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Indicações |
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Foram registradas em áudio as mesas-redondas da série Encontros de Literatura Russa, realizada pela Editora 34 e o Centro Universitário Maria Antonia no final de 2012. Esses registros estão disponíveis aqui.
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Reedições |
Aristófanes, Lisístrata ou A greve do sexo |
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Hilda Machado, Nuvens |
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Isaac Bábel, No campo da honra e outros contos |
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Marcus Vinicius Mazzari, Labirintos da aprendizagem |
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Zuza Homem de Mello, Música nas veias |
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Maksim Górki, Meu companheiro de estrada e outros contos |
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Jacques Rancière, Políticas da escrita |
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José Almino, O motor da luz |
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Franz Kafka, O desaparecido ou Amerika |
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Henrique Cazes, Choro |
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Aracy A. Amaral, Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas |
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Dominique Dreyfus, O violão vadio de Baden Powell |
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Pierre Clastres, Crônica dos índios Guayaki |
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Erich Auerbach, Ensaios de literatura ocidental |
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Bertolt Brecht, Histórias do sr. Keuner |
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Editora 34 na internet |
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Com o lançamento de Escritos da casa morta, de Fiódor Dostoiévski, com tradução de Paulo Bezerra, a Editora 34 conclui a publicação das obras completas de ficção do autor, sempre em traduções diretas do original. O projeto foi iniciado com a edição de Memórias do subsolo, na tradução de Boris Schnaiderman, em setembro de 2000, e inclui 24 volumes, de Gente pobre a Os irmãos Karamázov, passando por Noites brancas, Crime e castigo, Um jogador e muitos outros. | |
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A imagem fantasma, de Hervé Guibert (1955-1991), um dos principais nomes da literatura francesa contemporânea e também fotógrafo profissional, entrelaça narrativas confessionais, crítica de arte, devaneios e teoria da imagem fotográfica, tecendo uma investigação poderosa sobre as múltiplas dimensões da fotografia e seus nexos com o corpo, o tempo, a beleza, o desejo, a escrita e a proximidade da morte. Em mais de sessenta textos breves, repletos de afetos e insights, Guibert — autor de Ao amigo que não me salvou a vida, livro de 1990 considerado precursor no gênero da autoficção e que o transformou da noite para o dia em celebridade —, combina aqui literatura e fotografia de modo extremamente original, questionando o que legitima e sustenta uma imagem, e inserindo-se numa linhagem de pensadores como Susan Sontag, Roland Barthes e André Rouillé. |
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Umas das maiores ficcionistas do século XX, Virginia Woolf (1882-1941) foi também ensaísta prolífica e inovadora, tendo escrito profissionalmente resenhas e artigos durante toda sua vida. Tal como na prosa de ficção, também nos ensaios ela ultrapassa os limites dos gêneros literários, propondo uma forma de pensar e de escrever que não se conformava aos padrões vigentes. Estes Ensaios seletos, com seleção, tradução e apresentação de Leonardo Fróes (coletânea antes intitulada O valor do riso, agora revista e acrescida de notas), cobrem os principais temas da vasta produção da autora, com destaque para os ensaios literários e biográficos, majoritariamente dedicados a figuras femininas, franqueando ao leitor o acesso a uma das mentes mais brilhantes da história da literatura. |
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Baruch de Espinosa (1632-1677) nasceu em Amsterdã, filho de pais judeus emigrados de Portugal. Aos 24 anos, por suas opiniões pouco ortodoxas, foi expulso da sinagoga da cidade e acabou se mudando para Haia, onde publicou duas obras em vida: os Princípios da filosofia de Descartes (1663) e o Tratado teológico-político (1670), este editado de forma anônima. Sua obra magna, a Ética demonstrada segundo a ordem geométrica, só veio à luz no final de 1677, após a sua morte, com a publicação, por amigos, das Opera Posthuma, tendo logo entrado para o Index da Inquisição. O presente volume, bilíngue latim-português, baseia-se na canônica edição Gebhardt da Ética, e traz a apurada tradução de Diogo Pires Aurélio, um dos maiores especialistas da atualidade na obra de Espinosa, que também assina as notas e a introdução a este grande clássico da filosofia moderna. |
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Bethanie Deeney Murguia fez mestrado em Ilustração pela School of Visual Arts de Nova York e criou quase vinte livros ilustrados para crianças, de Buglette, the Messy Sleeper (2011) a What’s Your Name? (2023). O primeiro passo (When You Take a Step, 2022) é seu primeiro livro publicado no Brasil. Com belos desenhos que exploram o efeito da aquarela, nele vão se revelar os múltiplos caminhos que surgem diante de nós quando iniciamos uma jornada. O começo de uma aventura com os amigos, ou a oportunidade de admirar a natureza? Um momento para descobrir do que você é capaz, ou o impulso de se mobilizar para defender um futuro melhor? É o que vamos descobrir quando damos o primeiro passo! |
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Jogo da forca
Christian Morgenstern
Traduções de Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Felipe Fortuna, Montez Magno, Paulo Mendes Campos, Rubens Rodrigues Torres Filho, Roberto Schwarz e Sebastião Uchoa Leite
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Jogo da forca reúne parte significativa da produção de Christian Morgenstern (1871-1914), poeta modernista alemão conhecido por seus versos curtos em estilo irônico e absurdo. De autoria de alguns dos principais escritores brasileiros, como Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Sebastião Uchoa Leite, Paulo Mendes Campos e Rubens Rodrigues Torres Filho, as traduções desta coletânea foram publicadas de forma esparsa em jornais, revistas e livros de edição artesanal, e aqui reunidas pela primeira vez após um trabalho de pesquisa de duas décadas levado a cabo pelo organizador Samuel Titan Jr., autor também do posfácio ao volume. A edição, bilíngue alemão-português, conta ainda com um ensaio de Sebastião Uchoa Leite, “No planeta de Morgenstern”, em que ele aborda a obra desse genial autor do início do século XX. |
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Helenista de mão-cheia e autor de uma “biografia” de Homero, Pierre Judet de La Combe nos propõe uma pergunta: Aquiles ou Ulisses? Aos poucos, porém, vamos percebendo que os protagonistas da Ilíada e da Odisseia não são dois personagens quaisquer, pois cristalizam valores centrais e antitéticos para os gregos da Antiguidade. Falar de Aquiles e Ulisses equivale a penetrar no coração de uma cultura que, por mais familiar que nos pareça, é afinal de contas muito remota. É preciso paciência para decifrá-la, à maneira do arqueólogo que interroga ruínas e fragmentos: o que é, para os antigos, um herói? O que significam para eles, e para nós, a força de Aquiles e a astúcia de Ulisses? |
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Fritz Mauthner (1849-1923) foi um jornalista e escritor de prestígio em fins do século XIX e inícios do XX, quando lançou-se a um projeto filósofico rebelde e radical, cristalizado nas Contribuições a uma crítica da linguagem (1901-1902) e no Dicionário de filosofia (1910-1924). Nestas obras, ele critica a suposta capacidade da linguagem e da filosofia de representar o mundo, e define os conceitos como uma rede verbal constituída pela metáfora, pela fabulação e pelo mito. Primeira tradução de Mauthner para o português, O avesso das palavras é uma seleta generosa de seus principais textos. Com este volume, organizado por Márcio Suzuki, o leitor brasileiro poderá travar contato com um elo decisivo da tradição filosófica que vem dos românticos alemães e passa por Schopenhauer, Nietzsche e Brandes. Ao mesmo tempo, poderá julgar o fôlego de um ensaísta que cativou alguns dos nomes centrais da literatura modernista, de Joyce e Beckett a Jorge Luis Borges. |
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Dos primeiros tempos como aprendiz de marchand aos últimos dias de sua breve vida de pintor, Vincent van Gogh (1853-1890) manteve intensa correspondência com seu irmão Theo. São centenas de cartas, em que Van Gogh compartilha decisões e desesperanças; comenta as obras dos pintores que admira e os livros que lê; pede tubos de tinta e reclama da penúria material; mas sobretudo reflete, no calor da hora, sobre suas próprias telas, que por via da escrita se reapresentam aos nossos olhos com toda a vibração que Van Gogh lhes imprimiu. Traduzida diretamente dos originais em holandês e francês, esta nova seleção das Cartas a Theo, com 150 missivas, várias delas inéditas no Brasil, oferece ao leitor uma porta de entrada privilegiada para ingressar no universo do pintor.
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O sonho é o monograma da vida retraça a teia — verbal, conceitual, imagética — que vincula a criação literária de Jorge Luis Borges à filosofia de Arthur Schopenhauer. Do primeiro encontro com as obras do filósofo na Genebra da Primeira Guerra Mundial aos relatos, poemas e ensaios da maturidade em Buenos Aires, Borges não cessa de citar, comentar, destilar a lição idealista do alemão. Unindo crítica e filosofia, Márcio Suzuki mostra como, por essa via, o autor argentino chega à formulação de um “programa fantástico-idealista” e a um modo originalíssimo de figuração narrativa e poética da história — individual, sul-americana, universal. Por fim, num excurso surpreendente, o ensaio cruza a fronteira para perseguir o ressurgimento dos mesmos temas na obra de outro leitor de Schopenhauer, o brasileiro João Guimarães Rosa. |
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Depois da experiência radical que recolheu em Escute as feras, a antropóloga francesa Nastassja Martin retorna, em A leste dos sonhos, ao Grande Norte e a seu diálogo com os even da península de Kamtchátka. Os “personagens” são os mesmos: Dária, seus filhos e filhas, o pequeno grupo que a seguiu de volta à floresta, que enfrentou a colonização russa da Sibéria e o fim da União Soviética, e agora lida com a pilhagem capitalista do território e a aceleração da mudança climática. Martin põe-se a interrogar as respostas even a essas crises, sendo o retorno ao sonho e ao mito entendidos não como regressão, mas como gesto audaz de captação de um mundo em vertiginosa metamorfose, algo que diz respeito tanto aos even como a cada um de nós. |
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