CAUSOS

                                                             "MÉDICO FELIZ"

O Senhor jura que não vai rir? Perguntou o paciente.

- Claro que sim! Respondeu exaltado. Sou um profissional da saúde. Existe um código de ética em questão. Em mais de 20 anos de profissão nunca ri de nenhum paciente!
- Tudo bem. Disse o paciente. E deixou cair as calças, revelando o menor órgão sexual masculino que ele havia visto na vida.
Considerados o comprimento e o diâmetro, não era maior do que uma bateria AAA (pilha palito). Incapaz de controlar-se, o médico começou a dar risadinhas e não conseguia mais segurar o ataque de riso. Poucos minutos depois ele conseguiu recuperar a compostura.
- Sinto muitíssimo, disse ele. Não sei o que aconteceu comigo. Dou minha palavra de honra de médico e de cavalheiro que isso nunca mais acontecerá. Agora me diga, qual é o problema?
- Está inchado… Respondeu o cara.

                                                    "OS PORTUGUÊSES"

Dois portugueses resolveram vir de Lisboa até aqui a nado e no 1º terço do caminho:
- Está cansado Joaquim?
- Não Manuel!
- Então vamos continuar!
E continuaram até chegar no meio do caminho!
- Está cansado Joaquim?
- Um pouquinho Manuel!
- Pois vamos continuar!
E no finalzinho, já aqui na Baia de Guanabara:
- E aí Está cansado Joaquim?
- Demais, Manuel!
- Então vamos voltar!


    "GALO VÉÍO E O GALO NOVO"
O fazendeiro resolve trocar o seu velho galo por outro que desse conta das inúmeras galinhas que tinha. Ao chegar o novo galo, e percebendo que perderia suas funções, o velho galo foi conversar com o seu substituto:
- Olha, eu sei que já estou velho e é por isso que meu dono o trouxe aqui; mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
- Que é isso, velhote? Vou ficar com todas, meu chapa.
- Mas só duas… – ainda insistiu o galo.
- Não! Já disse! São todas minhas!
- Então vamos fazer o seguinte – propõe o galo velho
- apostamos uma corrida em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, são todas suas.
O galo jovem mede o galo velho de cima abaixo e pensa que certamente ele não será capaz de vencê-lo:
- Tudo bem, velhote, eu aceito.
- E olhe, já que realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar vinte passos à frente. Pode ser? – pediu o velho galo.
O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições. Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para alcançar o outro galo.
O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente está sendo alcançado pelo mais jovem. No momento em que o mais velho ia ser alcançado pelo mais novo, o fazendeiro pega sua espingarda e atira sem piedade no galo jovem. Guardando a arma, comenta com a mulher:
- Num tô intendendo, uai! Já é o quinto galo gay que a gente compra este meis!
MORAL DA HISTÓRIA
Nunca subestime a sabedoria dos mais velhos.               

                              "O BEBUM"


Estava um bêbado no ônibus, falando sozinho, em voz alta:
— Se meu pai fosse um pato e minha mãe um pata, eu seria um patinho…
Se meu pai fosse um cachorro e minha mãe uma cadela, eu
seria um cachorrinho…
Hic! Se meu pai fosse um gato e minha mãe uma gata, eu seria um gatinho…
Se meu pai fosse um…
— Escuta aqui, ô meu chapa — interrompeu o motorista, em
altos brados, levantando-se e caminhando em sua direção. — E se teu pai fosse um veado e tua mãe uma puta?
— Ah… Aí eu seria motorista!




         O MILAGRE DA COLHEITA

A chuva cai la do céu e vem tão bela, o lavrador ara a terra, no preparo pra plantar, ajeita a enxada, amolada e bem ligeira, a semente foi plantada, a colheita vai chegar. Levanta cedo e vai cuidar do seu roçado, trata os porcos, prende o gado e o leite vai tirar, volta pra casa cheio de satisfação, e a esposa no fogão, com o café a lhe esperar. Essa é a vida dura de um lavrador, com carinho e muito amor, põe o pão em nossa mesa, levanta cedo e vai dormir bem de noitinha, descança em sua casinha, cansado de trabalhar. Os meses passam e a safra então chega, é hora de encher a mesa, tudo que plantou nasceu, Emocionado e com amor no coração, ele agradece a DEUS, por tudo que ele colheu! Autores:
                                                                                                          Tatto/João paulo.




                                                 
"O ALUNO E A PROFESSORA"
É como diz um velho amigo, 'AMOR DI 'FICA É AMOR QUE FICA"
Guardo comigo um segredo e não conto pra ninguém, é uma paixão muito louca que eu sinto por alguém, O meu corpo se arrepia, ela está para chegar, mas na hora fico triste por ela nem me notar. Quando ela entra na sala de aula, eu não consigo nem me controlar, até meus olhos param nessa hora, eu não consigo nem mesmo piscar. Quando ela senta e faz a chamada,  pelo meu nome eu fico esperando, mas ao invés de responder presente,  minha vontade era dizer te amo!
Estou hipper apaixonado e desse amor não abro mão, ela é minha professora, dona do meu coração! 
                                                                                                                 Autores: Tatto/Ernesto cenzi        

                                                                        "FILHO DO SUBÚRBIO(menino pobre)"


Come do chão, pedaço de pão, pede dinheiro pra sobreviver.
A sua cama é feita de escadas, ou até mesmo bancos de jardim.
O seu chuveiro  é o chafariz, que enfeita a praça pra a multidão,
Menino sem lar que vive no mundo, filho do subúrbio e da escuridão.
Pra quem não sabe eu já passei por isso, isso também já me aconteceu,
Eu fui criado no mundo sozinho, com a proteção e a ajuda de DEUS.
Por ser escuro, muitos o ignoram, não querem perto esse menino não,
Por estar sujo e sempre mal trajado, ele é rejeitado na maior judiação,
Depois de adulto, se torna bandido, perde os amigos, tranca o coração,
Se são marginais, os meninos de rua, culpada na certa é a nossa nação.


                                                                                                   Autor: Tatto 

*FOTO NA ROÇA*                     

O caipira comprou uma câmera digital e correu para seu, sítio para mostrar a novidade a todos. Nunca ninguém havia visto nada igual. Ele disse:
- Pessoar, todo mundo pra perto da cerca de arame farpado alí, que eu vô tirá umas foto de ocêis.
Programou o temporizador, como o vendedor havia ensinado e correu para junto de todos. Na corrida, o povo assustado e saiu correndo também, atravessando a cerca de arame farpado. Rasgaram-se todos. Então ele perguntou:
- O que é qui aconteceu, uai?
E sua tia, com as orelhas penduradas, respondeu:
- Si ocê qui cunhece esse trem ficou cum medo,
imagine nóis qui num cunhece!
   

 "PEDAÇO DE PÃO"

Joãozinho menino pobre, numa escola no sertão, levou para o seu recreio um pedacinho de pão. Um outro menino rico só pra fazer judiação, ao olhar aquele pão duro lhe disse por gozação:
- Isso é comida de porco, e rindo atirou no chão.
Quando Joãozinho, cresceu foi estudar para padre, entrou para o seminário enquanto em sua cidade, o pai do menino mau perdeu as propriedades,
morreu na extrema miséria, passando necessidade, seu filho ficou vivendo de esmola e caridade. Um dia o padre Joãozinho, pra sua terra voltou, num domingo após a missa o sacristão lhe chamou,  que um menino agonizante, fora da igreja tombou. O padre foi ver quem era e logo identificou, que aquele era o menino, que um dia seu pão pisou. Padre Joãozinho falou, ao lhe dar a extrema unção, quem pisa o pão pisa à Deus, porque a hóstia é pão, que leva o corpo de Cristo na sagrada comunhão. O pão que agora recebe, leva consigo o perdão, pra que sua alma no céu, possa encontrar salvação.

 A VIDRAÇA
Um casal , recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passaram na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine lavar roupas!
Nossa vizinha continuava pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar roupas!
E assim, a cada três dias , a mulher repetia o discurso, enquanto a vizinha pendurava sua roupa no varal.
Passando um mês, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja , ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha a deu sabão? Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente a respondeu:
- Não, hoje, eu levantei-me mais cedo e lavei a vidraça da janela.
E, assim é tudo. Depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo para nossa própria casa. Para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do real valor dos amigos, dos parentes, das pessoas que nos cercam. Lave sua vidraça. Abra sua janela. Leia, reflita esta mensagem e a compreensão fortalecerá o laço de amizade de quem você gosta.
           
 


                                              DOIS COMPADRES PIOLHOS


Uma mulher chega cansada do serviço, toma um banho e vai para sua cama dormir e então dois piolhos saem de sua cabeça e veem os seios da mulher e comentam vão espiar aquela montanha lisinha cumpade o outro responde vão chegando 
nos seios da mulher eles avistam o umbigo da mulher cheio de água e comentam vão espiar aquela piscina cumpade o outro lhe responde vão, chegando no umbigo da mulher eles avistam o caminho da felicidade da mulher e um dos piolho fala ao outro vão espiar aquele matagá o outro lhe 

responde vão cumpade chegando no matagá um dos piolho vê uma gruta e fala ao outro piolho 
cumpade fica aqui fora vigiando que eu vou espiar lá dentro da gruta e se aparecer alguém você me grita e o outro cumpade disse: 
- pode deixar que eu te falo.
dentro de pouco tempo o marido da mulher chega 
muito doido e vai para cama transar com ela e depois deles terem tido relação sexual por algum tempo o piolho sai de dentro da parecida gruta 
e diz:
- cumpade eu falei para você ficar vigiando
e você não vigiou nada por que entrou um cara folgado me jogou eu para um lado da parede,
me jogou do outro lado, me jogou lá no fundo e ainda cuspiu na minha cara o outro piolho disse:
como é que eu ia te gritar sendo que tinha 
dois sacos em cima das minhas costas.


                   

                                                    "O Padre e o menino" 


O Zequinha, menino de uns 10 anos de idade, era na fazenda do meu padrinho o que se pode chamar de “charrete boy”. Na cidade tem o motoboy, não tem? Então! Nas fazendas tem – ou tinha naquele tempo, que já vai longe – o charrete boy. O menino que com a charrete do fazendeiro vai buscar as coisas ou as pessoas na cidade.
Pois naquele dia o Zequinha tinha ido buscar na cidade o Padre Antônio, que estava iniciando sua temporada por lá. Era um padre novo e tinha uma particularidade que a gente só ficou sabendo depois desse causinho que tô contando aqui e agora: ele era ventríloquo. Um dom que poucas pessoas possuem que é o de falar sem abrir a boca. Dizem que é uma técnica de emitir os sons pelo estômago. Aliás, um grande ventríloquo que existiu no Brasil foi o pai das cantoras Linda e Dircinha Batista. Chamava-se Batista Junior e se apresentava em circos e teatros. E, de lambuja, era um grande compositor.
Mas, seguindo no causo. O Padre Antônio sobe na charrete com o caipirinha Zequinha, ruma a fazenda do meu padrinho pra rezar uma missa. Logo na saída, o padre pergunta se era longe a tal fazenda, ao que o menino prontamente e muito espertamente lhe responde que levaria uns pares de horas. O que dava pra entender que era longe pra cacete e a viagem ia ser dolorosa ou dolorida para um padre que não estava acostumado a meter a bunda no banco duro de uma charrete velha conduzida por uma eguinha lerda.
PADRE – Oh, menino! Você sabia que os animais conversam?
ZEQUINHA – Entre eles, eu sabia, sim sinhô. Eles cunvérsa bastante.
PADRE – Não, filho. Estou dizendo que os animais conversam com a gente. Conosco. Mas para isso é preciso conversar com eles com muito amor. Você quer ver os animais conversando comigo?
Aí o menino, esperto, se encanta e atiça.
ZEQUINHA – Ara, sêo padre. Essa eu tô pagando pra vê. Animar conversa cum gente. Essa nunca vi não sinhô. E o sinhô me adiscurpa, mas num querdito.
PADRE (falando para a égua) – Dona eguinha! Está muito pesada a charrete? (E faz a voz da égua sem abrir a boca) Tááá...sêo padre.
O menino, num susto, pára a charrete.
ZEQUINHA(gaguejando) – Sêo...padre... a égua falo...a minha égua...respondeu pru sinhô...eu escutei...
PADRE – Todos os animais conversam com a gente. Quer ver mais?
O padre olha um urubu nos céus e fala:
PADRE – Bom dia, urubu. (E faz voz.) Bom dia, parceiro. Bom dia, sêo padre.
E assim o Padre Antônio foi se divertindo com a surpresa encantada daquele caboclinho, que viu com os próprios olhos e ouvia ali, in loco, os bichos falando com aquele padre. Com isso, a viagem, que poderia ser longa, terminou logo, logo.
ZEQUINHA – Óia, sêo Padre! O sinhô ta vendo aquela cabrita branca ali na grama? Por favor, o sinhô num querdite em nada que ela fala prô sinhô, viu!!!!!!

por Rolando Boldrin

NUDEZ"


Dois compadres caipiras estavam proseando. Certa altura, um perguntou pro outro:
- Cumpádi, u quê qui ocê acha desse negóço de nudez? No que o outro respondeu:
- Achu bão, sô!
O outro ficou assim, pensativo, meditativo...e perguntou de novo:
- Ocê acha bão pur caus du quê, cumpádi?
E o outro:
- Uai! É mió nudez qui nu nosso, né naum?
                                                                                                    
"ANIMAR DE BICA GRANDE" 
  O AMERICANO VAI PRO INTERIO, E DIZ P/ O CAIPIRA:
__EU QUERER VER UM ANIMAR DE BICA GRANDE!
O CAIPIRA PAROU, PENSOU E LEVOU O AMERICANO NO PASTO, E LHE MOSTOU UM JUMENTO!
O AMERICANO ENTÃO DISSE:
__ESSE ANIMAR NÃO TER BICA GRANDE!
O CAIPIRA ENTÃO OLHA PRO INSTRUMENTO DO JUMENTO E DIZ:
__AMIGO, ESSE É O MAIOR QUE TEMOS POR AQUI!
O AMERICANO RESPONDE:
__NO, ESSE ANIMAR NÃO TER PENA!
O CAIPIRA ENTÃO DIZ:
__RAPAZ, ESSE ANIMAR NÃO TEM PENA NEM DA MÃE DELE!
                                                                     


                              
 PORCO NO ROLETE
A escuridão da noite aos poucos era engolida pelos primeiros raios de sol que surgia por detrás da velha cerca de arame. Dentro do velho casebre a família preparava-se para mais um dia na labuta.
Foi quando uma barulhança danada tomou conta do terreiros.
O galo destampou a cantar, as galinhas cacarejavam sem modéstia, cachorros, cavalos, patos e até o velho gardenal, um gato meio maluco que vivia ali pelo terreiro começou a miar.
Fui abrindo a porta lentamente, pois era início da quaresma, e o comentário de que um lobisomem havia rondado o descampado me assustava.
O brilho do sol já raiava, e ofuscava minha visão. Mas aos pouco pude ver chegando bem de vargarinho o causador de tanta barulhança.
Era o compadre Justino, que morava lá pras bandas de Toledo.
A surpresa foi grande, pois o velho homem há muito tempo não nos visitava.
___ Vai apiando compadre, vai entrando que a casa é sua.
___ Diiiia Compadre Zé! Desculpa pelo horário, é que sai bem cedinho de Todelo, passei a noite no galope e só pude chegar agora.
___ Larga de modisse compadre, vai apiando que a mulher já está preparando o café.
Compadre Justino é um grande amigo. Fomos praticamente criados juntos. Mas o destino nos separou a quase dez anos.
___ Impurra o gardenal pro canto, senta ai compadre, fala logo da família, da vida, das andanças?
___ Pois é compadre! Eu estava meio acabrunhado. O médico disse que acabrunhado agora chama, estresse. E me pediu pra tirar uns dias de folga. Então pensei em vir pra cá passar uns dias. Espero não estar incomodando?
___ Não se aveche, velho amigo. A minha casa será sempre a sua. Vou te levar pra carpiná um café com marmelada que quero ver se esse tal de estresse te larga ou não.
O riso do compadre surgiu derrepente, os causos e as histórias sérias foram surgindo como no passado. Falamos de família, dos novos costumes do homem moderno. Até que a Zuza, carinhosamente nos alertou para o horário. Já era hora de ir para a labuta. Mas confesso, que saí dali com uma curiosidade que me beliscava por dentro. Entre todos os causos contados pelo Justino, o que mais me deixou intrigado foi a do porco no rolete. Disse, ele, que lá pras bandas de Toledo, nesta época acontece uma tal de festa do porco no rolete, e que toda a região se movimenta ao redor deste costume. A minha cabeça ficou tinindo. Quando ele começou a falar, a boca foi logo enchendo d´agua. As lombrigas se assanharam todas. E decidi que queria comer o tal de porco no rolete. Naquele dia não trabalhei direito até ouvi a Zuza dizer que eu estava queimem mulher prenha. Mas podiam até zombar de mim, eu havia decidido a experimentar o danado do porco. Saí mais cedo da lavoura, arriei o Biruta, meu cavalo e com a companhia do compadre saímos pelas fazendas da região a procura de um bom capado para enrroletá-lo. Na primeira tentativa não deu certo, os capadinhos estavão muito magrinhos. Na segunda fazenda, os porcos já estavam vendidos pra uma fábrica de bacon. Na terceira fazenda, o fazendeiro havia se separado a esposa e os porcos entraram no inventário, e não poderiam ser comercializados até uma posição do Juiz. Há! A aflição tomou conta de mim. O desespero e a vontade de comer o tal de porco no rolete só me judiava. Maldita hora que o Justino foi me contar esta novidade. O pior era que ele me acompahava na busca do suíno, e o tempo todo tentava me convencer de que eu não devia ficar tão entusiasmada com o assado. Mas pra mim já era uma questão de honra comer o tal do porco.
Como eu havia dito, estávamos em plena quaresma, os rumores de que um lobisomem rondava a região aumentava a cada dia. Eu que já lutei com vários lobisomens em minha vida, não me preocupava muito. Os dias foram passando, e nada de encontrar um porco no ponto de ser assado.
A quaresma estava chegando ao fim, e as novenas se intensificavam na região.Naquela noite, a reza seria na casa do Nhô Quincas que morava em uma fazenda a muitas léguas dali.
Arrumamos as trouxas, arriei o potro e partimos para o louvor. O compadre Justino preferiu não ir, disse ele que estava com uma dor de barriga danada. Tudo bem! Então vamos eu e Zuza.
A reza foi das melhores. Teve até encenação da morte de Jesus Cristo. Lá pras quatro da manhã eu e Zuza resolvemos voltar para casa. Cruzamos a mata fechada, os cafezais, a lavoura de algodão e quando íamos entrar na ponte do rio Arara que separa o algodaá do descampado, lá estava ele.
Um porção de fazer inveja a qualquer suíno de televisão. O bicho era bonito, grande, rosado, mas parecia um monstro. 
___ È o tal do lobisomem homem! Gritou a Zuza.
___ Que lobisomem, que nada mulher! È o danado do porco que eu venho a dias tentando encontrar.
___ Pelo amor de Deus deixa o bicho quieto.
___ Quero ver eu deixar! Lobisomem ou não, ele vai para no rolete.
Esporei o cavalo e parti para cima do porco. De início o bicho resolveu encarar, mas quando ele viu que eu estava decidido a dominá-lo, o bicho resolveu fugir.
Pulei do cavalo como chicote em punho, estalei o rabo de tatu e parti para cima do cachaço. 
Parpa daqui, parpa dali, sobe serra, desce rebalo, mas nada de pegar o danado.
Corremos de um lado para o outro quase todo o resto da manhã.
Confesso que eu já estava começando a ficar cansado. Mas aminha vontade era tanta que poderia durar o resto da quaresma, poderia até o porco ser o tal do lobisomem, que eu ia assá-lo, há eu ia.
A essa altura nós dois, eu e o porco entramos no descampado que desemboca na minha pequena casinha. O danado do porco não sabia mais oque fazer, se ele falasse, com certeza me pediria pelo amor de Deus para deixá-lo em paz. Correu para trás do galinheiro, passou por cima dos fardos de algodão e mirou a direção da minha casa. Foi quando observei que a porta estava aberta. Então gritei:
___ Socorre compadre, prepara o tacho com a água fervendo que o porco ta chegando.
O porco não tendo para onde correr, entrou em minha casinha.
__ Aprochegue compadre, fecha a porta que desta vez ele não escapa.
Mas interessante, o compadre não apareceu. O porco correu e se escondeu detrás do fogão a lenha na cozinha. Então eu havia encurralado o bico.  Peguei espingarda, fui pé-por-pé, até a entrada do aberto onde o porco estava escondido. Engatilhei a magrela, firmei o dedo e o pensamento, quando comecei a arrastar o gatilho gritos de pelo amor de Deus surgiram de trás do fogão:
___ Calma homem! Pelo amor de Deus não atira. Sou eu seu compadre.
E não é que era mesmo. O homem estava pelado, todo arranhado, cheio de chicotadas. O compadre era o lobisomem. Por isso que ele defendia tanto os porquinhos.
E mais uma vez eu fiquei sem comer o tal de porco no rolete.


por Gilberto Julia.



O CHEFE E A FUNCIONÁRIA...

O chefe do escritório de contabilidade, vai falar com a nova contratada. Ela tinha sido indicada por um alto diretor da empresa, como sendo muito prendada.
Ao encontrar a moça, ele fica muito assustado. É uma loura estontiante, siliconada, corpo escultural, olhos verdes, bronzeada, ou seja, toda prendada.
Refeito do susto e começando a dar instruções, ele fala:
- Suponho que a senhorita saiba o que é fatura e o que é duplicata?
Então ela diz:
- Mas é claro que sei! Fatura é o que acontece quando a gente quebra uma perna e duplicata é quando quebramos as duas.



"AS DOMÉSTICAS"

Uma doméstica liga pra outra e diz:
_ Menina é tudo fachada! Nada aqui é dos patrões!
A roupa que o patrão usa é de um tal de Hugo Boss, a gravata é do Pierre Cardin e o carro e de uma tal de mercedes!
Depois nós  é que somos pobres né!
Então a outra responde:
_ Pois é menina, o patrão estava falando no telefone que tinha um Picasso!
_ Mentira dele, é pequenininho de dar dó, eu já vi algumas vezes!


           
"O NOIVO AVANTAJADO"

Eis que finalmente Raul propôs casamento á sua noiva Joana. Mas antes de aceitar, ela pensou que seria prudente, confessar a seu noivo que devido a um pequeno problema de infância, ela tinha seus seios dos tamanho de uma menina de 12 anos de idade.
Ao confessar seu segredo, ele disse que não teria problema, pois o amor que ele sentia por ela, era tão grande, que esse pequeno problema, nem seria um problema.
Mas como já estavam no tema confissões, ele pensou que seria ideal, também confessar á Joana, um pequeno problema que ele tinha guardado por muitos anos! Olhou nos seus olhos e disse: 
_ Joana, tenho que te confessar que tenho um pênis do tamanho de um recem nascido e espero que isso não seja um problema pra você. Casaram-se e, assim que chegaram ao lugar da lua-de-mel, eles começaram com os amassos e, quando Joana passou a mão dentro da cueca de Raul, soltou um grito, saiu correndo e gritou:
_ Você mentiu pra mim, disse que tinha um pênis do tamanho de um recém nascido.
Raul então retruca:
_ Sim meu bem, eu tenho um pênis do tamanho de um recém nascido, pesa 2,5 kg e tem 38 cm de cumprimento!   

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