quinta-feira, 23 de abril de 2009

ESQUIZOFRENIA


21
Abr
09
fantástico
Por Bruno 54 Comentários
Categorias: Uncategorized
para quem não viu, segue link da matéria que o fantástico apresentou no domingo sobre esquizofrenia.
o que vocês acharam da materia? gostaram?
quem não viu a matéria clique aqui.
15
Abr
09
lei errada?
Por Bruno 85 Comentários
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ferreira gullar é um dos maiores intelectuais do país, já foi indicado ao nobel de literatura, e dentre muitas coisas escreveu a biografia de nise da silveira e fez uma tradução maravilhosa do livro de antonin artaud que eu sempre indico: Van Gogh, O suicidado da Sociedade.
ele escreve semanalmente na folha de são paulo, e sua última coluna foi dedicada a um assunto que diz respeito ao tratamento de pacientes psiquiatricos no brasil. o artigo esta copiado abaixo, e eu queria muito saber a opinião de vocês sobre o tema!
FERREIRA GULLAR
Uma lei errada
Campanha contra a internação de doentes mentais é uma forma de demagogia
ACAMPANHA contra a internação de doentes mentais foi inspirada por um médico italiano de Bolonha. Lá resultou num desastre e, mesmo assim, insistiu-se em repeti-la aqui e o resultado foi exatamente o mesmo.Isso começou por causa do uso intensivo de drogas a partir dos anos 70. Veio no bojo de uma rebelião contra a ordem social, que era definida como sinônimo de cerceamento da liberdade individual, repressão “burguesa” para defender os valores do capitalismo.
A classe média, em geral, sempre aberta a ideias “avançadas” ou “libertárias”, quase nunca se detém para examinar as questões, pesar os argumentos, confrontá-los com a realidade. Não, adere sem refletir.
Havia, naquela época, um deputado petista que aderiu à proposta, passou a defendê-la e apresentou um projeto de lei no Congresso. Certa vez, declarou a um jornal que “as famílias dos doentes mentais os internavam para se livrarem deles”. E eu, que lidava com o problema de dois filhos nesse estado, disse a mim mesmo: “Esse sujeito é um cretino. Não sabe o que é conviver com pessoas esquizofrênicas, que muitas vezes ameaçam se matar ou matar alguém. Não imagina o quanto dói a um pai ter que internar um filho, para salvá-lo e salvar a família. Esse idiota tem a audácia de fingir que ama mais a meus filhos do que eu”.
Esse tipo de campanha é uma forma de demagogia, como outra qualquer: funda-se em dados falsos ou falsificados e muitas vezes no desconhecimento do problema que dizem tentar resolver. No caso das internações, lançavam mão da palavra “manicômio”, já então fora de uso e que por si só carrega conotações negativas, numa época em que aquele tipo hospital não existia mais. Digo isso porque estive em muitos hospitais psiquiátricos, públicos e particulares, mas em nenhum deles havia cárceres ou “solitárias” para segregar o “doente furioso”. Mas, para o êxito da campanha, era necessário levar a opinião pública a crer que a internação equivalia a jogar o doente num inferno.
Até descobrirem os remédios psiquiátricos, que controlam a ansiedade e evitam o delírio, médicos e enfermeiros, de fato, não sabiam como lidar com um doente mental em surto, fora de controle. Por isso o metiam em camisas de força ou o punham numa cela com grades até que se acalmasse. Outro procedimento era o choque elétrico, que surtia o efeito imediato de interromper o surto esquizofrênico, mas com consequências imprevisíveis para sua integridade mental. Com o tempo, porém, descobriu-se um modo de limitar a intensidade do choque elétrico e apenas usá-lo em casos extremos. Já os remédios neuroléticos não apresentam qualquer inconveniente e, aplicados na dosagem certa, possibilitam ao doente manter-se em estado normal. Graças a essa medicação, as clínicas psiquiátricas perderam o caráter carcerário para se tornarem semelhantes a clínicas de repouso. A maioria das clínicas psiquiátricas particulares de hoje tem salas de jogos, de cinema, teatro, piscina e campo de esportes. Já os hospitais públicos, até bem pouco, se não dispunham do mesmo conforto, também ofereciam ao internado divertimento e lazer, além de ateliês para pintar, desenhar ou ocupar-se com trabalhos manuais.
Com os remédios à base de amplictil, como Haldol, o paciente não necessita de internações prolongadas. Em geral, a internação se torna necessária porque, em casa, por diversos motivos, o doente às vezes se nega a medicar-se, entra em surto e se torna uma ameaça ou um tormento para a família. Levado para a clínica e medicado, vai aos poucos recuperando o equilíbrio até estar em condições que lhe permitem voltar para o convívio familiar. No caso das famílias mais pobres, isso não é tão simples, já que saem todos para trabalhar e o doente fica sozinho em casa. Em alguns casos, deixa de tomar o remédio e volta ao estado delirante. Não há alternativa senão interná-lo.
Pois bem, aquela campanha, que visava salvar os doentes de “repressão burguesa”, resultou numa lei que praticamente acabou com os hospitais psiquiátricos, mantidos pelo governo. Em seu lugar, instituiu-se o tratamento ambulatorial (hospital-dia), que só resulta para os casos menos graves, enquanto os mais graves, que necessitam de internação, não têm quem os atenda. As famílias de posses continuam a por seus doentes em clínicas particulares, enquanto as pobres não têm onde interná-los. Os doentes terminam nas ruas como mendigos, dormindo sob viadutos.
É hora de revogar essa lei idiota que provocou tamanho desastre.
****
31
Mar
09
harmonia enlouquece
Por Bruno 14 Comentários
Categorias: caminhos
“harmonia enlouquece”, sem dúvida uma das nossas maiores inspirações.
aqui o videoclip da música que eu mais gosto: “sufoco da vida”.

23
Mar
09
documentario loucura
Por Bruno 8 Comentários
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aqui um documentário antigo muito bom feito pela tv manchete!
são 4 blocos de videos no youtube!




22
Mar
09
Orações do Mal - Um caso de Esquizofrenia
Por Bruno 14 Comentários
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22
Mar
09
reflexos e reflexões
Por Bruno 28 Comentários
Categorias: caminhos
ao mesmo tempo que existe tanta desinformação sobre esquizofrenia no brasil, há também tanta coisa espalhada pela internet e pelo mundo sobre esse assunto, que não pude resistir a criar esse espaço para dividir com todos tudo que tenho lido sobre esse tema.
é como se estivesse dividindo com vocês meu caderno de estudos do personagem, reflexos e reflexões, para que possam embarcar comigo nessa viagem pelo universo de tarso e de tantos outros que sofrem da mesma doença.
obrigado a todos!
bruno

terça-feira, 21 de abril de 2009

VIOLÊNCIA, NÃO! PAZ E BEM, SIM!

Nestes dias 17, 18 e 19, aconteceu em Bom Conselho, PE, o III Encontro de Estudantes Franciscanos de Nossa Senhora do Bom Conselho, cujo tema foi: Violência, NÃO! Paz e Bem, SIM!
De cada colégio da Congregação das Irmãs Franciscanas do Bom Conselho foram representantes, do corpo discente e do corpo docente. Do Colégio de Nossa Senhora do Carmo foram os alunos: Rafael, Anderson, Caio, Mateus, Amanda, Giovanna, Sâmila, Milena, Monique, Brenda, Poliana e Rayana. Os professores que acompanharam os alunos foram: O Prof. Djair e o Prof. Diac. Augusto. A Diretora Irmã Espedita e sua auxiliar, a Irmã Roseane, também participaram do evento.
Lá foram discutidos os problemas que a violência vem causando à sociedade dentro das relações humanas, começando no seio da família, passando para a escola, com reflexo marcante na sociedade como um todo. Os alunos, a partir da reflexão de vários temas propostos pelos assessores do Congresso, o Frei Eudes e o Prof. Renato, da Unicap de Recife, e lançaram propostas de paz, à luz dos ensinamentos dos valores cristãos conforme os exemplos de São Francisco de Assis e Frei Caetano de Messina. Foram momentos de profunda reflexão e de confraternização, num intercâmbio de experiências entre os alunos oriundos de realidades bem diversas. Oxalá estes novos arautos da paz consigam, com seus conhecimentos adquiridos no processo de ensino e aprendizagem ao interno das escolas da congregação, transformar a realidade social em que vivem e, por conseguinte, o mundo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

PÁSCOA! VIDA NOVA NO AMOR!
Celebramos mais uma vez a Páscoa do Senhor, revivendo este mistério grandioso.
Em todo o mundo, bilhões de cristãos celebram este momento. É a celebração da PASSAGEM de uma vida velha, cheia de vícios, para uma vida nova plena de virtudes. Contemplamos o sofrimento de Jesus que entregou sua vida, derramou seu sangue para redimir a humanidade dos seus pecados. O pior é que continuamos pecando, todos os dias, não obstante a graça redentora que obtivemos no batismo. Cristo morreu por nós, para nos salvar. E nós, o que estamos fazendo para merecer tamanho amor? NADA!!! Felizmente, a salvação é dom e graça! Mas é preciso uma adesão pessoal ao projeto de Salvação anunciado por Jesus. É preciso seguir com ele até o calvário, carregando nossa cruz dia após dia e morrer abraçado com ela, para então também, como ele, alcansar a glória da salvação.

terça-feira, 24 de março de 2009

PODER HEREDITÁRIO

Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008

PODER HEREDITÁRIO

Passa e Fica vive sob domínio político da família LisboaPASSA E FICA – Esta pequena cidade, que faz divisa com o município de Nova Cruz e fronteira com o estado da Paraíba, continua a viver um sistema político dominado, exclusivamente, pela família Lisboa.
Em Passa e Fica, praticamente, não existe “político forte” que faça oposição a esta família, o que proporcionam eleições tranqüilas e sem acirramento. O chefe político da família que domina o Poder Público desta cidade chama-se Pedro Augusto Lisboa, mais conhecido por “Pepeu”.
PASSA E FICA não se desenvolve. Família Lisboa reina sozinho no Poder Público Passa e Fica desmembrou-se de Nova Cruz em 10 de Maio de 1962, com a aprovação da Lei nº 2.782, tornando-se município do Rio Grande do Norte. O município tem uma área de 42 km², e uma população de 10.372, conforme dados do IBGE (SENSO 2007).

O domínio dos Lisboa em Passa e Fica lembra um sistema feudal. Atualmente o prefeito é Celso Lisboa, conhecido por “Celú”, sobrinho do chefe-político Pepeu, que voltará a comandar o município em 2009, pois foi novamente eleito prefeito nas eleições de outubro/2008.

Veja o quadro das Eleições de Passa e Fica nos últimos anos:

Ano: 1996 – Eleitores: 4.804- Pepeu – 2.719 votos (Eleito)- Paulo Marques – 1.223

Ano: 2000 – Eleitores: 5.592- Pepeu (candidato único) – 4.030

Ano: 2004 – Eleitores: 6.608- Celso Lisboa – 3.669 (eleito)- Antônio Barbosa – 1.166

Ano: 2008 – Eleitores: 7.454- Pepeu – 4.953 (eleito)- Orlando Rodrigues – 768.


O poder em Passa e Fica tem dono. Pertence a Pepeu e sua família. Mas a cidade parece não ter dono, ou alguém que zele por ela, pois vive em decadência, subdesenvolvida e parada no tempo. A renda da população é proveniente da agricultura, aposentadoria, do funcionalismo público, e dos contratados municipais. O costume político adotado pelos Lisboa é da fazer o povo humilde precisar sempre de apoio estrutural e financeiro dos políticos.

Veja o quadro populacional de Passa e Fica e o aumento da população nos últimos anos:
Fonte: IBGE
Já diz o ditado, “O povo tem o governo que merece”. O prefeito que fora novamente eleito com 86,5% dos votos válidos, nestas últimas eleições, responde a vários processos na justiça. Mas uma vez que a Justiça brasileira é lenta, ele continua a comandar o seu reino, dando esmolas ao invés de ensinar o povo a pescar. Com isso o povo de Passa e Fica continuar a viver na miséria e os Lisboa no luxo e com excelente qualidade de vida. A mudança em Passa e Fica parece ser um sonho distante. Primeiro porque ninguém teve, até o momento, à vontade de ingressar na política deste município com força política, apresentando projetos e ações; Segundo porque o próprio povo se recusa a oferece espaço para a mudança. Em cidades, de interior, principalmente, onde não há equilíbrio dos poderes, onde não há oposição, a sociedade acaba convivendo com um regime ditatorial. Afinal, em terra onde somente uma pessoa manda não existe democracia.
Fonte: Jornal Gazeta do Agreste