Luta que pariu

M.I.L.F. WTF? + SóMinas

Relato do Parto do Théo

Foi no dia 4 de maio de 2013, às 0h23, que me dei conta de que eu estava sutilmente entrando em trabalho de parto. Às 41 semanas e 4 dias, já com 4cm de dilatação. Eu estava nervosa antes desse dia. Não queria chegar nas 42 semanas, mas também não queria induzir o processo de maneira alguma. Queria o Théo nos meus braços exatamente no tempo em que ele estivesse preparado para fazer a travessia. Tomava chá de canela, comia comida apimentada, tomava longos banhos demorados e quentes, mas pajelança nenhuma resolveu minha ansiedade. 0h23, portanto, para a minha felicidade, acordei a minha mãe e perguntei se ela estava pronta para ser avó. Ficamos animadas. Ela deu um grau na casa (que estava bem zoneada) e eu liguei pra Gisele, minha doula. A Gi falou pra eu tentar dar uma dormida, mas eu já vinha…

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Eu, você e o Coletivo Cultura Jundiaí

Felizmente 2012 esta chegando ao fim. Um ano intenso, repleto de bons e maus acontecimentos, erros e acertos, conquistas e perdas. Longos dias, semanas e meses que nos fizeram crescer e amadurecer. Apesar da imensa felicidade com a chegada de 2013, essa noite me vi divagando sobre todas as experiências que vivi, e fui atingida por um grande sentimento de nostalgia.

Por isso, gostaria de fazer uma breve (ou não!rsrs) retrospectiva do ano em relação ao Coletivo Cultura Jundiaí, e conseqüentemente,  da minha história que foi contaminada por um amor incondicional pela arte/cultura. Estão todos convidados para essa viagem!

Janeiro:

Comecei a estagiar no caderno de cultura do Jornal da Cidade de Jundiaí, o Sirva-se. A partir daí, com a ajuda do editor William Brasil, o JC passou a servir como um grande laboratório, no qual posso por em prática os conhecimentos absorvidos junto ao programa Rumos Jornalismo Cultural, do Itaú Cultural.

Nesse mesmo mês, já nascia o sonho de desenvolver um produto midiático que abordasse o tema com mais profundidade. Ainda sem conhecer a jornalista Anna Lydia, participei de reuniões e tentei parcerias com outros amigos, no entanto, as ideias permaneceram imaturas.

Fevereiro:

Após uma gostosa tarde com Carmen Nogueira e Lívia Maria Siqueira, decidimos retomar as atividades do projeto Cultural Jundiaí. Muitas ideiais, planos e uma programação para o ano todo. É importante ressaltar que a página do Cultura Jundiaí, existente desde 2010, nunca deixou de ser atualizada pela Carmen, e a intenção foi fortalecer o projeto.

Março:

O Cultura Jundiaí abre concurso para a escolha de um novo logo. Infelizmente, por culpa da pouca divulgação, contamos com apenas um participante e cancelamos a ação.

Ainda assim, com um mês de trabalho já era possível notar as mudanças. A partir dos esforços de nós três, a página passou a ser abastecida com mais freqüência e novos interessados surgiram.

Abril:

O Arte no Galpão, evento voltado a cultura independente, estreou no Ateliê Casarão, e o Cultura Jundiaí, esteve presente para realizar a cobertura fotográfica. Este momento marcou o início de uma nova fase do projeto Cultura Jundiaí, pois a página deixou de ser apenas um espaço de divulgação antecipada dos eventos.

Maio:

Infelizmente, alguns planos feitos em fevereiro se perderam em meio à pressão do dia a dia. Mas após uma reunião com Ede Galileu, Claudio de Albuquerque, Carmen Nogueira e Henrique Parra, decidimos dar um novo rumo ao projeto Cultura Jundiaí, transformando-o em um coletivo dedicado a luta por políticas públicas culturais. Agregar e mobilizar se tornaram as palavras de ordem!

Junho

Por um mês as ideias amadureceram, e em Junho começamos a mapear pessoas que poderiam contribuir com o coletivo, ajudando a pensar em iniciativas e propostas de políticas públicas culturais para a cidade de Jundiaí. Nesse mês fizemos o 1º Sacode #CulturaJundiahy, e também “nasce” à ilustração do artista Ede Galileu, que hoje é a foto de perfil da página do Coletivo Cultura Jundiaí.

Julho

O Coletivo Cultura Jundiaí promove seu lançamento público no Ateliê Casarão. Além dos participantes do Coletivo e apoiadores, o lançamento também contou com a presença da secretária de Cultura, Penha Camunhas, o diretor dos teatros Glória Rocha e Polytheama, Carlos Pasqualin, os candidatos a prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) e Vanderlei Victorino (PSOL), além de Jorge Reis, representante do candidato Ibis Cruz (PTN), e alguns candidatos a vereador.

O lançamento público da um “start” nos encontros de elaboração da carta de propostas. Em um processo colaborativo e dinâmico, todas as ideias voltadas à cultura já lançadas no site Cidade Democrática foram debatidas no 1º Debate de Propostas Culturais, a fim de aprimorar cada uma delas, e estimular a criação de novas propostas e intervenções do Coletivo.

 

Agosto

Analisar, criticar e debater sobre o que ainda não temos na cidade é uma atitude pertinente e necessária, no entanto, valorizar o que já foi feito em Jundiaí é extremamente importante. Por isso, no debate de agosto o Coletivo identificou quais são as “Qualidades da cultura jundiaiense”.

Setembro

Para dinamizar os encontros do Coletivo, organizamos a primeira intervenção cultural em Jundiaí, o “Tô na Praça!”. Durante todo o domingo (dia 2), um pequeno espaço da Praça da Rosas – em frente ao Hospital São Vicente de Paulo – recebeu cuidados como pintura nos bancos, plantio de rosas e caixinha com livros gratuitos, além de decorações com amarelinhas, frases, poemas, pequenos tsurus (origamis de pássaros) pendurados nas árvores e lambe-lambes no ponto de ônibus.

Outubro

A carta de compromissos é finalizada e entregue aos candidatos a prefeito de Jundiaí. A carta significa muito para o Coletivo, e principalmente para nossa história. Começamos a mudar a lógica dessas eleições, e pela primeira vez os artistas se unem para dizer o que querem para sua cidade. Ao contrário de outras campanhas, onde os artistas serviam de chamativo para os partidos, e escondiam a falta de interesse e conhecimento dos candidatos em relação a cultura (afinal, “cultura não da voto”). Em resumo, para nós a carta representa: “ESTAMOS AQUI, E VAMOS COBRAR!”

Novembro

Já com o novo prefeito escolhido, o Coletivo Cultura Jundiaí consegue marcar um “Bate-papo sobre a nova gestão cultural em Jundiaí” com o representante do Pedro Bigardi, o presidente do PC do B, Tércio Marinho. Depois de apresentarmos os ideais do Coletivo, e a carta de propostas de políticas públicas culturais assinada pelo próximo prefeito, todos os presentes puderam fazer suas perguntas a Tércio Marinho.

Até então não havia sido anunciado quem seria o futuro secretario de cultura, mas Tércio garantiu que o diálogo com os artistas seria permanente na gestão Bigardi, através do Conselho Municipal de Cultura, e de encontros como o promovido pelo Coletivo Cultura Jundiaí.

Por entender que não temos o poder de intervir na escolha do próximo secretário de cultura da cidade, preparamos uma dinâmica “Carta de Princípios”, dizendo qual o o perfil do “secretario de cultura dos nossos sonhos”.

Dezembro

Como previsto por muitos, Tércio Marinho é nomeado como próximo secretário municipal de cultura de Jundiaí. O que de certa forma nos conforta, pois afinal, foram mais de duas horas de bate-papo, no qual Tércio se compromete com os artistas da cidade. Temos vídeos do evento, em breve postaremos as imagens.

Enquanto isso, a página do Cultura Jundiaí chegou a 1.035 fãs, e hoje conta com 20 administradores que ajudam a divulgar os eventos que acontecem na cidade. A página agora anda com suas “próprias pernas”, é atualizada com freqüência e de forma colaborativa. É o sonho virando realidade!

Paralelo a isso tudo nasceu o site Garimpo Cultural. Um projeto totalmente inspirado na mobilização e nos ideais do Coletivo Cultura Jundiaí. Ao lado da amiga, e sócia, Anna Lydia Acuio, e com o apoio da Agência Laurxux e AllanArt, mais um sonho se realizou.

Boa parte dessas lembranças podem ser conferidas na página do Cultura Jundiaí e no Causes. Gostaria muito que também me contassem a história de vocês! =)

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Aos alunos do Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes

Depois da minha resposta ao post da senhora Lis Michele, esposa do Jô Martin, me vejo na obrigação de abrir um diálogo franco e direto com os antigos e atuais alunos do Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes.

Primeiramente compreendo qualquer tipo de manifestação contra a saída do Ballet Teatro do Espaço das Artes. O sonho de Jô Martin transformou vidas, e esse sentimento de profunda gratidão move qualquer ser humano. No lugar de vocês também defenderia, e talvez, ficaria revoltada.

Por isso, notando o potencial de luta e transformação que em há em vocês, os convido a uma breve reflexão.

Quando se fala que um espaço público deve beneficiar a toda a população, é importante lembrar que isso inclui também todos os profissionais de determinada área. Então pergunto a vocês, e se esse espaço público tem servido apenas para beneficiar UM desses profissionais de forma supostamente irregular? (Isso do ponto de vista legal, segundo informações concedidas pela secretaria de cultura. Ressaltando que não tenho conhecimento legal para afirmar qualquer coisa, é só uma conclusão a partir das informações passadas.)

Defender e ser grato ao trabalho do Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes é louvável, mas consentir que esse trabalho seja desenvolvido de forma injusta é se deixar ser usado na defesa de interesses privados. Então venho propor uma olhar mais amplo sobre a situação e apontar algumas saídas:

1) Percebe-se que a causa maior são as bolsas que garantem a inclusão social e o despertar de novos talentos, acredito que essa é a luta a qual devemos nos apegar. O próximo governo TEM que garantir acesso à cultura, e cabe a nós cobrar e fiscalizar.

De acordo com o que li da campanha de Pedro Bigardi, sua ideia é levar a arte para os bairros, ou seja, isso quer dizer que o leque de abrangência é bem maior que as 75 bolsas já concedidas pelo Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes. Ressaltando que não estou desmerecendo o trabalho do Ballet Teatro, mas quer dizer que a nova gestão parece preocupada com esse tipo de inclusão.

Sou da opinião de que o Espaço das Artes não deveria ser ocupado por NENHUMA empresa privada. Por que não fazer uma Oficina que agregue vários profissionais da cidade? É preciso fazer do espaço, um verdadeiro Centro das Artes. Lembrando que os Corpos Estáveis de teatro e dança ainda não tem um local adequado para ensaio, portanto, a única iniciativa de apoio profissional aos artistas jundiaienses ainda não provém de estrutura adequada.

Então os convido a lutar pela inclusão cultural, e finalmente, cobrar e fiscalizar a futura administração a favor do bem comum.

2) A segunda causa já diz respeito em particular ao Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes. Se vocês pretendem apoiar efetivamente a causa, acredito que é o momento de sentar e pensar em possibilidades para que o projeto se mantenha fora do Espaço das Artes. Busquem apoios, patrocínios e parcerias. Caso seja preciso, me disponho a fazer matérias a respeito do Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes no site Garimpo Cultural, e colaborar com a luta.

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Opiniões e Constatações

Como sou do tipo “papo reto”, me senti na obrigação de respirar fundo, contar até 10 e vir (mais uma vez) publicamente para desatar alguns nós…resolver falhas de comunicação e jogar um balde de água fria em certas polêmicas.

Eu fico me perguntando por que é tão difícil querer, e fazer, algo de bom nesse mundo?! As pessoas estão acostumadas a serem tão maltratadas, que até bom dia soa como ofensa. Se você não faz nada, é um acomodado. Se faz, é um interesseiro. Pois bem, prefiro fazer e ser interesseira, e sabe qual é o meu interesse? Ver crianças falando, pensando, comendo e respirando cultura, na esperança de que um dia esse país será melhor.

Venho assumindo compromissos e dando a minha cara a bater por essa paixão louca e desenfreada pela arte/cultura. Assim como muitos de meus amigos presentes hoje no Coletivo Cultura Jundiaí, eu me entreguei a esse amor e de forma altruísta. Por que se amar não custa nada, por que eu ei de cobrar?

Pois bem, quem me conhece sabe que sou muito flexível para conversas e aceito correções quando estou errada, como diz o ditado “é errando que se aprende”. Se tem uma coisa que me deixa completamente “emputecida” são fofocas, mentiras e briguinhas medíocres. Admito todos os meus erros e pago por eles, mas não permito injustiças, não assumo a culpa por coisas que não fiz e não aceito que coloquem palavras em minha boca.

Tenho aprendido a me calar e não gastar energia com polêmicas e briguinhas de Facebook, mas quando se trata de injustiças não tem jeito, meu coração dispara e quer sair pela boca. Por isso, e só por isso, decidi responder diretamente e de forma detalhada a alguns boatos que estão rolando na rede.

Segue na íntegra a declaração da senhora Lis Michele, esposa de Jô Martin, e em negrito minha resposta (E não do Coletivo Cultura Jundiaí):

LIS: “Chegou aos meus ouvidos, em tom de fofoca, que aconteceu uma outra reunião de alguns membros do Coletivo Cultura, o Tércio e o Durval Orlato. Não sei se a fofoca é verdadeira, mas como o que chegou até mim nos atinge, devo esclarecer a real situação e espero que minha resposta chegue a quem nos citou, tenha ou não acontecido a tal reunião.”

CÍNTIA: Não Lis Michele, o Coletivo Cultura Jundiaí NÃO se reuniu com o Tércio e nem com o Durval Orlato em outro dia além daquele que você esteve presente. Se fosse de nosso interesse fazer isso, não teríamos chamado ninguém para o encontro do dia 19 de agosto, simples assim. TODOS os encontros do Coletivo são marcados através do grupo  Coletivo Cultura Jundiaí e divulgados publicamente no Facebook. E como pode ver, seu protesto chegou onde deveria chegar.

LIS: “Me foi dito que as academias querem tirar o Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes de qualquer jeito pois nós não damos bolsas de estudos coisa nenhuma.”

CÍNTIA: Não sei o que as academias querem, mas seguindo a lógica, fico me perguntando por que o Coletivo Cultura Jundiaí marcaria uma reunião para discutir interesses das academias? Lembrando que o Coletivo também é feito de jornalistas, fotógrafos, músicos, artistas plásticos, consumidores de artes e NÃO (só) de acadêmicos. O Cultura Jundiaí nasceu para UNIR os artistas da cidade e lutar por políticas públicas culturais, e como dissemos no encontro em que você estava presente, já começamos com a Carta de Propostas assinada pelo Pedro Bigardi.

Agora vamos falar do Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes. Eu ainda não conheço de perto esse trabalho, mas pretendo. Durante as eleições, enquanto discutíamos cultura e fazíamos nossos debates, muuuuuuuuuuitas pessoas protestaram (via Facebook) contra o Centro das Artes (um espaço público) ser utilizado por uma empresa privada. Entenda, nunca ouvi ninguém falar contra o trabalho de vocês, mas sim, contra o fato de usarem um espaço público de forma irregular.

A importância do trabalho Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes é inegável, e esse mérito ninguém tira. A cidade só tem a agradecer por tantas vidas que vocês transformaram, porque trabalhar com arte é assim, transformar vidas. Mas serei obrigada a abrir mão por um momento de minhas emoções, e ser um pouco racional… levando em consideração que o Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes utiliza um espaço público, na minha humilde e sincera opinião, conceder essas bolsas a sociedade não é um simples gesto altruísta, mas sim uma obrigação.

Então vamos a diante…

LIS: “Como resposta devo dizer que em 1988 vencemos uma concorrência pública para ocupar o espaço em troca de 75 bolsas de estudos concedidas a jovens de baixa renda. Esse contrato é automaticamente renovado a cada cinco anos e enviamos todos os meses para a Casa da Cultura um relatório de frequência e aproveitamento dos bolsistas, que no final do ano fazem uma prova. Os reprovados perdem a bolsa, sendo aberta nova inscrição para preencher as vagas que sobram. Quem abre a inscrição é a Cultura, procede a análise financeira do candidato e depois envia os aprovados para teste de aptidão.

Acontece que desde o ano de 2008 a Sra. Penha Camunhas, por motivos pessoais, não abre inscrições para novos bolsistas. Sim essa mesma senhora que alguns de vocês estão fazendo lobby pra manter na Cultura vem há alguns anos tentando impedir a continuidade de um projeto social que não só forma bailarinos, mas tira jovens das ruas e os traz para o mundo das artes e da cultura. Independente disso, continuamos por nossa conta concedendo bolsas a jovens talentosos que chegam pedindo nossa ajuda.”

CÍNTIA: Eu e o amigo Ede Galileu, nos sentindo na obrigação de acompanhar mais de perto as ações culturais da cidade, visitamos a última reunião do Conselho Municipal de Cultura, que aconteceu dia 12 de novembro. Lembrando que os Conselhos Municipais, seja de qual temática for, é um espaço de participação popular, criado pelo povo e para o povo. O único meio oficial que o cidadão tem para ser ouvido.

Na reunião do dia 12, a secretaria de cultura Penha Camunhas esteve presente para informar o planejamento orçamentário de 2013, agradecer e se despedir dos conselheiros. O Conselho, que só ficou sabendo sobre a polêmica do Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes via Facebook, questionou a secretaria a respeito do histórico. Importante ressaltar que o Conselho de Cultura pareceu desconhecer completamente qual era o andamento do processo, e por isso, Penha Camunhas contou resumidamente o que aconteceu.

De acordo com a secretaria, ao assumir em 2007, foi constatado que a última renovação do contrato havia sido feita em 1993. Por se tratar de um espaço público, que teoricamente deveria ser ocupado através de uma licitação, o caso foi encaminhado para o jurídico da prefeitura e desde então empurrado de um setor para o outro sem que se resolva. Penha disse que foi exatamente por isso que não abriu mais as inscrições, o que de certa forma é justo.

Fico me perguntando por que isso não foi resolvido até agora??? E como se trata de uma dúvida de todos, o Conselho de Cultura montou uma comissão, que a partir de agora vai acompanhar esse processo e manter todos a par da situação. Se é verdade o que a secretaria disse eu não sei (só coloco minha mão no fogo pela minha mãe e olha lá!), mas vamos descobrir agora nos informando sobre o processo.

Agora, caso o Ballet Teatro Oficina do Centro das Artes venha a ser retirado do local em que esta, a importante missão detirar jovens das ruas e os levar para o mundo das artes e da cultura” só vai ter fim se: o ideal de vocês ficar preso naquelas paredes. E isso não depende da prefeitura.  Quantos pontos culturais nascem do zero? O Ateliê Casarão é um ótimo exemplo disso, e mesmo assim ele só não consegue ajudar mais jovens porque não recebe nenhum tipo de apoio da prefeitura. Sendo assim, o espaço precisa cobrar um valor simbólico pelas oficinas para continuar existindo, ou alguém acha que abrir mão da própria vida e lutar para pagar um aluguel acima de 1 mil reais é coisa fácil???? (ai vai meu agradecimento aos 3 jovens que estão cuidado do espaço com maestria!) 

LIS: “Me foi dito também que foi feita uma lista de nomes que vocês não querem na Cultura. Imaginar que o grupo terá alguma influência nessa escolha é não ter conhecimento nenhum do funcionamento político de uma cidade. O Pedro já tem os nomes que ele quer, e posso garantir pra vocês que nem a família dele sabe quem são.

CÍNTIA: Não Lis Michele, o Coletivo não fez nenhuma lista. Exatamente para evitar qualquer tipo de polêmica, e por conseqüência a desunião do grupo, não vamos indicar nenhum nome. Até porque não há nenhum ignorante no Coletivo, a ponto de imaginar que algum de nós tem o poder intervir nessa decisão.

O que vamos fazer é uma Carta de Princípios, onde falaremos sobre qual é o nosso “tipo ideal de secretario (a) de cultura”. Tal carta foi sugerida pelo assessor do Pedro Bigardi, o jornalista Edgar Borges, e será construída através da enquete feita no grupo Coletivo Cultura Jundiaí, inclusive você pode colaborar com ela. Lembrando que o nome do secretario sairá até o fim desse mês, por isso, precisamos encaminhar a Carta o quanto antes. 

Se a Carta terá algum efeito positivo nós não sabemos, mas pelo menos ninguém poderá nos acusar de omissos.”

LIS: “Não seria melhor, essas poucas pessoas que andam falando m..da, criarem seus próprios projetos e deixarem trabalhar quem o faz honestamente?”

CÍNTIA: Pois é. Na verdade, eu acho que seria melhor a senhora não alimentar fofocas e causar polêmicas. Antes de se declarar publicamente e colocar pessoas contra um movimento que só quer agregar, o ideal era no mínimo ter consultado o Coletivo.

O seu post, que contou com 40 comentários, atingiu negativamente dezenas de pessoas que podem contribuir significativamente na luta pela cultura jundiaiense. Há anos essas mesmas pessoas vêm lutando de forma fragmentada, e o objetivo do Coletivo Cultura Jundiaí é apenas incentivar a união de todos.

LIS: “Em tempo, nossas portas estão abertas para quem quiser conhecer o espaço, nosso projeto e conversar com os bolsistas.

CÍNTIA: Farei uma visita em breve. Será um prazer falar do projeto em meu site


LIS: “Por último devo dizer que quem escreve é a LIS. Não confundam o fato de eu ser esposa com ter opinião. E que devo publicar este esclarecimento em locais que acho de interesse público.”

CÍNTIA: Por fim, deixo claro que quem escreve é a Cíntia Cristina de Carvalho. Um ser singular, que sonha em viver pacifica e democraticamente com o coletivo.

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Na minha humilde opinião…

Não quero tratar de assunto chato… mas de tanto ver essas discussões no face eu PRECIIIISO FALAR!

Felizmente a corrida eleitoral esta terminando, e fico a divagar qual tem sido meu papel no meio disso tudo. Eu cresci em meio a uma família que SEMPRE defendeu o PSDB. E até começar a conhecer o que de fato é política, era essa a posição que eu mantinha, uma opção sem base, por pura herança familiar.

O problema é que quando a gente decide abrir a cabeça para o mundo, se prender a rótulos e ideologias impostas já não é mais suficiente. Nada nos satisfaz, e a angústia só aumenta ao ver o mundo em guerra por culpa desses três fatores: filosofia, política e religião.

Ainda estou em processo de formação de minhas ideologias, e sinto que não vale a pena gastar minha energia em discussões pouco construtivas. E em partes fico até feliz de não ter me encontrado, pois isso me traz flexibilidade e liberdade, para ver (e opinar) de diversos ângulos.

Pode ser um exemplo ridículo, devido a importância da política, mas nessas eleições tomei a mesma postura que tenho com o futebol: “Não sou palmeirense, mas sim, contra o Corinthians”….rsrs…(com todo respeito é claro). Chega, já deu, 20 anos com o mesmo partido no poder faz com que eu me sinta em uma monarquia.

Estamos em um tempo onde ficar em uma empresa por mais de 10 anos, não é sinal de que o cara seja um bom profissional, mas sim, de que ele seja um grande acomodado. E colocar um cara novo como o LFM não quer dizer que as coisas se renovem tanto quanto deveriam, pois troca-se de prefeito, mas os mesmos parasitas, que vivem de “Cargos de Confiança”, permanecerão nos mesmo lugar.

Não acho totalmente negativo ter cargo de confiança, afinal, se o profissional for mais competente que um concursado, do que eu iria reclamar? Mas nãããããão, muito pelo contrário, essas sanguessugas estão ai como pesos mortos, atrapalhando o desenvolvimento (Não que eu seja burra de achar que a os únicos culpados são eles, e que não haja outras merdas acontecendo por ai sem que saibamos).

Me entristece (para não dizer “emputece”) ver grandes profissionais cederem a máquina por dinheiro e status, como se eles não fossem capazes de fazer nada melhor. E mais, me assusta ver pessoas dizendo coisas contra a importância de MUDAR. Mudança é SEMPRE uma evolução, independente se doa ou não, não se deve ter medo de arriscar.

Como não querer mudar depois de ouvir que:

– Muitos funcionários públicos são obrigados a trabalhar na campanha (de faxineiros a jornalistas), e isso inclui uma parente muito próxima, que teve de ceder por medo de perder o emprego;

 – Em Ivoturucaia, alguns comerciantes informais vêm sendo ameaçados pelo candidato do bairro (adivinha de que partido?), ou apóiam sua campanha, ou ele mesmo vai denunciar as irregularidades;

– Projetos de cunho social, educacional ou cultural são barrados todos os dias, por puro interesse dos que la estão;

E uma lista looooonga de problemas, que por não ter provas oficiais, é melhor ficar calada e garantir minha integridade. De uma coisa eu fico feliz, os fatos tem feito muita gente despertar do sono, e minha família despertou a tempo de dizer “BASTA! É preciso mudar!”. Mesmo que o LFM ganhe, terei o prazer de saber que minha família agora usa de seu senso crítico e vota com o mínimo de consciência.

Propostas e promessas não são suficientes, principalmente porque a população esquece, não fiscaliza, não cobra e só vai pensar em política depois de quatro anos. Já passou da hora de uma faxina!

Obs: Ainda que os exemplos dados percam sua força por eu não ter dado “nome aos bois”, me coloco no direito de proteger minhas fontes.

 

 

 

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