A MAIS NOBRE CONDUTA

18 janeiro, 2008

Mais uma meditação especial dos escritos de Ellen White publicada no devocional Maranata. O texto é um aconselhamento e ao mesmo tempo um prognóstico profético, revelando a situação hodierna do mundo. 

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos Meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem”. Is. 1:16 e 17

Ignorância, amor aos prazeres e hábitos pecaminosos corruptores da alma, do corpo e do espírito enchem o mundo de lepra moral; mortífera malária moral está destruindo milhares e dezenas de milhares. – LA, 329.

Muitos sucumbem no pecado. Muitos estão acabrunhados. Estão opressos de sofrimentos e vicissitudes, incredulidade e desespero. Acometem-nos doenças de toda espécie, da alma e do corpo. Anelam encontrar consolo para os tormentos, e Satanás tenta-os a procurá-lo nos prazeres e divertimentos que conduzem à ruína e morte. Oferece-lhes os pomos de Sodoma, que se reduzirão a cinzas em seus lábios. Ev., 569.

Terrível quadro da condição do mundo foi apresentado diante de mim. A imoralidade abunda por toda parte. A licenciosidade é o pecado especial deste século. Jamais o vício levantou sua deformada cabeça com tamanha ousadia. O povo parece insensibilizado, e os amantes da virtude e da verdadeira piedade quase se sentem desencorajar por sua ousadia, força e predomínio. A superabundante iniqüidade não está confinada meramente ao incrédulo e escarnecedor. Quem dera fosse este o caso, mas não é. Muitos homens e mulheres que professam a religião de Cristo são culpados. Mesmo alguns que professam estar esperando o Seu aparecimento não estão melhor preparados para este evento que o próprio Satanás. Não se estão purificando de toda poluição. Por tanto tempo têm eles estado a servir a seus desejos sensuais que lhes parece natural ter pensamentos impuros e imaginação corrompida. É-lhes tão impossível levar os pensamentos a demorar-se em coisas santas e puras como seria mudar o curso do Niágara e fazer que suas águas subam em direção oposta às quedas. … Todo cristão devia aprender a conter suas paixões e deixar-se controlar pelo princípio.

Se a lascívia, poluição, adultério, crime e assassínios estão na ordem do dia entre os que não conhecem a verdade, e que recusam ser controlados pelos princípios da Palavra de Deus, quão importante é que a classe dos que professam ser seguidores de Cristo, intimamente associados a Deus e aos anjos, mostrem-lhes melhor e mais nobre conduta! – LA, 328 e 329.


Lições da Criação III – Água da Vida

7 janeiro, 2008

“E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi.” Gn 1:7

A Palavra de Deus nos diz que “no princípio” Deus criou os céus e a Terra. Por “princípio” entende-se um período anterior ao da semana da criação. É um tempo difícil de computar. Nesse tempo tão longínquo Deus cria uma Terra sem forma e vazia, por vazia entende-se que não continha as coisas de forma ordenada como temos hoje. Pois ela não era vazia totalmente, é nos dito que o Espírito pairava sobre as “águas do abismo”.

A água estava presente antes da semana da criação. É um dos elementos mais antigos da natureza. Elemento essencial para toda espécie de vida.

Durante a semana da criação Deus faz separação das águas, na terra a água formaria rios e mares, no céu estaria em sua forma de vapor, umedecendo o ar. Não havia precipitação de chuvas, mas a terra era regada com uma neblina (Gn 2:6). 

A vida vegetal e animal só aparecem no relato depois que o elemento “água” é devidamente distribuído no planeta.

Em vários momentos a água passará a ser usada como símbolo de vida e de purificação. 

No deserto Moisés tiraria água da rocha. Naamã, chefe do exército do rei da Síria, se lavaria sete vezes nas águas do Jordão para purificar-se da lepra. Para entrar no Santuário era preciso que o Sacerdote lavasse os pés com a água da pia. João Batista batizava os arrependidos imergindo-os nas águas do Jordão.

Certa vez, em que teve sede, Cristo pediu um pouco de água para uma mulher da Samaria. A mulher estranhou o pedido de um homem judeu, e perguntou “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?”, então Jesus lhe respondeu “Se tu conheceras o Dom de Deus, e quem é o que te diz – Dá-me de beber -, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva.”

Cristo é essa “água”, uma fonte inesgotável que sacia a sede da alma, que vivifica o espírito. Em Isaías temos a profecia “e vós, com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:3). 

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” (Jo 7:38). A redenção de Cristo é como um rio, cheio de vida, que corre pelo caminho, contorna os obstáculos, e ainda que seja sinuoso o caminho e ele chega ao destino.

Assim como as águas na criação eram necessária para a criação da vida animal e vegetal, assim as águas vivas de Cristo são necessárias para a vida eterna de seus filhos.

João finaliza o Apocalipse com o seguinte convite de Cristo “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.”


Lições da Criação II – Trazendo ordem do caos

3 janeiro, 2008

“E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.” Gn 1:4

Encontramos nos primeiros versos do Gênesis a descrição da obra criadora de Deus, e é interessante notar que o Seu trabalho se deu da desordem para a ordem. A Terra era sem forma, e o trabalho de Deus em seis dias foi o de dar forma a este planeta.

Outro detalhe interessante é o método empregado na obra criadora. A cada momento de fazia “separação” entre um elemento e outro. Separação entre luz e trevas, separação entre águas e águas, separou também as águas da terra, a terra como porção seca e as águas separadas como mares. Separou o dia e a noite, com luminares para cada período. Cada coisa no seu devido lugar.

Tudo que Deus criou era “bom”. Não havia imperfeições e tudo estava sob Seu comando e administração.

Após o pecado instalou-se um novo tipo de caos. O caos anterior à criação era diferente desse caos, o primeiro fazia parte do plano de Deus o segundo não. Porém, da mesma forma que Deus rearranjou as coisas no início, trataria de rearranjar agora, após a queda do homem. E o método continuou o mesmo. 

Disse Deus “porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente”. Vê-se aqui uma nova “separação”. Deus diz que poria inimizade entre a serpente (símbolo do pecado e do mal) e a mulher (símbolo do seu povo, sua igreja), separando assim um do outro. Eis o plano da Redenção. Separar o homem do pecado. Aniquilar sua natureza pecaminosa e instaurar a natureza justa e santa de Cristo.

Este método do Pai também se aplica a tudo o mais que diz respeito a nossa vida. Quantos não estão prontos a dizer que sua vida é um “caos”? Os problemas que se avolumam, os transtornos que nos perseguem, as tempestades furiosas da luta pela sobrevivência e busca da felicidade. Tudo isso é caótico. Mas o mesmo Deus que trouxe ordem ao mundo nos seis dias da criação, o mesmo Cristo que deu a vida para extinguir o caos do pecado, esse mesmo traz calmaria para a nossa vida conturbada. 

Cristo é nosso Pai pela criação, é nosso Pai pela redenção, e é nosso Pai cuidadoso disposto a resolver os problemas e garantir a vitória. Entreguemos tudo em suas nas mãos, assim Ele poderá transformar uma situação de caos em momento de ordem e paz. Assim como um dia acalmou a tempestade para alívio dos discípulos, da mesma forma pode fazer surgir a bonança de paz em nossas vidas.


Feliz Ano Novo

2 janeiro, 2008

Para começar o ano resolvi postar aqui para reflexão o texto da primeira meditação de “Maranata!”. Para quem não sabe “Maranata!” é uma coletânea clássica de textos de Ellen White, cuja finalidade é dispor material para as meditações matinais de cada dia do ano.

A expressão Maranata vem do aramaico, encontramos ela nos escritos de Paulo e no Apocalipse, seu significado exprime a esperança dos cristãos na breve volta de Cristo, em português significa “Senhor, vem”.

Promessa Cumprida 
“Vindo … a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, …para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”. Gl. 4:4

A vinda do Salvador foi predita no Éden. Quando Adão e Eva ouviram pela primeira vez a promessa, aguardavam-lhe o pronto cumprimento. Saudaram alegremente seu primogênito, na esperança de que fosse o libertador. Mas o cumprimento da promessa demorava. Aqueles que primeiro a receberam, morreram sem o ver. Desde os dias de Enoque, a promessa foi repetida por meio de patriarcas e profetas, mantendo viva a esperança de Seu aparecimento, e todavia Ele não vinha. A profecia de Daniel revelou o tempo de Seu advento, mas nem todos interpretavam corretamente a mensagem. Século após século se passou; cessaram as vozes dos profetas. A mão do opressor era pesada sobre Israel, e muitos estavam dispostos a exclamar: “Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda a visão”. Ezeq. 12:22.

Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança. Mediante os símbolos da grande escuridão e do forno de fumo, Deus revelara a Abraão a servidão de Israel no Egito, e declarara que o tempo de sua peregrinação seria de quatrocentos anos. “Sairão depois”, disse Ele, “com grandes riquezas”. Gên. 15:14. Contra essa palavra, todo o poder do orgulhoso império de Faraó batalhou em vão. “Naquele mesmo dia”, indicado na promessa divina, “todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito”. Exo. 12:41. Assim, nos divinos conselhos fora determinada a hora da vinda de Cristo. Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em Belém.

Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho”. A Providência havia dirigido os movimentos das nações, e a onda do impulso e influência humanos, até que o mundo se achasse maduro para a vinda do Libertador. … Então veio Cristo, a fim de restaurar no homem a imagem de seu Criador. Ninguém, senão Cristo, pode remodelar o caráter arruinado pelo pecado. Veio para expelir os demônios que haviam dominado a vontade. Veio para nos erguer do pó, reformar o caráter manchado, segundo o modelo de Seu divino caráter, embelezando-o com Sua própria glória. – DTN, 23 e 27.


Lições da Criação I – A Luz

20 dezembro, 2007

“E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” Gn 1:3

Este Deus que fala na criação é o próprio Cristo, a quem João chama de o Verbo, semelhante a Deus e sendo Ele mesmo Deus. João também diz que todas as coisas foram feitas por meio dEle e sem Ele nada do que foi feito se fez. Portanto, Cristo disse “Haja luz” e houve luz. (Jo 1:1, 3) 

Em João encontramos também Cristo falando de Si mesmo “Eu Sou a Luz do mundo” (Jo 8:12). Antes de fazer incidir a luz na criação a Terra era sem forma e fazia, e havia trevas sobre a face do abismo. De forma semelhante é a condição do homem hoje. A vida de muitos não tem sentido algum, sem forma, andam desesperados à procura de algo, mas não sabem o quê.

Vivem ansiosos e sofrem com isso. São vazios no caráter, pois não encontram uma referência moral no mundo, ainda que tenham uma vaga noção do é certo não experimentam o princípio do amor que legitima as boas ações.

Estão em trevas, sem respostas, ou em meio a trilhões de respostas, sem saber a qual dar razão. Estão num mar de escuridão, sem bússola e sem estrelas para guiar.

Mas, assim como o Espírito pairava por sobre a face do abismo antes da semana da criação, assim paira Ele sobre nosso abismo de trevas. O Espírito, nosso Consolador nos direciona a Cristo, vive instando conosco “este é o caminho, segui por ele”. Quem é o caminho senão Cristo? Quando chegamos a Cristo, enviados pelo Espírito, ouvimos então “Haja Luz”, e num instante as trevas começam a dissipar-se, e à medida que vamos contemplando o Filho de Deus com mais fulgor a luz brilha.

Nossa vida começa a ganhar forma, começa a ganhar sentido. O vazio é preenchido pelo amor de Cristo, o amor dEle nos completa, enriquece nosso ser. As respostas surgem, o conhecimento amplia-se, não estamos mais perdidos. É o início da criação, morre o velho eu e nasce um ser novo, uma nova criatura.

Cristo é nossa luz, e no momento em que somos iluminados por Ele, passamos a ser luzeiros neste mundo tenebroso. “Vós sois a luz do mundo” diz Cristo, os filhos devem ser semelhantes a Ele. Isso é a salvação, a impressão do caráter de Jesus na natureza humana, a implantação de sua justiça em nosso coração.


Meditação – Descanso Vital

29 novembro, 2007

Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Mt 11:28 

Comumente se diz que vivemos em dias muito difíceis, e que no passado as coisas eram mais fáceis e melhores. Puro engano. Cada época traz suas dificuldades e problemas e a máxima de Salomão que diz “não há nada de novo debaixo do Sol” pode muito bem ser aplicada hoje como o foi a milênios passados.

Quando Cristo veio primeira vez, a Judéia era uma província romana. O povo judeu tão orgulhoso de sua condição de “escolhidos” sentiam-se ultrajados e humilhados por serem governados por uma nação de costumes adversos.

Fora isso, esse mesmo povo sofria as agruras de seguir a religião formalista dos fariseus. O farisaísmo embora apoiado nos escritos de Moisés e dos profetas, de forma alguma era fundamentado nos princípios dos mesmos. Era uma religião legalista, cheia de regras de conduta que tornavam a vida um enfado.

A multidão que ouvia Jesus no episódio do sermão do monte era composta em sua maioria por esses judeus sofredores. Pessoas que não enxergavam mais um futuro promissor, pessoas abatidas pelas vicissitudes da vida. Eram pessoas que se sentiam muito cansadas. Não um cansaço físico, embora muitos trabalhassem em condições desumanas, mas um cansaço espiritual. Uma fadiga mental, que consumia o espírito, desgastava a alma.

Imagine agora o efeito dessas palavras de Cristo “vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. Este convite do Mestre inspirou novamente confiança naquela multidão cuja auto-estima desfalecia. A promessa proferida fez surgir nova vida, novo fôlego. Cristo falava com autoridade indubitável, isso tornava suas palavras poderosas, fonte de vida. 

Quem hoje não vive cansado ou oprimido, sobrecarregado de cuidados. Carregando nas costas o peso das exigências sociais, uma bagagem de injustiças. Carregam também o peso da culpa, da incerteza, do medo do futuro. A estes, Cristo repete o convite “vinde a Mim”, e garante a promessa “Eu vos aliviarei”. Lancemos sobre Ele nossas dores, nossas cargas, lancemos toda a nossa ansiedade (I Pe 5:7), porque Ele tem cuidado de nós.

O Filho de Deus nos garante um descanso que não pode ser encontrado em parte alguma, a não ser nEle. Um descanso vital que reabilita o corpo, a alma e o espírito, e nos transforma em novas criaturas.


Meditação – Cristo, o Príncipe da Paz

29 novembro, 2007

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; …e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Isaías 9:6

Por séculos a humanidade clama por paz. Durante o obscuro período da Idade Média o mundo presenciou uma infinidade de guerras que visavam unificar os países europeus. Além disso, foram organizadas sete cruzadas contra os povos árabes que habitavam na região sagrada de Jerusalém, sem contar a infame cruzada das crianças. Após a revolução francesa os estados europeus continuaram em conflito o que culminou na Primeira Guerra Mundial, anos depois em uma Segunda Guerra Mundial, por fim vivemos nos dias atuais a expectativa de uma terceira grande guerra.

Ao fim da primeira grande guerra foi criada a Liga das Nações, que transformou-se em Organização das Nações Unidas após a segunda grande guerra, e a meta principal pretendida pelas duas organizações foi a de manter a “paz mundial”.  

Guerras e mais guerras continuam a deflagrar-se pelo planeta. Em vista de tudo isso se ouve a voz, hoje tão presente quanto há dois mil anos atrás, que diz “… quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro…” Lucas 21:9 

Existe um motivo muito simples para que as nações vivam em conflito, famílias vivam em conflito, que pais se levantem contra filhos e filhos contra pais. O Salmista diz “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor…” (Salmo 33:12), podemos dizer também que bem-aventurado é o lar onde Deus é o Senhor, a igreja onde Deus é o Senhor, o trabalho onde Deus é o Senhor.  Cristo é o Senhor da Paz, o Príncipe da Paz. A ausência de Cristo é a razão da guerra.

Ao que tudo indica o mundo continuará de mal a pior, pois escolhe e continuará a escolher o lado onde Cristo, o Príncipe, não governa. Mas podemos alcançar a paz que Cristo concede individualmente. Essa paz é paz de espírito. Vem de dentro para fora. É paz que transforma o homem em nova criatura. Essa paz fez com que Pedro, que diante do perigo cortou a orelha de um soldado, mais tarde se tornasse tão pacífico a ponto de ser crucificado, sem praguejar contra seus adversários.

Um dia, Cristo estabelecerá seu reino de paz absoluta, reino onde nunca mais a maldição surgirá outra vez. Paz entre os homens, entre os animais. Paz que não precisa de guerras. Pois o profeta disse que o “menino que nasceu” o “filho que nos foi dado” possui “o principado sobre os seus ombros”, o Príncipe da Paz reinará e todos os que aqui foram “pacificadores” reinarão com Ele, por isso se diz: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”. Mateus 5:9


Meditação – Cristo, Pai da Eternidade

29 novembro, 2007

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; …e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Isaías 9:6

Nosso Senhor Jesus é nosso Pai. Foi Ele quem nos fez e dEle somos. Ele é o Criador de todo o universo. Todas as coisas foram feitas por meio dEle e sem Ele nada do que foi feito se fez.

Quando o livro de Isaías declara ser o Messias o Pai da Eternidade, ou Pai Eterno, ele está novamente traçando a correlação que existe entre Cristo e Deus. Um ser criado não poderia ser chamado de nosso Pai, somente Cristo pode porque de fato Ele o é, e isso pode ser entendido também quando Ele diz que “eu e o Pai somo um”.

Por Pai Eterno conseguimos entender também o relacionamento de Cristo conosco. Cristo não é simplesmente Senhor, Ele é Pai, nosso relacionamento com Cristo é familiar. Por meio dEle passamos a fazer parte da família do Reino.

Esse relacionamento familiar deve permear nossa vida e ser verificável em nosso convívio com os outros. Cristo é Pai e todos nós somos irmãos. E nosso Pai do Céu não deseja ver em Sua casa a contenda, a inimizade, a ingratidão, a falta de solidariedade, as intrigas e discórdias.

Em Provérbios 6:16-19 nós lemos “Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina:Olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; Coração que maquina pensamentos viciosos; pés que se apressam a correr para o mal;Testemunha falsa que profere mentiras; e o que semeia contendas entre irmãos.”

que realmente faz parte da família de Cristo vai revelar em sua vida todo o amor que Cristo revelou pelos seus filhos. Cristo não renegou nenhum deles, teve compaixão por todos e morreu por todos ainda que não merecessem. Assim devem ser os da família de Cristo, devemos amar nossos irmãos, sejam eles da mesma fé ou não. Devemos nos dedicar a eles e assim como Cristo, nos sacrificarmos por eles, ainda que não venham a merecer.

Eis a família de Cristo “Porque, qualquer que fizer a vontade do meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe” Mateus 12:50


Meditação – Cristo, Deus Forte

28 novembro, 2007

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu …e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Isaías 9:6 

Eis o grande mistério do evangelho, Cristo é Deus encarnado, e em Isaías é dito que ele seria “Deus Forte”. Noutra passagem de Isaías se diz que seu nome seria Emanuel que significa “Deus conosco”. 

Cristo é Deus conosco, é Deus Forte e ao mesmo tempo homem como qualquer um de nós, com a diferença de não ter inclinações pecaminosas. É chamado também no Novo Testamento de o “segundo Adão”. Eis o maravilhoso plano da salvação, Cristo sendo Deus assumiu a condição humana e suportou todas as provações humanas demonstrando que é possível ao homem cumprir corretamente todos os princípios da sagrada Lei de Deus.

Assim como Cristo é Deus Forte, cabe ao homem adquirir essa força que vem dEle. Em Efésios 6:10 lemos “…fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”, em Cristo encontramos força necessária para vencermos o pecado, força para cumprirmos os requisitos da Lei do amor. Sem essa força nos é impossível alcançar a salvação. Essa força de Cristo nos faz violentos para a salvação, nos faz guerrear e vencer todos os obstáculos, todos os gigantes que se interpõem ao caminho pois “…desde os dias de João Baptista, até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.” Lucas 11:12 

Assim como Cristo nos concede sua força, devemos também fortalecer ao abatido e aflito. É nosso ministério levar o poder e força de Cristo a todos que necessitam, somos condutos de sua graça. Ao nosso redor encontramos pessoas com problemas variados, pessoas que perderam a auto-estima e estão precisando de palavras sábias para reerguê-las. Encontramos pessoas fisicamente debilitadas que precisam de alimento, saúde, precisam de vestes novas, cabe a nós o trabalho de ajudá-las. De graça recebemos e de graça devemos dar a outros o poder e força do Senhor.


Meditação – Cristo, nosso Conselheiro

27 novembro, 2007

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;… e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Isaías 9:6

Cristo é o grande Conselheiro. Os Evangelhos estão repletos de conselhos do Mestre. As cartas dos discípulos estão repletas de conselhos inspirados pelo Mestre, e nos profetas encontramos a “Testemunha Fiel e Verdadeira” aconselhando seu povo.  

Nicodemos foi aconselhado a “nascer de novo”, Madalena foi aconselhada a “não pecar mais”. Muitos que tiveram o privilégio de serem curados pelo Conselheiro ouviram a seguinte instrução “não contem a ninguém”, Pedro deixou o Messias lavar seus pés após ouvir o conselho de que assim deveria ser feito. Seus discípulos foram aconselhados a “deixarem que as crianças viessem a Ele”. E à sua igreja, em todos os períodos, mas principalmente agora nos últimos dias Ele aconselha que compremos dEle o “ouro provado no fogo para enriquecermos, vestes brancas para cobrir a nossa nudez e colírio para enxergarmos melhor.

Cabe-nos também a importante missão de sermos conselheiros de nossos próximos. Que conselho nós temos para dar àqueles que estão passando por dificuldades, por dúvidas, para aqueles que sofrem e choram, para aqueles que não conseguem solução para seus problemas? Que conselho temos para nossas esposas e maridos, para nossos filhos, nossos pais? Que conselho temos para nossos amigos da escola, do trabalho e da nossa vizinhança?

Todas estas pessoas estão precisando de um bom conselho, como aqueles que o Mestre dava enquanto caminhava pela Terra. E só poderemos ser bons conselheiros quando aprendermos a ouvir os conselhos de Deus. Pois não basta dar qualquer conselho, tem de ser um conselho temperado com a Justiça de Cristo, temperado com sua amabilidade e seu comovente interesse pelas almas carentes.

Que Cristo nos agracie com esse dom maravilhoso, o dom da fala, o dom da boa palavra e do bom conselho. Dom que o Espírito Santo nos concede, pois em Isaías se diz “O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado: Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem.”