Suporte ao Readline
O bconsole do Bacula pode ser configurado para utilizar a biblioteca Readline.
Esta habilita alguns recursos essenciais da console, como:
- histórico dos comandos (seta para cima recupera os comandos anteriores);
- comandos completáveis através da tecla Tab;
- Ctrl + L limpa a tela do bconsole.
Para habilitar o recurso readline, instale a dependência (no Debian):
apt-get install libreadline5-dev
E na configuração do Bacula (para compilar – exemplo para uso do Director com o Banco Mysql):
./configure –with-readline=/usr/include/readline –disable-conio –with-mysql
Instalando o Webacula
Esta ferramenta merece um tópico específico, pois trata-se de uma interface bastante amigável para monitoração, administração e/ou operação do bacula. Inclusive, possui tradução para o Português.
Procedimentos Manuais para Instalação do Webacula (GUI)
Requerimentos:
– Bacula 5.0 ou superior.
– Zend Framework versão 1.10 ou superior.
– PHP 5.2.4 ou superior com a extensão PDO ativa. Detalhes: http://framework.zend.com/manual/en/requirements.html
– Apache com mod_rewrite.
– Pacote php-gd package.
– Criação de um banco “webacula” para restauração de arquivos e para o recurso de “Logbook”.
Download e Cópia dos Pacotes:
apt-get install apache2 php5 libapache2-mod-php5 php5-mysql php5-gd
E então:
mkdir /var/www/
(provavelmente já estaria criado)
Entre no site oficial do webacula (http://webacula.sourceforge.net/) faça o download do pacote que contém o código fonte (.tar.gz) mais recente dentro do diretório /var/www.
cd /var/www
wget link_do_webacula*.tar.gz (ex.: wget http://downloads.sourceforge.net/project/webacula/webacula/5.5.0/webacula-5.5.rc1.tar.gz?r=http%3A%2F%2Fsourceforge.net%2Fprojects%2Fwebacula%2Ffiles%2F&ts=1304517458&use_mirror=ufpr) <= é necessário excluir a parte que não está em negrito.
tar -xzvf webacula*.tar.gz (ex.: tar -xzvf tar -xzvf webacula-5.5.rc1.tar.gz)
Depois acesse o site oficial do zend (http://framework.zend.com/) – botão “Download Now” baixe a verão mínima do framework (Zend Framework 1.11.5 Minimal) e decompacte a subpasta “library” (contida no pacote tar.gz) dentro do seguinte diretório “/var/www/webacula…/“.
wget link_do_zendminimal.tar.gz (ex.: wget http://framework.zend.com/releases/ZendFramework-1.11.5/ZendFramework-1.11.5-minimal.tar.gz)
tar -xzvf ZendFramework*.tar.gz (ex.: tar -xzvf ZendFramework-1.11.5-minimal.tar.gz)
cd ./ZendFramework*
cp -r ./library/ /var/www/webacula*/
A árvore de diretórios deve ficar assim “/var/www/webacula…/library/Zend…”, ou:
/var/www/webacula/
|– application
| |– controllers
| |– models
| `– views
|– docs
|– install
|– html
|– languages
`– library
. |– Other
. |– MyClass
. |
. `– Zend (este é o pacote do Zend Framework)
. |– Acl
. |– Auth
. |– Cache
. |– Config
. …
Instalação do Webacula:
Modfique os nomes de usuário do Webacula e do banco de dados no arquivo …./install/db.conf.
# bacula settings (nome do banco do bacula)
db_name=”bacula”
# for Sqlite only
db_name_sqlite=”/var/bacula/working/bacula.db”
db_user=”root”# CHANGE_THIS
db_pwd=”” # <==(Modifique!! Senha de usuário admin do banco de dados)
# Webacula web interface settings
…
#
# CHANGE_THIS
webacula_root_pwd=”” <==(Modifique! Insira a senha do usuário administrador do Webacula).
Execute o script correspondente ao seu Banco de Dados (o mesmo do Bacula)
cd install/MySql
ou
cd install/PostgreSql
ou
cd install/SqLite
E agora execute os scripts que criarão o banco, tabelas e direitos do Webacula:
./10_make_tables.sh
./20_acl_make_tables.sh
Edite o arquivo …/webacula*/html/.htaccess para colocar o Webacula no modo de Produção:
Configuração do Bacula:
Adicione a seguinte linha (em vermelho) no seu /etc/bacula/bacula-dir.conf:
Messages {
Name = Standard
…
catalog = all, !skipped, !saved
por fim reinicie o Director:
/etc/init.d/bacula-director restart
Configuração PHP:
e então aumente estes valores nas seguintes linhas do arquivo /etc/php5/apache2/php.ini (o caminho pode variar de acordo com o Sistema Operacional):
memory_limit = 32M
max_execution_time = 3600
Configuração Apache:
Copie o arquivo de configuração modelo do Webacula para o Apache.
cp /var/www/webacula*/install/apache/webacula.conf /etc/apache2/conf.d/
Agora, vamos editar o webacula.conf:
vi /etc/apache2/conf.d/webacula.conf
Altere o Alias e o caminho Directory para o caminho do seu Webacula…
Alias /webacula /var/www/webacula-5.5/html
<Directory /var/www/webacula-5.5/html>
Agora não esqueça de inserir o < antes do /Directory>, deixado propositalmente incompleto pelos desenvolvedores ).
…
Require valid-user
</Directory>
Ele deve ficar parecido com isso (exemplo):
Alias /webacula /var/www/webacula-5.5/html
<Directory /var/www/webacula-5.5/html>
Options FollowSymLinks
AllowOverride All
Order deny,allow
Allow from 127.0.0.1
# Coloque sua rede
Allow from 192.168.0.0/255.255.255.0
AuthType Basic
AuthName “Webacula”
AuthUserFile /etc/apache2/webacula.users
Require valid-user
</Directory>
Você provavelmente vai querer também permitir que outras máquinas de sua rede possam acessar seu servidor Webacula… Modifique a linha:
Allow from 127.0.0.1
Agora, configure o mod_rewrite. No bash:
#a2enmod
e habilite o modulo “rewrite“. Basta digitar rewrite neste prompt e pressionar a tecla Enter.
Reinicie o Apache:
/etc/init.d/apache2 restart
Configurando Permissões:
Em seguida
#chown -R www-data. /var/www/webacula (não esquecer o “ponto” depois de “www-data”)
Altere o arquivo:
#vi /var/www/webacula/application/config.ini
Insira a senha de administrador do seu banco de dados:
db.adapter = PDO_MYSQL
db.config.host = localhost
db.config.username = root
db.config.password = <password>
db.config.dbname = bacula
Edite as seguintes linhas e deixe como abaixo:
bacula.sudo = “”
bacula.bconsole = “/usr/bin/bconsole”
Crie o grupo bacula, caso não esteja criado, e adicione o apache ao mesmo:
#groupadd bacula
#usermod -aG bacula www-data
Então altere as permissões dos seguintes arquivos:
#chown root:bacula /usr/bin/bconsole
#chmod u=rwx,g=rx,o= /usr/bin/bconsole
#chown root:bacula /etc/bacula/bconsole.conf
#chmod u=rw,g=r,o= /etc/bacula/bconsole.conf
Pronto! Digite o endereço http://ip_do_servidor/webacula para ter acesso.
Passo-a-passo Instalação do Bacula Server no Debian Lenny
Em uma máquina com sistema operacional Linux* recém instalado, esses devem ser os passos para a implementação de um servidor “Bácula”:
*Neste caso os procedimentos foram realizados no Debian (Lenny), mas devem funcionar para qualquer distro, apenas modificando os comandos de instalação de pacotes.
1. Instalação do Banco-de-dados:
Sabemos que o bacula suporta três bancos de dados para sua operação, o: Mysql, Postgresql e o SQLite, e a instalação deles pode ser feita atrav[es do apt-get, aptitude ou yum, sem maiores problemas. Neste passo-a-passo, iremos adotar o Mysql.
Se for sua primeira instalação do “Bacula” é aconselhável deixar a senha do usuário “root” do banco-de-dados em branco, para facilitar os demais procedimentos. Caso defina uma senha, deve passá-la como parâmetro quando da execução dos scripts de criação do banco-de-dados, etc.
apt-get install mysql-server
Agora, inicie o banco através do comando:
/etc/init.d/mysql start
2. “Download” do Código Fonte do “Bacula”:
Acesse o link: http://sourceforge.net/projects/bacula/files/
Faça o download do arquivo .tar.gz mais recente do “Bacula“, provavelmente para o /tmp de seu servidor. O nome do arquivo a ser baixado será algo parecido com:
bacula-5.0.3.tar.gz
Descompacte o arquivo com o comando:
tar -xzvf bacula-5.0.3.tar.gz (onde o nome do arquivo sublinhado deve alterado para o nome do arquivo que você baixou)
3. Instalando Dependências:
Primeiramente, necessário instalar alguns pacotes:
1. gcc ou build-essential:
apt-get install gcc
apt-get install build-essential
2. libssl-dev:
apt-get install libssl-dev
3. libmysql++-dev:
apt-get install libmysql++-dev
4. Compilando o “Bacula”:
Vá para a pasta onde descompactou o fonte do “Bacula”. Provavelmente:
cd /tmp/bacula-5.0.3
Configure a compilação para uso com o Mysql:
./configure –with-mysql
E então:
make
make install
make install-autostart
5. Configurando o banco-de-dados do “Bacula” (cátalogo):
Se dirija para a pasta…
cd /etc/bacula
E então execute os três scripts abaixo. O primeiro cria o banco, o segundo as tabelas, o terceiro o usuário “bacula” no banco*:
./create_mysql_database
./make_mysql_tables
./grant_mysql_privileges
*Se você houver configurado uma senha para o usuário “root” do banco de dados, deve passá-la em cada um dos scripts acima, no seguinte formato (exemplo, com senha “123456″):
./create_mysql_database -u root -p123456
6. Incializando o “Bacula”:
Ainda na pasta /etc/bacula, execute:
./bacula start
Se tudo deu certo, você deverá poder acessar o “Bacula” através da console texto:
bconsole
Agora que está funcionando, basta ir customizando os arquivos .conf que também estão na pasta, de acordo com suas necessidades. Algumas informações necessitam ter alterações replicadas em mais de um lugar dentro do mesmo arquivo .conf ou em mais de um dos arquivos (por exemplo: o nome do director, quando alterado no bacula-dir.conf, precisa ser alterado também no -sd.conf, -fd.conf e no bconsole.conf).
Qualquer erro de sintaxe nos arquivos de configuração será apontado pelo “Bacula” quando do reinício dos daemons, que também é necessário para aplicar as alterações. Portanto, sempre que fizer modificações, execute:
/etc/bacula/bacula restart