sábado, 8 de outubro de 2011

Pensamento do Dia


A vida é feita de momentos... Um dia de cada vez!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Insistência de grevistas desafia o Palácio do Planalto e irrita o governo

Cristiane Bonfanti

Publicação: 07/10/2011 08:27 Atualização:

A radicalização dos funcionários dos Correios e dos bancários está irritando o governo. Muito além dos prejuízos à população, que enfrenta o atraso na entrega de 150 milhões de cartas e encomendas e tem dificuldades para pagar suas contas em dia, o temor do Palácio do Planalto é que a resistência dos grevistas em encerrar o movimento e a exigência de aumentos salariais elevados motivem outras categorias a pressionar o poder público, empurrando para cima os preços de produtos e serviços em todo o Brasil. Não à toa, a presidente Dilma Rousseff deu ordem para que o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) tenha pulso firme com os presidentes e diretores das companhias, em especial Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica Federal e ECT.

O comando, dado por meio da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, é para que eles concedam, no máximo, a reposição da inflação. Os motivos para tanta preocupação são simples. Com mais dinheiro no bolso, os trabalhadores vão às compras e aumentam a demanda por produtos, o que faz a inflação disparar. As empresas, por sua vez, repassam ao consumidor o custo dos aumentos salariais. Outro perigo que o governo quer evitar é a volta da indexação de preços.

O tom das conversas na equipe da presidente Dilma ficou ainda mais áspero nesta semana, depois de os funcionários dos Correios rejeitarem a proposta de aumento de R$ 80 mais reajuste de 6,87% nos salários e benefícios formalizada na terça-feira, durante reunião de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Em assembleias em todo o país, eles preferiram manter a paralisação iniciada em 14 de setembro e bater o pé por um aumento de R$ 200 a todos os trabalhadores, além de reposição da inflação calculada em 7,16% e da elevação do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635.

O alerta do Planalto deve-se não apenas aos pedidos dos
bancários e dos funcionários dos Correios, mas também ao fato de outras categorias terem conquistado aumentos expressivos neste ano. Para se ter ideia, balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, de um total de 353 negociações salariais realizadas no primeiro semestre, 93% tiveram reajustes iguais ou superiores à inflação.

Na avaliação de Frederico Araújo Turolla, professor de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP) e sócio da Pezco Consultoria, os sindicatos estão lutando para assegurar reajustes elevados porque perceberam que os próximos anos serão mais difíceis, em razão das incertezas econômicas. “Por algum tempo, houve a possibilidade de reajustes generosos no setor público, por causa da folga fiscal, e no privado, por causa do crescimento vigoroso da economia. Mas a fase das vacas gordas está passando e os aumentos terão de ser mais modestos”, afirmou Turolla.

Impasse bancário
No caso dos bancários, a briga também é por um aumento real.
A categoria, de braços cruzados desde 27 de setembro, quer um reajuste de 12,8% (reposição da inflação mais 5%). Ontem, a paralisação atingiu 8.758 agências de bancos públicos e privados em todo o país. Enquanto o impasse não é resolvido, o brasileiro sofre para honrar compromissos e até mesmo sacar ou depositar dinheiro. Os bancos continuam lotados mesmo em meio à greve, pois muitos tentam resolver, sem sucesso, a vida nos caixas eletrônicos. O problema já afeta inclusive as transações na internet.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

13º Salário NUNCA Existiu...

*Nunca tinha pensando sobre este aspecto. Brilhante, de fato!*

Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente!
Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros
de uma sociedade mais amadurecida e crítica do que a nossa, não fazem nada
por acaso!

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos
conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de
desmontagem de retórica enganosa.

Lembrando que o 13º no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos
pobres” e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso.

Porquê? Porque o *13º salário não existe. *

O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do
poder, quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”, e é justamente
aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário
por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
R$ 700,00 X 12 = R$ 8.400,00

Em
Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º
salário.

R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00

R$ 8.400,00 (Salário anual)
+ R$ 700,00 (13º salário)
= R$ 9.100,00 (Salário anual mais o 13º salário)

... e o trabalhador vai para casa todo feliz com o governo que mandou o
patrão pagar o 13º.

Façamos agora um rápido cálculo aritmético:

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem 4 semanas, significa que
ganha por semana R$ 175,00.

R$ 700,00 (Salário mensal)
dividido por 4 (semanas do mês)
= R$ 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas (confira no calendário se tens dúvida!). Se
multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais)
o resultado será R$ 9.100,00.

R$ 175,00 (Salário semanal)
X 52 (número de semanas anuais)
= R$ 9.100,00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário
Surpresa!!
Onde está, portanto, o 13º Salário?

A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário
durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros
com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de
cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é
o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º
salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o
roubo é duplo.

Daí que *não existe nenhum 13º salário*. O governo apenas manda o patrão
devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.
*
Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.
*
*13º NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM CONCESSÃO.
É SIMPLES PAGAMENTO PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!* ****

TRABALHE PELA CIDADANIA!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

FENTECT responde a declarações do Ministro da Comunicações e do Presidente da ECT...

Nota sobre a Greve dos Correios

A campanha salarial dos trabalhadores dos Correios teve início no dia 12 de julho, quando a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos – FENTECT protocolou a Pauta Nacional de Reivindicações na ECT. Foram mais de 60 dias de diálogo, tempo suficiente para que a direção da empresa apresentasse uma proposta condizente com a realidade da categoria. 
Hoje a ECT é a estatal que paga os piores salários, seja para os cargos de nível básico, técnico ou mesmo superior. Em conjunto com os baixos salários, a categoria tem sofrido com a falta de funcionários. Desde 2009 a ECT não realiza contratações. Essas duas situações permitiram que, mesmo com esta realidade adversa aos trabalhadores, os Correios conseguisse altos índices de produtividade e lucratividade. 
Porém, da mesma forma que o lucro e a produtividade cresceram, a quantidade de trabalhadores afastados por doenças do trabalho, conseqüência do excesso de serviço, também cresceu. Conseqüentemente a qualidade do serviço foi afetada e, em nenhum momento a direção dos Correios dialogou com os trabalhadores ou população no sentido de esclarecer os motivos da queda na qualidade da prestação dos serviços postais. 
A FENTECT sempre esteve disposta a negociar, mas também exige respeito aos trabalhadores. Houve tempo suficiente para a direção da ECT apresentar uma proposta que contemplasse a categoria. Os trabalhadores não vão mais aceitar o discurso de que as negociações só irão retornar com a volta ao trabalho. A categoria acreditou nessa história uma vez e o concurso que estava previsto para dezembro de 2009 só está sendo concretizado quase 2 anos depois. Queremos negociações imediatas. 
Os trabalhadores que estão em greve ficaram revoltados com as declarações do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e do presidente da ECT, Wagner Pinheiro. A categoria exige mais respeito, pois cada um que está na greve busca uma vida digna e honesta. Grevista não está de férias, está lutando por seus direitos. Estranho é verificar que, tanto Paulo Bernardo quanto Wagner Pinheiro, fizeram suas carreiras políticas realizando greves, e agora resolvem fazer um julgamento tão equivocado sobre os trabalhadores grevistas. 
Diante do exposto, o posicionamento da FENTECT neste momento é pela continuidade e fortalecimento da nossa GREVE por entender que ela é nosso maior poder de negociação. 


José Rivaldo da Silva Secretário Geral FENTECT