Woods, o que prevaleceu foi o poder econômico, financeiro e político dos Estados Unidos, estendendo internacionalmente a hegemonia de sua moeda e de sua política.

A hegemonia Americana conseguiu legitimar-se em instituições e mecanismos de caráter mundial, hoje o mundo necessita de uma reforma no sistêmico financeiro internacional. Não se pode deixar um único país causar essa catrastofe no sistema econômico por ser um país com moeda mais comercializada do mundo, levando conseqüências na economia mundial por sua desvalorização e/ou queda no mercado econômico. Os países compostos pelo BRIC não estão com uma boa relação com Fundo Monetário Internacional (FMI), por sua forma desorganizada de definir quotas aos países do G20, com esse impasse pode a gravar ainda mais a situação, o BRIC é considerado uma grande potência econômica e pode ser fundamental para minimizar essa deficiência que hoje está afetando uma boa parte do mundo levando conseqüências desastrosas para alguns paises. Com isso os quatros países emergentes exigem do Fundo monetário Internacional mais participação ao que se diz respeito a qualquer decisão que for tomada.

O BRIC também quer ter poder de definir o percentual dos recursos que irão ser direcionados para diminuir a crise mundial. Hoje existe a necessidade de um novo Sistema Monetário Internacional podendo ser criado um processo financeiro onde não atingisse a economia mundial. Não podemos depender de uma hegemonia econômica de um único país. O sistema deverá considerar: a importância dos capitais privados fortemente trânsnacionalizados nas finanças internacionais; as relações dinâmicas do mundo global; e a inserção e peculiaridade dos países emergentes (Bric) atualmente considerados uma das grandes potencias dos produtos industrializados, que vem contribuindo com seu poder econômico para tentar cercear a crise mundial.

Publicado por: Kássia Arlene | 14/06/2009

Facilitação das Exportações

Ao criar condições para permitir as microempresas e empresas de pequeno porte o governo estimula o processo exportador brasileiro, ao possibilitar uma apreciável redução do custo da produção de bens, o que, além de conterem insumos importados sob os tradicionais drawbacks os quais classificam – se em de suspensão (que é o mais usado, e vincula-se ao compromisso de que o exportador tem um prazo de 360 dias para exportar seu produto senão acarretará tributos); o de Insenção (para recomposição de estoques); de Restituição (em forma de crédito filial, válido apenas para o imposto de importação e o imposto de produto industrializado (IPI); e o Verde-Amarelo (que é suspenso de IPI para o exportador e o fornecedor apenas dentro do Brasil).

             Neste novo plano de medidas que o governo anunciará até o término deste mês está prevista a criação do Drawback integrado, que será um sistema aonde permitirá a suspensão de PIS/Cofins e do imposto sobre produtos Industrializados IPI nas compras de insumos para o agronegócio. O setor de serviços terá a desoneração de Imposto de renda sobre as remessas ao exterior destinadas a cobrir gastos com a promoção comercial e certificações de produtos.

            Os decretos são analisados através dos técnicos do ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Receita Federal do Brasil, que juntos deverão aplicar os recursos na oferta de financiamento e insenções para aliviar a situação dos exportadores e prepará-los para uma disputa mais acirrada por mercados.

            Apesar da crise não ter se estendido no Protecionismo no mundo, órgãos do governo como o MDIC expeculam um orçamento da União para 2009 no valor  de R$:1,33 bilhão para o programa de financiamento (Proex). Essa é uma das formas de se manter seguro para defendermos nossos interesses comerciais individuais e o sistema multilateral de comércio contra a ameaça de explosão do protecionismo, e a expectativa é que contribuam para melhora no desempenho da balança comercial deste ano.

Bibliografia: Jornal do Comércio do estado de Pernambuco, 2009

Economia, publicado em 02.02.2009.

 

Considerações finais

Do ponto de vista da segurança aduaneira, pouco mudou, se tanto, a permissão que a Receita Federal oferece aos exportadores de utilizar um processo simplificado para enviar suas mercadorias ao exterior, com a grande vantagem de facilitar as exportações brasileiras, não significa, que ocorrerá uma revolução no setor exportador, pois, mesmo a documentação simplificada envolvida em tais exportações não é o suficiente para que as mercadorias possam ser fiscalizadas amparadas por tais modais de transporte ou por declarações simplificadas. Isso significa que mais exportadores poderão se beneficiar do processo de habilitação simplificada para poderem utilizar o Siscomex, diretamente ou por meio de prepostos. Este “Pacote” de incentivos lançado pelo Governo Federal serve para agilizar determinadas operações que se encontram um tanto lentas, como na área do comércio exterior, injetando ânimo adicional para que certos objetivos possam ser alcançados,como evitar a transferência de tributos para as vendas ao exterior, o que prejudicará a concorrência do produto brasileiro.

          O plano de se criar o Drawback Integrado não será a forma mais adequada para recuperar a queda na demanda das importações, mas, servirá como um incentivo às vendas externas, pois, vale lembrar duas coisas: primeira, nem sempre existe forma de evitar licitamente o pagamento de tributos, pois, afinal, é deles que o Estado se alimenta; segunda, a instituição aduaneira é uma das mais antigas do Estado, há séculos pessoas e empresas apresentam situações que entendem não devam sofrer taxação, e tratamentos especiais vêm sendo criados. No Foral da Alfândega de Lisboa, de 1587, já existia regime de bagagem e de trânsito aduaneiro! Pode haver um regime, ou combinação deles, que atenda perfeitamente a cada caso. A prática dos países tem sido desonerar totalmente as exportações e, apesar de formalmente cumprirem o GATT e o AVA, criar sutilmente barreiras não-tarifárias – ilegais – para proteger seus mercados e indústrias domésticas.

Posso citar a extinção da CPMF, por exemplo, foi positiva pelo menos do ponto de vista do comércio exterior brasileiro, pois eliminou um tributo “invisível” que encarecia as exportações, na contramão da prática internacional. Entretanto, no rescaldo da CPMF, o governo está escolhendo alternativas que colocam o País na contramão do comércio internacional. Por exemplo, a criação de alíquotas específicas para o Imposto de Importação, apesar de válida, considerando-se o ordenamento jurídico pátrio, fere o GATT e o AVA, dos quais somos signatários, expondo o País a sofrer reclamações na OMC, bem como ofende o Mercosul, cuja Tarifa Externa Comum, como o próprio nome indica, deve ser idêntica para todos os países comunitários, não podendo ser modificada unilateralmente por nenhum deles.
 

                                          

Publicado por: Kássia Arlene | 14/06/2009

Como ficará o setor externo do Brasil nesse contexto difícil

CRISE? QUE CRISE?

Mais que otimistas, temos que ser realistas.  Ainda, que alguns “brasileiros” estejam torcendo e até atuando para que o Brasil sofra um impacto forte com a crise que ocorre lá fora, veja, abaixo, 10 itens de puro realismo.

O BRASIL TEM:

1.       Reservas de 200 bilhões de dólares intocados depois de seis meses de crise;

2.       Bancos competentes, regulados, com baixa exposição a riscos e provisionados contra calotes;

3.       Ausência de bolhas de crédito e imobiliária, com potencial de crescimento real dos setores;

4.       Mercado interno forte, crescendo em poder de compra e em proporção da população;

5.       Matriz energética mais ‘verde’ do mundo, com independência de petróleo importado;

6.       Estabilidade política, em que a democracia foi entronizada como patrimônio nacional;

7.       Estabilidade econômica e arcabouço regulatório imperfeito, mas previsível;

8.       Maior exportador de alimentos do mundo, o que garante vendas externas volumosas em qualquer cenário;

9.       Mercado externo diversificado, com compradores em todo o mundo e mercadorias de crescente valor agregado;

10.   As mesmas projeções que apontam estagnação no mundo estimam crescimento do PIB no Brasil em 2009.
                                                                                                                                                                                                                                       Matéria de Capa, revista Veja, 04.03.09

“Olhemos em silêncio, aprendamos a ouvir, talvez depois finalmente, sejamos capazes de compreender.”  José Saramago, escritor português

 

Considerações finais 

            A economia global viveu recentemente mais um episódio da recessão norte-americana, reflexo do estouro da sua bolha imobiliária, desencadeada pelas fortes turbulências verificadas nos mercados financeiros internacionais, com a conseqüente queda nas cotações das Bolsas de Valores em todo o mundo. Nos Estados Unidos foram tomadas medidas em conjunto pela autoridade monetária, através da redução da taxa básica de juros em reunião antecipada pelo FED e o anúncio do pacote fiscal de cerca de US$ 145 bilhões pela Casa Branca para tentar reativar a economia estadunidense. No Fórum Econômico Mundial realizado na Suíça, os questionamentos sobre os rumos da economia internacional deram à tônica dos trabalhos realizados no evento. Em todo o mundo, assistiu-se a uma avalanche de previsões feitas por economistas, empresários e autoridades governamentais quanto aos efeitos da recessão da economia estadunidense sobre o desempenho das economias localizadas em diferentes países e regiões do planeta.

             Diante desses dados, cabe fazer uma análise do processo de inserção externa da economia brasileira, a conjuntura internacional é quem determina a dinâmica interna, com relação ao setor externo, e sabendo que os fluxos financeiros têm papel preponderante nessa dinâmica, começa-se a análise da inserção externa brasileira sob a ótica financeira e comercial, pois sua lógica é fundamental para buscar o entendimento a respeito dessa crise.  Mesmo com esses dados revelados pela “VEJA” é impressionante que nosso PIB esteja sempre próximo ao do Haiti, pelo menos agora o governo tem uma desculpa internacional para esses resultados vergonhosos que conseguimos produzir graças ao péssimo sistema tributário e ao custo Brasil, imaginemos então se tivéssemos uma disciplina político partidária com realmente responsabilidade social, civil e econômica chegaríamos a paridade dos países de primeiro mundo. 

O Comitê de Política Monetária do “BC” premido pela crise decidiu reduzir a Selic em 1,5 ponto percentual taxa básica de juros. Os juros foram rebaixados de 12,75% para 11,25% ao ano. Voltou-se à taxa que vigorava em março de 2008, a menor da história.A despeito disso, o Brasil continua ostentando uma das taxas de juros mais azedas do mundo. Em termos nominais, o Brasil fica mais bem-posto do que Venezuela (17,06%), Rússia (13%), Turquia (11,50%) e Argentina (11,38%). Considerando-se os juros reais (descontada a inflação), o Brasil ocupa o topo do ranking mundial, com uma taxa de 6,51% ao ano. Isso implica dizer que o próprio governo reconhece que serão nefastos os efeitos da crise sobre a economia brasileira nesse primeiro trimestre de 2009.

Publicado por: Kássia Arlene | 14/06/2009

Exportações e Importações no Brasil

Os números levantados pela agência do estado com relação ás exportações e importações no Brasil, mostram o aumento da integração do país no desenvolvimento da economia mundial. Onde é crescente o consumo dos produtos básicos, manufaturados e semimanufaturados na balança comercial. O saldo é favorável para o investimento em bens de capital, energia elétrica e comunicações, pois há expectativas de gerar mais recursos. A economia americana está em crise devido aos aumentos dos preços das commodities, e isto influencia a formação do mercado e dá oportunidades para o país mostrar que é capaz de superar a inflação, através do seu desempenho mostrando que está cada vez mais evoluindo nas exportações e importações.

      O país está aumentando sua presença no mercado internacional, e acredito que este crescimento depende de profissionais preparados e aptos as novas mudanças, que desenvolvem parcerias comerciais com outras empresas no mercado interno e externo.

      Em busca por seus interesses, representantes de cada região se associam para realizar seus projetos, aproveitando também a localização geográfica das capitais que facilitam na negociação. O modelo de comércio internacional utilizado no século XI influenciou o desenvolvimento e inclusão de outros países, mesmo com suas dependências fronteiriças. Devido a esta abertura econômica, hoje várias empresas tiveram a oportunidade de ingressar no ramo da exportação e importação, onde elas têm acesso a novas tecnologias e podem inovar seus produtos e identificar quais as necessidades dos seus clientes.

Publicado por: Kássia Arlene | 14/06/2009

A nova Economia Circular

 Uma nova ordem mundial está colocada para cada cidadão, Planeta Terra adentro e afora. O desafio é a garantia da vida em harmonia, com qualidade, prazer, alegria, desejo de querer fazer, não porque alguém nos manda, ordena, impõe. Mas porque sabemos ser necessário, importante, no papel social de cada um, em casa, no trabalho, na escola, no lazer. Nesse contexto, como pessoas, cidadãos, empresas, ONGs, Movimentos, enfim, cada um de nós, se insere, se percebe, se afirma, para tentar garantir a preservação da Vida em harmonia nesse planetinha em eterna transformação?
 
As novas possibilidades economicas abrem espaço para a construção de paradigmas como o da cidadania sustentável. Essa oportunidade está diretamente linkada com a mudança de comportamento para novas atitudes sobre Consumo Consciente, Comércio Justo, Produto Limpo, Desperdício Zero, Cultura dos RRRR – Racionalizar, Reutilizar, Reduzir, Reaproveitar, Recriar, Reinventar, Reciclar, através da participação social proativa, voltada para uma nova Economia Circular, dinâmica, dialética, no ritmo do universo, rápido e harmônico.
 

Numa crise de desemprego, como a que estamos a enfrentar agora, é importante o acesso a informações claras, contextualizadas com a realidade de uma crise estrutural, com o olhar integrado, multifacetado, e atento à necessidade  de construção de cadeias produtivas sustentáveis, ponta a ponta. Planejamento, aplicação de políticas de desenvolvimento humano, com eqüidade, compromisso,  justiça social e equilíbrio ambiental, são fases importantes para qualquer ação do presente, para garantia do futuro.
 
O comércio, a propaganda, as formas de produção, continuam sendo oferecidas para atender demandas de consumo incentivadas por uma publicidade ainda desatenta às adaptações de um novo ambiente, que indica  limites no uso dos recursos naturais. A sustentabilidade  ainda é um discurso bem distante da prática. Precisamos reconstruir estratégias, com flexibilidade, resgate de valores perdidos,  acesso a oportunidades para a redução das desigualdades, defesa da justiça social, garantia de moradia digna, saúde integral , educação continuada,  liberdade de expressão e qualidade da informação. Temas que continuam na pauta diária.

Aliar Responsabilidade Social ao Desenvolvimento Sustentável não se alcança fazendo propaganda enganosa. Dizendo, divulgando que faz, sem realmente colocar em prática. Observamos que o Marketing Empresarial, institucional, difunde ao mundo, em sites, blogs,  peças publicitárias e ferramentas as mais variadas e acessíveis no mercado publicitário, informações, no mínimo, duvidosas, para não dizer criminosas.

Recebemos recados claros da natureza como um alerta para a adoção de novas atitudes e desafios no fazer, pensar e agir. Crises econômica, política e social  são  sinais da necessidade de mudanças do que não deu certo, como o consumo voraz, o desperdício e o egoísmo; para novas atitudes, de consumo consciente,  com  desenvolvimento limpo, e crescimento só do que é bom e importante para a vida. Crescimento de estresse, violência, corrupção, engarrafamento, fome, sede, miséria e outros indicadores sobre a  qualidade da Vida, não compensam as estratégias políticas  governamentais para visibilidade mundial à qualquer custo.
Seria bom pararmos de fazer de conta que fazemos, para fazermos direito, com vontade que venha da alma, coração e cérebro, em harmonia com  os sentidos da Vida, bem vivida.

Publicado por: André Bezerra | 14/06/2009

PE-008

O Secretário de Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira, assina amanhã, dia 15, a ordem de serviço para o começo das obras da PE-008, conhecida também como Estrada da Batalha. A obra tem previsão de duração de dois anos e prevê o alargamento da rodovia, a construção de um túnel e dois viadutos. O objetivo principal é evitar os engarrafamentos rumo às praias do litoral sul do estado, facilitando com isso o fluxo turístico.

Podemos ver mais uma vez a preocupação do governo com a malha rodoviária do Estado, principalmente com aquelas rodovias que, além de se encontrarem em más condições de tráfego, são vitais para a circulação de pessoas e principalmente de mercadorias. Esta é mais uma obra que irá contribuir com a economia local visto que, além de servir de interligação com a BR-101, a PE-008 é um dos principais acessos à região metropolitana do Recife.

Publicado por: André Bezerra | 11/06/2009

Duplicação da BR-104

Anunciada ontem em Caruaru, pelo Secretário Executivo de Transportes do Estado, Antônio Júnior, a liberação das licenças ambientais para mais uma etapa do processo de duplicação da BR-104. “A continuidade da obra estava dependendo justamente dessas autorizações da CPRH e também de algumas desapropriações”, explicou o secretário.

O trecho da pista que será duplicado tem 51,7 km de extensão e vai de Caruaru à Santa Cruz do Capibaribe, passando por Toritama, por onde circulam cerca de 14 mil veículos por dia.

As obras, no valor de R$ 315 milhões, fazem parte do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) do Governo Federal e beneficiará cerca de 430 mil pessoas na região.

Em tempo, a duplicação da BR-104 causará um enorme impacto na economia tanto das cidades que compõem o Pólo de Confecções de Agreste quanto da região como um todo, visto sua integração com o trecho já duplicado da BR-232, e facilitará também uma futura integração com a ferrovia Transnordestina.

 

Mapa do Projeto dde duplicação da BR-104

Mapa do Projeto de duplicação da BR-104

Publicado por: Kássia Arlene | 10/06/2009

Interpretação da queda do PIB.

Embora o governo tenha considerado que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,8% no primeiro trimestre foi “menos ruim” que os cenários mais dramáticos considerados por integrantes da equipe econômica, existem setores que precisam ser urgentemente avaliados sobre o que está acontecendo, como exemplo da drástica diminuição dos investimentos, as dificuldades do setor exportador, as restrições que ainda existem para a retomada da produção industrial, além de uma avaliação otimista sobre a demanda criada pelos gastos públicos e o consumo das famílias. Acredito que no momento a estratégia a ser tomada, é a de que os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, o Banco Central, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) façam um acompanhamento permanente destes setores para poderem equacionar estes problemas o mais breve possível.

Publicado por: André Bezerra | 10/06/2009

Projeto Suape Global II

Conforme bem frisou o Professor Mário Costa, faltou expor que o Projeto Suape Global é um projeto do Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco, o Sistema Fiepe e o Sebrae, e também conta com o apoio do Centro de Pesquisas da Petrobrás – Cenpes, Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, BNDES, Banco do Nordeste e Ministério da Ciência e Tecnologia.

O projeto tem como proposta atrair investimentos no segmento de petróleo, gás, offshore (organizações com personalidade jurídica própria, não se confundindo com a personalidade de seus sócios (ou de uma só pessoa) cujas atividades econômicas tem como objetivo a produção ou circulação de bens ou de serviços) e naval, visando a formar uma nova cadeia produtiva no Estado, contribuindo assim para o desenvolvimento do Nordeste, conforme afirma o secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho: “Nossa idéia é construir um cluster competitivo e dinâmico na atração de indústrias de bens e serviços que compõe a cadeia produtiva dos grandes empreendimentos que estão chegando a Suape. O porto tem fortes potencialidades para se transformar numa referência mundial de toda cadeia de gás, petróleo, extração de petróleo em alto mar e indústria naval.”

Suape já oferece fortes atrativos como a localização geográfica privilegiada, infra-estrutura aeroportuária, proximidade de universidades,centros de pesquisa e escolas técnicas e tem incentivos fiscais diferenciados.

 

Publicado por: Kássia Arlene | 10/06/2009

Brasil vive recessão

 

 Foi divulgado na manhã de ontem o desempenho do PIB brasileiro no 1º trimestre de 2009 em relação aos três meses anteriores, e a queda de 0,8% confirma um cenário já previsível: a recessão. O G1 lembra que o IBGE já havia encolhido 3,6% no último trimestre de 2008. Por isso, como houve redução por dois trimestres seguidos, fica configurado o período recessivo. Os setores que mais contribuíram para o resultado negativo desse primeiro trimestre foram os investimentos (queda de 12,6% em relação ao 4º tri de 2008) e as exportações e bens de serviços (-16%).

Publicado por: Kássia Arlene | 10/06/2009

PIB: caiu, mas não foi tão ruim assim

 

A confirmação de que o Brasil atravessa uma recessão trouxe justificada preocupação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou a queda de 0,8% do PIB no primeiro trimestre deste ano (em relação ao último trimestre de 2008) um resultado pior do que ele imaginava (sua aposta era numa retração máxima de 0,5%). Mas não é a mesma opinião dos especialistas de mercado. O Valor Econômico (íntegra para assinantes), em sua manchete, diz que a primeira reação à divulgação do PIB foi o aumento dos juros futuros. “Isso ocorreu porque entendeu-se que a resistência demonstrada pelo mercado interno aos choques vindos de fora pode levar o Copom, cuja última reunião do semestre termina hoje, a ser mais conservador”, diz o Valor.

Publicado por: André Bezerra | 10/06/2009

PIB de Pernambuco no 1° trimestre de 2009

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco teve um desempenho positivo de 1,5% no primeiro trimestre de 2009, mas mesmo assim a  Agência Estadual de Planejamento –  Condepe / Fidem, revisou o índice para baixo. A estimativa anterior à crise econômica era de um crescimento acima de 7% em 2009, mas agora estima-se em apenas 2,5%  e isso apenas se o Brasil crescer 1,5%. Em tempo, o PIB é o índice que mede os serviços e bens produzidos no país. 

Publicado por: André Bezerra | 09/06/2009

Projeto Suape Global I

O secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, tem em sua agenda de viagens para este mês visitas à Noruega, Inglaterra e Portugal no intuito de divulgar o projeto SUAPE GLOBAL.

Dia 15 fará uma apresentação em duas cidades da Noruega, no dia 17 visitará um complexo petroquímico na cidade de New Castle, na Inglaterra e por fim no dia 19, fará uma visita à LISNAVE, um centro de recuperação naval português situado em Lisboa, que atende a diversos países europeus.

Vale salientar que em visita a China no último mês de Maio, o projeto Suape Global atraiu a atenção de diversas empresas interessadas em investir no Brasil, principalmente as dos setores petroquímico, naval, offshore e automobilístico, com destaque para a montadora Chery Automobile, que vem mantendo contato com o governo do Estado no sentido de se estabelecer em Suape, e isso apenas reforça a urgente necessidade de investimentos pesados na infraestrutura das malhas rodoviária e ferroviária de Pernambuco para o escoamento da produção.

Publicado por: André Bezerra | 08/06/2009

Ferrovias como estratégia para o desenvolvimento de Pernambuco

O Brasil pode aproveitar o atual quadro de crise econômica mundial para deixar de ser visto apenas como país emergente e se estabelecer definitivamente como uma das mais novas economias mundiais, caso venha a fazer os investimentos estruturadores necessários ao desenvolvimento do país.

Dentre os diversos investimentos necessários ao país, a melhoria na ifraestrutura do transporte de cargas, especialmente quanto ao modal ferroviário, revela-se de vital importância, pois dará maior fluxo de movimentação nos portos, o que incidirá diretamente nos resultados da nossa balança comercial.

Num país transcontinental como o Brasil, nota-se que os investimentos em ferrovias ainda são poucos, principalmente quando comparados com os países europeus. A China por exemplo, pretende investir cerca de 1,6 trilhões de yuans em ferrovias e espera até 2020 chegar a 120 mil quilômetros de malha ferroviária em operação.

Segundo informações do DNIT, a malha ferroviária brasileira para o serviço público de transporte de carga tem aproximadamente 28,5 mil quilômetros, o que representa apenas 20% na distribuição da matriz de transporte do Brasil.

A AD/Diper por sua vez informa que em Pernambuco a malha conta com apenas 900 quilômetros de extensão, o que representa pouco mais de 3% da malha ferroviária nacional.

A nova Transnordestina aparece neste momento com uma “luz no fim do túnel” trazendo um novo pensamento da matriz de transporte e uma nova perspectiva para o desenvolvimento de Pernambuco, visto que o Estado será “cortado” em toda sua extensão pelos trilhos da ferrovia.

Grandes investimentos poderão surgir a partir da concepção da facilidade e do menor custo do escoamento da produção e da ligação com o Complexo Industrial e Portuário de Suape.

A integração dos municípios por sua vez trará desenvolvimento também às cidades do interior, tais como as localizadas no pólo gesseiro do Araripe, no pólo de fruti e vitivinicultura do vale do São Francisco, no pólo de confecções do Agreste, etc.

Pernambuco vislumbra um novo tempo, e temos visto isso com bons olhos, tanto que a partir de agora estaremos aqui juntos nessa caminhada, trazendo informações que nos levem a refletir e ajudar nosso Estado no rumo ao desenvolvimento e à consolidação como a Capital do Nordeste, e assim continuarmos a dizer bem alto para o Brasil: “Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte.”

Atualmente, Suape abarca 90 empresas, gera 1,8 mil empregos e soma mais de R$ 1 bilhão na execução de novos projetos estruturadores. Concebido como estaleiro de médio porte, o Atlântico Sul, em Suape (PE), poderá dobrar de tamanho, a partir de 2010, para atender encomendas de plataformas, navios de perfuração e embarcações para transporte de granel, contêineres e petróleo. O projeto, com investimentos estimados em mais de R$ 1 bilhão, representa uma nova expansão.

      Em dois anos, o estaleiro poderá estar apto a processar 320 mil toneladas anuais. Por trás do projeto em estudo está a idéia de transformar o estaleiro em uma cópia dos sócios sul-coreanos, a Samsung Heavy Industries que este ano comprou 10% do Atlântico Sul. Os outros sócios são Camargo Corrêa (40%), Queiroz Galvão (40%) e PJMR (10%), uma sociedade de quatro executivos, a expansão poderia levar o estaleiro pernambucano a ter um segundo dique-seco (o atual tem 400 metros de comprimento por 75 metros de largura).

        A área do estaleiro já foi ampliada de 86 hectares para 168 hectares em negociação com o governo do Estado, se em médio prazo, o estaleiro se movimenta para atender o crescimento das encomendas, inclusive em função das necessidades da Petrobras com o pré-sal, em curto prazo a meta é consolidar o empreendimento, cujo valor de investimento, considerando-se a capacidade atual, é de R$ 1,4 bilhão.  .

         Há prospecção de negócios para construir navios de contêineres para cabotagem e também para operar com granéis. No setor de petróleo e gás, as chances incluem a construção de plataformas semi-submersíveis, de navios de perfuração e de embarcações de apoio offshore.  

          Os projetos hoje em curso no estaleiro garantem ocupação da capacidade produtiva da ordem de 55% até 2010. Além dos dez Suezmax, o estaleiro ganhou a construção do casco da plataforma P-55, da Petrobras.

         No atual cenário de crise dos mercados, os investimentos estruturadores ao desenvolvimento do país, entre a construção do Estaleiro e  a melhor adaptação na infraestrutura do transporte de cargas, no segmento ferroviário,  facilitará  o fluxo de movimentação no porto.

          Com certeza repercutirá novos investimentos, em grande escala, e também a necessidade de expandir a área logística de Suape.

         Abro este espaço, em que vou alimentá-lo com comentários e opniões  a respeito do que vejo, observo e pesquiso, e espero poder contribuir de alguma forma clara e concisa que possa lhe trazer discussões proveitosas e , sobretudo, construtivas.

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