terça-feira, 1 de abril de 2008

Dicas para os pais que querem fazer bom uso do mundo digital na educação dos filhos:

* Equilibre o dia-a-dia dos filhos com atividades que envolvam brincadeiras, relacionamento com os amigos, prática de esportes, televisão, jogos, estudo e o próprio computador.

* Esclareça ao seu filho que nem tudo o que aparece na Internet é verdade. Alerte-o quanto aos riscos de conversar com desconhecidos e supervisione os sites acessados e tarefas realizadas.

* Separe um tempo do dia para estudar e brincar com os filhos no computador. Prefira os jogos que estimulem o raciocínio e a criatividade e evite os violentos ou repetitivos.

* Não delegue ao computador a tarefa de “babá“ de seus filhos, principalmente quando você estiver em casa.
Fonte: por Carla Furtado Agência Athena
Midiacon. com. br

sexta-feira, 28 de março de 2008

O uso responsável da internet


Crianças são crianças, mas o mundo atual torna cada vez mais prematura a idade adulta. Por isso, a preocupação de pais e professores em preservar a infância de filhos e alunos. Nessa tentativa, o conteúdo sem censura da internet pode parecer a muitos uma ameaça à inocência e à segurança da garotada.Há na internet todo tipo de informação de cunho reprovável. Violência, pornografia, apologia ao racismo.Mas a rede também reúne grande parcela do conhecimento humano, com acesso livre e democrático.E como todo meio de comunicação, sua utilização demanda cautela e capacidade analítica do espectador em relação ao conteúdo .Pais e professores são os responsáveis por ajudar as crianças a entender como funciona a rede e a selecionar os conteúdos acessados.

terça-feira, 25 de março de 2008


Laptops educacionais prejudicariam o aprendizado
Por Jaime Balbino
Data de Publicação: 14 de Fevereiro de 2008
A primeira pesquisa brasileira metodologicamente consistente sobre a influência dos computadores na aprendizagem concluiu que há uma piora no nível de aprendizagem dos alunos que mais os utilizam, sendo seus efeitos ainda mais sensíveis nas camadas mais carentes da população.
É esse o resumo da reportagem do Estado de São Paulo publicada hoje que alude a uma pesquisa contextual realizada na Unicamp com base nos dados do SAEB. A pesquisa se tornou artigo publicado em setembro do ano passado na renomada revista "Educação e Sociedade".
Tanto a reportagem quanto a pesquisa são extremamente coerentes, embora o foco da última tenha sido o uso do computador (não de laptops educacionais), é inegável que a motivação para a análise partiu da política agressiva de inclusão digital do governo federal e principalmente de suas intenções de implementar o modelo 1:1 no Brasil.
Os pesquisadores tem um vasto currículo no estudo das TICs e dos seus impactos sociológicos na educação e curiosamente sua produção normalmente faz uma abordagem positiva, ao contrário de outros "pesquisadores" visceralmente contrários à idéia de universalização de uma cultura digital na escola.
Exatamente por isso, este texto científico tão crítico merece destaque. Provavelmente esta também é a primeira pesquisa estatística séria sobre o tema realizada no país. Antes dela teriam os próprios dados do SAEB que afirmam melhora no desempenho escolar de alunos com acesso a computadores...

sábado, 22 de março de 2008





Educação a Distância e as Novas Tecnologias de Informação e Aprendizagem

As sucessivas inovações de tecnologias de comunicação aplicadas ao ensino caracterizam a intensificação dos processos de educação a distância como uma das tendências mais marcantes deste final de milênio. Apesar de utilizado há várias décadas, principalmente na América do Norte e Europa, o ensino a distância vem se configurando como uma das forças mais inovadoras para o aprendizado em todos os níveis. Dados do Conselho Internacional de Educação a Distância estimam que existem cerca de dez milhões de estudantes realizando cursos universitários a distância em todo o mundo (Brande, 1993, p. xvix). Segundo o mesmo relatório, apesar da dificuldade de determinar que áreas e graus de ensino essas pessoas estão cursando, os números conhecidos são bastante expressivos. Só na ex-União Soviética existem cerca de 1.200 instituições de ensino a distância alcançando mais de um milhão e meio de estudantes que representam 30% de toda a comunidade universitária do país. Em 1983, cerca de 40% da população universitária da China estudava a distância. Na Europa, 22% da população participa a cada ano de alguma forma de treinamento ou reciclagem a distância. Nos últimos quinze anos, segundo o mesmo relatório, novas instituições ou organizações estão sendo criadas exclusivamente para o ensino a distância nos mais diferentes cantos do planeta.
Fonte: www.engenheiro2001.org.br/programas/980201a2.htm
Como as tecnologias influenciam na educação ?
A cada dia vemos que a educação absorve todos os tipos de ferramentas disponíveis no mercado para facilitar e ajudar no aprendizado dos alunos. Veja que esta forma não é apenas mérito dos computadores, já que desde a era do rádio este tipo de prática já era notado.
Porém com o advento do computador este avanço foi mais notado, já que o computador é a ferramenta criada pelo homem que mais obteve resultados, não só na educação, mas em todas as áreas. Uma notícia que mostra como as novas tecnologias estão influenciando o nosso dia-a-dia veja a notícia abaixo:
O médico Armando Freitas da Rocha, professor de neurofisiologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), resolveu colocar em prática seu lado empresário às vésperas da aposentadoria acadêmica, em 1997. Apresentou, então, à FAPESP um projeto para desenvolvimento de um software com jogos educativos destinados a estimular e avaliar o desempenho escolar e a atividade neurológica de crianças portadoras de eficiência mental. Ele foi um dos pioneiros do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE),
revelou-se melhor do que o esperado. Ele é uma ferramenta útil para acelerar o processo de aprendizagem não só de crianças com problemas neurológicos, mas também de qualquer aluno entre a pré-escola e a quarta série. “Isso ficou claro para nós no meio do projeto, quando vimos que o programa também pode ajudar no ensino dos estudantes em geral”, afirma Rocha, que, depois de se aposentar da Unicamp em 1998, passou a trabalhar como professor visitante do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
aprovada no PIPE e iniciou o trabalho em janeiro de 1998. Depois de 27 anos dedicados à pesquisa básica, ele encontrou um novo caminho para continuar seu trabalho. “Parecia que o programa (PIPE) tinha sido feito exatamente para mim”, relembra o neurofisiologista.Ele deu o mesmo nome do projeto ao produto que está indo para o mercado: ENSCER – Sistema Informatizado e Integrado para Ensino e Avaliação do Progresso Pedagógico e Neural de Crianças Portadoras de Deficiência Mental.
Fonte: www.ied.ufla.br/alunos/turma0201/dupla02/contato.html

quarta-feira, 19 de março de 2008

Impacto Social da Internet

O impacto social das novas tecnologias no Brasil e no mundo
Internet e seus efeitos de globalização
Muito tem sido discutido no meio acadêmico sobre o que representa a Internet no cenário mundial. Marcadamente distinguem-se duas posições, uma mais otimista que acredita que a Internet promoverá a integração entre os povos.
Outra vertente, mais pessimista, vê a rede como mais um instrumento de dominação e controle, a nova ferramenta que garantiria a permanência dos grupos econômicos que historicamente se mantém no poder.
Diante disso, fica a dúvida: a internet é um instrumento que favorece a alteração ou permanência da ordem mundial?
Fonte:www.feiramoderna.net/1999/03/10/o-impacto-social-das-novas-tecnologias-no-brasil-e-no-mundo

domingo, 16 de março de 2008

Afinal, queremos mesmo privacidade?

Novas tecnologias de comunicação têm desafiado nossos limites

Recentemente, dois episódios trouxeram à tona a discussão sobre a invasão de privacidade proporcionada pela Internet e as novas tecnologias. Primeiro, um crime contra a honra: o caso da estudante de Direito da Univem (Centro Universitário Eurípedes de Marília), em Marília, que teve suas fotos fazendo sexo com dois rapazes veiculadas na Internet. Por isso recebeu cerca de 10 mil recados ofensivos contra ela em sua página do Orkut, tendo que abandonar o maior site de relacionamentos do Brasil.
Depois disso, o mesmo site lançou uma novidade: pôs à disposição dos usuários o "visualizador de perfil", uma ferramenta que permite saber quem bisbilhotou a sua página. O fato gerou polêmica entre os usuários, agora mais conscientes da exposição ao qual estão submetidos. Alguns, pela primeira vez, tomaram consciência do quanto permitem que sua privacidade seja invadida.

Ingenuidade ou prazer em ser visto?
Não se engane: você está em um espaço público. Meça as conseqüências

São 2 da madrugada. Todos estão dormindo e você está sozinha no quarto com o seu computador. Na calada da noite, a inspiração vem. Você acessa o seu blog e despeja ali todas as suas angústias. Aproveita e registra o momento: com a câmera digital do celular, tira uma foto de si mesma - descabelada, pálida e ainda meio "bebum" da balada que acabou de voltar. Só para você mesma lembrar de como estava se sentindo naquela noite. Também divulga no blog a foto com o cara que ficou na balada. Com saudade dele, bisbilhota a página do moço no Orkut e resolve deixar um recadinho para ele: "adorei a nossa noite". No conforto do seu quarto, sentindo-se segura e protegida em sua casa, você só se esqueceu de uma coisa: cerca de 30 milhões de usuários poderão ler, julgar e comentar publicamente tudo o que você divulgou.
Segundo Erick Itakura, psicólogo e pesquisador do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), o fato de podermos acessar a rede da nossa própria casa, do nosso computador pessoal, cria uma falsa sensação de segurança. Perde-se a noção de que milhares de pessoas podem ter acesso. "A proteção física cria ilusão da proteção psicológica", explica.
Para ele, não estamos mudando a nossa concepção de privacidade. O que acontece é que estamos deslumbrados com a nova ferramenta e muitas vezes agindo ingenuamente, sem medir as conseqüências. É que, pela primeira vez na vida, qualquer indivíduo comum tem a possibilidade de se tornar "famoso". E ninguém foi ensinado a lidar com a "fama", que pressupõe exposição, críticas e julgamentos.
Muitas pessoas, quando se dão conta das conseqüências da exposição, cometem orkutissídio (se autodeletam do Orkut), ou param de escrever em seus blogs.
"As pessoas argumentam que pararam de acessar a rede de relacionamentos ou seus blogs porque foram invadidas. Mas, na verdade, não foram. Só é invadido quem não deu autorização para tal", avalia Itakura. Ele tem razão: quem está no Orkut ou tem um blog dá liberdade para quem quer que seja entrar na sua intimidade.
"No fundo, as novas tecnologias de comunicação - Internet, celulares - revelam a dificuldade das pessoas de encarar a solidão e ficar com elas próprias. Por isso, a necessidade de ter tanto contato com o mundo, o tempo todo", diz Itakura.

Novas tecnologias: como usar
Usuários expõem intimidade e reclamam de invasão de privacidade

É verdade que não há nada mais libertador do que um espaço onde você pode divulgar o que quer, expressar tudo o que pensa, sente, compartilhar suas ideologias e crenças publicamente - sem precisar ter a grana da Rede Globo para tal. Também não há sentimento mais reconfortante do que o de poder conectar pessoas de todo o planeta, conversar com elas em tempo real, a qualquer momento. É maravilhosa a possibilidade de acessar informações vindas de todos os cantos do mundo, visitar bibliotecas, museus, sem sair de casa.
Sem dúvida, a Internet é o veículo mais democrático que já existiu. "A mesma não cria nada, é apenas um espelho da sociedade, só mostra o que já existe", explica Erick Itakura. Segundo ele, não é à toa que 70% dos 17 milhões dos usuários do Orkut são brasileiros. O fato reflete uma característica cultural. "O brasileiro gosta de se mostrar, 'aparecer', de ser 'social'. Já os norte-americanos e europeus privilegiam mais a privacidade", explica, o que mostra que a Internet não está modificando nossa noção de privacidade, apenas reproduzindo qual é a nossa real concepção sobre privacidade e até que ponto a valorizamos.
Segundo Itakura, a Internet em si não transforma ninguém em um voyuer, narcisista, exibicionista ou pedófilo. Tampouco o Orkut é culpado por agirmos como crianças de quinta-série competindo com os amigos para ver quem é mais sexy e popular. A rede só abre espaço para as pessoas que já são assim se mostrarem. "Todo ser humano tem certas características. As pessoas encontraram na Internet o lugar onde pode expressar essas necessidades", diz.
"O Orkut é um 'Big Brother' virtual. Tem que saber se apresentar ali dentro", recomenda André Teles, autor do Livro do Orkut, onde dá dicas de marketing para que as pessoas tirem melhor proveito da ferramenta. Segundo Teles, as pessoas estão usando o orkut sem a consciência da falta de privacidade. É preciso ter muita cautela até por questões profissionais, já que os departamentos de Recursos Humanos das empresas estão usando o site de relacionamento para conhecer melhor o perfil das pessoas.
"É preciso ter consciência que o Orkut é uma espécie de homepage sua", alerta. E explica: "não que você tenha que passar a imagem do que você não é. Mas tem que se expor de forma que possa trazer benefícios para você".
Ele dá as dicas:
Fuja de comunidades do tipo "Odeio acordar cedo" e "Odeio o meu chefe";
Bloqueie o visualizador de perfil;
Se quer privacidade, não use os scraps (recados) do Orkut para procurar relacionamentos. Existem outras maneiras de fazer isso, como por e-mail;
Não divulgue seus telefones e msn.

Conheça também a Cartilha Diálogo Virtual e aprenda a navegar com segurança e privacidade na Internet

Fonte: www.denunciar.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/Noticia20060428042836