Silvialane's Blog

23/05
Hoje a professora trouxe uma cruzadinha para os alunos procurar as palavras, eles gostaram da atividade e pediu que a professora trouxesse sempre essas atividades para eles, eu fiquei mais observando como eles estavam fazendo a atividade, hoje seria o dia que eles iriam visitar a biblioteca, mas não foi possível, a professora disse que iria fazer essa visita, pois os alunos estavam cobrando muito.
26/05
Hoje foi dia de festa, os alunos fizeram uma festa de encerramento, foi um dia só de alegria, tiramos fotos, trocamos lembranças, enfim foi muito bom, houve discursos e percebi que o pouco que pude fazer refletiu de forma positiva na escola e na aprendizagem dos alunos, eu os recomendei que não desistissem de seus sonhos, que é preciso acreditar na Educação de Jovens e Adultos e vi o brilho nos olhos de cada um.

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Paulo Freire é um dos mais importantes educadores do Século XX.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na quinta-feira (19), homenagem ao educador Paulo Freire, tornando-o patrono da Educação brasileira.

O pernambucano Paulo Freire pregava o diálogo entre mestres e alunos e defendia o processo educativo a partir da vida cotidiana das pessoas.

Doutor honoris causa em 28 universidades, reconhecido em todo o mundo como um dos mais importantes educadores do Século XX, Paulo Freire publicou mais de 40 livros e foi traduzido em 28 idiomas.

Preso em 1964 pela ditadura militar, exilou-se no Chile, onde escreveu sua obra mais conhecida, Pedagogia do Oprimido. De volta ao Brasil, assumiu o cargo de secretário de Educação da cidade de São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina, em 1989. Paulo Freire faleceu em 2 de maio de 1997.

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Dia 17/05

Hoje foi a segunda etapa da oficina de português. Começamos a aula com o estudo da gramática contemplando o assunto Encontro Consonantal. Expliquei o conteúdo, citei exemplos e passei exercícios para serem feitos em sala e exercício do livro que eles usam. Fizemos atividades no próprio quadro para os alunos responderem, foi muito interativo, todos participaram, eles gostam muito quando faz exercícios no quadro para eles irem respondendo, percebo que esse método ajuda na assimilação do conteúdo, chama a atenção deles e há uma interação muito harmônica em sala de aula, é claro que às vezes eles ficam dispersos, conversam paralelamente, mas eu e a professora regente sempre pedimos que evitem as conversas paralelas a fim de que melhor eles compreendam o assunto.

Depois dos exercícios, demos continuidade ao exercício com o dicionário, o desenvolvimento dessa atividade está sendo gratificante tanto para mim quanto para os alunos, por que eles repararam coisas no dicionário que acham interessantes e faz comentários, por exemplo, que as palavras do dicionário tinham suas sílabas separadas, eles observam tudo, isso é muito bom.

A atividade do dicionário foi continuidade da aula anterior, consistia em seleção das palavras do texto que eles desconheciam. Eles gostam dessa atividade, gostam de conhecer, são empolgados e isso faz com que eles aprendam mais, e eles sempre se expressam sobre as atividades que são passadas para eles. Essa atividade com o dicionário está sendo algo novo para eles, por que muitos nunca usaram, nem sabia da sua existência, somente um aluno criou resistência em trabalhar com o dicionário, diz que é complicado encontrar as palavras, isso é normal, afinal são emaranhados de palavras, a maioria dos alunos demoram em encontrar as palavras, mas estou percebendo um grande avanço na procura, estão ficando mais rápido.

Ao final da aula foi passado exercícios do livro sobre encontro consonantal e comentei como seria a elaboração do trabalho final da oficina, sendo que o trabalho com o dicionário acontecerá em todos os encontros da oficina.

18/05

Hoje a aula foi mais dinâmica que as anteriores. A priori, fizemos a leitura do texto Quais os tipos de preconceito? , como de práxis, todos os alunos fizeram a leitura, cada um leu um parágrafo. Depois fizemos a interpretação do texto de acordo ao entendimento de cada um, logo após fiz uma releitura e uma nova interpretação a fim de reforçar as críticas e opiniões dos alunos conforme a contribuição deles.

A partir do estudo aprofundado do texto, fizemos uma dinâmica denominada dinâmica do repolho na qual consistia em passar perguntas de acordo ao texto estudado em forma de folhas de repolho. Para a realização desta dinâmica, orientei que os alunos ficassem em formato de roda e solicitei que a professora regente passasse uma música (improvisamos , usando o celular), ao passo que ela passava a música, os alunos passavam o repolho, quando a música parava , o aluno que ficou com o repolho na mão retirava uma folha, lia a pergunta e respondia, caso não soubesse alguém do grupo respondia.

A dinâmica foi muito prazerosa, rimos bastante, tinha alunos que tinham medo de responder, aí passava rápido o repolho, e as folhas caiam no chão, foi muito boa essa experiência. No final da dinâmica, quem respondesse mais ganharia alguma coisa, um prêmio, uma aluna, muito aplicada, diga-se de passagem, foi a vencedora , respondeu cinco perguntas, vale ressaltar que esta dinâmica dependia de sorte, sorte para quando terminar a música ( a professora não via os alunos) o repolho parar na mão de um determinado(a) aluno (a), e essa aluna teve a sorte de a música ter parado cinco vezes na mão dela e ela respondeu corretamente a todas as perguntas.

Quando um aluno respondia, os outros batiam palmas e ficavam na ânsia de responder as perguntas que sabiam, eu recomendava que cada um esperasse a sua vez, caso o colega não soubesse a vez seria passada, tinha aluno que ficava com medo de responder e passava rápido o repolho para fugir da pergunta.

No final da dinâmica, os alunos disseram que tinham adorado, inclusive a professora regente disse que foi muito bom ter feito a dinâmica. Particularmente gostei muito, percebi a participação e entusiasmo deles, a dinâmica tinha por objetivo auxiliar na assimilação do conteúdo e analisar o grau de entendimento dos mesmos, obtive resultados positivos na aplicação desta atividade.

Logo após, lemos outro texto A Verdadeira Beleza, o qual passava a mensagem que a verdadeira beleza é a interior e pudemos fazer um link com a questão do preconceito ( que é o tema que estamos trabalhando), eles conseguiram fazer essa  correlação  e depois relembramos o que deverá ser feito na construção do cartaz, que é a última etapa da oficina, orientei a eles os materiais necessários, o que será avaliado e formamos os grupos para no dia da conclusão da oficina tudo  ficar conforme o desejado.   No mais, a aula de hoje foi muito proveitosa e sai satisfeita com o resultado.

19/05

Hoje foi o dia dedicado à confecção dos cartazes. Os alunos se organizaram em equipe conforme o combinado e foram construindo seus murais, receberam o meu apoio e o da professora regente na confecção dos mesmos. Imaginei que daria para apresentar hoje os cartazes, mas não deu tempo e combinamos de apresentar no dia seguinte.

A todo o momento estavam sendo observados quanto ao trabalho em equipe e organização, tiramos fotos, foi um dia muito enriquecedor e construtivo ( e como os alunos falaram, um dia proveitoso), algumas pontuações foram feitas para serem discutidos na aula seguinte quando fizermos a avaliação das equipes.

20/05

Hoje foi o grande dia, o dia das apresentações. Parecia dia de festa, os alunos estavam empolgados para a apresentação. Pedi que eles fossem filmados, todos aceitaram e acharam uma boa ideia, expliquei que faria a filmagem para depois eles mesmos se avaliarem quanto à sua postura e outras observações.

Antes das apresentações fui dando dicas de como poderiam se apresentar, pois eles estavam ansiosos por que nunca fizeram uma atividade desse tipo, percebi muita motivação deles, inclusive a diretora pediu para assistir as apresentações por que uma aluna muito empolgada falou que hoje não poderia faltar aula, pois iria apresentar e isso despertou a sua curiosidade em apreciar as apresentações.

Começou então as apresentações. Três equipes se apresentaram, o tema foi Preconceito, cada equipe trouxe uma coisa nova, estavam nervosos (talvez por estarem sendo filmados), riam, esqueciam do assunto, enfim foi muito interessante esta experiência, tanto para mim quanto para eles.

Ao final das apresentações, a diretora fez questão de elogiá-los e parabenizá-los pela construção do trabalho, gostou desta ideia que propus em trabalhar com eles e ressaltou que os alunos faltam muito, mas que hoje muitos foram à escola, e ouvir isso foi muito gratificante, pois vi meu trabalho sendo valorizado . Depois fizemos as nossas avaliações, pedi que eles se avaliassem acerca do seu desempenho em equipe, se gostaram dessa experiência, eles disseram que foi muito bom e interessante e queriam mais trabalho desse tipo, depois foi a minha vez de avaliá- los, eu os parabenizei por que percebi envolvimento e empolgação por parte deles, pois a construção do trabalho ocorreu durante 4 (quatro) dias , com exposição dos assuntos, debates, atividades escritas e dinâmicas, após a minha avaliação, a professora regente sugeriu que eles relatassem todo esse processo que eles experimentaram, relatassem seus sentimentos, a importância e contribuição do trabalho entre outros aspectos.

Enfim, sai da sala muito feliz e satisfeita, parece que tomei um banho de motivação e conclui que quando queremos algo devemos agir sempre com comprometimento, interesse e motivação, considero um tripé que nos leva ao sucesso e realizações.

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Dia 13/05

Hoje fui à Escola, mas não houve aula, na verdade seria dia de AC , a diretora estava doente e não pôde comparecer, porém a professora informou que seria dia de aula, entretanto devido às chuvas apenas 3 alunos compareceram sendo liberados logo em seguida.

Dia 16/05

Como já havia combinado com a professora regente acerca realização da oficina, hoje dei início a primeira etapa da oficina voltada para o desenvolvimento das habilidades: Leitura, Oralidade e Escrita. Infelizmente na sala só havia 8 (oito) alunos (numa sala de vinte e três) , fiz a leitura de alguns tópicos do planejamento da oficina , fiz ressalvas importantes do plano , destacando o objetivo da oficina, expliquei porque escolhi desenvolver essas habilidades e as demais  temáticas presentes no planejamento, enfim esclareci como seria todo o desenvolvimento (está tudo registrado no plano da oficina).

Depois de fazer as devidas pontuações do plano, comecei a aula fazendo uma  dinâmica (vide dinâmica no plano de oficina) para introduzir o conteúdo Preconceito, esta dinâmica consistia em responder perguntas que trariam elementos do preconceito e os alunos deveriam especular que tipo de assunto seria tratado na aula, depois das mais variadas especulações distribui o texto Preconceito para os alunos, todos leram e após a leitura deles foi feita a interpretação de acordo ao que eles entenderam e eu fui confirmando algumas especulações feitas por eles antes da leitura.

Depois desse primeiro contato com o texto, eu fiz a segunda leitura e complementamos a interpretação de forma mais aprofundada, definimos a palavra preconceito (que trata-se de uma pré- concepção , uma postura ou ideia pré- concebida, um julgamento prévio de algo que não conhecemos com mais afinco, pois já vamos com um conceito precipitado , pronto e prefixado), retiramos alguns elementos para discussão em torno do tema, esclareci algumas terminologias que a turma desconhecia. Propus então uma discussão do tema Preconceito, pedi que mencionasse acontecimentos do cotidiano em que se faz presente o preconceito, discutimos sobre muitas coisas, dentre elas:  o racismo, a escravidão, a homossexualidade, o nazismo , a discriminação contra as mulheres, Direitos Humanos, preconceito nas profissões, a mídia no que concerne aos papéis desempenhados por determinadas pessoas nas novelas , as classes sociais, os alunos relataram situações em que sofreram ou viram alguém sofrer preconceito (a obesidade foi citada por uma aluna que disse sofrer preconceito quando era gorda), trouxemos exemplos de frases do cotidiano carregados de preconceitos, as quais reproduzimos de gerações em gerações sem fazermos uma análise crítica daquilo que proferimos , como por exemplo: “ a coisa tá preta”, você está na minha lista negra”, ‘ mulher no volante perigo constante”, “ baiano é preguiçoso” piadas de loira, entre outras discussões que foram surgindo.

A discussão foi longa, eles gostam muito de discutir sobre fatos corriqueiros, isso é bom por que estimula a criticidade deles, a professora regente sempre pede que eles tragam exemplos do dia a dia e eu faço a mesma coisa. Depois das discussões, passei a atividade que deveria ser começada em sala de aula, mas não deu tempo, a atividade consiste em selecionar palavras que eles desconhecem ou tem dúvidas de seu significado, solicitei a construção de uma espécie de dicionário (durante toda oficina esta atividade deverá ser desenvolvida e analisada) a fim de aprimorar a escrita, enriquecer o vocabulário e dar continuidade as atividades com o dicionário que foram realizadas em aulas anteriores.

Por fim fizemos uma revisão da nossa discussão gerada durante a aula, fizemos uma avaliação desta primeira etapa, se gostaram, se desejam que eu altere alguma coisa no plano, se está atendendo as expectativa deles, as respostas foram positivas (que gostaram, que está indo bem etc.) . Em suma, ainda está na fase inicial do desenvolvimento da oficina, mas percebo o grande desafio porvir, um desafio prazeroso que será encarado com seriedade e empolgação.

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CAPA DO PLANO DE OFICINA

PLANO DE OFICINA – PORTUGUÊS

ATIVIDADES – DESENVOLVIMENTO DA OFICINA

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Segue os links para quem deseja saber mais sobre este maravilhoso educador!!!

http://www.suapesquisa.com/paulofreire/

http://www.abec.ch/Portugues/subsidios-educadores/biografias/Biografia_de_Paulo_Freire.pdf

http://www.cefuria.org.br/doc/educpoppedpf.pdf – Pedagogia de Paulo Freire

http://www.paulofreire.org/Institucional/PauloFreire Instituto – Unifreire

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A Reveja – Revista de Educação de Jovens e Adultos – é um periódico quadrimestral, que busca divulgar trabalhos acadêmicos e refletir temas relacionados a Educação de Jovens e Adultos. É uma publicação do Grupo de Estudos e Pesquisas em EJA, vinculado ao Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A finalidade desta revista é levar ao público as diversas perspectivas de leitura e discussão sobre a educação de jovens e adultos e/ou outro discurso a ela vinculado. A Reveja conta com importantes colaboradores de diversos estados, sempre mantendo uma linha editorial que permite a participação de novos correspondentes a cada edição

http://www.reveja.com.br/

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Pela experiência que estou tendo com a Educação de Jovens e Adultos,tenho me perguntado como esta modalidade tem sido tratada, esta modalidade surgiu a parti de que perspectiva? há planejamentos?, tenho me deparado com situaçoes em que concluo que o EJA necessita urgentemente de uma maior atenção…

Pensei então, um estudo em torno das políticas públicas para o EJA me traria alguma resposta? É nessa perspectiva que convido a todos uma análise em alguns materiais ou documentos das políticas públicas para este segmento de educação..

acessem o link abaixo!

http://educador.brasilescola.com/politica-educacional/a-educacao-de-jovens-e-adultos.htm

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