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15/08/2011
13/12/2010
Pensei que deveria trabalhar numa espécie de agenda para o ano que vem. Daí eu comecei a escrever sobre tudo que me deu vontade, tenho milhões de planos para os próximos anos, e o que acontecerá ano que vem, será fundamental para concretizar alguns desses planos.
Uma das coisas que estou aguardando ansiosamente para o ano que vem é jogar rugby com uma nova formação do Potiguar Feminino. Na verdade, o meu otimismo precisa ser um pouco contido. Depois que o time se disolveu em 2009 achei que não ia jogar mais rugby, entre outras razões, achei que já tava meio passando da idade para me preocupar com o esporte e deveria me dedicar as coisas da vida: família, trabalho etc.
Demorei a entender que uma das belezas do rugby é que ele é um esporte para a vida toda e ainda tenho mais uns anos para jogar. Ainda vou jogar rugby com a minha própria filha, fixei nessa idéia faz um tempo, agora digo para mim mesma toda hora, “ainda vou jogar rugby com minha filha” e por isso vou tentar montar um time, organizar os treinos…
Daí ver os treinos começando a acontecer, ver novas mulheres descobrirem o esporte, se apaixonarem por ele, se divertirem enquanto estão se matando correndo ou até ver a mim mesma morrendo de rir enquanto percebo que não consigo fazer a metade das coisas que eu deveria, e que começar tudo novamente é uma oportunidade tentar melhorar as coisas que faço errado.
Recapitulando, as coisas mais incríveis que me aconteceram esse ano, aconteceram por causa desse esporte. O rugby me ensinou juntar forças para o sprint final. Me ensinou, que depois da exaustão ainda tem 20%, me ensinou que coragem e bravura não são apenas ideais, são qualidades que podem ser vistas em inúmeras ocasiões, quase que diariamente.
Fui ver a Final da copa mundial de XV Feminino na Inglaterra, e sem saber o que acontecia estava realizando um sonho. Acho que vi as melhores jogadoras de rugby da minha geração jogando. Tirando as camisas das seleções e a incrível qualidade técnica delas, não me senti tão distante, elas são como nós, elas adoram o esporte.
Entrei em campo com a camisa da Universidade de Glasgow (Escócia) e fiz novas amigas onde não sabia ser possível. Entrei em campo com a camisa do Aliança de Pernambuco e me certifiquei que as minhas amizades ali permaneciam. Fui à dois extremos da experiência de jogar rugby: joguei numa universidade onde o esquema já é todo pronto, onde tem campo perfeito pra treinar, vestiário, dinheiro pra viajar, onde você nem mexe no próprio bolso. Do outro lado peguei carona para jogar, joguei com time improvisado, em campo ruim. Mas ao contrário do que imaginava no início do ano, eu joguei rugby em 2010. Sabe o que vou fazer no ano novo? Adivinha…
Então essa é a minha mensagem de Natal e Ano Novo… desejo para nós todas que abramos nossos corações para as coisas que vem, porque coisas incríveis acontecem quando somos generosas com as outras pessoas e especialmente quando somos generosas conosco e acreditamos mais vezes nas possibilidades das coisas darem certo.
Decepções sempre acontecem no caminho, mas ao contrário de desejar esperança, desejo perseverança, porque rugbier não espera, aguarda, ela corre atrás. As coisas pra nós acontecem quando baixamos a cabeça, protegemos a nossa bola ( que nada mais é do que o nosso desejo) colamos ela perto do corpo e corremos em direção à linha do try, não custa nada olhar de lado e saber que temos apoio nos dois flancos, que num passe outra pode carregar a bola, guardar com carinho. Essas são vocês amigas e adversárias, sem as quais nada disso é possível. Por isso, para nós todas, desejo vê-las no ano que vem, jogando.
08/08/2010
Realizou-se no dia 31 de julho na cidade de Salvador (BA) a 3a Etapa do Circuito Feminino de Rugby no Nordeste, com apoio e estrutura do Galícia Rugby e demais membros da organização do Circuito. Tivemos a participação de quatro equipes, dentre elas uma convidada (UFBA – BA) e também a presença das meninas da equipe Fênix do PI. A UFBA foi a vencedora da Etapa que teve Cães da Areia em segundo, Recife Rugby em terceiro e por último a equipe mista formada pelas meninas do Galícia Rugby, Aliança Rugby e Fênix.
Equipes Participantes:
A seguir apresentamos os resultados dos jogos e nesta etapa não apresentaremos as pontuadoras como temos feito nas outras pois uma das súmulas foi extraviada durante o evento por uma falha da organização.
Jogo. Time 1 x Time 2 ( Árbitro)
Obs: Tivemos problemas com a súmula do jogo 3 UFBA x Cães da Areia mas temos certeza da vitória de UFBA neste jogo.
Classificação da Etapa e pontuação no Circuito
1o – UFBA – 0 pontos (equipe convidada)
2o- Cães da Areia – 16 pontos
3o – Recife Rugby – 12 pontos
4o – ARC/Galicia – 10 pontos
Classificação geral, com acúmulo de pontos no final da 3a Etapa
1o – Recife Rugby – 52 pontos
2o – Cães da Areia – 40 pontos
3o – Aliança/Galicia – 36 pontos
Teresina AABB e UFBA entraram como convidados no circuito e não possuem pontuação na classificação geral.
Quaisquer dúvidas consulte o regulamento do circuito.
Agradecemos a todos as pessoas que trabalharam pela etapa, em especial todos os árbitros e lineman que nos nos ajudaram.
Gostaria de informar também publicamente que apenas as pessoas desta comissão formada por Carmen Freire, Anna Mauriz, Renata Barros, Karlla Davis e Mirco Folli estão autorizadas a repassar informações oficiais do circuito, não nos responsabilizamos portanto por terceiros que pretendem publicar seus próprios resultados da maneira que lhes convém.
Atenciosamente e novamente obrigada a todos,
Karlla Davis
30/07/2010
01/07/2010
28/06/2010
A cidade de Maceió recebeu entre os dias 12 e 13 de junho a 2a Etapa do Circuito Feminino de Rugby no Nordeste. A equipe das Cães da Areia, representada pela organizadora local e regional do torneio a Sra Carmen Freire, foi a grande anfitriã de mais um importante momento no rugby nordestino, que contou com a presença do Coach da Seleção Feminina Brasileira de Rugby, Maurício Migliano (Mille).
Apesar das atividades terem sido programadas com bastante antecedência, na última semana tivemos um imprevisto pois no horário e local das atividades o Excelentissimo Sr. Presidente da República iria estar presente, o que nos obrigou a alterar todo o cronograma, que seguiu conforme mostrado a seguir:
Período Vespertino – 12/06
Período Matutino – 13/06
A tabela completa com os jogos realizados, resultados, árbitros e auxiliares é mostrada a seguir:
Situação das Equipes no Circuito após a 2a Etapa
17/06/2010
Por Karlla Davis com exclusividade para o Rugby Feminino no Nordeste.
Dizem que por trás de um grande homem existe uma grande mulher. O ditado é um pouco diferente quando pensamos no rugby feminino brasileiro. A alguns anos Mille (Mauricio Migliano, paulistano, atual coach da seleção brasileira feminina de rugby) se dedica ao rugby feminino, que soma ótimos resultados nos últimos anos.
O Rugby no Brasil ainda é um esporte visto com muitas ressalvas, principalmente pela agressividade dentro de campo e por ser confundido com a bola oval jogada na América do Norte. Com a inclusão da modalidade Seven a Side nas olimpíadas o esporte ganha espaço e cresce a cada dia o número de praticantes em todo o país.
A Seleção Brasileira de Rugby Feminino acumula conquistas a cada dia. São sobre estas vitórias e sobre um dos responsáveis por nossas meninas que vamos conversar.
Antes de mais nada, muito obrigada por conceder esta entrevista. E vamos lá!
Karlla- O que o levou a trabalhar com o Rugby Feminino no Brasil?
Mille- Quando eu jogava pelo SPAC, surgiram meninas interessadas em treinar rugby, por exemplo a Natasha Olsen, jogadora até hoje. Comecei a dar os treinos, ainda que de forma inexperiente, na tentativa e erro, e assim segui por algum tempo, sem muito conhecimento mas pelas oportunidades que foram surgindo. Quando vi, muito poderia ser feito e que trabalhar com mulheres é interessante pela forma com que elas se dedicam e buscam sempre melhorar, sem contar o fato de respeito que tem pelos treinadores, foi dificil me afastar. Acredito tambem que pelo desafio, pois esporte feminino no Brasil é mais dificil de ser desenvolvido do que o masculino.
K – Além do trabalho na Seleção Feminina de Rugby e do SPAC você tem outros projetos que envolvam o Rugby?
M – Sim. Sou educador de coaches do IRB e trabalho para formação de novos treinadores nos cursos da CBRu;
Colaboro com projetos de desenvolvimento tanto da CBRu como para FPR. Por fim, colaboro como diretor técnico da Hurra!, uma ong de desenvolvimento do esporte educacional em São Paulo.
K – O que o motivou a vir para o Nordeste por conta própria? Qual cenário esperava encontrar antes de ir para Maceió?
M – Ano passado fiz contato com a Karlla Davis sobre um projeto que ela tinha. Decidi ir para o Nordeste Sevens que aconteceu em Recife. Depois seguimos nos falando e acabamos fazendo um curso de alguns dias e palestras em Recife no mês de dezembro do ano passado. Esse trabalho terminou com um final de semana de Curso de Coaching Nível I, no qual ministrei junto com João Nogueira. Com esse trabalho de 2009 frutos estão sendo colhidos com o início de um trabalho fundamentado com crianças e adolescentes na Região Metropolitana do Recife (Jaboatão, 2 escolas de Recife e Paulista), por conta disso, vi que era hora de retornar e verificar como estavam os trabalhos e em que poderia continuar contribuindo. Sobre Maceió não tenho como dizer o que esperava. Não havia pensado muito no que me esperava, ou o que esperar. Sabia apenas que Carmen fazia muito pelo rugby local com a ajuda de sua equipe.
K – Como você vê o surgimento do Circuito Feminino de Rugby no Nordeste?
M – Vejo como um primeiro passo para o Rugby feminino na região. De nada adianta tentar melhorar o rugby sem jogos, sendo assim, um circuito só vem a acrescentar no desenvolvimento local. Talvez seja interessante verificar qual o local mais central entre Teresina e Salvador (acho que essa é a maior distância) e na cidade que se localiza no meio das duas promover torneios periódicos, 01 por mês durante todo o ano. Sei que o custo disso é enorme, que organizar uma etapa na propria cidade já é dificil, mas as distâncias são gigantescas e propor um rateio por igual do custo de tudo seja um passo a se pensar por agora. O Super 8 era rateado até ano passado! Uma coisa é fato, jogos entre Recife e Maceió deveriam ocorrer com maior frequencia, assim como jogos entre os times internos de Recife. Vocês demoram muito para realizar jogos e isso acaba desmotivando as jogadoras.
M – Todos no Brasil olham jogos, ou filmes do youtube, ou jogos na ESPN e BandSports e achamos que estamos falando a mesma coisa. Nos damos ao luxo de fazer jogadas, elaborar coisas pensando no que assistimos, mas, antes disso devemos pensar no fisico e no desenvolvimento individual do atleta (correr, passar, tacklear, chutar e receber bola do ar) são 5 pontos fundamentais que cada jogador deve praticar ao máximo, utilizando sempre os dois ombros, os dois lados, os dois pés. Melhorar o físico e a qualidade técnica é ponto fundamental não só para meninas que esperam chegar a seleção, mas a cada pessoa que hoje joga rugby no Brasil.
Passe, todos os tipos de passe (chão, com e sem spin, com uma ou duas mãos, enfim, todas as possibilidades… ter mais intimidade com a bola, mais maneabilidade), tackle (frontal, lateral, por trás).
Corrida, esse ponto é interessante, mas todas as técnicas de atletismo e ainda mudança de direção, side step, etc, cada vez mais teremos pessoas que não sabem correr e isso deve ser ensinado com muita atenção.
Chute, todos os tipos, com os dois pés. Recepção de bola alta, dos dois lados, com os dois pés no solo até a situação de pular para receber. receber o chute em ataque e também em defesa.
A melhoria das habilidade individuais já é um grande passo para isso.
K – Qual sua impressão sobre o Circuito Feminino que você acompanhou?
M – Muito positiva. A postura de todos, o respeito entre as equipes, a amizade entre todos foi o que mais chamou minha atenção..
K – Algo chamou a sua atenção em especial?
M – Primeiramente as pessoas, de muita vontade e interesse em aprender mais, em segundo lugar as instalações do local do torneio.
K- E o futuro?
M – Acredito que em uma etapa futura, planejar uma atividade diferente como por exemplo (clínica no sábado pela manhã + jogos de tarde + palestra) tudo filmado seria de grande colaboração para o desenvolvimebnto das equipes e dos árbitros.
Agradeço ao Mille, nosso querido Educator, pela presença em nosso evento e também pela disponibilidade em responder as perguntas. Obrigada pela atenção e suporte que vem dando ao Rugby Feminino no Nordeste.
Entrevista concedida no dia 17 de junho de 2010, após a realização da 2a Etapa do Circuito de Rugby Feminino no Nordeste.
Agradecimento especial ao Guto Senra pela revisão da entrevista.
14/06/2010
06/06/2010
Está chegando a hora de mais uma das etapas do Circuito Feminino de Rugby do Nordeste, Maceió representada pela equipe das Cães da Areia está se preparando para um fim de semana de muito Rugby e amizade.
Segundo a organizadora local e regional Carmen Freire teremos as seguintes atividades:
- Os jogos oficiais serão iniciados obrigatoriamente às 08:00h da manhã até às 15:00h do sábado (12/06) na Villa Olímpica Lauthenay Perdigão.
- Às 17:00h o Educator do IRB Maurício Migliano (Mille) apresentará uma palestra na Faculdade do CESMAC.
- Ao término da palestra apresentaremos aos nossos convidados a orla da nossa cidade.
- No domingo (13/06) inicia-se o treino coletivo feminino ministrado pelo Mille 08:00h.
- Após o treino a comissão de organização do Circuito se reunirá para tratar os assuntos correspondentes às demais etapas do Circuito bem como resolver pendências e avaliar os cartões da 2a Etapa.
- Após a caracterização com trajes típicos para a festa de São João e vamos começar a festinha do 3º Tempo a partir dàs 14:00h e terminando-a por volta dàs 16:00 ou 17:00h no máximo, para dar tempo suficiente a todos de um retorno ainda de dia.
06/06/2010
Depois de alguns dias de espera enfim soubemos a grande novidade! A Villa Olímpica Lauthenacy Perdigão, novinha em folha diga-se de passagem, na cidade de Maceió será o palco da 2a Etapa do Circuito Feminino de Rugby do Nordeste. (mais…)