Prime de Ballito começa na próxima semana...

Agora o palco da vez é africano. A costa de Ballito, na África do Sul, receberá a partir do 2 de julho a competição de status Prime do Mr. Price Pro Ballito, um evento já considerado tradicional no calendário da ASP. Por falar em tradição, o local Jordy Smith sabe bem como se portar nessas ondas, principalmente após o título de 2010 e a terceira colocação em 2011, e com sede de vitória entra na disputa desta edição.

Ainda com a última etapa WT passando pela cabeça, onde droparam as impressionantes ondas do Volcom Fiji Pro, 19 atletas da elite já confirmaram presença nas águas sul-africanas e se juntarão aos que buscam ainda uma vaga no circuito principal para a próxima temporada. Além de Jordy Smith que tentará o bicampeonato, os irmãos Damien e CJ Hobgood, os talentosos brazucas Alejo Muniz e Miguel Pupo, e o atual campeão Patrick Gudauskas também estarão na briga.

Vale a pena prestar a atenção também na equipe que representará a África do Sul em seu próprio quintal. Surfistas do calibre de Travis Logie, Shaun Jobert e Royden Bryson prometem não dar mole aos gringos que sempre buscaram dominar uma das principais ondas africanas. Certeza de muita emoção e show de surf na costa do continente que foi berço da civilização.

Slater dá o troco em Medina e conquista o Volcom Fiji Pro...

Sabe aqueles dias em que você acorda com o pé direito e tudo dá certo? Então, isso acontece frequentemente com o 11 vezes campeão mundial Kelly Slater. Além do talento, da sorte e de seu instinto de campeão, Slater também utilizou-se do conhecimento das ondas de Cloudbreak e conquistou pela terceira vez uma etapa WT na Ilhas de Fiji.

No decorrer da competição, até o momento a melhor da temporada, Slater não cansava de obter high scores, inclusive duas notas 10 e tantas outras beirando a perfeição. Do outro lado estava Gabriel Medina, jovem revelação mundial que ano passado já havia eliminado o americano de dois eventos, justamente os que ele sagrou-se campeão, os WT de Hossegor e de São Francisco. Desde sua entrada na elite do surf mundial, Medina ainda não tinha anotado nenhuma derrota para Kelly em baterias homem a homem, ou seja, era a chance do careca.

Outros destaques da disputa foram ficando pelo caminho. Adriano de Souza, Mick Fanning, CJ Hobgood, Julian Wilson e tantos outros surfaram muito nas ondas do arquipélago, mas realmente o nível de surf e estratégia de Medina e Slater estavam acima.

Na grande final Slater abriu a bateria com uma onda na casa dos 8,00 pontos, que logo depois foi superada por Medina. A partir daí, com posse da prioridade, Kelly esperou pela onda ideal e a manobrou perfeitamente obtendo uma nota um pouco abaixo do 10,00. Gabriel sentiu a pressão do super campeão e não conseguiu achar mais nenhuma onda que lhe possibilitaria a virada, ainda mais que a decisão aconteceu em um momento que as ondulações de Cloudbreak começaram a dar um bom intervalo entre as séries.

Kelly finalmente conseguiu dar o troco em Medina e fez questão de falar em sua entrevista logo após o título, "Já era hora. Eu tinha que ganhar desse garoto antes de ele destruir todo mundo nos próximos 20 anos."

Depois de sessão histórica em Cloudbreak, o cenário da elite é Restaurants...

O swell previsto para a bancada de Fiji finalmente chegou e fez a festa do big riders. A direção de prova do Volcom Fiji Pro até tentou dar continuidade à competição, mas o forte vento não era esperado e decidiram por colocar de novo o evento em espera. A nota triste é que entre as duas baterias restantes do round 2 que foram disputadas nessas condições acarretou na eliminação e na contusão de Raoni Monteiro, que tentou um tubo gigante em Cloudbreak e não conseguiu sair. Porém, ao chegar na área do resort foi aplaudido de pé por todos que ficaram impressionados com sua coragem.

Os tops tiveram um dia de folga e puderam ver os big riders Ramom Navarro, Reef Mcintosh, Diego Silva, Nathan Fletcher e muitos outros pegarem ondas impressionantes no arquipélago dos sonhos, uma verdadeira inspiração.

No dia seguinte o vento continuava forte em Cloudbreak e o evento foi transferido para Restaurants, outra praia da ilha que estava em condições melhores. Os round 3 e 4 foram completados e o favoritismo tomou conta do Volcom Fiji Pro, que foi recheado de notas 10. Gabriel Medina já tinha a primeira onda perfeita do campeonato, mas se juntaram a ele Kelly Slater, John John Florence e CJ Hobgood. Talvez esses, e ainda Adriano de Souza, tenham sido os grandes personagem do dia.

Gabriel Medina primeiro eliminou o compatriota Alejo Muniz e caiu em uma bateria "no loser" espetacular contra os amigos Joel Parkinson e Mick Fanning. Resultado? Medina mandou os dois para repescagem. John John Florence manteve sua excelente forma e tirou um 10 também no round "no loser", e na opinião de grande parte dos atletas de elite a conquista do campeonato mundial por JJ é uma questão de tempo. Já Kelly Slater fez uma bateria altamente competitiva com Heitor Alves e Owen Wright. Heitor não se achou, mas a disputa entre Kelly e Owen nos remeteu às três finais seguidas que eles protagonizaram na temporada passada. Para finalizar o dia, a cargo de CJ Hobgood e Adriano de Souza ficou o stress do evento até então. Adriano estava com a liderança da bateria e literalmente se colocava no mar praticamente obrigando CJ Hobgood a ir mais pra dentro do pico, e quando a onda chegava Mineirinho dropava e não deixava o americano pegar nada. O irmão Hobgood batia na água, gesticulava e até falava diretamente com Mineirinho em alguns momentos, mas o fato é que o brazuca levou a bateria e os primeiros classificados para as quartas de finais já foram definidos.

O Volcom Fiji Pro já é disparado o melhor evento do WT da temporada, e as fases finais prometem ser mais impressionantes ainda.

Big swell promete espetáculo na bancada de Cloudbreak...

Na opinião da mídia especializada e de muitos surfistas o Volcom Fiji Pro, quarta etapa do circuito mundial, já está sendo considerado o melhor evento da temporada até agora, e isso porque foram disputados apenas os rounds 1 e 2 da competição.

Após o show de surf nas primeiras fases, nesta quarta-feira completa três dias que os atletas não colocam suas quilhas na água, mas isso tudo por um ótimo motivo. A previsão aponta que o novo swell chegará em Fiji nesta quinta-feira, portanto, condições épicas poderão ser vistas e a promessa é de que as ondas vão varrer a bancada do pico de Cloudbreak. De olho nessa oportunidade, big riders de todo o mundo estão embarcando para o arquipélago a fim de tirar uma casquinha nessas ondas.

Atletas como Danilo Couto, Diego Silva, Nathan Fletcher e Ian Walsh já estão a caminho de Cloudbrealk com a expectativa em alta. Enquanto isso, a nossa expectativa é de que o webcast do Volcom Fiji Pro transmita ao vivo o tow-in nessas prometidas condições mágicas de Fiji.

Tubos e mais tubos em Cloudbreak...

A quarta etapa do circuito de elite do surf mundial desembarcou dessa vez em Fiji, um cenário ímpar e com condições perfeitas para os melhores do mundo apresentarem realmente o que sabem fazer. O Volcom Fiji Pro, disputado na praia de Cloudbreak, na ilha de Tavarua, já está proporcionando aos surfistas tubos incríveis e uma dose extra de adrelina, isso porque a bancada de corais é um perigo constante para os competidores. O autraliano Josh Kerr e o americano Patrick Gudauskas já sentiram isso na pele, ambos já foram vítimas da pesadas ondas de Fiji.

O round 1 já foi completado e o round 2 tem apenas mais duas baterias para seu término. Os brazucas Adriano de Souza, Alejo Muniz e Heitor Alves se classificaram já no primeiro round e não precisaram passar pela repescagem. Já os jovens Gabriel Medina e Migue Pupo passaram por lá, aliás, não só passaram como deram um verdadeiro show e comandaram o segundo dia de competição. Gabrie Medina inclusive conseguiu a primeira nota 10 do evento em um tubo sensacional.

Com Roani Monteiro ainda no aguardo de sua bateria, a única baixa brasileira até o momento foi o wildcard Willian Cardoso. O substituto de Jadson André não se achou nas ondas de Fiji e nem a torcida de Mineirinho, Alejo e Jeremy Flores foram capazes de acordá-lo.

O favoritismo por enquanto dá o tom ao evento, surfistas como Joel Parkinson, Mick Fanning e John John Florence se classificaram sem maiores dificuldades. O mesmo não aconteceu com Kelly Slater, que teve que buscar sua vaga na repescagem contra o local convidado para o evento.

Por enquanto a competição está off em Cloudbreak e há uma previsão de um novo swell para quinta-feira. Vamos aguardar!

Jadson André desiste do WT de Fiji...

A notícia não é muito boa para os torcedores do surf brazuca em todo o mundo, isso porque o potiguar Jadson André, integrante da elite masculina, está fora do Volcon Fiji Pro que começará nesse dia 03 de junho.

Jadson machucou seu joelho esquerdo enquanto treinava para a segunda fase do Billabong Rio Pro, disputado a pouco mais de 15 dias atrás no Rio de Janeiro, ao tentar uma manobra na junção. Jadson sentiu o joelho e foi carregado por amigos que assistiam o treino. Porém o Brasil não perderá um surfista na etapa, já que com a infeliz contusão de Jadson a vaga fica livre para Willian Cardoso entrar na disputa e conquistar os pontos que necessita para o ranking.

O havaiano Dusty Payne também está machucado e fora da competição, seu lugar será preenchido pelo também havaiano Fred Patacchia.

Courtney Conlogue vence mais uma etapa do circuito, dessa vez em Hossegor...

A californiana de apenas 19 anos, Courtney Conlogue, está realmente vivendo o seu melhor momento desde que começou a figurar nas competições femininas do circuito mundial de surf. Esta temporada ela já conquistou o Prime de Margaret River e a etapa de elite de Sydney, e para continuar a onda de vitória dessa vez também levantou o caneco da etapa 6 estrelas do Swatch Girls Pro France, disputada em Hossegor, França.

Courtney, por ser uma atleta muito bem classificada no ranking, começou a disputa já em rounds avançados, portanto com um nível melhor de surf. Ao lado de amigas como a também americana Sage Erickson, tendo os scores como critério talvez a sua maior ameaça no evento, ela definitivamente rasgou as ondas do litoral francês e conquistou sua vaga na grande final. Sage realmente foi uma adversária dura, mas não conseguiu nas semifinais impossibilitar a classificação de Court.

Do outro lado, as havaianas Alessa Quizon e Alana Blanchard vinham supreendendo, principalmente pelas boas atuações que a Alana há muito tempo estava devendo. Entretanto, outra atleta WT que não era uma das destaques da competição até o momento começou a caminhar pelas beiradas e eliminar uma a uma de suas oponentes. A bela neozelandesa Paige Hareb de fato entrou na briga nas oitavas de finais, quando imprimiu seu surf sob a havaiana Malia Manuel e se credenciou para a fase seguinte.

Paige então foi caminhando devagarinho e nas semis eliminou Alana para confrontar Courtney na grande final. O que a neozelandesa não esperava era que Court conquistasse uma nota 8,83 pontos na primeira onda surfada, destabilizando a sua concentração na bateria final, tanto que ela precisou de 6 ondas para conseguir uma nota superior a 5,00 pontos. Com um high score e o título praticamente nas mãos, Courtney Conlogue administrou a situação e se tornou a grande campeã do Swatch Girls Pro France 2012.