Carly Simon – Coming Around Again

Carly simon. Não sei explicar exatamente porque, mas eu tinha uma fixação com essa mulher quando eu era criança. Volta e meia eu escuto e lembro de quando eu tinha uns 10, 11 anos….

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Snoop Dogg – Sensual Seduction

clipe em vhs. retropimp superstar. gênio.

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Pedro The Lion – Control

Pedro The Lion - Control

 

 

 

 

 

 

 

Nome da banda: Pedro The Lion
Nome do disco: Control
Data de lançamento: 2002, Jade Tree
Gênero: indie emo cristão
Fator vergonha: 3.5/5
Momento vergonha plus: sua cara de choro depois de ouvir o disco todo.

Em primeiro lugar,  quero dizer que o David Bazan é um dos meus compositores favoritos. Sou absolutamente fissurado em tudo que esse cara já fez. Lembro até hoje da primeira música que ouvi dele. A faixa chama-se “A Mind of Her Own” e está em um outro disco dele, o Winners Never Quit (que também é excelente). A guitarra neurótica repetia uma frase pungente, num ritmo melancólico e acelerado. Era pura frustração adolescente, reverberando….

Em segundo lugar, devo dizer que esse é um disco extremamente pesado. É um daqueles discos que você ouve quando parece que o mundo vai desabar em cima da sua cabeça. Bazan fala de temas como divórcio, sexo culpado com amantes em motéis sujos, sobre trabalhar de 9 às 5 e vender sua alma por um punhado de moedas…. “Oh look you earned your wage…. are you an angel now, or a vulture?”, indaga de forma mordaz na faixa “Magazine”.  Precisa apontar o dedo dessa forma, Bazan?

Em terceiro lugar, devo dizer que David Bazan é cristão e bota grande parte da sua fé nas músicas. TABU! OH MY GOD! Mas antes que você saia pedalando, é tudo de forma muito inteligente. Não tem pregação, “god is great”, “praise the lord”…. nada disso. É quase como se Bazan decidisse mostrar ao mundo seus conflitos internos em relação a sua própria fé, por meio de alegorias musicais muito bem construídas.

Se depois de tudo isso você não correu, clica aí embaixo pra baixar o disco. Não consigo separar um ou dois destaques de Control. O disco é feito para ser ouvido de cabo a rabo, pra entrar mesmo no clima desolador. Só cuidado pra não cortar os pulsos ou sair correndo até a igreja mais próxima pra confessar seus últimos pecados.

[MEDIAFIRE]

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Ramones e o primeiro beijo

Punk rock pode ser coisa do século passado, mas posso aproveitar que Marky Ramone acabou de passar pela cidade e declarar meu amor aos Ramones? Tá. A banda nem é o gran paladino do hall da vergonha da música, muito pelo contrário, e fato é que punk rock dos Ramones é legal demais. E cafona demais. E demodê demais. Hits como “Poison Heart”, “I wanna be sedated” ou “Pet Sematary” são tão geniais quanto grudentos – até a raiz do cabelo repicado.

Não sei se porque meu primeiro beijo (!) foi no show do Ramones (!!), em Curitiba, 1994 (!!!), debaixo de uma chuva torrencial (mesmo); ou se porque enquanto a era disco e a psicodelia ganhavam força, os caras faziam um rock mais sujo, com vocal ardido e guitarra incansável, insistente nos mesmos acordes, marcados pela velocidade e pela bateria mais pesada.

Ah! Vale lembrar as muitas músicas que, sem nenhum pudor,  tinham sempre um “I don’t” – “I don’t wanna be sedated” – “I don’t wanna be buried in a Pet Sematary” – “I don’t wanna get involved with you” e por ai vai…

De underground, hoje, não sobrou muito… mas é tão legal…

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Guilherme Arantes – Loucas Horas

Guilherme Arantes, o Alan Parsons brasileiro.

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Sebastien Tellier – Politics

Sebastien Tellier - Politics

 

 

 

 

 

 

 

Nome da banda: Sebastien Tellier
Nome do disco: Politics
Data de lançamento: 2004, Record Makers
Gênero: neo chanson
Fator vergonha: 2.5/5
Momento vergonha plus: “Wonderafrica” e Tellier cantando sobre a magia dos olhos das cheetahs e bananas.

Se você ouve Tellier, é bem provável que você seja moderninho. Sebastien Tellier é BROTHER dos Daft Punk, Justice e todos os scenesters franceses que todo mundo ama. Seus discos são lançados pelo selo Record Makers, que foi fundado pelo Air. E sendo muitos dos ouvintes do cara dessa categoria moral de pessoa (os ditos “formadores de opinião”), é bem capaz de que gostar de Tellier seja até mesmo legal, cool, supimpa…. enfim, moderninho.

Mas a verdade é que se você colocar esse disco em qualquer ocasião social, alguém vai olhar torto pra você. Churrasco: não funciona. Motel: não funciona. Viagem pra praia: não funciona. Festinha em casa: não funciona. Seja pelo croon canastrão, pelos arranjos exageiradíssimos ou pelo senso de humor bizarro, a música de Tellier serve mais para clipes de garotas do fantástico dirigidos pelo mago da computação gráfica Hans Donner do que para entreter a galera.

Muito embora Sexuality, seu último LP, tenha grande parte dos hits do cara, é em Politics que Tellier mostra toda a sua esquisitice e talento nas composições. O cara faz desde canções de cabaret como em “Lenny” e “Mauer” até melodramas musicais, como na inesquecível e incrivelmente tocante “La Ritournelle” (que conta com o baterista Tony Allen, que tocou com Fela Kuti). Da metade do disco pra frente, o passo se arrasta um pouco mas ainda assim todas as faixas tem um temperinho tipicamente francês que deixa tudo mais interessante.

No ano passado eu tive a chance de entrevistar monsieur Tellier e ele é isso mesmo. Excêntrico, intenso e com o discurso decoradinho. Mas o cara é antes de tudo um apaixonado por música. Estava ensaiando as 11 horas da noite após um vôo intercontinental. Aprenda você também essa lição: ser cafona é um trabalho fulltime.

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Armand Van Helden – I Want Your Soul

1992!!!!!!!!!!

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Billy Idol – Rebel Yell

PAPITOOO!!

 

 

 

 

 

 

 

Nome da banda: Billy Idol
Nome do disco: Rebel Yell
Data de lançamento: 1983, Chrysalis
Gênero: pop/rock new wave
Fator vergonha: 3/5
Momento vergonha plus: a letra da faixa “The Dead Next Door”. na verdade, a música toda. WRONG.

Billy Idol é o cantor poser por definição. O inglês fez parte da mesma turminha que gerou bandas como o Sex Pistols, The Dammed e Clash. Mas ao invés de acreditar piamente no ideal revoltoso que essas bandas pareciam levar como mote principal, Idol deve ter percebido rapidinho que o público da época só percebia isso como uma moda. Sua banda punk Generation X nunca chegou a ter reconhecimento na cena punk inglesa. Idol então se travestiu com a indumentária punk e a atitude de rapaz malvado e criou um pacote que também tinha música pop sintetizada e guitarras irritadas e muito bem posicionadas, que foi engolido pelo público americano do começo dos anos 80 em colheradas grandes.

Rebel Yell é foda. O disco já se inicia com a pilhadona faixa homônia, com seu clima de cena de perseguição de filme de John Carpenter. Sintetizadores e bateria eletrônica juntam-se a guitarra certinha de Steve Stevens, numa mistura de pop new wave e hard rock farofa. Esse clima, aliás, permanece durante várias outras faixas do álbum, como na excelente “Flesh for Fantasy” (com clipe igualmente excelente) e em “Blue Highway”. Rebel Yell também traz a icônica “Eyes Without a Face”, com toda a cafonice proporcionada por um coral de francesinhas cantando “Les yeux san visaaaaaaage”.


[repara nas palminhas da metade do clipe pra frente…. ]

Você fã de Sex Pistols e punk rock em geral deve torcer o nariz para o marrento Billy Idol. Sim, ele usurpou completamente toda a atitude punk. Mas ele que tá certo. Enquanto Malcolm Mclaren vestia garotos de cabeça frágil com roupas esfarrapadas como pequenas bonecas, ele construiu uma carreira com discos extremamente bacanudos, cheios de clichês maneiros e influenciando um monte de gente. Supla ta aí descolorindo o cabelo até hoje, pra você ver…

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Miami Sound Machine – Dr Beat

Gloria Estefan antes de cantar a música da copa…. ou das olimpíadas…. ou do teleton… sei lá. Lindstrom & Christabelle ouviram algumas vezes essa música….

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Republica – Speed Ballads

Republica - Speed Ballads

 

 

 

 

 

 


Nome da banda:
Republica
Nome do disco: Speed Ballads
Data de lançamento: 1998, Deconstruction
Gênero: britpop
Fator vergonha: 4,5/5
Momento vergonha plus: A faixa “Pretty Girl Lies” é prontinha pra trilhas sonoras de filmes como “Nunca fui beijada” ou “10 coisas que eu odeio em você”.

O pop pode ser bem vergonhoso e o pop feito na Terra da Rainha à partir do começo dos anos 90 tem uma vocação bem pronunciada para o vexame. O britpop criou tanto grandes faróis luminosos da cena inglesa como Blur, Radiohead e Manic Street Preachers quanto bandas que estavam sempre escorregando no quiabo como Pulp, Suede e Keane. É só pensar em programas como Top of The Pops e já dá pra imaginar como os ingleses conseguem ser pomposamente ridículos.

Como todo tipo de rótulo grande e gordo, o britpop esmagou um sem número de bandas que surgiram na metade dos anos 90. No meio dessa massaroca estava o Republica. A banda ganhou fama com o hit pop “Ready to Go”, lá em 96. Passava na MTV, era chicletinho, revoltadinho e muito bacana, se você me perguntar. Uma banda comum se não fosse pela figura luminosa, radiante e completamente espetaculosa da vocalista Saffron. A moça nasceu na Nigéria e cantou em diversas bandas antes de chegar ao vocal do Republica. Saffron. Seu cabelo é vermelho, como o próprio nome já prediz. Seu olhar é penetrante e exótico. Sabe Angelina Jolie novinha naquele filme “Hackers – Piratas de Computador”? Sabe? Veja bem, pra um garoto de 14 anos é tudo que você precisa para virar fã de uma banda.

Até aí era simplesmente mais um caso de banda pop sem muito futuro. E realmente, não houve muito futuro para eles mesmo. Lançaram Speed Ballads, em 98, e fecharam a banquinha. Mas deixaram um disco que apesar de ter a data de fabricação estampada em todos seus pequenos detalhes é surpreendentemente divertido e cuidadoso.

O disco fala de temas futuristas e até de desolamento pós-moderno, numa sonoridade que mistura tudo de bacana que estava acontecendo no momento. Tem guitarras distorcidas a la Ash e Muse, batidas eletrônicas influênciadas pelo Big Beat e claro, formatos musicais muito adequados para as rádios, ou seja, refrões pegajosos e produção brilhante e com o ganho lá em cima.

Mas o destaque mesmo fica por conta de Saffron. A moça canta empolgadamente (muito embora de forma meio desafinada em alguns momentos…. mas po, ela é ruiva, exótica e totalmente deliciosa, vamos dar uma colher de chá pra ela) nas 10 faixas do disco. Ela dispara rimas com olhar de menina bonita e insinuante, como “Creature you,  Creature me. I shed my coat,  But it turned winter, Just look at the weather”.  Ela canta sobre minidiscs e tamagotchis. Em “Kung Fu Movies” ela arrisca até um mandarim eshperto, kownloon style. Saffron, Saffron…. assim a gente fica cego por você, sem saber exatamente se a sua banda é boa mesmo ou se fomos enganados pelo truque mais velho do mundo. De qualquer forma, vale a audição, sem compromissos.

[MEDIAFIRE]

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