quinta-feira, 19 de abril de 2012

Documentário: O que mudou nos últimos 5 anos

O documentário "O que mudou nos últimos 5 anos" foi realizado pela HOTWords e tem como tema as grandes transformações vividas pelo mercado da comunicação nos últimos 5 anos. Fazendo assim uma retrospectiva e uma análise dos principais acontecimentos dessa revolução tecnológica, a partir das entrevistas de personalidades envolvidas nesse mercado.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

4 dicas para melhorar a acessibilidade para portadores de necessidades especiais

Um post do blog Midiatismo que vale a pena ser lido por muitas empresas, principalmente as que desenvolvem sites e páginas para web.

Utilize bem e de forma inteligente as cores do site:

É importante que qualquer site tenha um visual simples de ser lido, seja por uma pessoa, robô ou portador de necessidades especiais. Portanto é extremamente importante que se preste bastante atenção nos contrastes. Nada de escrever com com branco no branco.

Lembre-se também de não valorizar tanto o elemento da cor para a identificação de alguma informação. Por exemplo, se você quiser destacar algo, procure deixar este destaque por conta de um texto, não apenas utilizando um fundo vermelho em algo.

Se você quer testar melhor o seu site e as cores utilizadas para quem tem algum tipo de daltonismo, recomendo dar uma olhada no “Color Vision“, que mostra como cada sintoma de daltonismo enxerga as cores. Isto é fundamental para você saber se o seu site pode ser visto bem por qualquer pessoas com este problema de visão.

Sabemos que apenas 0.005% da população tem algum problema na identificação de cores, mas não podemos tirar a oportunidade de acessar um site desse pessoal.

E claro, dê sempre preferência ao conteúdo em texto, não em imagem.

Identificação da língua utilizada:

Um outro recurso, que em um primeiro momento tem uma ligação muito mais forte com programação é a definição de qual língua aquele site está usando em seus textos. Na verdade este é um processo bem simples, que não exige muito de quem está por trás.

E também devemos lembrar que na grande maioria de serviços e programas utilizados para a programação este código já está inserido. Se você criar um site usando WordPress (ou outro CMS) ou mesmo começando do 0, usando programas como o Adobe Dreamweaver, esta parte já vem pronta.

O código em questão é o lang=”pt-BR”, que geralmente fica dentro da tag <html>, no começo do código.

Mas não podemos nos esquecer de um detalhe muito importante, que esta informação pode ser utilizada em trechos da programação, como por exemplo, em um parágrafo que esteja em alguma outra língua. Desta forma você pode apenas adicionar o seguinte código ao trecho:

<span lang=”en-US”> A message in another language </span>


Lembrando que este é para mensagens em inglês, você deve alterar conforme o país. Se fosse em alemão, seria:

<span lang=”de”>Jede Nachricht in einer anderen Sprache</span>


Você pode ver mais informações sobre a tag nesta página e também a lista completa de código de linguagem nesta outra página.

Usar tabelas como tabelas, não como estrutura de layout:

Uma moda muito antiga, que felizmente está acabando, é a de usar as tabelas como ferramenta para construir e estrutura layout. Para quem não entende de programação, as ‘tabelas’ são a tag html , usada antigamente para construir layouts de sites, etc.

 Há inclusive um movimento contra a utilização de tabelas, chamado de tableless (menos tabelas) que ajudou bastante a mostrar o uso errado desta tag html.

 Mas o que isso tem a ver com acessibilidade? Simples. As tabelas foram feitas para tabelas conteúdo (oh, genial) e não para estrutura layout. Usar table para estrutura um site pode confundir os leitores de telas, levando-os a acreditar que estão em uma grande planilha de Excel.

 Utilize as tags certas em links e imagens: 

Outro recurso muito importante, tanto para acessibilidade como para o SEO, é identificar corretamente as imagens. O código normal de uma imagem é:

< img src=”http://www.linkdaimagem.com/1torreeifelparisfrancadu87a1212319912.jpg” />

Mas se formos ser mais inteligente, o código correto para esta situação seria:

< img src=”http://www.linkdaimagem.com/torre-eiffel-paris-na-franca.jpg” alt=”Foto da Torre Eiffel em Paris, na França” />

Não é apenas para ser mais bonito, é que tanto os buscadores como os leitores de telas utilizam o nome dos arquivos e principalmente a tag ALT para dizer exatamente sobre o que se trata aquela imagem, ajudando muito nas questões de acessibilidade.

Observações:
Sim, é bem mais chato e complicado construir um site pronto para qualquer pessoa visitar. Mas deve se tornar uma tarefa padrão, valorizando cada vez mais qualquer pessoas que tenha a possibilidade de acessar o seu site.

Claro que este post tem um foco na acessibilidade visual, mas estas regras são amplas e acabam ajudando portadores de qualquer necessidade especial para a navegação.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Estudo mostra o comportamento dos usuários brasileiros nas redes sociais

Pesquisa realizada em março de 2012 pela M.Sense Pesquisa e Inteligência de Mercado e Hi-Mídia revela o comportamento dos brasileiros em relação as redes sociais.

Clique nas imagens para visualizar melhor







Fonte: Hi-mídia

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entenda como funciona o marketing de propaganda invisível

Olha que bacana esse texto escrito por Álvaro Oppermann e publicado na Superinteressante.


Laguna Beach, no sul da Califórnia, é um balneário de belos casarões com preço médio de US$ 1 milhão. A meio caminho entre San Diego e Los Angeles, atrai gente do ramo da tecnologia, do entretenimento e profissionais liberais bem-sucedidos. Numa noite de junho de 2010, sem alarde, os Morgensons chegaram com dois caminhões de mudança. Bonitos, atléticos e muito simpáticos, o casal e seus três filhos rapidamente se integraram à vizinhança. E ninguém se deu conta da sua missão secreta: persuadir os novos amigos a comprar de desodorante e bijuterias a vodca e pranchas de snowboard.

Eric, Gina e os filhos, Jack, Sam e Max, de 16, 14 e 12 anos, passaram 4 meses ali como o protótipo da família perfeita, com uma BMW, um utilitário e um sedan na garagem. Só que foram contratados como parte de um "experimento social" para testar o poder de influência da progaganda boca a boca. A pegadinha foi obra do marqueteiro Martin Lindstrom. "Só estamos começando a entender o quão vulneráveis somos às recomendações e aos conselhos dos nossos amigos, vizinhos e colegas", diz o autor de Brandwashed - Tricks Companies Use to Manipulate Our Minds and Persuade Us to Buy (inédito no Brasil. O título - trocadilho com "lavagem cerebral", brainwash - seria algo como "Lavado em Marcas - Truques que as Empresas Usam para Manipular Nossa Mente e Nos Persuadir a Comprar").

O experimento teve orçamento e infra-estrutura de reality show. A família foi selecionada entre mais de 1,5 mil candidatos por uma diretora de casting renomada. Foram escondidos na casa 35 câmeras e 17 microfones. Uma discreta sala de controle e ilha de edição foi montada no fundo da garagem. O circo saiu caro: US$ 3 milhões. Lindstrom jura que pagou tudo sozinho, sem envolver empresas na experiência - "Precisávamos de autenticidade." Essa "autenticidade" se transformou em muitos churrascos, brunchs e jantares, que os Morgensons promoviam como qualquer novato em busca da aprovação da comunidade. Nem encontros triviais passavam ilesos, sem que algum produto selecionado fosse citado. Numa conversa com duas vizinhas, Gina ostentava um bracelete da marca Pandora, que chamou a atenção das amigas. "Não é espetacular? Adorei a coleção que eles fizeram em homenagem à campanha contra o câncer", disse, empolgada, para depois explicar que era possível customizar as peças pela internet. Duas semanas depois, as câmeras escondidas flagraram as vizinhas usando as tais joias.

"Uma coisa que nos pegou de surpresa é que os homens são muito mais suscetíveis a conselhos dietéticos do que as mulheres", diz Lindstrom. Durante um churrasco, Eric comentou com o vizinho Joshua, programador de software, que um copo de cerveja preta tinha as calorias equivalentes a um sanduíche de presunto. Nas visitas seguintes, Joshua trocou a cervejinha por uma vodca com suco de cranberry. "Assim eu me mantenho em forma." Em tempo: a vodca era a Absolut, promovida pelos Morgensons. No colégio, Jack se encarregou de divulgar um desodorante com cheiro de parafina (usada em pranchas de surfe). As sugestões tiveram efeito viral. Eric, Gina e os meninos tinham feito mais de duas centenas de amigos em Laguna - e um terço desses amigos passou a recomendar as marcas que conheceu. A família conseguiu convencer cada um a comprar, em média, 3 produtos.

"Eu pirei quando me dei conta do poder da coisa", diz Lindstrom. Um exemplo: depois de uma tarde de compras de Gina com algumas amigas na loja de sapatos DSW, a marca começou a aparecer sempre nos chats, tweets e blogs das comadres. O marqueteiro contratou o ChatTreads, instituto de pesquisa de marcas, para monitorar a vida online da vizinhança. O instituto também fez entrevistas dirigidas ao grupo sem revelar seu propósito.

Tendência
Se você está começando a ficar incomodado com tanta intromissão na vida alheia, bem... essa é só uma das facetas do stealth marketing (o marketing disfarçado, furtivo, invisível). É o nome técnico do que fez a família Morgenson, recurso em alta no mundo da propaganda. A publicidade e o marketing tradicionais, segundo gurus da área, como Seth Godin, tendem a desaparecer. Nos últimos anos, tem se falado muito de marketing viral, ou buzz marketing: as pessoas são encorajadas a repassar uma mensagem mercadológica. Recentemente, a fabricante de camisinhas Olla criou perfis falsos no Facebook para divulgar a marca. Selecionou perfis de homens jovens e criou os falsos adicionando "Jr." no nome do alvo. O sujeito recebia uma solicitação de amizade desse "quase homônimo" com a foto de um bebê e a recomendação: "Evite surpresas como essa: use camisinhas Olla". Ao acessar o perfil, o "pai" encontrava um link para o site da marca.

O stealth marketing pode fazer algo parecido, mas o agente de vendas nunca se identifica como tal. E esse é o problema. Não é novidade (leia acima), mas é cada vez mais comum. Em 2002, a Sony-Ericsson contratou falsos casais e os mandou a pontos turísticos estratégicos para promover o celular com câmera T68i. Esse tipo de marketing assopra no ouvido de um público selecionado sem revelar necessariamente que se trata de propaganda. É um conselho gentil (tais como os de Gina e Eric). A mensagem mercadológica já chega, assim, com a chancela da aprovação. "A mensagem tem uma aura, tem um efeito diferente", afirma Lindstrom. "É um negócio enganador. Você acha que está falando com uma pessoa comum, mas na verdade ela é uma agente disfarçada da corporação", diz a ONG Public Citizen¿s Commercial Alert, dedicada a investigar abusos de propaganda e marketing nos EUA.

Uma coisa é certa: funciona. Lindstrom encomendou uma pesquisa com consumidores submetidos à ressonância magnética funcional, que monitora o cérebro enquanto ele é estimulado. Na propaganda tradicional, o córtex insular e a amígdala (que controla o medo) são ativados, o que sugere desconfiança. Quando a divulgação é dissimulada, a mensagem desperta um elevado grau de confiança: ativa o córtex órbito-frontal (onde ocorrem os julgamentos morais). Entre as empresas criticadas pela ONG estão a Tremor e a Bzz Agent. A Tremor emprega mais de meio milhão de mulheres, entre 15 e 65 anos, chamadas de "conectoras". Elas atuam alimentando mensagens virais sobre produtos como os cosméticos Olay. A Bzz Agent já promoveu desde videogames até o último romance de John Grisham. Não há regulamentação para esse tipo de marketing nos EUA. No Brasil, o fenômeno é incipiente e o Código Brasileiro de Autorrelugamentação Publicitária só prevê normas para a propaganda "ostensiva".
Em fevereiro de 2011, a encenação em Laguna foi revelada. Para espanto geral, os amigos ludibriados não se revoltaram. "As pessoas me disseram que era ok, que não se sentiam enganadas", diz o autor de Brandwashed, que provavelmente vai repor (com sobra) o investimento que fez no projeto oferecendo consultoria. Os Morgensons se mudaram, mas o marketing invisível veio para ficar.

Maria-vai-com-as-outras
A propaganda usa a arte da influência desde a Renascença


Made in Veneza
Pintores como Paolo Veronesi recebiam um extra dos comerciantes de Veneza já no século 16 para incluir em seus quadros roupas e outros produtos à venda na cidade. No século 18, caixeiros viajantes ingleses contratavam atores para, da plateia dos teatros, elogiar seus produtos. Eram chamados shills. Para o historiador Norman Bowie, assim nasceu o stealth marketing.

Quero essas luvas!
Em 1890, com o livro As Leis da Imitação, o psicólogo Jean-Gabriel Tarde demonstra que nossas escolhas são feitas mais por mimetismo e contágio do que por decisão soberana, o que influenciaria muito o marketing no século 20. Em 1922, a Macy¿s, de Nova York, contratou e vestiu 25 mulheres que se passavam por usuárias comuns para promover, no metrô, as luvas que a loja vendia.

Usei e gostei
Na década de 20, a agência J. Walter Thompson contratou o psicólogo social John W. Watson, da Universidade de Chicago. Com base em pesquisas da universidade, ele criou, em 1924, o primeiro comercial-testemunho (para a Johnson & Johnson). Nessa modalidade, o anunciante recorre a pessoas "normais" para divulgar seu produto com a chancela de um suposto consumidor real.

Já no útero
Uma pesquisa da Universidade de Helsinque demonstrou nos anos 90 que música e odores são percebidos pelo feto no útero. De olho nas gestantes, um shopping center na Ásia passou a caprichar na trilha sonora e espalhar aroma de cereja e de talco infantil nos corredores. "Ficou comprovado que, depois de nascer, os bebês se acalmavam quando entravam no shopping", diz Martin Lindstrom.

terça-feira, 27 de março de 2012

Qual o horário nobre do Twitter para cada dia da semana?

O Scup, especialista em monitoramento, interação e análise sobre marcas e assuntos nas mídias sociais, divulgou um infográfico com os horários nobres do Twitter no Brasil.

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Infográfico - #twitter6anos

O youPix lançou um infográfico que mapeia a trajetória do Twitter nesses últimos seis anos com números, curiosidades e fatos marcantes.

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segunda-feira, 19 de março de 2012

McDonald's inova com outdoor interativo

O McDonald's da França criou uma ação diferenciada na qual as pessoas faziam parte das imagens de um outdoor interativo.