domingo, 17 de abril de 2011

Postagens Antigas 5


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escrito em segunda 29 março 2010 22:08
A audiência pública que estava marcada para  amanhã, dia 30, na Alba, foi ADIADA para o dia 06/04. 
Acabamos de receber correspondência do Deputado José Neto, PT, comunicando o adiamento da audiência pública sobre projetos de leis originários do Poder Judiciário, prevista para amanhã, 30, para o dia 06/04 às 10:00 horas. 
Segundo o deputado, o adiamento se deu em face da posse de secretários de Estado estar prevista para o mesmo dia e horário.



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escrito em segunda 29 março 2010 14:47
Um amigo advogado bastante experiente disse-me certa vez que o direito é como um nariz de cera, por que os operadores do direito, advogados, magistrados, giram “um nariz de cera” ou o direito para o lado que desejarem sem nenhum pudor ou constrangimento. 
No ano passado (2009), por decisão da categoria em uma Assembléia Geral, a Diretoria do Sinpojud, ingressou contra o Estado da Bahia, com uma ação judicial reivindicando o reajuste anual nos vencimentos conforme prevê a Constituição Federal e a Lei nº 6677/94.                             
Entre os anos de 2008 a 2010 não houve a revisão salarial anual dos servidores do judiciário.
A ação judicial foi distribuída para 7ª  Vara de Fazenda Pública no dia 25 de agosto de 2009, sendo titular a juíza Lisbete Maria T. A. Santos que prolatou a sentença que foi publicada no DPJ do dia 16 de março de 2010. 
Nesta sentença a magistrada reconhece a inconstitucionalidade do art. 32 da Lei nº 11.170/2008, do Plano de Cargos e Salários-PCS, que proíbe reajustes salariais para a categoria no período de 1º de setembro de 2008 a dezembro de 2010.   
A inconstitucionalidade do artigo 32, foi denunciada antes do projeto ser votado por diversos colegas nas assembléias gerais da categoria e, mesmo assim, passou no Poder Legislativo sem nenhum reparo e os sindicatos se omitiram, portanto a juíza constatou o óbvio. 
Na segunda parte da sentença, a ilustre magistrada declara: “JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO” despeito do reconhecimento de inconstitucionalidade incidenter tantum, em razão da inexistência de lei especifica autorizativa da concessão da revisão remuneratória requerida”. 
A lei específica autorizativa a qual se refere a magistrada, só pode ser encaminhada pelo Tribunal de Justiça que possui a competência legal para enviar a Assembléia  Legislativa do Estado da Bahia. 
 Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, a Lei  Estadual nº 677/94,  determina no Art. 258 - “Para fins de revisão dos valores de vencimentos e proventos dos servidores públicos estaduais, ativos e inativos, é  fixada em 1º de janeiro de cada ano a correspondente data-base.” 
Para completar o entendimento desta questão, a Constituição Estadual da Bahia  diz  no  Art. 123 - Compete ao Tribunal de Justiça, além das atribuições previstas nesta Constituição:  VIII - propor ao Poder Legislativo: 
a) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, com a ressalva de que trata o art. 96, II, b, da Constituição Federal, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;* 
* Redação dada pela Emenda à Constituição Estadual nº 07, de 18 de janeiro de 1999. (Texto original em adendo). 
Não resta dúvida que o Tribunal de Justiça/Ba, descumpriu  norma constitucional que diz no  Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
            X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento). 
A Constituição Federal determina a revisão dos salários, a Lei Estadual nº 6677/94 também, portanto, se a Presidência do TJ/Ba  não encaminhou uma mensagem legislativa para propor a revisão, houve a omissão da Autoridade Maior.  
Entendo que esta omissão jamais poderá ser julgada por um magistrado de 1º grau (o que não foi o caso), daí concluir que a ação judicial deva ser proposta no Pleno do TJ ou diretamente no Supremo Tribunal Federal-STF. 
Portanto,  ratifico o entendimento de que a ação por omissão de preceito constitucional deveria ter sido impetrada no Pleno do TJ/Ba ou talvez diretamente no Supremo Tribunal Feral-STF. 
O pedido de concessão  de reajuste do  Sindicato  na ação não poderia ser qualificado como improcedente, mas sim a juíza deveria ter se considerado incompetente para julgá-lo pelos motivos  expostos anteriormente.
No ano passado, a juíza titular da 5ª Vara Cível, Ana Claúdia Mesquita, concedeu liminar a membros do Movimentos dos Sem Padrinhos-MSP, reconhecendo as ilegalidades cometidas pela Comissão Eleitoral contra a  Chapa do MSP e suspendeu o pleito destinado a escolher a nova diretoria da entidade. 
Dando provimento a um Agravo de  Instrumento impetrado pelo setor jurídico do Sindicato, a Desª Rosita Falcão não entrou no mérito da decisão da juíza, mas suspendeu os efeitos da sentença, alegando a incompetência da Justiça Estadual para julgar o feito e determinando a Justiça do Trabalho como foro adequado, indo de encontro a decisão da Ação Direta de Inconstitucionalidade-ADIN nº 3395, julgada pelo Supremo Tribunal Federal-STF que pacificou a matéria e a jurisprudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça-STJ que pacificou o mesmo entendimento em diversos julgados.   
Ficou nas entrelinhas da decisão da Desª Rosita  Falcão uma conotação política visando proteger e manter no poder o grupo da atual presidente do Sindicato, ao contrário, a Juíza Lisbete Santos, reconhece a Justiça Estadual como foro para julgar conflitos entre servidores e o ente público, reconhece a inconstitucionalidade do artigo 32 do PCS que vedava a revisão dos vencimentos,  mas considerou o pedido improcedente por falta de lei especifica autorizativa. 
Ora, se a  Constituição Federal determina a revisão salarial anual dos servidores públicos sejam federais, estaduais ou municipais, portanto está cristalino o descumprimento de preceito constitucional,  preceito este que foi desconsiderado pela sentença da juíza da 7ª Vara de Fazenda Pública da  Comarca de Salvador. 
Caros colegas e leitores destas modestas reflexões, corrijam-me, se estiver equivocado, porém, de uma coisa estou plenamente convicto, que na justiça da Bahia,  hay nariz de cera, hay !                      
                 Salvador/Ba, 29 de março de 2010. 
                                 Edmo D'El-Rei Lima
                               Servidor do Judiciário

01 Comentário:

Patrícia ,Sáb 03 Abr 2010 19:59

Babei lendo este seu texto. Você escreve muito, muito bem colega!!! Por que não o envia ao CNJ naforma de Pedido de Providências?


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escrito em quarta 24 março 2010 20:59
Reproduzindo, as palavras de Patrícia no orkut: "Dia 30, terça-feira, às 10 horas TODOS na ALBA!!! 
Para pedir, suplicar, espernear, berrar pela recusa dos projetos à seguir:
a) 18460/2009 – Majoração da carga horária e criação de RTI e CET;
b) 18227/2009 - Extingue o Ipraj e cria 50 cargos comissionados de alto escalão.
c) 17084/2008 – Cria 34 cargos comissionados;
d)18562/2010 - Remunera o cargo voluntário de conciliador e juiz leigo;
Rejeitar os projetos supra em nome de muitos que se opõem à um só ou meia dúzia!
TODO PODER EMANA DO POVO, E EM SEU NOME DEVE SER EXERCIDO!!!
Temos de pedir nivelação por cima dos salários!
- A revogação do dispositivo que obriga o servidor à residir na Comarca e ampara o recente corte do auxílio-transporte;

- A mudança do artigo que veda remoções entre Comarcas de diferentes entrâncias;
etc, etc, etc...
Vamos inundar aquela casa de serventuários da Justiça!
Vamos ter voz ativa na nossa casa!
Os deputados precisam de nós, não deixemos chegar outubro sem que tudo esteja resolvido! 
Lembrem-se: NÓS SOMOS MUITOS!!!
Portanto, todos, principalmente nós, SEMPADRINHOS, devemos estar presentes!!!!
Aguardamos você lá: dia 30/03, terça-feira às 10 horas na Alba 
Um grande abraço, 
Movimento dos Sem Padrinhos - MSP
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escrito em quinta 18 março 2010 22:08
Desde o ano passado que o Movimento dos Sem Padrinhos - MSP lutou nas assembléias do Sindicato para aprofundar o debate sobre o tema da desoneração da folha de pagamento do TJ/Bahia e,  no dia 03/06/2009, aprovamos, com a ajuda do plenário, a eleição de uma Comissão formada por diretores e os servidores da base Osenar, Antemar e Larissa
Após muita protelação das diretorias, de idas e vindas, foi marcada uma reunião no dia 7 de julho no Sinpojud e iniciou-se o processo de debates e o surgimento de proposições e  um calendário de reuniões. Foi proposto também que o tema integrasse a pauta do 4º Consejud que aconteceria dias depois, porém as Diretorias não aceitaram. 
Uma nova reunião aconteceu no dia 15 de julho do ano passado com vários avanços que podem ser comprovados através do excelente relatório redigido pela colega Larissa e que está postado na íntegra na  Pág.9 do blog dos Sem Padrinhos. 
A partir desta última reunião, as diretorias dos sindicatos abandonaram a tese e nada mais fizeram em prol da luta pela proposta da desoneração da folha que passa pela incorporação no vencimento básico do Adicional de Função para os servidores já beneficiados e a extensão para os não beneficiados, que são a ampla maioria dos servidores.  
Com a repercussão da divulgação dos salários do TJ/Bahia no Portal da Transparência  e as críticas da categoria, principalmente postados no site do Sintaj, as diretorias voltaram ao tema através de realização de um seminário no dia 15 de março de 2010, que apesar da fraca presença de servidores (como prova as fotos do evento), produziu deliberações interessantes, porém, mais uma vez, a proposta mais importante e que pode resolver a questão, não foi discutida. 
As diretorias se recusam a aceitar a proposta dos Sem Padrinhos de antecipação da implantação do Plano de Cargos e Salários com a incorporação do Adicional de Função. 
Esta proposta é viável por que não precisará de novos recursos financeiros além dos já previstos para a implantação do PCS, e trará a isonomia salarial para a categoria e corrigirá as injustiças praticadas contra a maioria dos servidores. 
A privatização dos cartórios extra-judiciais não provocará desoneração expressiva na folha por que os escreventes e os sub-oficiais serão relotados para os cartórios judiciais, e muitos oficiais, principalmente no interior, abdicarão da privatização devido a baixa arrecadação dos cartórios.   
Em breve, O Movimento dos Sem Padrinhos protocolará a proposta da incorporação para a Desª Telma Brito (Pres.TJ/Ba), com cópias para todos os Desembargadores. 
Salvador/ Ba, 18 de março de 2010.


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escrito em quinta 18 março 2010 19:14
A Volta  Dos Que Não Foram no Trem da Alegria do Projeto dos
Conciliadores Voluntários e Juízes Leigos 
Após a posse da nova mesa diretora do TJ/Bahia, o Movimento dos Sem Padrinhos-MSP, nutriu uma expectativa positiva quanto aos rumos da gestão encabeçada pela Des. Telma Brito, pela sua inquestionável capacidade, experiência e conhecimento sobre os problemas do judiciário. 


Porém, pouco mais de 30 dias de mandato foram suficientes para percebermos que o ranço patrimonialista e a nefasta prática de preservação dos privilégios permanecem na Administração Judiciária da Bahia. 
Para suprir as lacunas deixadas com as exonerações dos Conciliadores em dez/09, em cumprimento à determinação do Conselho Nacional de Justiça, a Presidência do TJ/Bahia, enviou para a Assembléia Legislativa no início de março/10 o Projeto de Lei nº 18.562/10, visando contratação sem concurso público de Conciliadores Voluntários e “Juízes Leigos”. 
Qualquer pessoa que fizer uma leitura no projeto com atenção perceberá que ele é um trem da alegria que trará de volta  privilegiados e apadrinhados de sempre.  
O artigo 3º estabelece: “Os Conciliadores serão escolhidos, preferencialmente, entre bacharéis em Direito, e os Juízos Leigos entre advogados com mais de cinco anos de exercício profissional, a partir de listas elaboradas pelo Conselho Superior dos Juizados Especiais, cabendo a nomeação ao Presidente do Tribunal de Justiça”.
§ 1º A nomeação será pelo período de dois 2 (dois) anos, admitidas reconduções
§ 2° Os Conciliadores e Juízes Leigos perceberão honorários pela efetiva prestação de seus serviços, na proporção do número de processos dos quais tenham participado no período, conforme tabela aprovada anualmente pelo Tribunal de Justiça.  
Portanto,  a “escolha” será pelo Conselho Superior dos Juizados Especiais e a “nomeação” pela Presidência do TJ, serão admitidas reconduções infinitas, ou seja, sem limites, no jargão do direito, ad aeternumNão resta dúvida que o nepotismo e o clientelismo vão correr soltos, e como diz Ivete Sangalo “e vai rolar a festa, vai rolar”, só que o povo do gueto não vai participar. 
O Movimento dos Sem Padrinhos conclama os servidores a repudiarem este Projeto de Lei nº 18562/10, através de telefonemas e e-mails para os Deputados da Assembléia Legislativa, endereços no site: www.al.ba.gov.br no link A Legislatura/Contato. 
Salvador/Ba, 17 de março de 2010.


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escrito em quinta 18 março 2010 18:54
Heraldo recebe representantes do Movimento sem Padrinhos dos servidores do Tribunal de Justiça
Data: 10/03/2010 
O líder da bancada de Oposição na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado Heraldo Rocha (DEM), recebeu hoje (10.03) no gabinete da Liderança, os representantes do 'Movimento sem Padrinhos' do Tribunal de Justiça do estado da Bahia. O movimento estava sendo representado pelo Sr. Osenar dos Santos Silva (Oficial de Justiça Avaliador) e do Sr Edmo D'El-Rei Lima (Servidor da Justiça).
Na oportunidade os representantes do Movimento solicitaram ao Líder da Oposição, evidenciar esforços no sentido de rejeitar o Projeto de Lei, originado do Poder Judiciário, no qual pretende ampliar a jornada de trabalho dos seus servidores, segundo o Movimento, "sem a devida compensação pecuniária".
"Tal PL caracteriza pela absoluta ilegalidade e inconstitucionalidade, ferindo o principio da irredutibilidade de vencimentos dentre outros, além disso, em outros estados da federação, projetos de igual natureza estão sendo rechaçado pelos Legislativos" afirmou o coordenador do Movimento dos Servidores sem Padrinhos (MSP), Edmo D'El-Rei Lima.
O líder da Oposição prometeu aos servidores levar o assunto para discutir com a sua bancada "Levarei o assunto a plenário e a reunião de bancada. É um projeto polêmico e precisa ser mais discutido na Comissão de Constituição e Justiça da Casa" concluiu o Parlamentar.

Fonte: Agência Oposição
Crédito da Foto: Marcello Cazuquel

domingo, 23 de janeiro de 2011

Postagens Antigas 4

escrito em segunda 08 março 2010 07:16

Embora o dia 08 de março tenha um significado histórico, as mulheres devem festejar diariamente o fato de ser mulher!!!
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo

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escrito em domingo 07 março 2010 06:33
O Movimento dos Sem Padrinhos - MSP, visitou nesta sexta-feira, dia 05 de março, o Gabinete do Presidente da Assembléia Legislativa para solicitar uma audiência ao Deputado  Marcelo Nilo. Nesta oportunidade, protocolou ofício onde requer o arquivamento do projeto de lei originado do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, que pretende ampliar a jornada de trabalho dos servidores sem a devida compensação financeira, por considerá-lo inconstitucional.                                   
MSP visitou também os gabinetes dos deputados José Neto (Presidente da Comissão de Constituição e Justiça), Waldenor Pereira (líder do Governo) e Heraldo Rocha (líder da Oposição). Nestes gabinetes o MSP entregou também cópias do parecer da Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, que considerou projeto semelhante inconstitucional.
No afã de cumprir a Resolução nº 088, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, diversos Tribunais dos Estados estão atropelando Leis Estaduais e a Constituição Federal, tentando ampliar a jornada dos servidores sem a contra partida financeira, o que caracteriza uma agressão ao direito da irredutibilidade de vencimentos dos servidores públicos. Aqui na Bahia não foi diferente, pois o TJ enviou  projeto com o mesmo teor para a Assembléia. 
Solicitamos aos servidores da justiça da capital e do interior encaminharem e-mails apoiando nossa luta para os deputados na Assembléia Legislativa, principalmente para os seguintes endereços eletrônicos: 
Marcelo Nilo: mnilo@alba.ba.gov.br
Waldenor Pereira: waldenor@alba.ba.gov.br
Salvador, 05 de março de 2010  
Movimento dos Servidores Sem Padrinhos do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia 

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escrito em domingo 07 março 2010 05:49

Palavras de DrªTelma Britto:
“Não vejo imoralidade porque estas gratificações foram concedidas em determinadas circunstâncias plenamente justificáveis.”

2 Comentários

ray, Sáb 01 Mai 2010 23:17

quase cair mortinha quando li no diario as medidas para enxugamento de folha, nosso salario reduzido afff deus socorro, vou quer reduzir a minha propria vida para compensar a perda salarial é mole isto?


maria, Dom 14 Mar 2010 02:43

Se já desconfiava que havia tantos marajás recbendo adicionais de função duvidosa, imagine agora que vi essa tabela imoral! É o adicional da ilegalidade pública! É por causa destes desgraçados que a maioria vive tomando empréstimo para estudar, comer, pagar aluguel e não recebe 5,0% por ano, enquanto eles recebem salários de justiça de ouro. Devemos exigir,paralisar requerer o adicional para todos!
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escrito em terça 02 março 2010 22:57
A Diretoria do Sinpojud, escolhida através de um processo eleitoral eivado de irregularidades no final de 2009, continuou cometendo novos absurdos e, no mês de janeiro último, escolheu em Assembléia Geral, DESRESPEITANDO o Estatuto, os delegados sindicais de Salvador. Todo o processo eleitoral está sub-júdice e vamos aguardar a decisão final.                           
 Este grupo que está na diretoria do Sinpojud há quase 20 anos, comandado por Maria José (Zézé), dirige a entidade de maneira autoritária e anti-democrática no campo político e irresponsável no campo administrativo e financeiro, pois diversas ações trabalhistas estão sangrando os cofres da entidade, além de outros investimentos sem debate com a categoria. 
Inexplicavelmente as contas da entidade (balancetes e demonstrativos de receitas e despesas), não estão expostas no site da entidade desde julho/2007 até dezembro/2009, e todas as denúncias postadas no blog  Sem Padrinhos não foram contestadas através da exibição de documentos, apenas com declarações vazias. 
Recentemente a “presidente” Zezé, protocolou na Corregedoria uma representação contra Ozenar Silva,(da Chapa Sem Padrinhos, impugnada pela Comissão Eleitoral), pela apresentação pública do  ofício do sindicato requerendo para si e demais diretores, o adicional de função.  
A “presidente” tenta calar os opositores e continua a insistir na legalidade do recebimento desta gratificação por ela e vários outros ex e atuais diretores.  
 Nos últimos dias, com a repercussão da divulgação dos salários milionários da justiça, a “presidente” do Panelão da Ilegalidade juntamente com a presidente da Panelinha Virtual, declararam que desconheciam os fatos e dados divulgados. 
É obvio que nenhum servidor vai acreditar neste engodo, pois as duas diretorias sabiam da existência destas remunerações vitaminadas com gratificações de legalidade duvidosa.  
Em 2008, durante as discussões do PCS, vários servidores que hoje participam do Movimento Sem Padrinhos, defenderam em assembléias que o PCS deveria corrigir estas distorções, porém foram marginalizados e qualificados como inimigos do Plano do Cargos e Salários que, da forma como foi aprovado, manteve os privilégios de parte da categoria. 
A proposta dos Sem Padrinhos para que o adicional de função seja legalizado através de incorporação e extensão para todos os  servidores, vem sendo boicotada pelas diretorias do Sinpojud e do Sintaj e a Presidente do TJ está sinalizando pela manutenção dos privilégios existentes e a criação de novos através do RTI e CET.
DIGA NÃO A TUDO ISSO!   
Comentários:

ana,Sáb 06 Mar 2010 02:42

ESTA TABELA PUBLICADA VEIO CONFIRMAR AS MINHAS SUSPEITAS SOBRE COLEGAS QUE RECEBIAM ADICIOAL DE FUNÇÃO DE 100% SEM NUNCA TER TRABALHADO AS 8 H. SÃO PESSOAS QUE QUANDO RECLAMAVA DA SITUAÇÃO EM QUE A MAIORIA VIVIAM COM SALÁRIOS BAIXOS, FICAVAM RINDO E TENTANDO DEFENDER O TJ/BA . NÃO PODIAM OUVIR RECLAMAÇÕES DOS PAGÃOS. NÓS, A MAIORIA, PRECISAMOS É DE ADICIONAL DO MESMO PERCENTUAL PARA SE TER ISONOMIA. OU SERÁ QUE A RAINHA DO SINPOJUD NÃO ACEITA ISONOMIA ENTRE NÓS? ADICIONAL PARA TODOS JÁ, URGENTE! SÓ ASSIM SERIA FEITO JUSTIÇA PARA AQUELES QUE TRABALHAM E SÃO MAL REMUNERADOS!


Anônimo,Qui 04 Mar 2010 04:15

Gostei, infelizmente não pude votar para dizer não. Mas na próxima darei o troco.
Tem um blog interessante, se puder acessar e adicionar um link seria muito bom. É uma sugestão.
Blog www.oserventuarionews.blogspot.com
 
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escrito em quinta 28 janeiro 2010 04:47
Hoje dia 28 de janeiro de 2010, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia, completa 19  anos de existência. Nesta importante data, o Movimento dos Sem Padrinhos parabeniza toda a categoria, particularmente os filiados da entidade, os fundadores do Sindicato, ex e atuais delegados sindicais, ex e atuais dirigentes que contribuíram com a organização da categoria ao longo de todos esses anos. 
Até o ano de 1988, a legislação brasileira não permitia a sindicalização dos servidores públicos, portanto, só com o advento da  nova Constituição, este direito foi assegurado para todos os trabalhadores do serviço público brasileiro, dos Municípios, Estados e União, dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.      
A nova ordem político-institucional do Brasil possibilitou a nossa organização sindical que estava restrita a associações, e, na Bahia, coincidiu a criação do Sinpojud com a volta ao poder do Gov. Antonio Carlos Magalhães, fiel colaborador do golpe militar de 64. 
As  dificuldades iniciais  não foram suficientes para impedir a fundação da entidade, e foi fundamental a colaboração de alguns dirigentes das Associações dos Oficiais de Justiça   dos servidores do Tribunal, Ipraj e Juizados para os primeiros passos da organização política e estrutural do Sinpojud. 
Alguns anos depois a categoria se dividiu em duas entidades, o que perdura até hoje. Apesar da divisão a categoria conquistou  vitórias e benefícios sociais e econômicos,  porém a principal conquista foi a própria organização da entidade que proporcionou  uma maior democratização da informação e do conhecimento da nossa realidade.   
No próximo ano completaremos duas décadas e temos grandes desafios, dentre eles, a unificação da categoria em apenas uma entidade democrática, participativa, plural e combativa.  
A categoria precisa superar a atual era do clientelismo e da pobreza do debate, seja no campo da organização interna e dos grandes temas profissionais e jurídicos.        
Precisamos restaurar as práticas democráticas e principalmente a ética e  a transparência na condução administrativa e política da entidade, que não renova o seu quadro de lideranças e de dirigentes e se transformou numa “grande panela” para atender interesses e conveniências de um pequeno grupo comandado pela rainha-presidente. 
3 Comentários:

ANA, Qua 03 Mar 2010 02:42

É NAO SEI SE TEMOS O QUE COMEMORARMOS. NA ÚLTIMA ASSELBLEIA, QUE VERGONHA A DIRETORIA DO SINPOJUD COMPLETAMENTE APÁTICA E SEM COMPROMISSO COM A CATEGORIA. NÃO QUERO SONHO! QUERO É ADICIONAL DE FUNÇÃO SEMELHANTE AO QUE ELES GANHAM. NÃO ADIANTA PEC SE ELES E OUTROS CONTINUARÃO A GANHAR O DOBRO , O TRIPLO QUE A MAIORIA. É POR CAUSA DELES QUE NÓS NÃO RECEBEMOS NEM 5,0 % DE AUMENTO ANUAL. QUE VERGONHA!!!!

marlene ,Ter 23 Fev 2010 11:58

invés de nos defender a presidente do SINPOJUD prefere fazer turismo pela África. Não é
revoltante?


Heron, Ter 09 Fev 2010 20:33

É viável este movimento provocar uma assembléia de servidores interessados em discutir, o mais breve possível, sobre a negociação da remuneração da muito em breve jornada de 40 horas semanais?? Existe um grupo de servidores muito interessado em esclarecer a categoria sobre uma possível GAJ - INCOMPATÍVEL, ABSOLUTAMENTE, COM ADICIONAL DE FUNÇÃO!!!

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escrito em quinta 21 janeiro 2010 18:12
A Presidente do Sinpojud,  Maria José(Zezé) ingressou na Corregedoria  com uma Representação  contra  o colega Osenar,  Oficial de Justiça, lotado no NAJ e que foi candidato na Chapa Sem Padrinhos,  que teve o registro indeferido ilegalmente pela Comissão Eleitoral no pleito realizado no  ano passado. 
Nesta Representação, D. Zezé, deseja que a Corregedoria  apure quem foi o servidor que forneceu para o Movimento dos Sem Padrinhos o documento que desmascarou a sua mentira, dita em Assembléia Geral, de que a mesma não tinha requerido o recebimento do Adicional de Função. 
A Representação tem o claro objetivo de intimidar o colega Osenar e, por tabela, ao Movimento dos Sem Padrinhos, que faz oposição a atual e longínqua diretoria por ela presidida. 
O que me deixou estarrecida e revoltada foi o fato do requerido ter acesso a um documento de procedimento interno do Tribunal de Justiça e explicitá-lo na internet, onde qualquer pessoa poderá ver um documento dessa importância” , declarou D. Zezé, no texto da Representação. Acontece que o ofício foi divulgado na internet e vários servidores o receberam, além disso, foi utilizado como matéria de propaganda da Chapa Sem Padrinhos, por que se tornou uma questão político/sindical, visto que a solicitação foi requerida em papel timbrado da entidade e assinada  por D. Zezé, na condição de presidente.  
O Movimento dos Sem Padrinhos presta solidariedade ao colega Osenar, e está ao seu lado, quanto a esta Representação e reafirma que continuará na luta pela redemocratização do movimento sindical da categoria e denunciando os desmandos e irregularidades cometidas pelos dirigentes e ex-dirigentes do Sinpojud, nas  últimas gestões e agora  mais recentemente, nas eleições.   
O Movimento Sem Padrinhos não é só crítico, é também propositivo, quando permitem, nas Assembléias e Conselhos apresentamos propostas, como a retirada do redutor no contra-cheque, pois os valores estão acarretando problemas para o servidor, quando há necessidade de comprovação de renda para  alguma operação bancária de financiamento de bens ou imóveis. 
Propusemos também a desoneração da folha de pessoal, com várias medidas e a incorporação do Adicional de Função nos vencimentos, visando sua   legalização e  a extensão para todos os servidores de Judiciário baiano. 
   
Resposta de Osenar:                                                                                                                                                                                     
Salvador/Ba, 20 de janeiro de 2010. 
PA – 60772/2009
Reclamante – Maria José Santos da Silva   

Srª  Juiza Corregedora,                                                    
                                                                                      
Atendendo a solicitação de V. Excª, através do  Of. nº 6526/09, quanto aos esclarecimentos sobre Representação de autoria da Srª Maria José Santos da Silva, contra o signatário deste, sobre a divulgação de documento do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia, enviado para a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia durante a gestão do ilustre Des. Carlos Alberto Cintra, no blog dos Sem Padrinhos presto as seguintes informações: 
   -Recebi cópia do citado of. nº 058/2002, expedido pela Presidência do Sinpojud, no meu correio eletrônico (email), assim como vários membros do Movimento dos Sem Padrinhos, Edmo D'El-Rei Lima, Valéria Álvares, Larissa Moreira, Adriano Tourinho,  dentre outros também receberam. 
    -Portanto não recebi de nenhum servidor do Tribunal de Justiça, Corregedoria, Ipraj, cópia de qualquer documento, de qualquer natureza. 
   -Não vislumbro ilegalidade na divulgação do referido oficio no blog e no cartaz de campanha da Chapa 2, dos Sem Padrinhos pois o mesmo foi redigido e assinado em papel timbrado do Sinpojud, portanto o assunto tratado no mesmo, não esta protegido pelo segredo de justiça. 
    -Quando a Presidente do Sinpojud, Maria José (Zezé) utiliza-se de papel timbrado da entidade e o prestigio do cargo para solicitar uma vantagem salarial para si e demais diretores, transforma um procedimento administrativo, funcional e pessoal, num fato político-sindical de relevância, pois independente do mérito da legalidade, o fato caracterizou-se como exploração de prestígio, ou como se diz no jargão jurídico, advogou em causa própria.
    -Quanto  a legalidade da concessão do adicional de função para a presidente e os diretores do Sinpojud, salvo melhor entendimento, a Corregedoria  Geral e  o Conselho Nacional de Justiça-CNJ, são foros com capacidade apenas para opinar sobre a legalidade da concessão. Só o foro judicial pode decidir pela legalidade do pagamento do adicional de função aos dirigentes sindicais.                         
    -A autora da Representação, a  presidente do Sinpojud,  Maria José (Zezè), declarou em duas assembléias gerais da categoria no ano passado, realizadas no Auditório do Tribunal do Júri no Fórum Ruy Barbosa, que a mesma não tinha requerido a concessão do adicional de função, que a gratificação foi concedida pelo presidente do Tribunal de Justiça, na época o Des. Dultra Cintra.                                                              
    -A categoria e particularmente os filiados do Sinpojud precisavam e tinham o direito de saber a verdade dos fatos, além disso, todas as denúncias do Movimento Sem Padrinhos contra os ex e atuais dirigentes, inclusive  esta  sobre o adicional de função, foram respaldadas em provas materiais.                                                                                                                                          
    -Portanto ratifico que o ofício foi recebido pela internet por vários servidores do Movimento dos Sem Padrinhos, dentre estes o signatário dos esclarecimentos ora aqui elencados.           
 Por fim declaro que estou a disposição de V. Exª para qualquer esclarecimento que se fizer necessário. 
Atenciosamente, 
Osenar dos Santos Silva
       Oficial de Justiça Avaliador     
Exmª Srª
Drª Mariana Teixeira Lopes
Juíza Corregedora
Edificio Sede do Ipraj, Sala 304  Salvador-Ba


Comentário:

JOÃO NINGUÉ, Qua 24 Mar 2010 03:39

A JUSTIFICATIVA DO COMPANHEIRO NA ESCLARECE A ORIGEM DO DOCUMENTO. FALA QUE RECEBEU ELETRONICAMENTE. DE QUEM RECEBEU? OU VEIO DE FORA E DE FORMA FÍSICA EM UM PASSE DE MÁGICA SE TRANSFORMOU EM ELETRÔNICO? OH! QUANTA INOCÊNCIA NESTA RESPOSTA. É UMA PENA QUE DO LADO DE CÁ SÓ TEM OTÁRIO PARA ACEITAR TAL JUSTIFICATIVA.
ATÉ MAIS....
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A TRISTE REALIDADE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA escrito em sábado 09 janeiro 2010 12:37


Gerivaldo Alves Neiva *

Há poucos dias (11/12), o Tribunal de Justiça da Bahia elegeu uma nova mesa diretora para o biênio 2010/2011. A Desembargadora Telma Britto, atual Corregedora Geral, foi eleita em 2º turno com 18 votos de seus pares. Sua concorrente foi a Desembargadora Lícia Laranjeira, que não fazia parte da atual mesa e obteve 11 votos, totalizando 29 votantes.
A primeira vice-presidente será a Desembargadora Maria José Sales Pereira, atual Corregedora das Comarcas do Interior; a segunda vice-presidente será a Desembargadora Lealdina Torreão, atual primeira vice-presidente; o Corregedor Geral da Justiça será o Desembargador Jerônimo dos Santos, atual segundo vice-presidente e a Desembargadora Lícia Laranjeira, derrotada na disputa pela presidência, será a Corregedora das Comarcas do Interior.
No final da história, depois de encerrada a música, a atual presidente, Desembargadora Sílvia Zarif, não participou da disputa e ficou sem assento e a Desembargadora Lícia Laranjeira tomou o assento da Corregedoria das Comarcas do Interior. As demais cadeiras foram tomadas pelos mesmos que já estavam sentados na gestão atual, trocando apenas de lugar. Além de parecer aquela brincadeira para ver quem senta primeiro quando se interrompe a música, uma eleição nestes moldes faz também lembrar um conclave para a sucessão papal na Capela Sistina, testemunhado apenas pelos belíssimos afrescos de Michelangelo. A fumaça branca que precede o tradicional “Annuntio vobis gaudium magnum: habemus papam”, agora é substituída por um breve comunicado aos pobres mortais no “site” oficial: “temos presidente.”
Aliás, para uma eleição definida por um colégio de 33 votantes – a composição atual do TJBa – não se pode esperar muitas novidades. Além disso, conforme a norma regimental, apenas os mais antigos podem ser eleitos. Não há lugar para surpresas nesta eleição. Se existem cinco cadeiras vagas, cinco serão os concorrentes. Por coincidência, os mais antigos. Assim, tal qual na Capela Sistina, existem os que votam e os poucos que podem ser votados. São os Cardeais da Igreja de Roma. No mais, no caso específico do TJBa, como sempre aconteceu, a magistratura de primeiro grau acompanhou através da imprensa as articulações em torno de candidaturas, ficou sabendo da existência do “grupo” deste ou daquela Desembargadora, não participou das discussões sobre as propostas dos candidatos e, entra ano e sai ano, recolhe-se à sua insignificância e ao cumprimento de metas a qualquer custo.
Sendo assim, o (a) eleito é consequência de articulações de uma cúpula e com esses poucos, portanto, deve decidir e determinar o que deve ser feito por muitos, os da base, os que “carregam o piano”, os que estão nas Comarcas mais longínquas na labuta diária da judicatura e os primeiros na linha de frente da prestação jurisdicional. Não existe cumplicidade alguma, portanto, entre a cúpula eleita por poucos e a magistratura de primeiro grau, o que torna, muitas vezes, verdadeira a recíproca, ou seja, também não existe cumplicidade entre a base e a cúpula, pois divergentes os interesses e as expectativas. É como se um grande fosso separasse a cúpula do Tribunal da magistratura de primeiro grau.
É um processo em que a democracia, em pleno século XXI, passa ao largo. Ora, nenhum Regimento, nenhuma decisão de Tribunal Superior e nenhuma Lei podem justificar um processo eleitoral dessa natureza. Não existe mais lugar na sociedade para imposições e decisões tomadas pelo alto. Aliás, nem mesmo nas relações familiares se aceita mais imposições. Com efeito, no século XXI, a mulher trabalha fora, vota e participa plenamente da vida social. Acabou-se o tempo da subserviência ao marido. Da mesma forma, os filhos questionam, participam e se rebelam contra todas as formas de mando de seus genitores. Ao Tribunal de Justiça da Bahia, portanto, faltou coragem e disposição para mudar, em favor da democracia, a forma de escolher sua mesa diretora.
Sendo assim, para a magistratura de primeiro grau, como consequência, reina um verdadeiro “salve-se quem puder” ou o “farinha pouco, meu pirão primeiro”, pois se sentem descompromissados com a proposta dos eleitos e sem referencial para sua própria atuação e ações cotidianas. É incompreensível que alguém, de outro lado, eleito por este formato fora de moda, possa exigir “gestão democrática”,“planejamento estratégico” e outras novidades “empresariais” se não apresenta uma prática democrática como exemplo a ser seguido. Tudo o que dirá neste sentido, consequentemente, soará como falso e não repercutirá a ponto de contribuir para a construção de um poder verdadeiramente democrático e voltado à realização da Justiça.
Evidentemente que esta situação não é de responsabilidade deste ou daquele desembargador em particular, dos eleitos ou dos derrotados, mas consequência de uma estrutura secular, extremamente formalista, atrasada, paquidérmica e fora de sintonia com a contemporaneidade. O mundo tornou-se rápido, dinâmico, pequeno e, ao mesmo tempo, extremamente complexo. O Poder Judiciário, de sua vez, como se adormecido em um longo e secular sono, continua com seus rituais quase medievais e em desarmonia com o mundo contemporâneo.
Não bastasse isso, o Poder Judiciário da Bahia ainda tem suas particularidades que colaboram na manutenção e fortalecimento dessa contradição.
Como exemplo, tome-se a composição do Tribunal de Justiça.
Pois bem, a Bahia é o 4º Estado em população, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro e à frente do Rio Grande do Sul e Paraná. Porém, apesar da previsão legal de 53 Desembargadores, o Tribunal da Bahia conta atualmente com 33 Desembargadores, ou seja, 62% do previsto em Lei. Enquanto isso, o Tribunal de Justiça de São Paulo conta com 355 Desembargadores, Minas Gerais conta com 120 Desembargadores, Rio de Janeiro conta com 180 Desembargadores, Rio Grande do Sul conta com 140 Desembargadores e Paraná com 120 Desembargadores.
Em resumo:
ESTADO
POPULAÇÃO (1)
DESEMBARGADORES
São Paulo
39.827.570
355
Minas Gerais
19.273.506
120
Rio de Janeiro
15.420.375
180
Bahia
14.080.654
33
Rio G. do Sul
10.582.840
140
Paraná
10.284.503
120
1) Informação oficial do IBGE para o ano de 2007
Esses números dispensam comentários e nos causa um forte desânimo. De um lado, essa absurda desproporcionalidade implica, sem dúvidas, na morosidade dos julgamentos dos recursos e na dificuldade de inovações e criatividade nos julgamentos, seguindo-se, quase sempre, os "precedentes" da própria corte. De outro lado, o número reduzido de Desembargadores termina transformando o Tribunal de Justiça da Bahia em local de acesso quase proibido por grande parte da magistratura de primeiro grau. Por fim, é o poder extremamente concentrado nas mãos de uns poucos e, sendo assim, mais fácil de ser mantido e controlado.
Para complicar ainda mais a situação, a Lei de Organização Judiciária da Bahia prevê um quadro de 1.063 juízes no primeiro grau, mas somos hoje apenas 563 juízes, ou seja, apenas 52% da previsão legal. Isto significa dizer que o judiciário baiano funciona, em primeiro grau, com praticamente metade dos juízes necessários e, no segundo grau, com apenas 62% do número de desembargadores previsto em lei, o que ainda não seria suficiente em relação à população do Estado e em comparação com outros Estados. Proporcionalmente, a Bahia deveria contar, no mínimo, com 150 Desembargadores, mas conta atualmente com apenas 33 Desembargadores.
Como se ainda não fosse pouco, a estrutura do gabinete do Juiz da Bahia é ele e ele mesmo. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, por exemplo, a estrutura do gabinete do juiz é composto de “Secretário do Juiz, um Auxiliar de Gabinete e dois Assistentes de Gabinete, podendo ter auxílio de estagiários de Direito.”
É esta, portanto, a triste realidade do Poder Judiciário da Bahia.
Um Poder sem democracia interna, extremamente concentrado, sem transparência em sua gestão, pequeno demais para a população do Estado, sem a estrutura necessária à boa prestação do serviço e sem solução a curto prazo, pois trabalha no “limite prudencial” do repasse da verba do Executivo estadual.
Essa aparente fortaleza, porém, tem se quedado humildemente às ingerências do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Não se rebelou uma única vez, aceitou o CNJ tornar sem efeito decisões do próprio Tribunal Pleno, cortou direitos e vantagens de juízes e servidores a mando do CNJ e a presidente que ora encerra sua gestão, em determinado momento, chegou a afirmar, publicamente, que o CNJ não estava mais atendendo, sequer, suas ligações telefônicas.
A conclusão a que se chega, finalmente, é que o Poder Judiciário da Bahia só ainda funciona por conta da dedicação de seus servidores, apesar da falta de estrutura e reciclagem, e de alguns Desembargadores e Juízes (com D e J maiúsculos) abnegados e vocacionados. São Magistrados que não veem a magistratura como um bom emprego ou como a possibilidade de ficar rico, mas como a atividade necessária e fundamental na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, fundada na cidadania e dignidade da pessoa humana, conforme determina a Constituição Federal de 1988.
Conceição do Coité, 21 de dezembro de 2009
* Juiz de Direito da Comarca de Conceição do Coité.
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escrito em segunda 21 dezembro 2009 12:17

"Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar   a vida  com paixão,  perder  com
classe e viver com ousadia. Pois o triunfo
pertence a quem se atreve, e a vida é muito
bela para ser insignificante."
(Charles Chaplin) 
Nós, do  Movimento SEM PADRINHOS, desejamos a todos um NATAL   muito feliz e cheio de luz   e um ANO NOVO repleto de paz, de amor e de esperança e  que nos próximos 365 dias estejamos juntos nas reivindicações e  na luta por transparência, ética, moralidade, isonomia e justiça!
O novo sempre vem!

Que venha 2010!!!!!!!!!!!!

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 escrito em sexta 18 dezembro 2009 08:53
Acompanho a atuação das mesas diretoras do TJ desde 1985, e mais de perto a partir da criação do Sinpojud, em 1991, e percebo que o exercício do cargo de Presidente é uma atividade muito solitária. 
Com quase todos os presidentes que convivi, a história é muito parecida, que começa numa eleição restrita a um pequeno grupo de três dezenas de magistrados, com os candidatos já definidos pela antiguidade no cargo. 
O processo eleitoral é antidemocrático, e os eleitos são na maioria das vezes desprovidos de competência administrativa e gerencial, até por que a formação jurídica qualifica para julgar e não para administrar uma estrutura que se torna cada vez maior e mais complexa. 
O presidente eleito chega ao poder sem programa, sem legitimidade, sem compromisso com a comunidade judiciária (servidores, advogados), muito menos com a sociedade como um todo e com raríssimas exceções, governa sozinho. 
Em geral compõe a sua assessoria, com amigos e pessoas estranhas ao meio jurídico que não conhecem a história e a cultura interna do judiciário. 
Recentemente atribuí-se a senhora uma declaração de que não cumpria a determinação da LOJ, de nomear os servidores efetivos para os cargos comissionados por falta de competência e preparo dos mesmos. 
Não testemunhei esta declaração, porém é de conhecimento de todos que ao longo dos últimos anos, muitos servidores se graduaram, muitos outros fizeram cursos de especialização, pós graduação etc.... 
A prestação jurisdicional é a atividade fim e portanto a mais importante, assim a prioridade de investimento deveria ser na qualificação constante dos servidores em todos os níveis e dos magistrados.  
Nas duas últimas décadas as sucessivas administrações não estabeleceram esta premissa como prioridade, ou seja a ausência de uma política de valorização do servidor, transformou a Justiça Estadual num trampolim, onde o novo servidor concursado permanece pouco tempo e logo migra para as Justiças Federal, Eleitoral, do Trabalho e até para os outros estados da Federação. 
Este fenômeno pode se comprovado com uma simples pesquisa, o que provocou um hiato na renovação da categoria que envelheceu, e passou a utilizar a licença prêmio e para tratamento de saúde com mais intensidade, agravando a falta de pessoal. 
A estrutura física e o aparato tecnológico são necessários para o funcionamento da Justiça, mas, o servidor e o magistrado bem remunerados e preparados são essências. 
A comunicação com a categoria no âmbito interno e com a sociedade no externo, precisa se aperfeiçoado, o episódio dos tapetes tipos persas, compra de valor insignificante e conforme a legislação em vigor, virou um escândalo nacional, foi um grande equívoco que até hoje é citado pela imprensa local e nacional, e que a administração não soube esclarecer para a sociedade, e como diz o ditado prevaleceu a versão e não os fatos.      
O momento histórico jogou no seu colo questões que já deviam ter sido resolvidas, como a privatização dos cartórios extra-judiciais, desde 1994, com a lei regulamentadora, porém o TJ/Ba, fez ouvido de mercador e hoje a dificuldade é maior para encontrar uma solução que  atenda a legislação e aos interesses envolvidos. 
Coube a senhora decretar o estado terminal do IPRAJ, que se transformou no patinho feio da Justiça, mas que, mesmo com todos os seus pecados muito contribuiu com a melhoria das condições estruturais do Judiciário.  
O destino colocou no seu caminho o ápice da atividade fiscalizadora do CNJ,  e hoje a senhora responde por muitos descasos praticados no Judiciário da Bahia, com os quais tem pouca ou nenhuma responsabilidade. 
Não me arvoro a dar-lhe um conselho, mas, no ocaso da sua gestão a senhora encaminhou um projeto para a Assembléia Legislativa  prejudicial a categoria, que propõe a extensão da jornada de trabalho. Acredito que se for aprovado provocará mais licenças e antecipações de aposentadorias, assim o bom senso aponta para a retirada do projeto. 
A exposição de motivos do projeto contém uma afirmativa equivocada quando diz que ao longo dos anos o Adicional de Função foi utilizado para corrigir as distorções salariais. Salvo melhor juízo, este Adicional, implantado em 1991, foi o maior responsável pela perpetuação das desigualdades e injustiças salariais do Judiciário. 
O Adicional de Função inviabilizou um Plano de Cargos único (lembremos de 2001) e o PCS de 2008  teve o prazo de implantação postergado de 2 para 7 anos e referendou mais ainda a disparidades entre os servidores. 
Citando um exemplo objetivo, um Analista Judiciário, sem Adicional de Função, que em Julho/08, recebia R$ 3.000,00 (três mil reais), receberá R$ 6.000,00 (seis mil reais) em Julho/15, enquanto que o Analista Judiciário que recebe 150% de Adicional de Função, estará recebendo em 2015, R$ 15.000,00 (quinze mil reais), ambos com a mesma jornada de trabalho e exercendo as mesmas atividades.   categoria quer isonomia salarial. 
Nesta carta aberta apresento a V. Exª, algumas reflexões e pensamentos com os quais muitos outros colegas compartilham. Desejo-lhe felicidades e boa sorte.     
Edmo D’El-Rei Lima
Servidor da Justiça da Bahia - 15/12/2009
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escrito em terça 15 dezembro 2009 18:41
As eleições do Sinpojud foram marcadas por irregularidades estatutárias na sua convocação perpetradas pela atual Diretoria e pela parcial e incompetente Comissão Eleitoral, compostas por João Tarcisio, Maria Neuza e Edneide Pereira. 
A decisão da Juíza Titular da 5ª Vara Cível de Salvador, Ana Cláudia Silva Mesquita, que suspendeu as eleições no dia 25 de novembro, reconheceu as violações ao Estatuto do Sinpojud cometidos no processo eleitoral e a ilegalidade/inconstitucionalidade da exigência de certidões de instituições privadas como pré-requisito para o registro de membros da Chapa 2 Sem Padrinhos para a disputa do pleito. 
A verdade e a legalidade prevaleceram, apesar da Diretoria do Sinpojud ter impetrado um Agravo de Instrumento contra a decisão e através do acolhimento deste Agravo pela Desª Rosita Falcão, as eleições tiveram prosseguimento, nos dias 2 e 3 de dezembro, sem a participação da Chapa 2. 
A decisão da ilustre Desª Rosita Falcão, que não entrou no mérito das irregularidades, mas sim, considerou a Justiça Comum Estadual como incompetente para julgar litígios em que figurem como partes servidores públicos e a sua representação sindical, apontando a Justiça do Trabalho como o foro adequado.      
Esta decisão foi no mínimo equivocada, tanto no Agravo promovido pelos advogados da entidade como no Embargo de Declaração impetrado pelo advogado da Chapa, Carlos Bruno Rocha Bonfim, porém, sobre este assunto falaremos mais detalhadamente depois que conhecermos na íntegra a nova decisão da Desembargadora Rosita Falcão. 
Além das irregularidades no processo de convocação das eleições, a Comissão Eleitoral permitiu a votação nas mesas coletoras de Salvador sem cabines que garantisse o sigilo dos votos, a atual Diretoria usou a estrutura do Sindicato em proveito próprio abertamente, os carros da entidade foram utilizados em visitas ao interior (recebemos denúncia de colegas de Candeias), e o Regimento das Eleições, omitiu os artigos acordados pelas chapas, em consenso, aprovados em reunião na sede da entidade antes do pleito. 
Como todos viram, a milionária campanha da Chapa da Zezé, com banners, cartazes e panfletos de vários tamanhos, adesivos de carro, praguinhas, camisas, pessoal contratado distribuindo propaganda na parte externa do fórum, site na internet e o envio de propaganda para os emails dos filiados. Fica um pergunta no ar, quem pagou os custos, foram os candidatos, a Central dos Trabalhadores do Brasil-CTB, corrente sindical vinculada ao PCdo B ou o ET de Varginha ?   
O  Movimento dos Sem Padrinhos continuará na luta política e jurídica, pois não desistiremos em anular as eleições realizadas através das fraudes, manipulações e garantir a democracia,  transparência, legalidade  e a ética. 
Vamos recorrer da decisão da Desª Rosita Falcão, que, aliás, é bom frisar, não discutiu o mérito das denúncias e violações cometidas pela Diretoria atual em parceria com a Comissão Eleitoral, apenas entendeu que a Justiça Estadual não é o foro para o julgamento da lide, indo de encontro a jurisprudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça-STJ e da  ADIN nº 3.395, julgada pelo Supremo Tribunal Federal-STF, que já pacificou a matéria, considerando exatamente  o contrário do entendimento da Desª Rosita Falcão.    
Esta “Nova Diretoria” que deverá tomar posse no próximo dia 05 de janeiro de 2010, ficará sub-judice, até o julgamento do mérito da Ação Judicial impetrada pela Chapa 2 Sem Padrinhos, seja quando for
No primeiro dia das eleições a Chapa 1 da Zezé, distribuiu vários panfletos no Fórum Ruy Barbosa, no Anexo e Fórum Criminal com ofensas pessoais ao colega Edmo Lima, e registramos  nossa solidariedade e desaprovação ao fatoe transcrevemos aqui as declarações do citado colega sobre o episódio: 
"Apesar de alguns membros da atual Diretoria, estarem freqüentando os bancos universitários, a má formação anterior continua provocando  os erros ortográficos e de concordância  nos textos/documentos por  eles elaborados e exibidos no site da entidade ou em material gráfico distribuído a categoria. Constantemente preciso vir a público para corrigi-los, no conteúdo e na forma. A pobreza das idéias também é  de dar pena, a repreensão pública não é suficiente para que se esforcem e melhorem a comunicação. Enquanto apenas escreviam besteiras não dava importância, porém neste panfleto ele perderam o controle e atingiram a minha honra e dignidade. 
No dia 27 de novembro de 2009, compareci a Delegacia da 1ª Circunscrição Policial de Salvador e apresentei uma Notícia Crime que ganhou o nº 0012009011745, contra os servidores Samuel Nonato dos Santos, Maria José Santos da Silva, Alzira Soares Apostolo e Jaciara Cedraz Carneiro de Oliveira, como os autores do panfleto distribuído no Fórum e arredores com conteúdo calunioso e difamatório, além do que, posteriormente, ajuizarei uma Ação Criminal contra os mesmos. 
Ainda este ano ou no mais tardar no início do próximo, ingressarei com outros colegas com uma Ação Judicial de Prestação de Contas para obtermos esclarecimentos que não foram dados pela Diretoria e pelo Conselho Fiscal a respeito de algumas irregularidades questionadas publicamente e pela não publicação no site da entidade  das contas  do período de julho de 2007 a novembro de 2009.” 
Edmo D’El-Rei Lima
          O Movimento dos Sem Padrinhos continua firme na luta pela democratização do movimento sindical da categoria, pois o novo sempre vem.   
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escrito em quarta 25 novembro 2009 21:04
As eleições do SINPOJUD estão suspensas até ulterior     deliberação conforme liminar concedida pela Juiza de Direito, Dra. ANA CLAUDIA SILVA MESQUITA, titular da 5ª Vara DOS FEITOS DE RELAÇÕES DE CONSUMO, CIVEIS E COMERCIAIS, no Processo nº 2987153-8/2009 movido por GIDEON CRUZ PEREIRA DE BRITO e RUBEM MARCIO BITTENCOURT GARCIA, candidatos impugnados, contra a COMISSAO ELEITORAL DO SINPOJUD e SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIARIO DO ESTADO DA BAHIA - SINPOJUD.
A liminar concedida satisfaz integralmente ao pedido dos autores, quando determina a suspensão das eleições e o reinício do processo, com a inscrição da chapa SEM PADRINHOS, reconhecendo a inconstitucionalidade da exigência de certidões dos órgãos de proteção ao crédito e que o candidato Rubem Marcio foi exonerado do Cargo em Comissão que ocupava em tempo hábil para atender a exigência estatutária da entidade.             

A  Chapa SEM PADRINHOS está sendo representada juridicamente
pelo  advogado  Carlos Bruno Campos Rocha Bomfim. 

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NOTA OFICIAL DA CHAPA SEM PADRIHOS escrito em sábado 14 novembro 2009 14:43



Os componentes da Chapa Sem Padrinhos, através do candidato a Presidente Osenar Silva e demais integrantes, tornam público o seu protesto contra a decisão da Comissão Eleitoral responsável pela coordenação do processo das eleições 2009 do Sinpojud, de indeferir o registro da Chapa, de maneira ilegal/inconstitucional, decisão esta que agride a democracia, o direito de disputa e a liberdade de escolha dos servidores da justiça baiana.   
Tal decisão não chega a surpreender, pois desde a publicação do Edital de Convocação das Eleições, no dia 05 de outubro de 2009, a Comissão Eleitoral demonstrou ser tendenciosa, incompetente e de estar claramente a  serviço do grupo político que comanda o sindicato há quase 20 (vinte anos). 
No dia 15 de outubro de 2009, após a inscrição das chapas concorrentes ao pleito,  membros da Chapa 3, deixaram as dependências do Sindicato já com a lista de filiados aptos a votar. Porém, a Presidente Zezé,  interferiu e não permitiu que a Comissão Eleitoral  entregasse a lista dos filiados para a Chapa 2 - Sem Padrinhos. 
A partir daí a Comissão Eleitoral começou o seu festival de ilegalidades, inicialmente por não tornar públicos os seus atos através do Diário da Justiça, depois por fundamentar decisões em artigos do Estatuto, que estabeleciam prazos conflitantes, e citando ao mesmo tempo o cabeça da Chapa, Osenar e alguns integrantes, em dias, horários e formas diferentes (correio ou pessoalmente), de modo a confundir o prazos para atendimentos das solicitações contidas nas notificações. 
Todos os recursos e pedidos de reconsideração apresentados pela Chapa, foram negados com a alegação de não haver previsão estatutária para concedê-los, desprezaram até o próprio parecer da Assessoria Jurídica do Sinpojud, que alertou para o prazo de 5 (cinco dias), para o saneamento de supostas irregularidades na apresentação do documentos,  mesmo assim notificaram os integrantes da Chapa com um prazo de 72 (setenta e duas) horas.            
Por fim, para confirmar a sua malvadeza, a Comissão Eleitoral publicou no Diário da Justiça do dia 10/11/09 (terça), a impugnação do registro do colega Rubem Márcio Garcia, e abre prazo de 72 (setenta e duas) para saneamento da suposta irregularidade, porém no dia 11/09/09 (quarta), publica no Diário da Justiça o indeferimento do registro de toda Chapa 2  Sem Padrinhos. 
Contrariando o Estatuto no art. 76, § 3º a Diretoria Executiva convocou as eleições nas comarcas de 3ª Entrância, apenas em um dia, quando o correto seria 2 (dois) dias, portanto, o Edital está irregular. 
A modificação na classificação das comarcas na nova  Lei de Organização Judiciária não tem ao poder de revogar o Estatuto da entidade. 
Outra ilegalidade cometida pela nefasta Comissão Eleitoral, foi a não designação e publicação dos membros das mesas coletoras de votos na Capital e Interior, como prevê o Estatuto no seu art. 71, § 1º, no prazo de até 15 (quinze) dias antes das eleições. 
No dia 11/11/09, pela tarde, na sede do Sinpojud, integrantes da Chapa Sem Padrinhos foram ao encontro da Comissão Eleitoral, para questionar o por quê do não cumprimento do disposto no art. 71, § 1º. Então a senhora Maria Neuza respondeu que só é necessário nomear as mesas de Salvador e que  as do interior não era preciso, e que a publicação também não era necessária, outra flagrante ilegalidade
Além de ferir o principio constitucional da publicidade, para ser membro de mesa coletora  é necessário preencher alguns pré-requisitos entre eles o de ser filiado, conforme prevê o Estatuto no art. 72, I,II,III,IV. 
Diante de tanta ilegalidade, e de um comportamento nitidamente faccioso da Comissão Eleitoral, não restou outra alternativa, a não ser a Chapa 2 Sem Padrinhos recorrer a Justiça do Trabalho, conforme  prevê a Emenda 45/CF. 
Ajuizamos no dia 13 de novembro de 2009 (sexta), na Justiça do Trabalho - TRT-5ª Região, uma Ação para anular os atos irregulares da Diretoria e Comissão Eleitoral e levando para responder pelos os seus atos os membros  Maria Neuza Borges Almeida (Sac- Shopping Salvador), Edneide da Silva Pereira (9ª Vara de Fazenda Pública) e  João Tarcísio Pereira da Silva (10º Oficio de Notas). 
A Chapa 2 Sem Padrinhos continuará na luta para disputar as eleições democraticamente, e que a categoria escolha soberanamente a quem vai entregar a condução do Sinpojud. 
Esta tentativa de impedir a Chapa 2 Sem Padrinhos de participar do pleito, demonstra o medo e a preocupação do apaniguados que estão no poder no sindicato há  20 (vinte) anos, de perder os privilégios  e as mordomias que estão usufruindo no comando da entidade, inclusive com o recebimento ilegal do adicional de função.  
   SEM PADRINHOS NELES!   
O NOVO SEMPRE VEM!

Comentários:


marlene, Seg 16 Nov 2009 11:30

Colegas não tenham medo dessa DITADURA que se instalou no SINPOJUD, sob o comando dessa diretoria que vem tirando nossos DIREITOS!!!!