quarta-feira, 6 de maio de 2009

Peddy Paper

Relatório da Actividade

O peddy paper foi realizado no dia 17 de Abril de 2009, pelas 14.30h e acabou por volta das 17h. Este dia não era a data prevista para tal efeito, mas ainda no 2º período houve uma confusão na informação da data por parte da Escola Cristóvão Falcão. Assim, esta actividade só se realizou na passada sexta-feira.
Tudo se organizou da melhor forma, como se pode comprovar com os documentos que se encontram no portefólio. No entanto, à hora que se realizou o peddy paper estava a chover. Como tal, o local onde estava previsto a realização da actividade e o mapa ficaram sem efeito. O jogo foi elaborado na sala de convívio da Escola Cristóvão Falcão com muita diversão. Tudo correu como planeado. Brevemente será apresentado à turma o vídeo do peddy paper e mais tarde na nossa palestra.
Os prémios atribuídos foram:
-1º: 4 t-shirts com o nosso logotipo (feitas pelo grupo)
-2º: 4 jogos da memória com imagens sobre o exagero dos produtos transgénicos (também elaborados por 3 elementos do grupo, Ana Batista, Andrea Pires, Maria Medalhas)
-3º: 1 pacote de batatas pringles, pois estas têm um ingrediente transgénico.
Durante esta actividade, como os elementos do grupo são apenas quatro, contamos com a ajuda da aluna Raquel Capelão, nº21 da turma B do 12º ano, e do aluno José Romão, da turma D do 12º ano cuja professora responsável nesta mesma disciplina é a professora Fátima Laima.
Ana Batista, nº2
Andrea Pires, nº5
Fernando Velez, nº13
Maria Medalhas, nº18

Grupo1: Produtos transgénicos
Portalegre, 21 de Abril de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Análise Ética

O que é a bioética? A bioética estuda a conduta humana no âmbito das ciências e preservação das leis da natureza, de acordo com os princípios morais.

De um modo geral, a questão “transgénicos” é um tema que gera muita contestação e opiniões opostas. Principalmente o questionamento relacionado aos animais geneticamente modificados, em que certos membros da sociedade se mostram completamente contra e experimentação animal e outros que são favoráveis a isso, mas com algumas restrições.
O coordenador do centro de desenvolvimento de modelos experimentais para a Medicina, João Pesquero, refere que uma das grandes vantagens de se criar animais transgénicos em laboratórios é a possibilidade de se determinar para que servem as informações contidas no código genético humano e descobrir quais são os genes responsáveis por certas doenças genéticas. No que este conhecimento poderia servir para eliminar os genes causadores de doenças genéticas em humanos, e isso também só é possível quando a sequência do gene do animal estudado for parecido com o gene do ser humano. O camundongo, roedor da família dos murideos e mais conhecido como rato-doméstico, e a sua relação com os humanos pode ser explicada com um ancestral comum que viveu à 100 milhões de anos, e Pesquero e o seu grupo de pesquisa conseguiram gerar, com o uso da manipulação genética, um camundongo que sente muito menos dor que o normal e que é menos propicio a inflamações. No entanto, o movimento anti-viviseccionista (contrário ao uso de animais em laboratório) afirma que diminuir a dor que os animais sentem não resolve o problema ético da experimentação.
Deste modo, devem-se utilizar sempre que possível cultura de células e tecidos em substituição aos animais.

O homem sempre provocou alterações no ambiente, sempre cultivou mas tudo pela sua subsistência. Mas neste caso começou a brincar com os genes dos organismos, que nem a própria natureza o consegue fazer, e nem sequer consegue repor. Além de realizar “jogos” com os genes no laboratório, liberta-os na natureza, podendo por em causa a segurança dos seres vivos e da própria Mãe Terra.

Vantagens e desvantagens

Com todo o trabalho podemos sintetizar algumas vantagens e desvantagens dos produtos transgénicos.

  • Vantagens:
    Aumento da produtividade e rendimento das colheitas;
    Os alimentos podem ser enriquecidos com uma componente nutricional essencial;
    Podem prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças;
    Tolerância a herbicidas, metais pesados no solo, entre outros;
    Produtos mais resistentes a pragas;
    Resistência a factores abióticos;
    Ajuda na investigação e na compreensão de doenças e terapias e do material genético dos seres vivos;
    Criação de medicamentos através de microrganismos que não estão contaminados, são facilmente purificados, mais específicos e podem ser produzidos em grande escala.
  • Desvantagens:
    Descontrolo do consumo de transgénicos no mercado;
    Desregulamento hormonal de outros seres vivos;
    Interferência nas cadeias alimentares;
    Contaminação de outras espécies silvestres;
    Se o gene inserido no ser vivo não for controlado completamente, os genes da outra parte do organismo podem ser afectados;
    A engenharia genética não respeita a unanimidade de cada espécie, não assegurando a integridade genética do futuro;
    Desaparecimento de espécies (extinção);
    Surgimento de super pragas (resistentes a herbicidas e insectisidas);
    Possíveis casos de infertilidade;
    Desconhece-se os efeitos a longo prazo;
    Problemas económicos dos outros agricultores convencionais.

Produtos transgénicos no mercado

Milho BT-11;
Pimentos amarelos e vermelhos;
Tomates;
Maçãs;
Uvas;
Melancias;
Batatas;
Soja;
Algodão;
Carnes e peixes;
Arroz;
Milho doce (Zea mays).

O nosso comentário

Com os produtos transgénicos podemos avançar científicamente, devido aos estudos que estes nos proporcionam, como a compreensão do genoma dos seres vivos, arranjar fins terapeuticos para certas doenças, entre outros.
No entanto, a produção e o cultivo em grande escala de produtos transgénicos pode prejudicar o ciclo natural dos seres vivos, as cadeias alimentares e o meio ambiente. Por exemplo, na cultura de milho transgénico, que produz o seu proprio insecticida, muitas vezes tem que se utilizar, juntamente, herbicidas para combater as ervas daninhas em redor, contaminando, desta forma, os lençois freáticos e influenciando, de certa forma, as cadeias alimentares.
Ao consumirmos este milho, a proteína responsável pela produção de pesticida não é sintetizada pelo nosso organismo, podendo não haver transferência de toxicidade. Mas a digestão desta proteína depende do organismo do individuo, isto é, pode haver casos em que a proteína seja digerida e, com efeito, o indivíduo pode não suportar esta nova substãncia no seu organismo, criando alergías e inflamações. Note-se que os efeitos provocados pela toxicidade, também só se fazem sentir depois de muito tempo.
Por outro lado, nos produtos cultivados tradicionalmente são usadas grandes quantidades de pesticidas e é necessário que se espere um número de dias antes destes alimentos entrarem no mercado. Esta regra nem sempre acontece e, com efeito, ingerimos muitas vezes produtos ainda com insecticidas.
Além disso, no caso das carnes e peixes transgénicos, que apresentam maior produção de hormonas do que o habitual é possível haver um desregulamento do sistema hormonal, tal como foi referido anteriormente.
Outro problema destes alimentos é que não existem estudos capazes de comprovar os efeitos a longo prazo provocados pelo consumo destes produtos.
No caso da soja transgénica aprovada pela CTN Bio, não é possível a polinização cruzada com espécies silvestres. No entanto existem outros casos em que isso é possivel. Por exemplo, no México encontraram-se espécies selvagens de milho com características do milho transgénico. Estas novas espécies reproduziram-se devido à polinização cruzada, tendo como agente polinizador o vento, animais ou mesmo virus (Facto confirmado pela Quercus). Este novo milho pode ter consequências para o meio ambiente, pois não é natural e não está a ser controlado por agricultores ou cientistas.
Como foi mencionado, existem outros métodos mais naturais para substituírem os produtos transgénicos. Como já foi referido, o retardo do amadurecimento das frutas pode não acontecer só nas espécies transgénicas. Podemos utilizar os reguladores de crescimento, que actuam como as próprias hormonas nas plantas. Mas, a utilização destes reguladores também tem de ser bastante controlada, pois podem desregular as florestas envolventes, como já aconteceu algumas vezes.
Assim, é necessário realizar estudos científicos, antes destes produtos serem lançados para fora dos laboratórios, para garantir a segurança e a saúde de todos os seres vivos e do meio ambiente, o que nem sempre acontece.

Um dos problemas mundiais é a fome. Cada ano, milhares de pessoas, nomeadamente crianças morrem dessa causa. Não seria preferível correr o risco dos possiveis efeitos a longo prazo dos transgénicos e salvar pessoas? Sim, será uma solução. Mas, casos como os que aconteceram na Índia provam que são outros factores que têm de contribuir principalmente. Na índia foram cultivadas sementas transgénicas em muitas plantações. No entanto, agricultores viram-se individados pois nao conseguiam pagar os gastos. Desta forma, milhares de agricultores suicidaram-se (http://www.ecodebate.com.br/2008/11/05/jornal-afirma-que-milhares-de-agricultores-indianos-suicidaram-se-por-causa-do-endividamento-pelo-uso-de-sementes-geneticamente-modificadas/). Por isso, o problema da fome é uma questão de sociedade/riqueza. Existem alimentos no mundo que chegam e sobram para alimetar as pessoas, mas trata-se de uma questão de riqueza e desenvolvimento. A maioria das empresas produzem transgénicos para terem lucro, não tem como objectivo principal combater a fome. Um método para a derrotar seria a bondade, a preocupação e o sentido de cooperação entre os países.
Nesses países pobres também há a escassez de certos nutrientes na sua dieta, provocando doenças como a cegueira. No entanto, não bastava só aumentar a quantidade desses nutrientes com alguns produtos transgénicos. Essas doenças também podem provir de falta de saneamento, higiene e de uma alimentação pouco variada.
Há muitas outras questões sobre se os produtos transgénicos provocam uma diminuição da fertilidade dos seres vivos e se empobrecem o solo. Realizaram-se alguns estudos sobre a fertelidade, alimentaram ratos com estes produtos e provou-se que a sua fertilidade diminuiu. Mas não se sabe o efeito nos seres humanos. Em realação aos solos ficarem saturados isto acontece com todas as culturas, desde que sejam intensivas e o modo como usam os pesticidas, entre outros factores.
Outra questão é que, tal como tudo no mundo, o exagero pode ser prejudicial. Isto aplica-se também ao uso destes produtos. Se consumirmos milho transgénico algumas vezes de certeza que não nos irá prejudicar. Mas se nos alimentarmos durante toda a nossa vida destes produtos teremos então défices no nosso organismo. O mesmo acontece com o consumo de coca-cola, tabaco, etc. O problema é que a existencia dos produtos transgénicos deixa de ser controlada no mercado. Pois, apenas os alimentos que contém mais do que 1% de material transgénico aperecem nos rótulo. Além disso, não é obrigatório que as carnes não biológicas tragam um rótulo contendo o que os animais consumiram. Por exemplo, no Alentejo são alimentados muitos animais com produtos transgénicos.
Em relação à medicina, os produtos transgénicos oferecem inumeras possibilidades para o futuro. Os produtos obtidos têm, em regra, vantagens em relação aos obtidos por métodos clássicos. A obtenção clássica de vacinas requer o crescimento de grandes quantidades de microorganismos, muitas vezes portencialmentes perigosos, implicando altas medidas de segurança. Por exemplo, “Em 1981, era possivel extrair-se 4 a 6 mg de hormona de crescimento da hipofise²³ de um cadaver. Para o tratamento do caso de nanismo é necessaria uma injecção semanal de ma dose de 6 mg, desde a idade de 4-5 anos até ao fim do crescimento, cerca de 18 anos. Além disso, a hormona tirada de cadáveres pode estar contaminada por virus.” (Silva, Amparo; Santos, Maria; Mesquita, Almira; Baldaia, Ludovina; Féliz, José; Terra Universo de Vida, Biologia 12º ano; porto editora; Porto;2008; pág206). No entanto, existem alguns perigos de ordem ética que é necessário ter presentes e discutir para estarmos informados e podermos tomar decisões convenientes se for necessário.

Produtos transgénicos e as suas aplicações

Os produtos transgéncios são implantados, depois da fase laboratorial, na agricultura, pecuária e até na medicina, tendo várias aplicações para uso quotidiano e investigação.

Na agricultura:

  • Produtos resistentes a pragas e tolerancia a herbicidas:
    Do dna do plasmideo TI foi retirado o gene BT (bacillus thuringiensis) e, posteriormente, foi colocado no genoma do milho. Este gene, BT, destroi os revestimentos estomacais das larvas e dos insectos, tal como acontece com os insecticidas usuais. Deste modo, este milho transgénico é capaz de produzir o seu próprio pesticida, sendo resistente a pragas. Pelo contrário, para o milho tradicional é necessário usar uma elevada quantidade de pesticidas para combater as pragas. Esses químicos, além de saturarem o solo, também contaminam os solos freáticos.

Também o mamão, a papaia, a batata, a soja e o algodão são fortalecidos contra insectos que “devoram” as plantações.

  • A implatação de outros genes noutros organismos de espécie diferente, tem como outra aplicação na agricultura, a tolerancia a metais toxicos presentes no solo, a geadas e outros factores abióticos. Assim, diminui-se o risco de os alimentos serem contaminados e, por exemplo, existir morangos no Inverno.

  • Produtos com atraso no seu amadurecimento:
    São intoduzidos genes à batata e ao tomate, por exemplo, que provacam o seu amadurecimento retardado. Por exemplo, o tomate Longa Vida foi aprovado para comercialização nos E.U.A. Esta variedade foi transformada para não amolecer durante o amadurecimento, evitando perdas durante o transporte e o armazenamento. Esta caracteristica permite manter o tomate na planta até se tornar vermelho e saboroso, ao contrário do tomate normal que é colhido verde e nunca chega a desenolver o mesmo sabor.
    Contudo, este amadurecimento não é só um facto dos produtos transgénicos, pois também é possilvel sem introdução de novos genes no dna. Alguns agricultores utilizam os “reguladores de crescimento” para prolongar a vida dos frutos. Esses reguladores de são substancias quimicamente identicas às fito hormonas e, portanto, com os mesmos efeitos que elas.

  • Melhoria nas qualidades do produto cultivado:
    -Produtos mais nutritivos para e saudáveis para a alimetação humana e aninal;
    -Alimentos com melhor qualidade em fibras, sabor, aromas e no armazenamento do amido e proteinas.
    Foram implantados genes na cenoura e esta ficou mais doce, contendo doses extras de beta corroteno.
    A soja com genes de castanha-do-pará que aumenta o seu valor nutritivo.

    Outro exemplo de melhor qualidade é o do arroz transgénico que estimula a produçao de vitamina A no nosso organismo. Segundo a organização mundial de saúde, nos países menos desenolvidos, cerca de 500 mil crianças por ano ficam cegas devido à escassez de vitamina A na sua dieta. O arroz desenvolvido pela empresa Syngenta tem maior concentração de beta carctena que faz aumentar a produçao da vitamina A no organismo de um individuo. Desta maneira, este arroz e outros produtos podem salvar muitas crianças da cegueira. Outro produto com esta propriedade é a soja com ômega 3, por exemplo, e a Kellog’s utiliza este grão nos seus produtos.

  • Outros exemplos:
    A CTN Bio aprovou a produção em escala comercial da semente de soja transgênica Roundup Ready, da empresa Monsanto, resistente à aplicação de herbicida à base de Glifosate da mesma empresa, em dezembro de 1998.
    O parecer técnico-científico baseia-se na conclusão de que a soja geneticamente modificada não oferece riscos a saúde humana ou animal, nem ao meio ambiente.

Argumentos que a CTN Bio utilizou:
No cultivar na soja não é possível a polinização cruzada com espécies silvestres;
Não há razões para se prever a sobrevivência fora dos ambientes agrícolas;
Não haverá aumento da pressão de selecção sobre as plantas daninhas;
Não há indícios que o uso das sementes transgênicas possa alterar o perfil e a dinâmica das populações de insectos associados à cultura de soja convencional;
A introdução do gene não altera as características da composição da soja, com exceção do acumulo de proteína transgênica, tendo sido comprovada a segurança quanto aos aspectos de alergias e toxicidade humana e animal.

  • Devido a estas e a outras aplicações, os produtos transgênicos agrícolas, vão ter uma maior produtividade, devido à quantidade e ao tamanho destes produtos.

Na pecuária:

  • Rápido e melhor desenvolvimento dos animais:
    São implantandos genes em animais para que estes tenham um maior desenvolvimento a nível corporal, como aumento da massa e menor tempo de crescimento. Estes novos genes fazem aumentar a produção de hormonas nos organismos, podendo assim ter este progresso. No entanto, ao consumir-mos estas carnes, pode haver um desregulamento no nosso sistema hormonal.
    Estes produtos transgénicos são, por exemplo, gado bovino, suino, entre outros.

  • Melhoramento animal tradicional e ancestral:


-->Rendimento de leite:
Existem mais de 20000 pacientes com enfisema pulmunar⁵, devido à deficiencia da proteína ATT (alfa-1-antitripsina). Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração. No gado ovino trangénico com este gene faz aumentar a produção desta proteina no nosso organismo, um rebanho doa-nos tonelades de ATT no seu leite.
Em 1997, o primeiro bovino transgênico, a vaca Rosie, produzia leite enriquecido com a proteína humana lactoalbumina. Esse leite transgênico é mais nutritivo para humanos que o leite natural, e poderia ser introduzido na alimentação de crianças com carência de nutrientes específicos.
Por exemplo, o Instituto A. I. Virtanen, da Finlândia, gerou um bovino contendo um gene cuja proteína correspondente promove o crescimento de hemácias em humanos.


--> Características da lã
--> Frequência das posturas de ovos
--> Entre outras aplicações: por exemplo, existem suínos alterados geneticamente em laboratório que produzem gordura que faz bem para o coração.



Na aquicultura:

  • O salmão, a truta, a carpa e outros peixes transgénicos são alguns produtos derivados da aquicultura. Nestes, tal como no gado da pecuaria, são intoduzidos novos genes para ficarem mais resitentes a doenças e aumentar a produção de hormonas. Deste modo, os peixes tem um melhor desenvolvimento corporal. São maiores, com elevada massa corporal, tendo vantagens para os produtores na sua comercialização. Um salmão transgénico pode ser colocado no mercado em 14 meses em vez de 3 anos. Por outro lado, tal como na pecuária, pode ter consequências no nosso organismo, uma vez que provoca uma desregulação hormonal.

Na medicina:

  • Uma das aplicações dos Omg’s na medicina é os estudos terapeuticos em doenças, como por exemplo: Cancro da mama; Doença de Huntington, onde se reveleram movimentos incontroláveis de mudanças de personalidades, disturbio mental; Perda óssea; Fibrose cística; Distrofia de Duchenne.
  • Possível cura do enfisema pulmunar e da cegueira nas crianças com falta de vitamina A na sua dieta (exemplo do arroz e do leite, na agricultura e pecuária respectivamente);
  • Desenvolvimento de medicamentos:


-->“Um camundongo¹⁰ foi sujeito à manipulação genética e, agora, este ser vivo transgénico sente muito menos dor que o normal e é muito menos propenso a inflamações.” (Reportagem: Com Ciência – transgénicos: D:\escola\12ºano\ap\pesquisa transgenicos\Com Ciência - Transgênicos.mht);


-->O hormônio do crescimento somatotrofina é usado para o tratamento de nanismo hipopituitário em crianças e, futuramente existe possibilidade de uso na síndrome de Turner, insuficiência renal crônica e síndrome debilitante do HIV.


-->Animais transgénicos:

Recentemente foi aprovada pela Agência Européia de Medicina a produção pioneira do medicamento de antitrombina humana ¹⁵ pela empresa americana GTC Biotherapeutics, valendo-se de cabras transgênicas como biorreatores. A antitrombina é uma proteína presente no sangue com propriedades anti-coagulantes e antiinflamatórias, que pode ser utilizada no tratamento de portadores de uma doença genética rara conhecida como deficiência hereditária de antitrombina.

  • Microorganismos na produção de proteinas humanas:
    -->É possível que determinados microorganismos produzam proteínas humanas. Ao incorporar numa bacteria uma sequencia de DNA humano que codifica determinada proteina, esse microrganismo recombinante pode produzir grandes quantidades dessa proteina, como por exemplo a insulina. Outros exemplos desta manipulação genética são:
    -->a sintetização de interferões que são utilizados no tratamento de várias doenças, nomeadamente certos temores malignos;
    -->a produção da hormona de crescimento. O mRNA que codifica a hormona existe em grande na hipofise. A partir dela faz-se uma transcrição reversa, produzindo uma porção de DNA complementar. Este DNA é integrado no DNA da bactéria Escherichia coli juntamente com uma sequencia de DNA regulador. O gene enxertado permite à bacteria em cultura produzir a hormona em grandes quantidades sem qualquer contaminante da natureza humana, podendo curar os atrasos de rescimento de uma criança ou mesmo o nanismo.

  • Vacinas comestiveis:
    Não necessitam ser refrigeradas, pois o alimento protege as proteínas da degradação. Dentro das células vegetais, as vacinas encontram-se protegidas do suco gástrico, sendo libertadas gradualmente no intestino delgado.

    --> Acção sobre a Imunidade mucosal do organismo:

Muitos agentes patológicos entram no corpo via nariz, boca ou órgãos genitais. A primeira defesa do organismo são as membranas mucosas, localizadas nestas regiões. As vacinas injetáveis, em geral, não estimulam a defesa mucosal. No entanto, as vacinas comestíveis, teoricamente, deveriam ser mais activas nesta imunidade, pois entra em contacto íntimo com a mucosa do intestino. Deveriam, portanto, ser capazes de activar a imunidade mucosal e sistémica.
A maior parte dos cientistas envolvidos com vacinas comestíveis estão a pesquisar formas de combater a diarréia, que é provocada por vários agentes, como o Norwalk virus, o Vibrio cholerae e Escherichia coli. Cerca de 3 milhões de crianças morrem anualmente por causa destes agentes, pois perturbam as células do intestino delgado, provocando a liberação excessiva de água dos tecidos. A única terapia disponível é a re-hidratação, mas algumas vezes não é suficiente.
Em 1995, Arntzen conseguiu obter plantas de tabaco que produziam uma proteína antígena para o vírus da hepatite B, testou em ratos e estes tornaram-se imunes à doença.
Arntzen foi o primeiro cientista a testar vacinas comestíveis em pessoas. Em 1997, vinte voluntários comeram batatas não cozidas, contendo a sub-unidade B da toxina da E. coli. Todos apresentaram estímulos das imunidades sistêmica e mucosal. O mesmo grupo comeu outras batatas, contendo vacina contra o Norwalk virus; 19 dos vinte tiveram resultados positivos. No ano seguinte, Hilary Koprowski do Thomas Jefferson deu alface geneticamente modificada para conter um antígeno da hepatite B para três voluntários. Dois ficaram imunes a doença.
A comunidade científica vê com bons olhos e vários órgãos de saúde pública, como a NIH e a Unicef, já investem bastante dinheiro nesta área. Entretanto, várias questões ainda devem ser respondidas e vários problemas precisam ser resolvidos, antes da liberação em massa destas vacinas.
O consumo cotidiano de vacinas poderia causar um fenómeno conhecido como tolerância oral - o organismo pode simplesmente passar a desligar as suas defesas contra estas proteínas, tornando-se susceptível ao ataque do agente patológico real.

  • Estudar o código genético humano.

  • Descobrir quais os genes responsáveis por certas doenças:
    --> Transgénese para produzir a sintomatologia da doença no murganho:
    --> Estudo das etiologias (envolventes e condicionantes);
    --> Estudo da evolução;
    --> Teste a potenciais terapêuticas.

Outras aplicações:

  • Já existem também árvores transgénicas para produzir pasta de papel em maior quantidade;
  • Foi criado um Mosquito Transgênico incapaz de transmitir a doença dengue.

Situação em portugal


Portugal é um dos sete países europeus que aumentou a área de cultivo de produtos geneticamente modificados em 2008, num ano em que as culturas destes alimentos representam cerca de 125 milhões de hectares em todo o mundo.