domingo, 28 de novembro de 2010

A Arte do Legendar









Muitas pessoas (eu diria 98,999%) prefere ver filmes e principalmente séries de Tv dublada.
Claro que o conforto, a comodidade e muita preguiça têm grande parte de culpa nessa preferência. No entanto, existem pessoas que não pensam assim. Eu, particularmente prefiro duas mil vezes mais assistir uma série legendada do que uma dublada.Ok, podem me chamar de louca, desvairada ou algo do tipo. Mas, eu prefiro por vários motivos, entre eles:



1- Ser obrigado a ler rápido, exercita o reflexo rápido, onde além de se acostumar a ler rapidamente, também faz com que lendo apenas o começo de uma frase ou palavra, já conseguimos adivinhar quais serão as próximas frases, ou o restante da frase.
2- Nunca, absolutamente nunca a dublagem irá ser 100% fidedigna ao texto original, por vários motivos, como por exemplo o tamanho das palavras quando traduzidas. A diferença do tempo entre a imagem e a voz.
3- Ouvir a voz original dos seus personagens favoritos não tem preço.
Esta escolha é muito pessoal, onde cada um prefere o que lhe agradar mais, cada um sabe de suas facilidades e suas limitações.


Eu até um tempo atrás nem podia ouvir falar em “assistir algo legendado” me dava gastura, fobia, mas como tudo na vida é só uma questão de adaptação..
Esta ai o grande problema, querer se adaptar a alguma coisa. Isso realmente não é fácil, mas nada é impossível... a menos que você deixe ser.


sábado, 13 de novembro de 2010

Banheiro Feminino






Nós mulheres sabemos que muitas dúvidas perturbam os homens sobre o que tanto fazemos no banheiro. Entramos lá e já nos deparamos com espelho, mulher não pode ver espelho que fica horas se olhando, tentando arrumar aquele fiozinho de cabelo fora do lugar. E quando tem maquiagem no meio então, ai esquece... no mínimo uma hora de demora, brincadeirinha... não é tanto assim.


Mas na verdade, nós mulheres queremos sempre ser perfeitas, por isso demoramos tanto, cada detalhe é muito importante. E isso os homens nunca vão entender, para eles nada disso importa, exceto os metrossexuais.
O mais legal mesmo são as fofocas no banheiro feminino, é lá que tudo é falado para todas! Hahaha.
Maas, os homens nunca vão descobrir uma conversa sequer, e sempre vão ficar curiosos para saber o que fazemos no banheiro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

...Continuando a continuação - Show de Truman


Maaaaas, descobrimos que na verdade Truman fazia parte do elenco de atores do programa. Desde pequeno já atuava , recebendo aulas de como convencer os telespectadores e acreditar cegamente em sua "verdade".
Logo após de sua saída da cidade cenográfica, todos ficaram sabendo, ele era o sucesso do momento, garoto progaranda de várias marcas, participava de programas e tudo mais. Porém, sua grande conquista foi ter ganho o Oscar.
Não, ele não fez um filme, mas o sucesso era tão grande que criaram uma categoria nova. A de "melhor ator da vida real ".
Thruman, também entrou para o Livro dos Records como " o ator que encenou por mais tempo no mundo". Durante 24 horas por dia, por 30 anos.
Hoje ele mora em Laurinburg , localizada no interior da Carolina do Norte. Aproveita sua aposentadoria, que conseguiu graças a tanto tempo de trabalho. Mora com sua mulher Sylvia, seus cinco filhos, seu cachorro e 9 peixinhos dourados.

domingo, 3 de outubro de 2010

A grande surpresa

E quando todos pensavam que a porta iria se fechar e tudo aquilo estaria no fim, Tnhanaaaaán eis que surge a grande revelação:
Truman começa a contar desde quando ele desconfiou o que estavam fazendo com a sua vida.
Tudo começou quando Sylvia disse em determinado momento que sua vida era um programa de tv. A partir desse momento ele começou a juntar todos os acontecimentos desde então resolveu que o feitiço teria que virar contra o feiticeiro.
Ele descobriu um ângulo da câmera que pudesse entrar no sótão da casa, durante este período, ele deixava um boneco no seu lugar “ dormindo” e saia para sua sala secreta, onde ele controlava tudo e todos.
Nessa sala secreta havia um túnel que ele próprio cavou que ligava a cidade que ele mora com a cidade de Fiji, a cidade de sua amada, Sylvia.
Os dois estavam planejando uma vingança contra todos que o enganaram durante esse tempo.
Nesta altura da revelação, o diretor, sabendo que foi enganado sofreu um enfarto fulminante já desfalecido, bate com a cabeça na quina da mesa teve traumatismo craniano.
Todos da cidade não acreditavam no que estava acontecendo, mas, quando Thruman foi embora viver SUA vida, eles tiveram de viver sem seu programa favorito.

domingo, 19 de setembro de 2010

A “Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord


Creio que Guy Debord possuía algumas idéias equivocadas, no entando ele não estava completamente errado.
Creio que antes de qualquer coisa, cada um tem o direito de ter a visão que bem entender sobre qualquer assunto, assim como é um direito do autor ter tal visão, mas mais uma vez me atrevo a dizer que o modo como ele expõe os fatos me parece um tanto quanto leviana, digo leviana não por ser algo inconsciente, que ele tenha dito da boca para fora, mas digo no sentido de ser imprudente, onde ele ressalta e ignora os valores e ações que o convém, deixando de lado certos pontos fundamentais a meu ver. Tais pontos como o fato de que nada é eterno, assim como tal condição não seja uma exceção a regra. Tudo pode ser mudado a qualquer momento, deixando de ser algo tão regrado e obrigatoriamente seguido a risca por uma sociedade que à seus olhos parecem ser órfãos de senso de escolha e de opinião própria.
Devemos pensar que o tal espetáculo quando o vemos como sendo a propaganda mão possui apenas pontos negativos como ele afirma, mas também é algo fundamental para uma boa economia tendo em vista que quando um produto é fabricado e vendido não esta apenas alimentando a sede de dinheiro de certas partes de um mundo globalizado, mas também está alimentando milhares de famílias que sobrevivem com o trabalho na indústria, em lojas e em outras tantas formas que eu poderia citar.
É a velha lei de compra e venda, se trata de um ciclo onde faz girar também a economia de um país, de uma nação pela qual se encontraria em calamidade caso não existisse pontos em que a população se valeria de recursos para sua sobrevivência.
Debord não deu solução nenhuma para tal ponto que ele defende, pelo menos, eu, não consegui identificar nenhuma solução, tanto com a leitura do livro quanto o filme. Digo ainda que os tempos mudaram, as idéias e visões sobre certos assuntos mudaram, e muitos deles, foram revistos e reavaliados. E essa visão, deveria também.
Porém, depois de participar da discussão sobre o assunto durante as aulas, percebi que algumas coisas que até então, eu não aceitava, estavam certas e quem estava equivocada era eu.
A mídia sempre influenciou as pessoas, sempre foi assim e sempre será, queira ou não.
As pessoas compram coisas mesmo sem necessitar, esse é o papel da mídia, fazer com quem mesmo sem perceber, ela compre.
Isto se mostrou claro em uma matéria da revista veja de 2 de novembro de 2005. A matéria trazia o seguinte título “ Hipnotizados pela propaganda, americanos pedem aos médicos cada vez mais drogas de que não necessitam”
Durante toda a matéria se torna nítida a influencia que a propaganda causa na vida das pessoas, até em tão, quando escutam falar em “influencia/mídia” imaginam que é em bens matérias como roupas de marca, carros, jóias e tudo mais. No entanto, é mais serio do que imaginamos, ou queremos ver. Veja agora alguns trechos da reportagem e tome suas próprias conclusões.

“ (...) A legião de americanos que vai aos consultórios, como zumbis em busca de remédios que desconhecem totalmente, está cada vez maior.”

“(...) Um texto escrito por Kathleen Slattery- Side effects efeitos colaterais)- virou filme independente e estréia nos EUA na sexta-feira4. Ela fala com conhecimento de causa, pois usava os truques de marketing da indústria, como levar médicos a jantares para convence-los a prescrever um medicamento.
Na verdade, o Tio Sam não está moribundo nem é hipocondríaco por natureza. Os motivos de seu apego exagerado aos remédios tem outras raízes. A principal é a brutal estratégia de marketing do segmento farmacêutico posta em prática a partir de 1991. Naquele ano, o setor gastou U$$55 milhões em propaganda.
Como um flautista de Hamelin- da fábula na qual as crianças são atraídas à morte no rio seguindo o som do instrumento- comerciais de rádio e de tevê estão hipnotizando a população. “Eles vendem um estilo de vida.è como um anúncio de carro esporte”, diz Critser.”


O Relatório:

À primeira vista
Em um primeiro momento, analisando superficialmente o filme, e até mesmo o livro, nos deparamos com a desconfortável sensação de estarmos de frente a um grande e complicado quebra-cabeça, no qual, no menor descuido podemos perder o “rumo” e destruir todas as peças que já estavam montadas. Digo isto, não só pelo conteúdo que é exposto na obra em si (estando se referindo ao livro), mas também por alguns outros fatores dos quais fogem o domínio e responsabilidade do autor. Estando me referindo ao filme, como, por exemplo, o fato do filme ser legendado e sua elocução de origem francesa.
Todos esses fatores com uma pitada venenosa de complexidade de que tal tema possui, nos deixa desorientadamente perdidos caso não empregamos a atenção necessária a fim de conseguir a façanha de juntar peça por peça, dando sentido ao contexto sem que não nos percamos pelo meio do caminho por distrações que queira sim, queira não, existem.

Um segundo olhar
A seguir, fazendo algumas referencias a citações do livro, contudo, sem esquecer de fatos transmitidos pelo filme me permito destacar alguns dos pontos que me chamaram atenção.

No trecho encontrado na página 12 encontramos a seguinte afirmação:
“A contradição essencial da dominação espetacular em crise é ter falhado no ponto em que era mais forte, nalgumas vulgares satisfações materiais, que excluíam na verdade outras satisfações, mas que eram supostas bastar para obter a adesão contínua das massas de produtores-consumidores.”

Devo dizer que discordo quando ele se refere à falha como sendo uma contradição “essencial da dominação” no entanto com a existência da falha no que era de maior força e me atrevo até dizer domínio, houve um abalo no qual todos os meios foram afetados, deixando de lado alguns pontos que poderiam ser de relativa importância e focando apenas em algumas satisfações que de primeiro momento pareciam bastar para a aceitação.
O espetáculo em si ou por que não, a sociedade em que ele se encontrava passava por mudanças, abalos. A dominação espetacular, assim dizendo estava sem um ponto de referencia, onde ela se encontrava fora do controle, e o resultado não poderia ser outro que não o termino da satisfação material.

Creio que é nítido o desconforto e até mesmo revolta do autor quando ele se refere ao que o espetáculo transformou a sociedade ou no que a sociedade transformou o espetáculo. Digo “o espetáculo transformou a sociedade” muniam do poder de coagir e impor o que os eram conveniente a toda a sociedade, deixando de lado seu papel de origem. Porém, quando digo “a sociedade mudou o transformou o espetáculo” me refiro a que por de trás de ações apresentadas no espetáculo estavam, mentes, pessoas, que através do espetáculo conseguiam se impor a grande massa.
Reforço-me desta opinião com base no trecho da pagina 14 em que ele diz “Cada um é filho das suas obras; e, do mesmo modo, a passividade faz a cama em que se deita. O maior resultado da decomposição catastrófica da sociedade de classes é que, pela primeira vez na história, o velho problema de saber se os homens, na sua massa, amam realmente a liberdade, encontra-se ultrapassado: pois agora eles vão ser constrangidos a amá-la. “

No trecho 7 ele diz “A linguagem do espetáculo é constituído por signos da produção reinante, que são ao mesmo tempo a finalidade última desta produção”
Creio que signos de produção reinante sejam as características que a parte “dominante” assim dizendo possui e desejam transmitir onde a finalidade é produzir mais e mais adeptos a tais características. O espetáculo até que poderia como pode até hoje ter tal poder, mas, nesse ponto me deparo com a seguinte questão “e onde fica o livre arbítrio?”.
Não estou dizendo que isso não aconteça, hoje em dia temos vários meios que podem e sabemos que utilizam destes para tais finalidades, entrando, me parece que o autor subestima a capacidade de escolha das pessoas. Digo isso em relação de quando ele faz tão afirmação, só faz valer o pensamento da “produção reinante” ou dos que estão por de trás delas, e esquece de que a grande massa pode ou não aceitar tais signos.

Um pouco mais adianta, no trecho 13 ele diz “O caráter fundamentalmente tautológico do espetáculo decorre do simples fato de os seus meios serem ao mesmo tempo a sua finalidade. Ele é o sol que não tem poente, no império da passividade moderna.“
Devo discordar quando ele a começar pela sua posição de definir o caráter do espetáculo como algo fundamentalmente tautológico, não consigo distinguir tautologia alguma em relação aos meios serem sua finalidade. Tendo em vista um trecho já mencionado a cima, volto ao mesmo quando ele diz “o velho problema de saber se os homens, na sua massa, amam realmente a liberdade, encontra-se ultrapassado: pois agora eles vão ser constrangidos a amá-la.”

Se os meios serem ao mesmo tempo sua finalidade, creio eu que ele valeria disso como uma ação, e nesse caso, a ação de impor o que deseja a grande massa. Contudo, a partir do momento que ele diz que vão ser constrangidos a amá-la esse fato se perde tendo em vista que por mais que algo é imposto a alguém, ou mais ainda, a grande massa nunca existe uma adesão de 100% . Subestimando um todo quando se refere a ser um império de passividade moderna. O modo como ele transmite sua visão de como são as coisas, me parece um tanto quanto prematuro ou até mesmo equivocado uma vez que ele deixa claro sua postura de tais fatos são verdadeiros, sempre existiram e sempre iram existir. Deixando de lado, outros fatores, como o de que a sociedade muda, os tempos mudam, os ideais mudam e com eles todo um contexto e idéia do que ser uma imposição ou não.

No trecho 21 ele diz “À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que finalmente não exprime senão o seu desejo de dormir. O espetáculo é o guardião deste sono.”

Não creio que o espetáculo seja o mau sonho da sociedade moderna, pois existem sonhos E sonhos, e acho um tanto leviano a generalização de tal afirmação. O espetáculo pode ser um ponto de fuga e não algo de tamanha opressão, tendo em vista que se fosse tão ruim quando mostra, não teria publico, logo, não teria motivos para existir.

Já no trecho 158 e afirma “O espetáculo, como organização social presente da
paralisia da história e da memória, do abandono da história que se erige sobre a base do tempo histórico, é a falsa consciência do tempo.”
Mais uma vez, discordo de tal ponto de vista quando o autor diz que o espetáculo como organização social e que se constrói com base na história seja uma falsa idéia de tempo.
E o pior ainda, não consigo ver o que o leva a chegar em tais conclusões. Como o espetáculo pode paralisar a história? Acho que o espetáculo em si não possui apenas, uma função, um meio e um ideal. E dizer tal afirmação com tanta convicção e tal certeza de que é algo inerte e que sempre será do mesmo modo para sempre assim como na época em que ele vivia.

Ou seja
Como na introdução, volto afirmar que se trata de um tema complexo, porém, com atenção se torna mais fácil de ser entendido quando se tem como base não só o filme, mas os textos do livro onde o autor deixa transparecer a meu ver ainda mais seu ponto de vista.
Assumo que concordo com a visão de Guy Debord quando ele expressa a idéia de que entre tantas características que a sociedade possui, uma das principais é a imagem da realidade manipulada pelas mídias, ou como ele mesmo diz, pelo espetáculo, de tal modo a transformar a vida em um espetáculo propriamente dito, onde é mostrada uma falsa realidade através da representação dos valores do capitalismo.
No entanto, discordo categoricamente com ele e com seu modo de julgar tal tema, creio que não existe apenas uma verdade, assim como existe exceções e nada é tão imutável como são suas afirmações.
Ele não diz o que possa vir a acontecer para mudar tal situação que ele mostra, assim como afirma que é algo que sempre irá existir.
Saliento ainda, a frieza com que ele transmite suas idéias, como se não fizesse parte do mesmo mundo em que está falando, ele passa a sensação, pelo menos, a que me passou, de que ele está acima de tudo e qualquer situação existente em seu cotidiano, onde ele demonstra apenas o que está acontecendo “ lá fora”.
Incessantemente ele bate na mesma tecla, a de que nada pode ser feito para que haja uma mudança, apenas devemos aceitar essa condição, pois a seu modo, sempre será assim. Esquecendo de que no lugar de apenas, se conformar-se temos a opção de mudar e não parar no tempo tendo em vista fatos existentes em outros tempos e que a história, ao contrario do que ele afirma, pode sim sofrer mudanças.
Finalizando minha visão sobre o assunto, creio que devo novamente, discordar do autor quando ele afirma no trecho 39 “este desenvolvimento que exclui o qualitativo está ele próprio submetido, enquanto desenvolvimento, à passagem qualitativa: o espetáculo significa que ele transpôs o limiar da sua própria abundância; isto ainda não é verdadeiro localmente senão em alguns pontos, mas é já verdadeiro à escala universal, que é a referência original da mercadoria, referência que o seu movimento prático confirmou, ao reunir a terra como mercado mundial. “
Uma vez que seja verdade a substituição de produção em larga escala, chamamos aqui de produtos industrializados, ao afirmar que o desenvolvimento exclui o qualitativo para se tornar qualitativo. Analisemos então o termo a fundo de qualidade e quantidade. Se não existir o mínimo de qualidade possível, nem toda quantidade do mundo sendo produzida teria sentido, uma vez que não teria mercado.
Caímos no ponto em que o “espetáculo” como ele preferia chamar, passou-me a sensação de que ele não acreditava em nada, além de que tudo era um grande monte de mentiras, futilidades e perca de tempo onde a sociedade estava cada vez mais e mais presa a esse emaranhado de tramóias apenas para que o espetáculo alcançasse seu objetivo final. Digo isso com base no trecho 162 quando ele diz “sob os modos aparentes que se anulam e se recompõem a superfície fútil do tempo pseudocíclico contemplado, o grande estilo da época está sempre no que é orientado pela necessidade evidente e secreta da revolução.”

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chaves



Bom hoje eu vou falar de um mega Clichê Chaves.
Chaves marcou muito minha infância, e posso afirmar que marcou a infância de quase todo mundo.
Quem não se lembra de “Chaves em Acapuco” einh. Até hoje esse episódio é citado como um dos melhores, se não o melhor.
As vezes fico pensando (sim meus caros, eu penso) será que os pais ou alguém da família dele não apareceu, pelo menos em algum episódio?
Chaves para quem não sabe (se é que existe) é um garoto órfão que vive em uma vila. Nessa vila também vivem Chiquinha, e seu pai Seu Madruga; Dona Florinda e seu filho Kiko; A Bruxa do 71 ...entre outros.
Cada episódoa trata com humor, e eu diria até delicadeza para que não ficasse algo pesado ou agressivo demais, de contextos do cotidiano de muitas pessoas como a desigualdade social, a carência e a necessidade de amor e atenção que as crianças têm, principalmente as abandonadas.
Além das crianças também fala da preguiça de trabalhar e como inventam milhares de desculpas para não trabalhar... néh Seu Madruga. Rs
Um episódio que mostrou bem toda essa vontade de trabalhar que ele tinha foi quando ele chegou triste, com a cabeça baixa e disse “ tenho uma péssima noticia” a Chiquinha então perguntou se ele não tinha conseguido um trabalho, e ele disse” não, foi o contrario. Eu consegui”.
Depois disso, não precisa falar mais nada. #risos.
A Série também possui muitos bordões como, por exemplo:
Chiquinha: uée uéé uéé (isso foi um choro).
Kiko: gentalha! Gentalha! Puuhf (isso foi um empurrão) e o choro aaarrgh aaarrgh..
Chaves: pipipipipi ninguém tem paciência comiigo.
Sem contar as histórias permanentes como os quatorze meses de aluguel que Seu Madruga deve para o Seu Barriga.
O amor e toda aquela frescura de “ Dona florinda *-* Professor Girafales *-* ...não quer entrar e tomar uma xícara de café? Sempre a mesma lenga lenga.
Apesar de todos os desentendimentos, confusões e traquinagens, todos vivem muito felizes (respeitando ou não) o espaço do outro. Isso foi para você, Dona Florinda rs.


Encontrei as 50 coisas que se aprende vendo Chaves:

1. Seria muito melhor ter ido assistir o filme do Pelé.
2. As crianças mexicanas tem rugas.
3. JAMAIS enconstar em alguém que esteja tomando um choque.
4. Seu Madruga paga o aluguel todos os meses. Por isso sempre deve 14 meses, não 15, 16, 17?
5. Brasilia já foi carrão.
6. Não basta ser o maior professor do mundo. Tem que ter um pouco de pepsicologia.
7. Pessoas bebem leite de burra.
8. Existe uma fruta chamada tamarindo.
9. O Quico é emo.
10. Devemos deixar os outros fazerem nosso trabalho para evitarmos a fadiga.
11. A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena.
12. As tintas verde-limão são as mais baratas no México.
13. Trabalho não é a pior coisa do mundo. Pior é ter que trabalhar.
14. Uma epístola é uma carabina, só que menor.
15. Azul escuro em inglês é blue marinho.
16. Equilibrar cabo de vassoura com o pé é maneiro.
17. Deixar uma casca e banana no chão pode causar um grande acidente.
18. O segundo episodio do Guilherme Tell é o mais caro do mundo. Por isso o Silvio Santos não comprou.
19. Alguns móveis são feitos de isopor.
20. Portas também.
21. Se me acordarem às 11h, tragam o café na cama.
22. Socos têm barulhos de sinos.
23. Sempre tem um filho d****** que rouba as moedas nas fontes dos desejos.
24. Leite é muito parecido com cimento.
25. ?Quero ver outra vez seus olhos olhinhos em noite serena? é a talvez a única música mexicana que metade da população brasileira conheça.
26. Um cabo de vassoura com um lençol amarrado na ponta equivale a uma mala.
27. O pai do Quico na verdade está vivo, ele simplesmente fugiu de casa.
28. Alguns alunos são tão tímidos que nem os professores percebem sua presença em sala de aula.
29. Uma caveira significa prerigo. PRE-RI-GO.
30. Ninguém tranca as portas nas vilas mexicanas.
31. As marcas de catapora feitas com caneta hidrocor ficariam muito estranhas na TV Digital.
32. Qualquer Mcdonalds da América do Sul lucraria caso vendesse o Mc Sanduíche de Presunto.
33. Hector Bonilha é o Antonio Fagundes acima da linha do Equador.
34. As pessoas boas devem amar seus inimigos.
35. Deus é um cara legal por não deixar as vacas voarem.
36. Os carrinhos feitos com caixas de sapatos são os mais maneiros.
37. Não é indicado deixar uma máquina de lavar no meio da sala.
38. Nunca acredite em boatos de que seus ídolos morreram num acidente de avião.
39. Bolinhas de tênis de mesa são parecidíssimas com ovos.
40. Pirulitos podem ter o tamanho de raquetes de tênis.
41. O trabalho infantil é legalizado no México.
42. Os roteiristas da série não sabiam o que era a aritmética.
43. O estilingue pode ser uma arma mortal.
44. Tem vez que Acapulco é no Guarujá.
45. Se você é jovem ainda um dia velho será.
46. Pouco me importa se você quer. Compre.
47. Algumas pessoas são idiotas a nível executivo.
48. As dívidas são sagradas.
49. Se você quiser vir a ser alguma coisa, que devore os livros.
50. Se capivaras tivessem trombas seriam trapezistas em um circo tchecoslovaco

Segue ai em baixo um trecho do MELHOR episódio de todos..

Chaves em Acapuco








Santo photoshop \o/







Chave em: A Casa da Bruxa do 71


Tudo começa com uma discussão entre Chaves e Kiko. Alguém ai se arrisca a adivinhar qual era o motivo da discussão? Sim, o triciclo.
Já no começo Chaves diz uma perola: “É muito mais fácil emprestar um triciclo do que emprestar atenção para as idiotice que você diz”.
A discussão prossegue e quando vão olhar o triciclo já não está mais lá. No lugar, existe a Bruxa do 71 e uma sesta.
Chaves começa acusá-la, dizendo que ela transformou o triciclo em sesta.
Por causa de um mal entendido com cesta, triciclo e coisa pior que animal, digo, com o Kiko.
Após Seu Madruga pedir para Chiquinha para que devolva o jornal a Bruxa do 71
O trio então, resolve tomar coragem e entrar na casa da Bruxa. Uma musica mega de filme de terror começa, e aqueles episódios de caverna do Capolin são pouco para o tipo de “casa” que Dona Clotilde tem.
Podem ser ouvido corujas, gemidos que subentende-se ao de fantasmas, existe morcegos nas paredes, velas um bolo que desaparece, vassoura voando...
De repente, uma bruxa. Isso mesmo, ela aparece com uma roupa preta, cabelo by: Bruxa e tudo mais. Pode ser notado que ela faz uma poção para Seu Madruga.
Chaves com suas perolas, ao faz diferente e solta outra: Depois de kiko e Chiquinha terem imitado um gato para que a Bruxa não descobrisse que eles estavam ali. Quando a Bruxa pergunta quem está lá ele diz: -“ outro gato”.
Eles se assustam com a pergunta “ O que vocês querem aqui” feita pela Bruxa do 71 e se viram. Então o telespectador pode notar que eles não haviam entrado na casa da Bruxa, e ainda estavam parados na porta.
E finalmente tudo se resolve quando Seu Madruga explica que foi ele que pediu as crianças para que eles entregassem o jornal a ela. Em troca, eles ganharam pirulitos da Bruxa do 71, digo, da Dona Clotilde.
Para finalizar, Chaves encerra o episodio com uma mensagem:
“...mas agora já sabemos que ninguém deve se guiar pelo que as pessoas parecem e sim pelo que elas são e que no mundo existe muitissississississimas pessoas boas”.

Nota 1: nesse episódio, logo no começo Chaves leva um escorregão de verdade.

Nota 2: A discussão de Dona Florinda e Seu Madruga logo no inicio é um manual de xingamentos do tipo:
Dona Florinda: - mente capito!
Seu Madruga: - mente cinco!
Dona Florinda: - careca!
Seu Madruga: - cabluda!
Dona Florinda: - velho mulambento!
Seu Madruga: - Velha Coroca!

Nota 3: Nesse episódio, Chaves quase fala seu nome verdadeiro, mas para variar, alguém interrompe e mais uma vez o nome não é falado.

Nota 4: Quando eles estão entrando na Casa da Bruxa, a musica que começa é bem semelhante a que o desenho Caverna do Dragão toca.

Nota 5: Meu sonho é ganhar/comprar/emprestar um pirutilo desses do Chaves, tipo que parece uma raquete de Tênis.




Dica de site relacionado:
http://www.clubedochaves.com.br/
http://www.turmadochaves.com/
http://www.viladochaves.com/
http://www.chavesweb.com/

domingo, 23 de maio de 2010

Um Maluco no Pedaço

Eu me lembro que quando comecei a assistir Um maluco no pedaço, já fazia um tempo que estava sendo exibido no SBT e apesar de achar muito bom não entendia o porque de nada, se ele era irmão, primo, namorado ao sei lá o que da família. Então comecei a procurar tudo sobre o seriado até que um dia encontrei.
Mas, como tudo que é bom dura pouco, tive que mudar de período no colégio e obaa (ironia) , não pude mais assisti o seriado :S
Graças a Deus existe os sites para baixar seriado hehe.
Para quem não sabe do que se trata o seriado, ele conta a vida de Will, quando ele é mandado por sua mãe de Bel Air,para a mansão dos Banks.
como ele veio de um lugar humilde, sempre morou em um lugar, digamos, menos favorecido...ele se comporta de maneira inadequada aos olhos da sua "família".
Ele começa a estudar no mesmo colégio que seu primo Carlton, um mauricínho, chato, mimado, fresco. Eu particularmente o detestava, mas enfim. Costuma sempre usar terno ou uma bermuda ridícula até o joelho.
Para entender como sua prima Hillary é, imagine alguém fútil, mimada, que só pensa em compras, compras, compras...sim, ela é três vezes mais que isso. Vive pedindo dinheiro pro seu pai, e com planos absurdamente desastrados. Ela é praticamente a mistura de uma loira(burra)+ Whitney Houston.
Will também mora com Ashley , sua outra prima e com seus tios Vivian e Philip.
Esse seriado consegue tratar de assuntos como racismo, alcoolismo, drogas, problemas familiares entre outros com muito humor. De tal modo que após assistir, mesmo sem notar, você se pega pensando sobre o assunto.