Recebemos denuncias de alguns leitores acerca de um condomínio que esta sendo construído na avenida das industrias, no bairro Cedro, que tem sido motivo de preocupação por parte da vizinhança. O Condomínio Colina dos Cedros além de ficar em um morro, esta desmatando uma grande quantidade da Mata Atlântica na sua construção e tudo acontece com autorização da FATMA. Mas o que esta fundação não aprova?
A iniciativa de se fazer o condomínio em cima de um morro pode ser entendida como uma fuga das constantes enchentes que tem assolado o município. Porém eles se esquecem do caso do Morro do Baú, onde os deslizamentos causaram a morte de inúmeras pessoas.
Com o desmatamento e terraplanagem da área, os visinhos tem medo que quando houverem novas enxurradas o morro venha a desmoronar a atingir as casas próximas.
Portanto fazemos aqui uma campanha para possamos evitar mais essa agressão fruto da ganância de pessoas que não pensam em um futuroem harmonia com a natureza.
Em todo o Brasil restam menos de 7% da Mata Atlântica original. Se permitirmos que os desmatamentos prossigam, o que será de nosso futuro próximo?
A Empresa Municipal de Água e Saneamento da Maravilha do Atlântico (Emasa) suspendeu ontem a concorrência pra construção de uma barragem de captação de água no rio Camboriú. O responsável pelo órgão, Ney Emílio Clivati, anunciou que quer novos estudos pra saber se o que tá no projeto apresentado pelo governo de Rubens Spernau vai ser suficiente pro consumo de água do município.
Segundo o setor de licitações da Emasa, as propostas das empresas concorrentes já tinham sido abertas e a que apresentou o menor preço pro serviço foi a Itajuí, de Curitiba (PR). A decisão de dar ou não o canetaço pro início da obra ficou a cargo do novo governo.
A assessoria de imprensa da Emasa informou que o alto custo da barragem, orçada em R$ 14 mil, levou Clivati a pedir uma nova bizoiada na bacia do rio Camboriú, pra saber a quantas anda a vazão e o consumo de água.
Entendidos defendem aumento do policiamento nas ruas, pois a polícia precisa se antecipar aos crimes e não apenas tentar apontar culpados.
Chega o reveillon e é época de fazer um balanço dos resultados do ano que passou. Mas nem todos os índices são positivos. A violência aumentou adoidado e reflexo disso é a elevação do número de assassinados. Balneário Camboriú teve um aumento de 137% no número de assassinatos. Em Camboriú a coisa foi pior, pois cresceu 300% o número de mortes violentas em relação ao ano passado.
Até ontem, 28 pessoas foram mandadas ver capim nascer pela raiz na terra do mármore. No ano passado aconteceram só sete assassinatos, que significa um aumento de 300%. Os índices ultrapassaram até os números de anos anteriores quando a cidade registrava uma média de 20 assassinatos ao ano.
Na city a largada foi dada no dia 6 de janeiro. O lutador de capoeira Jhonatan William Rosa da Silva, 20, foi morto com uma paulada na cabeça em frente ao bar e lanchonete Canoa Quebrada, no bairro Taboleiro.
Os números de assassinatos dispararam até na semana do Natal. No dia 24, o presidiário Iran Camargo, 31, não pôde gozar do indulto e levou seis azeitonadas. O comerciante Pedro Souza, 67, foi morto durante um assalto na madrugada de Natal. No dia seguinte, Everton Luís Stocco, 20, tomou oito tiros no Monte Alegre. O último registro foi o de Caliton Antônio de Meira Tiedjen, 18 anos, o Tata, morto segunda-feira.
Pro delegado Gilberto Cervi, os números de Camboriú são preocupantes. O município tem só 60 mil habitantes, mas registra ocorrências como se fosse uma cidade maior. Segundo o Cervi, a maioria dos assassinatos rola no bairro Monstro Alegre, que até ganhou o apelido macabro.
Fonte: Diarinho
Nota da Redação: Já estamos pagando a conta do crescimento desordenado que Camboriú teve nos últimos anos. O bairro Monte Alegre que desempenha o papel principal nessa onda de criminalidade que vivenciamos é uma prova disso. Quase 100% dos moradores do Monte Alegre, Conde Vila Verde e Tabuleiro são de pessoas vindas de outros estados como Rio Grande do Sul, São Paulo e principalmente Paraná. Vem ou vieram em busca de melhor oportunidade crendo que aqui mudarão suas vidas para melhor. O que em geral não acontece. E muitos passam a viver uma vida marginalizada sem nenhuma expectativa, o que os leva a criminalidade.
Mas qual a solução?
Cremos que a principio deva haver, por parte da municipalidade, um controle nessa migração para que o crescimento populacional de Camboriú não cause ainda mais problemas. Um segundo passo seria e geração de empregos, com incentivos fiscais não só para as novas empresas, mas para as que já estão aqui. Camboriú tem um histórico agrícola e não se pode permitir que nossas lavouras sejam totalmente loteadas pela especulação imobiliária. Deve dar incentivos aos pequenos produtores rurais (que correspondem por mais de 80% da produção agrícola do país) para que estes não deixem de produzir aumentando a escassez de alimentos. Um terceiro e imprescindível ponto, seria o investimento na educação para que estas pessoas que hoje sente-se marginalizadas, possam desenvolver melhor suas capacidades e fazer sua parte em um futuro melhor para Camboriú.
Já começou a farra das licitações em Camboriú. Como foi decretado estado de emergência no município as compras e contratação de serviços podem ser feitas diretamente sem licitação ou concorrência publica.
Ou seja, ao invés de se chamar várias empresas que prestam aquele serviço para que apresentem suas propostas de preços e a que fizer por menos ganhe, eles contratam quem eles quiserem e pelo preço que a empresa quiser.
Consta nas publicações legais da prefeitura no Jornal o Atlântico de Itapema (Que alias ninguém lê em Camboriú) uma ordem de pagamento de 143.720,00 a Empresa RR Hidrômetros, do vereador eleito Zé Branco, para recuperação e manutenção do sistema de água e esgoto pluvial. Que esgoto? Não existe sistema de esgoto em Camboriú.
Sem licitação o prefeito pode contratar quem ele quiser, mas contratar a empresa de um vereador eleito pela sua coligação, é um ultraje aos munícipes que pagam seus impostos.
E olha o nepotismo, quem assina a ordem é Cristiane Olegário.
Câmara aprova, em sessão extraordinária e em 1° votação, projeto de Lei Parlamentar Nº 045/2008, de autoria dos vereadores Claudineia da Costa Wolff, Zezé, Silvano Garcia, do PR e Imenésio de Souza, do PDT, que "Altera Dispositivos da Lei Complementar n° 17/08".
O projeto tem como objetivo alterar dispositivos, que passam a ser:
Inciso I do artigo 15 passa a ter a seguinte redação: "I – Estudo de impacto de vizinhança – EIV – para loteamentos".
O Inciso XVI do artigo 47 passa a ter a seguinte redação: "XVI – Estudo de impacto de vizinhança – EIV – para loteamentos".
E o caput do artigo 107 fica: "art. 107. A presente Lei não se aplica aos projetos definitivos de loteamento e de desmembramentos que, na data de sua publicação, já estiveram com seus projetos definitivos aprovados pela Prefeitura, para as quais continua prevalecendo a legislação anterior até o prazo previsto pelo respectivo cronograma de obras".
Para a vereadora Zezé, o estudo vai disciplinar estes empreendimentos diminuindo impactos como: Sistema viário, ambientais e equipamentos públicos, entre outros. "Os loteamentos ficam obrigados a realizar estudos de Impacto de vizinhança para que seus empreendimentos não prejudiquem a vida de toda a Comunidade". Segundo o vereador Imenésio (Boca), "Nós não vamos conseguir solucionar o problema das enchentes, até porque, eu não sei o quanto vai chover amanhã. Mas, podemos sim, através de legislação, criar dificuldades para quem vai empreender e assim tentar amenizar os prejuízos causados à população". Para o vereador Silvano, "o projeto atende um anseio da comunidade, que muitas vezes, deseja saber quais os possíveis impactos que o empreendimento trará a comunidade em que está inserido. Com esta Lei será feito um estudo e discutido com a comunidade.
Como podemos ver nessa matéria veiculada ontem pela RBS, a ganância e o egoísmo humano não têm mais limites e ofuscou por completo aquela bela imagem de solidariedade vinda de vários estados.
O problema maior é que não trata-se de um caso isolado, pois em Camboriú podemos verificar o mesmo comportamento. Lá foram os voluntários e homens do exercito, aqui são os funcionários da prefeitura, que levam pra suas casas donativos e cestas básicas enquanto pessoas realmente necessitadas enfrentam longas filas e pouca coisa recebem.
E o mau caratismo não se dá apenas no desvio de donativos, mas no desvio de dinheiro também.
Uma matéria veiculada em um jornal da região denuncia que a prefeitura de Camboriú se aproveitando da situação de emergência em que as licitações são dispensáveis, ordenou o pagamento de mais de 150 mil reais a uma empresa de um vereador eleito do mesmo partido do prefeito para consertos de hidrômetros. Em breve maiores informações a respeito.
Somos pessoas comprometidas e preocupadas com o futuro de Camboriú. Buscamos através deste blog propor discussões que promovam por parte de toda sociedade e empresariado um planejamento no crescimento de nossa cidade.
