Curso de Introdução ao CMMI

introdução ao CMMI v1.3 – nova versão 

Curso Oficial do SEI

Atenção: a nova versão do curso de introdução ao CMMI foi lançada no início de novembro pelo SEI. Este curso está sendo oferecido na nova versão e é válido para implementações na versão 1.2 e na versão 1.3 do modelo.

 

Descrição: Este curso de três (3) dias introduz os conceitos fundamentais do Capability Maturity Model® Integration (CMMI®) para desenvolvimento (CMMI-DEV) aos participantes para ambas as representações do modelo – por estágios e contínua. Os modelos do CMMI são ferramentas que suportam melhorias que abrangem toda a organização através da integração das melhores práticas extraídas de modelos comprovados de melhoria de processo.

A conclusão satisfatória deste curso é um pré-requisito para a participação do aluno em um time de avaliação SCAMPI, bem como nos cursos intermediário (“Intermediate Concepts of CMMI”), avaliador (“SCAMPI Lead Appraiser Training”), e instrutor (“CMMI Instructor Training”). Isto requer uma participação ativa durante o curso, bem como a freqüência integral nos três dias de curso, e resultará em um certificado que será expedido no nome do aluno, bem como a inclusão do participante na base de dados da SEISM.

Público Alvo: Qualquer pessoa com interesse em melhoria de processos deveria fazer este curso. Ele irá auxiliar aos gerentes, líderes de processos e membros da equipe de melhoria de processos na compreensão dos conceitos do modelo de maturidade e capacidade da SEI para que a equipe possa aplicá-los em seu ambiente de trabalho e usufruir de seus benefícios

Conteúdo Programático:

Ø  Introdução

Ø  Melhoria de processos orientada por modelos

Ø  Visão geral dos componentes do CMMI

Ø  Institucionalização

Ø  Áreas de processo do modelo CMMI

Ø  Estrutura das representações contínua e por estágios

Ø  Próximos Passos

 

Local e datas

Data: 26 a 28 de abril de 2011.


Horário: das 08h00 às 17:00.

Local: São Paulo, SP

Investimento

Valor: R$ 2.300,00 por aluno. Desconto de 5% para inscrições realizadas até 4 de abril. Condições especiais para grupos a partir de 3 alunos e também para estudantes universitários, consulte-nos.

Data limite para inscrição: 18 de abril de 2011.

Incluso: Cópia dos slides do Curso, Modelo CMMI-DEV, Coffee-Break. Um Certificado será fornecido para aqueles participantes que atenderem a todos os requisitos do curso.

Inscrições

Por Email: ahc@ahc.com.br

Por Tel.: (011) 2824-6616

Por Fax: (011) 5641-2219. Colocar no cabeçalho “Inscrição no curso de Introdução ao CMMI”.

sobre o instrutor

Antonio Cortada: Com mais de 12 anos de experiência na área de desenvolvimento de software e melhoria de processos, Antonio Celso Hunnicutt Cortada é um instrutor certificado pelo SEI a ministrar o treinamento de introdução ao CMMI. Brasileiro, Antonio é engenheiro e mestre em engenharia mecânica, ambos pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Iniciou seu contato com melhoria de processos e sistemas de gestão da qualidade ainda na faculdade, o que se tornou o tema de estudo de seu trabalho de graduação. Após a conclusão do curso, trabalhou em uma das maiores empresas de consultoria do mundo, liderando projetos de desenvolvimento de software de alta complexidade e trabalhando em clientes nos mais diversos segmentos – GM, Esso, Multibrás, Tim, Eletropaulo entre outros.

Anos mais tarde tornou-se mestre em engenharia mecânica pela UNICAMP, onde aprofundou ainda mais seus conhecimentos sobre qualidade, metodologias de melhoria de processos, tais como a Manufatura Enxuta – Lean Manufacturing – e os métodos de solução de problemas, dentre os quais o DMAIC e o MASP, combinando seus conhecimentos e culminando com sua dissertação de mestrado cujo tema é “Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade através do MASP”, na qual demonstra uma nova abordagem de implantação através dos resultados.

Desde 2004 vem se dedicando ao modelo de melhores práticas de desenvolvimento de produtos e serviços do SEI, o CMMI – principal modelo de referência para a indústria de desenvolvimento de software no mundo, do qual é um instrutor certificado. Participou na implementação das práticas do modelo em diversas empresas no país e no exterior e fez parte de várias avaliações oficiais, em todos os níveis de maturidade do modelo. Trabalhou inclusive com o modelo brasileiro de melhoria de software, o MPS.BR, do qual atuou como principal consultor em uma das poucas avaliações de nível A do país e também é implementador e avaliador certificado do modelo MR mps.

Fez cursos de Six Sigma nos EUA pela Carnegie Mellon University e possui ainda certificação em gestão da Cadeia de Suprimentos pelo APICS. Além dessas qualificações, Antonio também é Examinador Sênior do Prêmio Paulista de Qualidade da GestãoPPQG e Examinador Sênior do Prêmio de Gestão do SEBRAE.



CMMI versão 1.3

O SEI (Software Engineering Institute) lançou a nova versão do modelo CMMI no dia 27 de outubro, se antecipando em alguns dias à data prevista de lançamento inicial (01/11/2010).

Esta nova versão contempla as suas três constelações: Desenvolvimento (DEV), Serviços (SVC) e Aquisição (ACQ). Cópias dos modelos podem ser obtidas diretamente do SEI através dos endereços:

 

Os treinamentos na nova versão também já foram lançados. Veja nossa seção de cursos. Estes treinamentos capacitam as pessoas tanto para avaliações na versão 1.2 quanto na versão 1.3.

De posse da nova versão, as empresas interessadas podem começar a adotá-lo, embora avaliações na versão 1.3 somente estarão disponíveis a partir de janeiro de 2010, quando será lançada a nova versão do método de avaliação SCAMPI.

Para tanto, os avaliadores líderes responsáveis deverão registrar no sistema do SEI ainda em dezembro a intenção de realizar tais avaliações, já que um prazo mínimo de 30 dias é necessário entre o agendamento e a avaliação.

Veja abaixo uma cronologia dos eventos relacionados à nova versão do modelo CMMI (todas as constelações):

  • Publicação da versão 1.3:                                   27/10/2010
  • Treinamentos na nova versão (1.3):
     – através de empresas credenciadas:               27/10/2010
     – através de treinamentos diretos pelo SEI:      Janeiro de 2011
  • Publicação da nova versão do método de avaliação SCAMPI: Janeiro de 2011
  • Prazo de expiração de uso da versão 1.2:         Novembro de 2011
    (as avaliações continuam sendo válidas por três anos a partir da data da avaliação)

Nós iremos lançar, nos próximos dias, diversos artigos explicando as alterações ocorridas no modelo, acompanhe!

Compreendendo os níveis de Maturidade e Capacidade do CMMI

O que são os níveis do CMMI?

De acordo com o modelo, os níveis foram criados para denotar a capacidade de uma organização e representam um caminho evolucionário para uma organização aprimorar seus processos com base nas melhores práticas do modelo do CMMI.

Os níveis indicam uma seqüência lógica para que os processos evoluam na medida em que estes satisfaçam as exigências do modelo. Por um outro lado, do ponto de vista de quem compra o serviço destas organizações, os níveis permitem que comparações sejam feitas entre diversos fornecedores, avaliando em qual nível (ou níveis) as empresas operam. Uma avaliação externa (SCAMPI A) realizada por um avaliador credenciado (Lead Appraiser) permite que as empresas determinem estes níveis e divulguem para o mercado sua capacidade.

Agora, o modelo do CMMI apresenta dois caminhos a serem seguidos:

  • Contínuo: permite que a organização evolua incrementalmente os processos correspondentes a uma área de processo (PA) individualmente, ou um grupo de área de processos selecionado pela empresa.
  • Estagiado (por estágios): a evolução é feita em um grupo de processos relacionados que são endereçados ao se implementar grupos de áreas de processo (PA) pré-determinados sucessivos.

Estes caminhos (também chamados de representações do modelo) são importantes porque são eles que vão determinar o tipo de nível que será usado na organização.

Para a representação contínua, usa-se o termo nível de capacidade ou ainda capacidade da área de processo. Ou seja, um nível de capacidade está relacionado a apenas uma área de processo. Exemplo: nível de capacidade 3 na área de planejamento de projetos.

Para a representação por estágios, usa-se o termo nível de maturidade ou ainda a maturidade da organização. Ou seja, um nível de maturidade está relacionado a um grupo de áreas de processo. Exemplo: nível de maturidade 2 significa que a empresa implementou as práticas das áreas de processo PP, PMC, REQM, SAM, MA, PPQA e CM.

São duas formas de se enxergar a mesma coisa. Independente da representação adotada, os níveis caracterizam a melhoria e evolução de um estado desorganizado, bagunçado até um estado que usa informações quantitativas para determinar e gerenciar as melhorias a serem implementadas e que irão satisfazer as necessidades de negócios da organização.

Agora uma pergunta… existe algum tipo de comparação que pode ser feito entre as empresas que adotaram a representação por estágios e a representação contínua? A resposta é sim, existe o conceito da equivalência por estágios. Mas isto será objeto de um novo artigo…

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico

Para iniciarmos o estudo da teoria do planejamento estratégico, devemos entender, antes de mais nada, o conceito de estratégia.

Um trabalho pioneiro liderado por Kenneth R. Andrews e C. Roland Christensen[1] no início dos anos 60 serviu como pano de fundo para muitas das idéias modernas de estratégia. Neste trabalho, eles viram estratégia como a idéia unificadora que ligava as áreas funcionais de uma empresa e relacionava suas atividades com o ambiente externo. Nesta abordagem, a formulação de uma estratégia envolvia a justaposição dos pontos fortes e fracos da empresa e das oportunidades e ameaças apresentadas pelo ambiente.

Em uma época em que o pensamento gerencial estava orientado para funções individuais como marketing, produção e finanças, Andrews e Christensen identificaram uma necessidade urgente de uma forma holística de se pensar a empresa e articularam o conceito de estratégia como um meio de chegar a isso.

Michael E. Porter[2] define estratégia como a formulação da posição da empresa, o processo de conciliações e a construção do encadeamento das atividades.

Apesar de existirem diversas definições sobre o significado da palavra estratégia, podemos entender estratégia como um plano de ações que uma empresa ou indivíduo deve tomar para atingir seu objetivo, seja ele qual for. No campo empresarial, encontramos os objetivos múltiplos de lucro e contribuição para o melhoramento econômico e social do ambiente externo à empresa. De maneira semelhante, as atividades não-empresariais possuem objetivos relativamente precisos, tais como o cumprimento de determinada missão, ou a obtenção de certo resultado.

É nos momentos de grandes mudanças e incertezas, como as que vivemos hoje, que o planejamento se torna ainda mais relevante. As demandas por uma organização mais eficiente, mais flexível, mais ágil e mais efetiva nas suas ações não podem ser respondidas com a improvisação, e transformam o planejamento e a gestão em ferramentas básicas.
Evolução do Planejamento Estratégico

Apesar de estratégias serem empregadas desde a antigüidade, principalmente na área militar, somente no século XX é que ela ganhou destaque, e, mais ainda, somente na segunda metade do século vinte é que ela realmente entrou para o vocabulário das escolas de administração.

Atualmente, muitas das ferramentas e técnicas primitivas de planejamento estratégico foram substituídas por abordagens mais sofisticadas, mais apropriadas e mais fáceis de serem colocadas em prática. O planejamento estratégico evoluiu de uma arte praticada por especialistas para tornar-se parte integrante e normalmente aceita do trabalho de todos os gerentes.

Observou-se que, ao mesmo tempo em que as equipes especializadas de planejamento diminuíam, sua importância relativa nas empresas crescia. Estratégia deixou de ser utilizada apenas para o gerenciamento geral da firma, mas também passou a ser empregada nas diferentes áreas da empresa, chamadas de áreas funcionais, como marketing, finanças e operações.

A velocidade com que os planos são transformados em ações passou a ser um fator decisivo para a sobrevivência das empresas. Com as transformações e o aumento da competição advindos do fenômeno chamado “Globalização”, a definição de estratégias bem fundamentadas deixou de ser supérfluo, tornando-se uma necessidade.
Escolas do Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico é um fenômeno bastante abrangente e complexo, que pode ser abordado de várias direções e maneiras diferentes. Como era de se imaginar, já que a própria palavra estratégia possui diversas definições, surgiram também diversas escolas de pensamento estratégico. Alguns autores definem três diferentes modos de se fazer um planejamento estratégico: estratégia como um processo gerencial, estratégia como um jogo competitivo e estratégia como liderança estratégica.

Já Mintzberg[3] divide as maneiras de se criar uma estratégia mais ainda, e identifica 10 escolas de estratégia:

– Concepção
– Planejamento
– Posicionamento
– Empreendedora
– Cognitiva
– Aprendizado
– Poder
– Cultural
– Ambiental
– Configuração

Nesta classificação de Mintzberg, uma das escolas mais adotadas é a escola do planejamento, onde a formulação da estratégia segue um processo formal. Ainda nesta classificação, a escola adotada por Porter é a do posicionamento, ou, na classificação de Näsi, a escola do jogo competitivo.

Independente da escola, o importante é adotar um método que permita analisar as competências e fraquezas da organização sob a luz do ambiente externo, que está em constante evolução, e traçar planos e metas factíveis para cada um dos cenários estudados, preparando a empresa para as incertezas do futuro e aumentando as chances de sucesso.

[1] ANDREWS, Kenneth R. The Concept of Corporate Strategy, 3.ed. Homewood, IL: Dow Jones Irwin, 1978.

[2] PORTER, Michael E. “What is Strategy?”, Harvard Business Review, nov-dez/1996, p. 62.

[3] MINTZBERG, Henry, AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL Joseph. Safári de Estratégia: Bookman

Pergunte sempre por que

Pergunte sempre POR QUE!!!

Durante nossos trabalhos, volta e meia nós nos deparamos com empresas que já possuíam alguma iniciativa CMMI ou que já haviam sido avaliadas (com sucesso) anteriormente e que nos chamam para dar continuidade ao trabalho.

Na análise dos seus processos ou ainda em conversas com os usuários, gerentes e líderes, nós encontramos alguns problemas relativamente comuns – processos, tarefas e, principalmente, uma quantidade enorme de documentos que as pessoas da organização criam, mas que não são utilizados para nada (útil).

Mais grave ainda, não é apenas o caso das pessoas que executam a tarefa desconhecerem seu propósito (o que já é crítico), mas ninguém aproveita esse material. Quando questionamos tais pessoas da razão da existência desses documentos (ou processos ou tarefas), muitas das vezes a resposta que recebemos é:
– “Ah, fizemos isso porque o CMMI manda”
– “Tem que fazer porque é obrigatório no CMMI”
– “Só seguimos orientação do consultor que cuidou do nosso processo”
– “Se não fizéssemos isso, não passaríamos na avaliação, mas é só para Inglês Ver – ninguém usa”.

Apesar da gravidade destas situações e da freqüência com que tais absurdos ocorrem e que nos deixam perplexos, a resposta para esses casos é simples e direta. Perguntem por que quando forem alterar algum processo!! Por que eu devo ter um processo de decisão formal (DAR)? Qual é a vantagem deste processo? Por que ele existe?

Prestar consultoria em melhoria de processo vai muito além de alguém decorar um livro ou modelo, de ser capaz de recitar de cor e salteado páginas, versículos, áreas de processo, práticas e sim entender, com uma visão sistêmica e abrangente, o motivo dos requisitos e objetivos do modelo e a interdependência entre as práticas nele descritas. Mais ainda, ser capaz de aplicar uma teoria que é descrita genericamente e transformá-la em algo prático e útil.

Qualquer consultor que se preze deveria ser capaz de explicar o que as áreas de processo estão pedindo, qual o benefício que a empresa pode obter com isso (por que eu tenho que fazer isso) e analisar como implementar as práticas lá descritas de uma maneira que traga o maior benefício para a organização.

Se o modelo do CMMI foi criado para orientar as empresas a melhorarem seus processos, não faz sentido algum que os novos processos sejam burocráticos, ou que existam apenas e exclusivamente para satisfazer uma prática do modelo.

Se vocês não enxergarem valor algum em uma determinada prática, vocês NÃO devem implementá-la só porque alguém mandou. Ao menos vocês não estão jogando dinheiro fora. Vejam os princípios do pensamento enxuto – se a atividade não agrega valor, é desperdício.

Tendo dito isto, acreditem – as práticas descritas no CMMI agregam valor sim, mas tudo depende de como elas são implementadas.

Para ilustrar este pensamento, imaginem que vocês vão construir a casa dos seus sonhos e passaram anos a fio elaborando o melhor projeto do mundo. De nada adiantará se vocês contratarem um mestre-de-obras que não saiba ler as plantas corretamente, o resultado não será aquilo que vocês esperavam. A casa pode até ser razoável, mas poderia ser bem melhor. A implementação errada pode arruinar o melhor dos planos (e implementar bem um plano ruim também é igualmente danoso).

E não vai adiantar dizer para seus vizinhos que você tem uma casa que foi projetada pelo melhor arquiteto do país se, na hora de construir, o empreiteiro não soube interpretar as plantas da obra. Você pode até ter a planta num quadro na parede para mostrar para as pessoas, mas quando elas entrarem na casa de vocês é que elas vão perceber que a casa não era tudo isto (e ainda podem ter uma visão errada do arquiteto).

A mesma coisa se aplica ao CMMI. Fica aqui esta reflexão: investiguem, perguntem e sempre questionem. Se ninguém for capaz de te dar uma explicação convincente, está na hora de você repensar seus consultores…

O que é Produtividade

Entendendo Produtividade

Nestes tempos conturbados, de crises internacionais e quebras de paradigmas é comum escutarmos e lermos por aí que as empresas precisam melhorar a produtividade para serem mais competitivas, ganharem novos mercados e superarem a crise. Existem inúmeros textos e artigos escritos sobre o tema, uns argumentam que é preciso reduzir o refugo, outros reduzir todo o desperdício (pensamento enxuto ou lean thinking), outros falam que é necessário aumentar a produção per capita, mas o que de fato é produtividade?

Se olharmos no dicionário, iremos encontrar:

produtividade

s. f. 1. Qualidade ou estado de produtivo. 2. Faculdade de produzir. …

7. Resultado do trabalho de uma empresa ou serviço, em unidades de operação; eficiência:

Produtividade é um conceito muito simples, mas que pode ser elaborado a partir de sua forma básica e ser interpretado de diversas maneiras e, portanto, algumas pessoas se confundem com isso, embora na realidade seja muito fácil de se entender:

A produtividade é uma maneira de se medir o desempenho de um processo, é a razão entre as saídas de um processo com as suas entradas, ou seja, a capacidade de um processo (e também tarefa ou sistema) de produzir algo em função dos ingredientes que foram fornecidos (quantas pizzas conseguem-se fazer com um kg de farinha).

Entrada – Processo – Saída

De uma maneira geral, as explicações de produtividade encontradas giram em torno da seguinte definição:

Produtividade = Saída / Entrada

Ou seja, é o que conseguiu ser gerado (saída) em função daquilo que se utilizou (entrada). Apesar das diversas acepções da palavra, todas elas refletem o mesmo tema:

Produtividade = Produto / Recurso

Onde recurso pode significar máquina, funcionário ou planta fabril e produto significa aquilo que é gerado. Além dessa, temos:

Produtividade = (Quantidade produzida – Defeitos) / Recursos

Se nós conhecermos a saída e a entrada padrão, teremos a produtividade padrão da empresa. Se a compararmos com a produtividade real dos processos, poderemos ter uma noção mais precisa do desempenho da organização.

Produtividade real = Saída real (produzido) / entrada real (consumido) =

Produtividade real = Eficácia x Eficiência x Produtividade Padrão <— benchmark (referência)

Obs: Produtividade é um indicador de resultado, enquanto que Eficácia e Eficiência são indicadores do processo.

Vamos analisar alguns dos indicadores de produtividade mais comuns:

Indústria automobilística: produção de carros por funcionário por ano. Este é um bom exemplo, pois neste caso, eles ainda dão um passo além – para se estabelecer uma base comparativa que possa ser analisada entre as diversas empresas do setor, você tem que comparar os indicadores para um mesmo período de tempo, pois o trabalho depende do tempo que é executado (eu não posso comparar simplesmente quantidade de peças que foram produzidas sem saber quanto tempo foi levado para fazer as peças, senão estaria sendo injusto).

Empresas de TI (Fábricas de software): linhas de código por funcionário hora (loc/h) ou ainda sloc/h (linhas de código fonte por funcionário por hora, excluindo-se as linhas de comentário), ou ainda Horas por Ponto de Função (h/PF).

Vocês podem ver que o raciocínio é o mesmo – qual é a saída (resultado, produto) do processo? Carros, Linhas de Código, Pontos de Função. E qual é a entrada (insumos, recursos)? Número de funcionários, hora-homem do programador etc.

Cada empresa deve achar um indicador que seja mais significativo para ela, pois num processo podem existir inúmeras entradas e inúmeras saídas, então qual proporção eu devo analisar? A resposta é simples: aquela que for mais significativa para você !

Se sua empresa possui mão-de-obra intensiva, esta pode ser sua principal entrada e, portanto, a base da análise do seu desempenho. Em outros casos pode ser a energia elétrica (kW), em outros, o dinheiro ($$).

Agora, qual é o seu resultado que se pretende analisar? A quantidade de sanduíches que a lanchonete consegue fazer num determinado período de tempo? O faturamento da loja por mês?

Agora que você entendeu o conceito, é só aplicar. Bom trabalho e bom divertimento!!

O que é qualidade?

O que é qualidade?

Neste artigo nós iremos filosofar um pouco mais do que de costume, iremos nos aprofundar e abordar a definição de qualidade, um tema importante e pouco discutido. Nesta época em que vivemos, com crises internacionais, desemprego e competição global, a discussão sobre qualidade vem à tona, pois ela pode fazer toda a diferença na hora da escolha do seu cliente. Mas o que quer dizer qualidade?

Qualidade é algo que todos achamos que sabemos o que é, mas que poucos conseguem defini-la precisamente. E mesmo dentre aqueles que se atrevem a isso, há divergências. A definição da qualidade possui uma extrema diversidade de interpretação, registrada por diversos autores e em diversas épocas. Vamos ilustrar um pouco este conceito:

De acordo com o dicionário Houaiss[1], qualidade possui os seguintes significados, entre outros:

a. Propriedade que determina a essência ou a natureza de um ser ou coisa;
b. Característica inerente;
c. Grau negativo ou positivo de excelência;
d. Característica superior ou atributo distintivo positivo que faz alguém ou algo sobressair em relação a outros, virtude;
e. Estratégia de gestão em que se procura otimizar a produção e reduzir os custos (financeiros, humanos etc.).

No “Novo Dicionário Aurélio” [2] – “sf. 1. Propriedade, atributo condição das coisas ou das pessoas que as distingue das outras e lhes determina a natureza. 2. Dote, virtude”.

Como se pode notar, mesmo entre dicionários, há inúmeras acepções para qualidade, uma diferente da outra. O mesmo se aplica às outras definições encontradas na literatura. Cada autor possui uma maneira de descrevê-la e atribui sentidos diferentes à palavra. Já dizia Masaaki Imai (famoso autor japonês, presidente da Cambridge Corporation, escreveu o livro Kaizen, entre outros): “existe o mesmo número de definições de qualidade que o de pessoas que a definem e não existe concordância sobre o que é ou deve ser qualidade”.

Sendo assim, fica difícil a busca pela qualidade quando nem ao menos sequer conseguimos chegar a um consenso do que é qualidade, não é mesmo?

A resposta é, mais uma vez: depende. É preciso entender o contexto e a intenção na qual as definições foram criadas, para aí sim, desenvolvermos uma compreensão melhor e mais realista do que significa qualidade, para enfim, podermos buscá-la.

Então, o que é qualidade? A melhor definição que já achei é a seguinte:

“Pode-se dizer que “qualidade” é um conceito, cuja compreensão exata depende do contexto no qual está inserido e também do ponto de vista do interessado. Para nós, a palavra “qualidade” denotará a somatória de características que alguma entidade (organização, produto, serviço, pessoa, conhecimento etc.) possui, para satisfazer as expectativas explícitas ou implícitas das partes interessadas (clientes internos, externos, usuários finais, sociedade etc.) e a intensidade com que tais expectativas são atendidas resultará no seu grau de excelência. Sua interpretação não depende de apenas um aspecto, e sim do conjunto que está sendo analisado, envolvendo não apenas o resultado final, mas os meios com os quais este resultado foi obtido.” A.Cortada – Unicamp, 2005

Em um sentido mais amplo, “a qualidade é associada não apenas aos produtos e serviços, mas também à maneira como as pessoas trabalham, como as máquinas são operadas e como os sistemas e procedimentos são abordados”. Traduzindo, qualidade não se resume apenas àquelas características do seu produto que agradam seu cliente (mesmo que de cara ele não as conheça). Importa, também, a maneira com a qual o produto foi criado, seus processos, suas pessoas. Se o processo e as pessoas que os desempenham tiverem qualidade, teremos menos desperdícios, maior produtividade. Com isso, o custo final do produto será menor, o que permite um preço mais competitivo, maiores margens de lucro, agradando tanto aos consumidores (que pagam menos) quanto aos produtores (que vendem mais). E aí a busca pela qualidade faz sentido.

[1] HOUAISS, Antonio, Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa, versão 1.0, dezembro de 2001.

[2] FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Serviços: Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico

Cada vez mais, num mundo em constante evolução, aquelas empresas que estiverem mais preparadas estarão à frente dos concorrentes nesta disputa pelo mercado global.

A sobrevivência e o sucesso de uma organização estão diretamente relacionados à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas de seus clientes, as quais devem ser identificadas, entendidas e utilizadas para que os produtos possam ser desenvolvidos, criando o valor necessário para conquistá-los e retê-los. Por outro lado, para que haja continuidade em suas operações, a organização também deve atuar de forma responsável com a sociedade e as comunidades com as quais interage, além das obrigações legais e regulamentares, contribuindo para o desenvolvimento sócio-ambiental.

O objetivo de um planejamento estratégico é preparar melhor a organização para enfrentar o futuro, estando atenta ao ambiente que a cerca, observando os concorrentes e reagindo às mudanças mais rapidamente.

O planejamento estratégico é um processo gerencial contínuo e sistemático, que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. No decorrer deste processo, é realizada uma análise sistemática dos pontos fortes e fracos da empresa, e das oportunidades e ameaças do meio ambiente com o intuito de estabelecer os objetivos, as estratégias, assim como os planos de ações que possibilitem um aumento da competitividade.

Para que todo este processo tenha sustentação e coerência, a empresa é analisada sistemicamente, avaliando-a como um todo e analisando a interação entre seus processos. Utiliza-se, para tanto, técnicas e ferramentas modernas de gestão, entre elas o BSC (Balanced Scorecard). O foco não se dá apenas em indicadores econômico-financeiros, mas também nos processos que geram estes indicadores, sobre os quais se deve atuar. Dentre os quais, destaca-se o desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque a somatória destes fatores é que resulta no desempenho desejado pelas organizações, conseqüentemente criando valor futuro.

Neste processo, também são estabelecidos diferentes cenários externos que possam afetar o desempenho da organização e os riscos são identificados e gerenciados. Desta forma a empresa pode se preparar adequadamente para o futuro, não ficando à mercê do acaso. Organizações mais preparadas reagem mais rapidamente em momentos de crise e às mudanças no mercado e isso se torna um fator crítico de sobrevivência.

Nós auxiliamos nossos clientes a estruturar, elaborar e implementar um processo de planejamento estratégico que seja eficiente e eficaz na busca dos resultados almejados e adequado à realidade de cada cliente.

Resumo de nossos serviços em Planejamento estratégico:
– Treinamentos;
– Workshops;
– Diagnóstico;
– Consultoria.

Serviços: CMMI

O modelo do CMMI foi criado para ajudar e orientar as empresas na busca pela melhoria de seus processos. Com sua escala de níveis (níveis de maturidade e níveis de capacidade), ele fornece às organizações um caminho comprovado de melhoria de processo, uma estrada confiável a ser seguida, uma escada a ser subida na medida em que as empresas amadurecem seus processos (modelo de maturidade)

O CMMI-DEV é um modelo de maturidade de melhoria de processos para o desenvolvimento de produtos e serviços. Ele consiste de melhores práticas que endereçam desde atividades de desenvolvimento até a manutenção do produto e cobrem o ciclo de vida inteiro do projeto, desde sua concepção, passando pela entrega e posterior manutenção.

A AHC é o braço da “Process Improvement for the 21st Century, Inc.” no Brasil e nós estamos aptos a auxiliar sua empresa em toda e qualquer necessidade em relação ao CMMI ®. A PI21 é uma parceira certificada (“Transition Partner”) do “Software Engineering Institute” – SEI, estando totalmente apta a prestar serviços de avaliação (“Appraisal”), segundo o método SCAMPIsm além de diversos cursos oficiais, dentre eles o de “Introdução ao CMMI®”, o “Improving Process Performance Using Six Sigma” (IPPSS) e o “Designing Process and Products Using Six Sigma” (DPPSS). A PI-21 é a única empresa no mundo com instrutores habilitados a fornecerem estes treinamentos de six sigma oficialmente pela SEI (IPPSS e DPPSS).

Nossa equipe é formada por profissionais altamente capacitados, com uma vasta experiência profissional e que trabalharam em nossas áreas de atuação por um longo tempo antes de se dedicarem à consultoria. Nossos profissionais também são formados nas melhores universidades e todos, sem exceção, possuem, no mínimo, o título de mestre. São Avaliadores Líderes (“Lead Appraisers”) e Instrutores certificados com conhecimento prático e experiência em implementação de processos em diversas empresas ao redor do mundo – não se trata de mero conhecimento acadêmico.

O grande diferencial da nossa empresa é a qualidade e eficiência de nossa consultoria em termos de agregação de valor aos nossos clientes. Isso significa que nossa filosofia de trabalho é a de ajudar nossos clientes a melhorarem seus processos e sua eficácia e, ao mesmo tempo, satisfazer os requisitos do modelo. Nosso foco é a eficiência, e não somente ajudá-los a seguir o modelo. Esta abordagem traz inúmeras vantagens aos nossos clientes, dentre elas, um maior retorno pelo investimento.

Resumo de nossos serviços com CMMI:
– Avaliação da empresa segundo o método SCAMPIsm nas classes A, B e C;
– Consultoria de melhoria de processo e implantação do CMMI;
– Análise de deficiências em relação ao modelo (“gap analysis”);
– Cursos oficiais de “Introdução ao CMMI”;
– Curso oficial de melhoria de desempenho de processo usando o Six Sigma (IPPSS);
– Curso oficial de desenvolvimento de produtos e processos usando o Six Sigma (DPPSS);
– Revisão independente de grupo de qualidade de processo e produto (PPQA).

Serviços: Resumo

Planejamento Estratégico

A sobrevivência e o sucesso de uma organização estão diretamente relacionados à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas de seus clientes, as quais devem ser identificadas, entendidas e utilizadas para que os produtos possam ser desenvolvidos, criando o valor necessário para conquistá-los e retê-los.

Nós auxiliamos nossos clientes a estruturar, elaborar e implementar um processo de planejamento estratégico que seja eficiente e eficaz na busca dos resultados almejados e adequado à realidade de cada cliente.

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Gestão da Qualidade

Com inúmeras opções de ferramentas, softwares e metodologias existentes hoje, sem contar com inúmeros modismos que vem surgindo a cada dia, a tarefa de se criar um sistema de gestão da qualidade fica cada dia mais complexa.

Nós auxiliamos e orientamos sua empresa na elaboração e implementação de um sistema de gestão da qualidade adequado e totalmente adaptado à sua realidade, de forma a maximizar os resultados e obter o retorno no menor tempo possível.

Utilizamos em nossos trabalhos técnicas e metodologias modernas e com eficácia comprovada no mercado – Six Sigma, o TQC (Controle da Qualidade Total no estilo japonês), ISO 9000 entre outros.

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Melhoria de Processos

A melhoria contínua dos processos é um dos pilares fundamentais dos programas de gestão da qualidade e modelos de excelência. Porém, boa parte dos programas de melhoria de processos fracassa. Em TI, esse número chega a 2/3 (Dr. Herb Krassner, universidade do Texas).

Nós ajudamos sua empresa neste processo de aprimoramento, fornecendo os conhecimentos e competências necessárias com o objetivo de auxiliar organizações a se tornarem mais eficazes e eficientes, visando melhores resultados de negócio. Trabalhamos com a capacitação e transferência de conhecimento para a força de trabalho, com o intuito de promover uma cultura de excelência com melhorias contínuas e sustentáveis dos processos da organização.

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CMMI

O modelo do CMMI foi criado para ajudar e orientar as empresas na busca pela melhoria de seus processos. Com sua escala de níveis (níveis de maturidade e níveis de capacidade), ele fornece às organizações um caminho comprovado de melhoria de processo, uma estrada confiável a ser seguida, uma escada a ser subida na medida em que as empresas amadurecem seus processos (modelo de maturidade)

A AHC é o braço da Process Improvement for the 21st Century, Inc.” no Brasil e nós estamos aptos a auxiliar sua empresa em toda e qualquer necessidade em relação ao CMMI ®. A PI21 é uma parceira certificada (“Transition Partner”) do “Software Engineering Institute” – SEI, estando totalmente apta a prestar serviços de avaliação (“Appraisal”), segundo o método SCAMPIsm além de diversos cursos oficiais, dentre eles o de “Introdução ao CMMI®”, o “Improving Process Performance Using Six Sigma” (IPPSS) e o “Designing Process and Products Using Six Sigma” (DPPSS). A PI-21 é a única empresa no mundo com instrutores habilitados a fornecerem estes treinamentos de six sigma oficialmente pela SEI (IPPSS e DPPSS).

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Gerenciamento de projetos

 Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Nossos serviços são baseados no conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos (PMBOK – Project Management Body of Knowledge do PMI) e inclui práticas tradicionais comprovadas e amplamente aplicadas, além de práticas modernas que surgem a cada dia, e nossa equipe está sempre em constante evolução. Muito além da teoria, nossa abordagem é a aplicação prática destes conceitos.

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Modelagem do Sistema de Gestão

O sistema de gestão é a força motriz que conduz a organização na direção do sucesso. Apesar disso, diversas empresas ainda não avaliam a eficácia do seu sistema de gestão ou sequer o analisam como um todo. No geral, observam-se inúmeras iniciativas pontuais, mas com a ausência de uma abordagem sistêmica – que analisa a organização como um todo, bem como a inter-relação entre seus diversos processos. Frente a um ambiente externo conturbado e em constante movimento, a qualidade da gestão torna-se um fator crítico de sobrevivência.

Nós efetuamos avaliações e diagnóstico da gestão organizacional utilizando como referência os modelos de excelência de gestão adotados no Prêmio Nacional da Qualidade e no Prêmio Paulista de Qualidade da Gestão (PNQ e PPQG), além de orientação e consultoria para modelagem, estruturação e implementação do sistema de gestão organizacional adaptado às necessidades de nossos clientes.

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