terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

sábado, 5 de maio de 2012

IGE California | Nevada 2012: Décimo Segundo dia - Enfim, Lake Tahoe

IGE California | Nevada 2012: Décimo Segundo dia - Enfim, Lake Tahoe

Querido Somera e toda a galera do IGE. Esses relatos além de nos colocarem em sintonia com essa maravilhosa experiencia pela qual vcs passam por ai, tem um plus fantático, tem sido verdadeiras aulas do que gostaríamos que acontecesse com naturalidade aqui no Brasil.
Parabéns a todos e tenho a certeza de que retornarão com uma bagagem incrível de experìências para compartilhar.
Que o Grande Arquiteto e Criador os proteja e guarde ....  e os traga de volta felizes e entusiasmados com o Rotary!!!!
Abraçãoooooooooooooo  a todos!!
Guaraci Oliveira
RC Americana-Integração

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Seu assessor tem português fluente?

Como faço diariamente, ao buscar textos interessantes publicados nos diversos canais de comunicação de minha cidade, destaquei este que ora tomo a liberdade de replicar, com a devida preservação e destaque da autoria ao final.

Seu assessor tem português fluente?

Ninguém questiona mais o importante papel desempenhado pelo assessor como elemento facilitador das inúmeras, complexas e delicadas relações inerentes ao desempenho de um parlamentar. Espera-se muito dele: simpatia, acolhimento, domínio de equipamentos, técnicas específicas e idiomas, conhecimento de diversas áreas profissionais (informática, fotografia, secretariado, etc), jogo de cintura para administrar situações difíceis, prontidão, discrição, inteligência emocional, dentre outros.

Ultimamente, porém, vem se sobrepondo a todos esses pré-requisitos uma exigência que vai fazer o alívio daqueles que prezam o nosso idioma pátrio. A maioria dos vereadores está pleiteando assessores que tenham “Português fluente”. Ninguém aguenta mais o assassinato diário da Língua Portuguesa que ocorre, sem dó e sem piedade, nos gabinetes, nas reuniões, escritórios e demais ambientes.

É o plural das palavras que fica esquecido, os pronomes oblíquos abandonados, o jovem é sempre “de menor”, o “onde” e “o qual” só aparecem em lugares indevidos nas frases, as palavras costumeiramente adulteradas... Sem falar na praga do gerundismo que assola as conversações da área (“vou estar verificando”, “o vereador vai estar viajando...”). Situação agravada, por sinal, por essa negativa linguagem praticada nos MSNs e Orkuts da vida. Mas as coisas estão mudando.

Os políticos no geral (chefes dos executivos, senadores, deputados e vereadores) estão atentos a esta performance de seus assessores, afinal eles são a primeira impressão que transmitem ao público e às pessoas no geral. O velho e bom Português começa a ser destaque em entrevistas de seleção de pessoal, agregando pontos e sendo determinante na formação do perfil da pessoa em seu círculo social e importantíssimo para a qualificação de um bom profissional.

Portanto, se você tem um assessor, reflita sobre a pergunta título deste texto e veja se não está na hora de investir nessa sua capacitação. Se você é um assessor, lembre-se que a linguagem utilizada por uma pessoa é a forma como ela organiza seus pensamentos. Se você se comunica mal, é porque não está estruturando adequadamente suas idéias. Enriqueça seu vocabulário, adquira um bom dicionário e uma boa gramática, leia bons livros, revistas e jornais, troque os programas de tv por palestras, cursos e eventos, tenha sempre a intenção de crescer pessoal e profissionalmente. Enfim, abra-se a novos conhecimentos, acredite que vale a pena. Agora, se você, assessor, vereador, empresário ou profissional autônomo, acha que tudo isso é bobagem, “pobrema” seu. E não se esqueça: quem tem um “pobrema”, tem dois.

Divina Bertalia é vereadora de Americana pelo PDT.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

J'ACUSE!!! - (EU ACUSO) -

J’ACUSE !!! (Eu acuso !)

(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Autoria do meu colega: Igor Pantuzza Wildmann (Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Assédio Moral – Mais perto do que imaginamos.

A violência Moral no ambiente de trabalho não é uma questão exatamente nova, podendo-se dizer até que é tão antiga quanto o próprio trabalho. Nos dias de hoje, porém o problema vem aumentando, em razão das novas relações de trabalho.
As pressões por produtividade e o distanciamento entre empregados e empregadores, resultam na falta de comunicação direta, desumanizando o ambiente de trabalho, aumentando a competitividade e dificultando o espírito de cooperação e solidariedade entre os trabalhadores.
Apesar de muito importantes, não são as leis que resolverão o problema, mas, principalmente, a conscientização da vítima, do agressor e da própria sociedade, que precisa ser despertada de sua indiferença e omissão.
Falando-se em Leis, faço aqui um parêntese para destacar que atualmente, na esfera Federal estão aprovados sobre o assunto, a Lei Nº 11.948, de 16 de junho de 2009, que em seu Art. 4º diz que “Fica vedada a concessão ou renovação de quaisquer empréstimos ou financiamentos pelo BNDES a empresas da iniciativa privada cujos dirigentes sejam condenados por assédio moral ou sexual, racismo, trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente.”, e o Projeto de Lei nº 4.326, de 2004, sobre criação do Dia Nacional de Luta contra o Assédio Moral.
Na esfera Estadual, temos legislação regulamentada nos Estados de SP, RJ, RS e MT. E no âmbito legislativo municipal, temos em todo o país cerca de 55 municípios com leis já aprovadas, incluindo-se Iracemápolis-SP que foi a pioneira a tratar do assunto através da Lei nº 1163/2000, de 24 de abril de 2000, de autoria do Professor João Renato Alves Pereira, e nossa cidade de Americana, que tem a Lei n° 3.671, de 07 de junho de 2002, que diz em seu Artigo 1º, “Ficam os servidores públicos municipais sujeitos às seguintes penalidades administrativas na prática de assédio moral, nas dependências do local de trabalho: 1- curso de aprimoramento profissional; 2- suspensão; 3- multa; 4- demissão e ainda dá outras providências.
Como nos Cursos e Treinamentos Gerenciais que proferimos, abordamos e tratamos do tema “Assédio Moral”, vamos aqui esclarecer mais um pouco sobre o assunto:
Enquanto conceito, podemos dizer que Assédio Moral é toda e qualquer conduta que caracteriza comportamento abusivo, freqüente e intencional, através de atitudes, gestos, palavras ou escritos, que possam ferir a integridade física ou psíquica de uma pessoa, vindo a por em risco o seu emprego ou degradando o seu ambiente de trabalho.
Como condutas caracterizadoras, afirmamos que o Assediador costuma dar instruções confusas e imprecisas ao trabalhador, atribui-lhe erros imaginários, pede-lhe sem necessidade, trabalhos urgentes ou busca sobrecarregá-lo com tarefas. Também é comum como atitude do assediador, ignorar a presença do colaborador em frente aos demais colegas, não cumprimentando-o ou não lhe dirigindo a palavra, ainda, fazendo constantemente críticas ou brincadeiras de mau gosto em público. Não é raro a imposição de horários injustificáveis, a disseminação de boatos maldosos, calúnias e insinuações sobre a sua saúde física ou mental.
Transferir de local ou setor e exigir-lhe a execução de tarefas insignificantes ou desinteressantes, ou não lhe atribuir tarefa qualquer, podendo ainda retirar-lhes os instrumentos de trabalho são as maneiras mais comuns do assediador buscar seu intento que é destruir moralmente o assediado, visando sua demissão, em especial a voluntária.
Como perfil, podemos dizer que normalmente assediador é um superior (chefe) que agride um subordinado, mas a situação reversa também é encontrada. Colegas de mesmo nível hierárquico podem agredir ou ser agredidos.
As conseqüências do Assédio Moral são muitas mas vamos resumir e classificar em duas partes, primeiro para as empresas, cujas perdas podem ser notadas na queda da produtividade, imagem negativa perante os consumidores, alteração na qualidade de seus seviços/produtos, baixo índice de criatividade, doenças profissionais, acidentes de trabalho e danos aos equipamentos, alta rotatividade no grupo de trabalho, aumento das ações judiciais trabalhistas e pedidos de indenizações para reparação dos danos morais.
De outra parte, já pelo lado do assediado, dependendo de seu perfil psicológico e sua condição social, sabe-se que a capacidade de se rebelar contra o assédio moral no ambiente de trabalho é limitada, justamente por ser o empregado a parte mais fraca da relação. Emergem daí, os empregados desmotivados, sem criatividade, incapazes de exercer liderança, sem espírito de equipe e com poucas chances de se manter “empregável”.
Nessas condições, o assediado acaba por se sujeitar às humilhações, adoecendo psicológica e/ou fisicamente. Uma das conseqüências mais marcantes do assédio moral é justamente registrada no campo da saúde e segurança do trabalho, pois, diante de um quadro inteiramente desfavorável à execução tranqüila e segura do serviço que lhe foi conferido, o assediado sente-se ansioso, despreparado e inseguro.
Em conseqüência, quando não é demitido pela baixa produtividade, aumentam os riscos de vir a sofrer doenças profissionais ou acidentes do trabalho.
Finalizando, afirmamos que todos, em especial às vítimas do assédio moral, devem: conhecer o que é Assédio Moral e suas características; distinguir do assédio moral outras tensões do trabalho como desavenças eventuais , “stress” e contrariedades; se constatado o assédio, reunir provas para a comprovação legal; denunciar o assédio moral aos departamentos competentes como o Recursos Humanos, à CIPA e ao SESMT (Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho) da empresa, ou ao sindicato profissional. Não obtendo êxito quanto a essas últimas providências, denunciar ao Ministério do Trabalho.
Quanto as empresas/empregadores, cabe trabalhar incessantemente o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos seus colaboradores, através da oportunização de cursos e treinamentos sobre o assunto, trabalhando preventivamente, criando códigos de ética que proíbam toda e qualquer forma de discriminação e assédio, promovendo a dignidade e cidadania do trabalhador.
Esse tema é polêmico em sua essência e ainda rara a bibliografia. Em razão de sua crescente importância e de seus efeitos perversos, o assédio moral no ambiente de trabalho deve ser debatido de forma séria e comprometida, não só pela classe trabalhadora, seja ela pública ou privada, e pelo empresariado ou gestores públicos, mas pela totalidade da sociedade.
Desmistificar a questão do assédio moral no ambiente de trabalho é o caminho seguro para prevenir e erradicar a sua presença onde já estiver instalado.

Guaraci Oliveira é Diretor da C.A.T. – Central “Americana” de Treinamentos & Negócios, Especialista em Direito Público, Professor, Autor e Palestrante de diversos temas na área das relações, saúde e segurança do trabalho, inclusive do curso: “Assédio Moral – Mais perto do que imaginamos.”. (contato 19.9208.6630)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SETE DICAS DE GESTÃO EMPRESARIAL

1- Um rapaz vai a uma farmácia e pergunta:

Tem preservativo? Minha namorada me convidou para jantar esta noite na casa dela.
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai. De imediato, volta, dizendo:
Senhor, dê-me outro. A irmã da minha namorada é uma gostosona, vive cruzando as pernas na minha frente. Acho que também quer me dar...
O homem dá o preservativo ao jovem. Ele volta, dizendo:
Quero outro. A mãe da minha namorada também é boa pra caramba. A velha vive se insinuando, deve ser mal comida, e como eu hoje vou jantar lá na casa delas...
Chega a hora da comida e o rapaz está sentado à mesa com a namorada ao lado, a mãe e a irmã à frente. Neste instante entra o pai da namorada . O rapaz baixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa a rezar:
- Senhor, abençoa estes alimentos, blá,blá.. Damos graças por estes alimentos...
Passa-se um minuto e o rapaz continua de cabeça baixa rezando: - Obrigado Senhor...blá,bla...
Passam-se cinco minutos : - Abençoa Senhor este pão... Todos se entreolham surpreendidos, e a namorada lhe diz ao ouvido:
Meu amor, não sabia que eras tão religioso...
E eu não sabia que o teu pai era farmacêutico!

Conclusão: Não comente os planos estratégicos da empresa com desconhecidos, porque essa confidência pode destruir a sua própria organização.



2- Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.

A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas..
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: Se você compartilha informações a tempo, pode prevenir exposições desnecessárias.


3- Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé, no acostamento.

Ele pára e oferece carona. A freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar o acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira. A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129! O padre, sem graça, se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca.... E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz:
'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.

Conclusão: Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, pode perder excelentes oportunidades.



4- Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.

Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um Gênio. O Gênio diz:
- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro.' grita um dos funcionários... Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida ' ..
Pufff e ele foi ....
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de piñas coladas!
Puff e ele se foi ....
- Agora você - diz o gênio para o gerente..
- Eu quero aqueles dois palhaços de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

Conclusão: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.



5- Na África, todas as manhãs, o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão, se quiser se manter vivo.

Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais do que o veadinho, se não quiser morrer de fome.

Conclusão: Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer, você tem que começar a correr..




6- Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.

Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- 'Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?'
O corvo responde, sorrindo:
- 'Claro, porque não?'
O coelho senta no chão embaixo da árvore, e relaxa.
De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.


7- Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.

No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!


Conclusão: A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PROTÓGENES QUEIROZ - Deputado Federal 6588 - Razões para que ele seja eleito.

“Protógenes Queiroz é delegado da Polícia Federal. Foi quem efetuou a prisão de Paulo Maluf, do contrabandista Law Kin Chong, de Daniel Dantas (banqueiro), de Naji Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

Estiveram sob sua coordenação, em parceria com a Promotoria de São Paulo as investigações do caso Corinthians/MSI , por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os envolvidos nas fraudes da arbitragem do futebol Brasileiro, em 2005, foram investigados por ele e pelos promotores Roberto Porto e José Reinaldo Guimarães Carneiro, do Gaeco.

Queiroz também presidiu o inquérito sobre remessas ilegais de dinheiro para paraísos fiscais, que desvendaram movimentações de cerca de cinco milhões de dólares, das quais o ex-prefeito Celso Pitta seria o principal beneficiário. O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) foi investigado no mesmo inquérito. Foi seu o relatório que terminou o inquérito sobre desvio de dinheiro da Prefeitura de São Paulo, concluindo que “os cofres públicos foram pilhados” durante os governos de Maluf (1993-96) e Pitta (1997-2000).

Participou da operação que prendeu o comerciante Law Kin Chong, o maior contrabandista do Brasil. Kin Chong estava disposto a pagar 1,5 milhão de dólares ao presidente da CPI, deputado Luiz Antônio Medeiros (PL-SP) para obter favores, mas suas conversas foram registradas [1]

Foi quem comandou a Operação Satiagraha, desde seu início até o dia 14 de julho de 2008, quando se afastou voluntariamente, por motivos pessoais, a conselho da cúpula da Polícia Federal. Curiosamente Protógenes teria comentado com aliados que esse afastamento desmerece seu trabalho, e causa um prejuízo muito grande à investigação [2].

No dia 16 de julho o presidente Lula determinou ao seu ministro da justiça Tarso Genro que combinasse com a cúpula da Polícia Federal o retorno de Queiroz ao comando das investigações na Operação Satiagraha. Entretanto tal não ocorreu, e o último ato de Queiroz nesse inquérito foi indiciar formalmente Daniel Dantas, do Banco Opportunity, e mais nove pessoas investigadas na Operação Satiagraha no dia 18 de julho de 2008, sob acusação de gestão fraudulenta e formação de quadrilha. [3]

Tendo em vista essas declarações aparentemente contraditórias, a ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) anunciou que pretende investigar o que realmente motivou sua saída. O presidente Lula chegou a declarar que (…) foi um erro brigar com o delegado, que é o herói da história (…) [4].

Representação
Protógenes formalizou uma representação junto ao Ministério Público Federal em São Paulo, que abriu procedimento administrativo dia 18 de julho para apurar se as investigações policiais sofreram, ou estão sofrendo, algum tipo de obstrução. O procedimento foi instaurado a pedido dos procuradores da república Anamara Osório Silva e Rodrigo de Grandis [5].

Por sua própria iniciativa a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados decidiu investigar a suposta obstrução da Polícia Federal aos trabalhos do delegado Protógenes, que foi afastado dia 18 de julho do comando da Operação Satiagraha [6]. A CPI das Escutas Clandestinas da Câmara dos Deputados também vai averiguar se houve alguma obstrução aos trabalhos de investigação de Protógenes por parte da própria Polícia Federal [6] .”




[editar] Referências
? Delegado que prendeu Dantas atuou em outros escândalos. Protógenes Queiroz conduziu investigações no ramo do futebol, contrabando e política. São Paulo: Nacional, Estadao.com.br, 8 de julho de 2008, 14:23
? VALENTE, Rubens e CRUZ, Leonardo Souza Valdo. Protógenes sofre pressão na PF e deixa caso Dantas. Delegado que comandou operação foi “convidado” pela direção geral a se afastar. São Paulo e Brasília: Folha de S. Paulo, 16 de julho de 2008
? GUTIERRES, Marcelo e OLIVEIRA, Deh. Policia Federal indicia Dantas e mais nove por gestão fraudulenta e formação de quadrilha. Folha Online, 18/07/2008 - 20h06
? ALENCAR, Kennedy. Planalto avalia que errou ao entrar em choque com Protógenes Queiroz. Folha de S. Paulo, 19/07/2008 - 03h59
? Procuradoria investiga denúncia de Protógenes sobre obstrução na Satiagraha. Folha Online 18/07/2008 - 17h37.
? 6,0 6,1 GUERREIRO, Gabriela. Câmara vai investigar denúncia de Protógenes sobre suposta obstrução à investigação. Brasília: Folha Online, 21/07/2008 - 17h20