Helio Rodrigues

“Minha primeira manifestação artística formal foi uma marinha… tinha 14 anos, mas antes disso, ainda bem criança, eu tentava umas formas com lama e também criava histórias com objetos do cotidiano. Nunca mais fiz uma marinha, mas acho que ficou em mim o horizonte e a sensação de infinito.”

Encaixes

“Unir os opostos e buscar a completude... nos meus encaixes em bronze , madeira ou pedra era isso que eu perseguia, mas acho que a inquietação que move os artistas provoca outras maneiras de vermos e pensarmos. Foi assim que descobri a força dos vazios sempre presentes entre as naturais falhas dos meus encaixes.”

Peões

“... esses vazios tiraram meu chão, mas não sabia como trazê-los para o trabalho. Muitas dúvidas e reflexões promoveram um intenso movimento dentro de mim; talvez por isso criei variadas formas a partir dos peões. Divididos em fatias de madeira e sustentadas por eixos de bronze eles produzem variados formatos dependendo como essas fatias são empilhadas ou deslocadas pelo contemplador”.

Vazios

“Enfim trouxe os vazios para participarem do meu trabalho. Madeira, ferro, bronze e taipa são os materiais que uso para estruturar e também preencher algumas partes, outras reservo para os vazios.”

Monotipias

"Meus três primeiros passos no processo de criação das esculturas e instalações são: reflexão, desenvolvimento de um conceito, e estudos para a forma em croquis; só depois sigo para o trabalho de realização em si. Tenho um enorme prazer em pensar desenhando; algumas vezes, inclusive, faço os meus estudos de forma utilizando uma técnica de monotipia que adaptei para fazer meus registros. Sobre uma chapa de vidro coberta com tinta preta de gravura, deslizo o cabo de um pincel ou qualquer outra ponta seca. Alguns desses croquis feitos em monotipia ganham tanta independência, que os imprimo e por vezes insiro cores com aquarela ou tinta para talho doce".

INSTALAÇÕES

… surgiram depois que iniciei meu trabalho em comunidades do Rio, muitas vezes incluindo as crianças como coautoras. Vivemos uma sociedade partida, dividida por muros culturais distintos. A arte é a linguagem e o veículo capaz de transitar entre esses espaços humanos e que pode aproximá-los democraticamente..

Atelier

… um espaço de ideias, projetos e processos.

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